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Quando a alma desce do céu (mundo das ideias, da luz e da razão, onde habitam os seres
superiores) para a terra (mundo dos objetos, da escuridão e da ignorância, onde habita o
homem comum) vem com o propósito de se purificar, de evoluir, para mais tarde voltar para
o céu.
Na sua teoria da reminiscência, Platão defende que a alma tem conhecimentos de vidas
anteriores por isso, conhecer é também recordar!
Aristóteles defende a fusão dos sentidos com o racional. As relações entre a alma e o
corpo são estudadas pela psicologia. Segundo ele, é preciso aceirar que vivemos num
mundo sujeito à causalidade e não devemos “inventar” um novo mundo.
A alma é parte da natureza e é ela aquilo que explica o viver dos corpos e é inseparável do
corpo. Por isso, psicologia, física e biologia estão ligadas entre si.
RACIONALISMO
A razão é a única forma válida de conhecimento.
Leibniz (1646/1716)
A frase que melhor resume a posição de Leibniz, talvez seja “Nada está no intelecto sem
que primeiro tenha passado pelos sentidos… a não ser o próprio intelecto.”
O mundo é formado por mónadas, componentes básicas do mundo, que são indivisíveis,
indestrutíveis, não criadas, imutáveis mas não estáticas… e existem também diferentes
graus de consciência.
Christian Van Wolff
Foi o 1º autor a usar o termo “psicologia”, na sua acepção moderna. A psicologia junta o
empirismo e o racionalismo, já que estuda os factos, associados à perceção em
experiências sensoriais (componente empírica) e estuda a alma, através da introspecção
(componente racional)
EMPIRISMO
Para estes o conhecimento nasce exclusivamente da experiência e dos sentidos. Para os
empiristas, o homem não tem qualquer conhecimento quando nasce, negando assim,
ideias inatas.
EMPIRISMO BRITÂNICO
THOMAS HOBBES E JOHN LOCKE
Defendem a teoria da tábua rasa: a mente é como uma tábua rasa, onde nada existia antes
da 1ª experiência do ser humano (negação do inatismo).
Nada está no intelecto sem antes ter passado pelos sentidos!
As ideias nascem das sensações (cores, sabores, texturas…) ou das reflexões
(interpretações que fazemos dos estímulos).
EMPIRISMO RADICAL
GEORGE BERKELEY E DAVID HUME
Todo o conhecimento depende da perceção do indivíduo. Distinguem:
Impressões – de sensações ou reflexões
Ideias – representações mentais na ausência dos objectos.
As impressões são o limite para o n/ conhecimento: limitam o conhecimento de Deus, da
existência da realidade exterior, do “Eu” e da causalidade.
EMPIRISMO TARDIO
JAMES MILL, JOHN STUART E ALEXANDER BAIN
A mente é vista como um elemento passivo que reage a um estímulo externo, como se
fosse uma máquina.
A SÍNTESE KANTIANA
IMMANUEL KANT
Vem dizer que racionalismo e empirismo são ambos importantes.
Empirismo: afirma que os objectos, por si só, não originam conhecimento, nem explicam
algumas verdades que vêm da razão.
Racionalismo: A mente não é apenas algo substancial, necessita de matéria para agir.
Apriorismos da razão:
O conhecimento tem por base o que os nossos sentidos captam através das percepções e
estas são posteriormente interpretadas, analisadas ao longo de categorias.
Critica Van Wolff e a psicologia empírica dizendo que a qualquer ciência se exige que
meça as suas ocorrências no tempo e no espaço. Ora, os processos mentais não se
podem medir. Critica também a psicologia racional dizendo que uma ciência deve poder
estudar o seu objecto de forma isolada e isso não acontece pois alma e razão não podem
ser estudadas enquanto substância.
Critica a introspecção
Se eu interferir no fenómeno mental que estou a observar, este muda…
Não existe para a 1ª pessoa
Quando se observa algo à distância, só se vê o superficial
POSITIVISMO
AUGUSTE COMTE
Não considera a psicologia como ciência autónoma pois entende que a alma não pode ser
estudada, já que remete para o campo da metafísica. Por outro lado, a utilização do
método introspectivo não dá credibilidade/fiabilidade aos resultados.