Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
AN02FREV001/REV 4.0
1
2
AN02FREV001/REV 4.0
2
3
SUMÁRIO
PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM E SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO................................. 5
DURKHEIM ........................................................................................................................... 9
HERBART ........................................................................................................................... 10
CLAPARÈDE ....................................................................................................................... 10
PIAGET ............................................................................................................................... 11
FREUD ................................................................................................................................ 12
Política ................................................................................................................................. 22
Economia............................................................................................................................. 23
Social ................................................................................................................................... 24
Físico ................................................................................................................................... 24
AN02FREV001/REV 4.0
3
4
PESQUISA DOCUMENTAL................................................................................................. 57
CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 65
REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 67
AN02FREV001/REV 4.0
4
5
AN02FREV001/REV 4.0
5
6
AN02FREV001/REV 4.0
6
7
AN02FREV001/REV 4.0
7
8
AN02FREV001/REV 4.0
8
9
DURKHEIM
AN02FREV001/REV 4.0
9
10
HERBART
Segundo Herbart, é preciso ter um olhar para as ciências, tirar daí o exemplo
a ser seguido nas práticas pedagógicas. É preciso experimentar, analisar os
métodos e resultados e repetir as experiências para que a ciência da educação não
vire joguete das seitas.
Do educador exige-se a ciência e a capacidade intelectual para evitar grandes
erros. A pedagogia deve, no seu ponto de vista, aproximar-se de outras ciências,
especialmente da psicologia que analisa as emoções humanas e ajuda na
observação do educando, mostrando o que é importante para o educador determinar
como começar e conduzir seu trabalho.
A pedagogia é a ciência da qual necessita o educador para si mesmo, que
ajuda a formar sua conduta. O autor fala de sua paixão pela pedagogia e da criação
de uma relação de confiança com seu educando.
CLAPARÈDE
AN02FREV001/REV 4.0
10
11
PIAGET
AN02FREV001/REV 4.0
11
12
FREUD
AN02FREV001/REV 4.0
12
13
AN02FREV001/REV 4.0
13
14
AN02FREV001/REV 4.0
14
15
AN02FREV001/REV 4.0
15
16
AN02FREV001/REV 4.0
16
17
AN02FREV001/REV 4.0
17
18
AN02FREV001/REV 4.0
18
19
AN02FREV001/REV 4.0
19
20
AN02FREV001/REV 4.0
20
21
comunitárias
– reativação ou criação das redes e dos laços com os familiares, com a
vizinhança e com a sociedade em geral, permitindo a retomada ou desenvolvimento
das interações sociais, etc.;
competências do FAZER, nomeadamente competências profissionais –
qualificações profissionais, aprendizagem de tarefas socialmente úteis, partilha de
saberes-fazeres, etc.;
competências do CRIAR, ou seja, o que podemos designar por
competências empresariais – capacidade de sonhar e de concretizar alguns sonhos,
assumindo riscos, protagonizando iniciativas, liderando projetos (mesmo os mais
simples) de qualquer tipo, etc.;
competências do SABER, ou seja, competências informativas –
escolarização, outras aprendizagens de saberes formais e informais,
desenvolvimento de modelos de leitura da realidade e de capacidade crítica,
fundamentação das decisões, etc.;
competências do TER, consubstanciadas no que se poderia apelidar de
competências aquisitivas – acesso a um rendimento e sua tradução em poder de
compra, capacidade de priorizar e escolher consumos, etc.
AN02FREV001/REV 4.0
21
22
CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Política
Para a atuação de uma educação que ultrapasse os limiares da qualidade,
torna-se necessário a implantação de uma política de consciência, o qual este
mecanismo deverá organizar-se para financiar desde o nascimento do bebê uma
educação com princípios éticos, estéticos e de consciência – crítica – reflexiva
acerca dos problemas que estão em seu torno.
Mas para que esta atuação seja ativa e atinja todos os níveis, é
imprescindível que este financiamento possua níveis de cobertura e tipos de
AN02FREV001/REV 4.0
22
23
Economia
AN02FREV001/REV 4.0
23
24
Social
Físico
AN02FREV001/REV 4.0
24
25
relações dos objetos entre si e entre o sujeito e o objeto. Esta ação é uma prática
ativa, na qual a criança e o futuro adulto devem ser os protagonistas do mundo que
os rodeiam.
Dessa forma, os recursos audiovisuais ganham força e materializam-se na
educação por meio dos aparatos pedagógicos e tecnológicos como CDs, redes
sociais, Skype e sequências didáticas televisivas (videoaulas).
Segundo Mill (2011, p. 15), para quem está começando seus estudos pela
modalidade de educação a distância, é importante compreender alguns
procedimentos adotados pela universidade formadora e também é necessário
entender as principais características da proposta pedagógica do curso de Educação
a Distância da instituição mantenedora do curso. Assim, pretendemos trazer ao
estudante algumas noções introdutórias sobre a educação a distância (também
denominada pela sigla EaD).
A educação a distância é considerada uma forma alternativa e complementar
para a formação do cidadão (brasileiro e do mundo) e tem se mostrado bastante rica
em potenciais pedagógicos e de democratização do conhecimento. Hoje, de forma
geral, a EaD caracteriza-se fundamentalmente pela separação física (espaço-
temporal) entre aluno e professor, bem como pela intensificação do uso de
tecnologias de informação e comunicação (TIC) como mediadoras da relação
ensino-aprendizagem. Trata-se de uma modalidade que apresenta como
característica essencial a proposta de ensinar e aprender sem que professores e
alunos precisem estar no mesmo local ao mesmo tempo.
Para que isso ocorra, são utilizadas diferentes tecnologias e ferramentas
como programas computacionais, livros, CD-ROMs e recursos da Internet,
disponíveis no ambiente virtual de aprendizagem (AVA), que podem ser simultâneas
(como webconferências, salas de bate-papo, Skype e MSN) ou não simultâneas (a
exemplo de fóruns, ferramentas para edição de textos web e e-mails). Em suma, a
educação a distância é uma modalidade educacional que faz uso das tecnologias
telemáticas (baseadas nas telecomunicações e na informática).
Segundo Dowbor: As transformações que hoje varrem o planeta vão
evidentemente muito além de uma simples mudança de tecnologias de comunicação
e informação. No entanto, as TICs, como hoje são chamadas, desempenham um
AN02FREV001/REV 4.0
25
26
papel central. E na medida em que a educação não é uma área em si, mas um
processo permanente de construção de pontes entre o mundo da escola e o
universo que nos cerca, a nossa visão tem de incluir estas transformações. Não é
apenas a técnica de ensino que muda, incorporando uma nova tecnologia. É a
própria concepção do ensino que tem de ser repensada.
Na modalidade de EaD, os papéis de educando e de educador diferem da
modalidade presencial. O estudante deve aprender a organizar sua agenda e seus
horários e locais de estudos. Em geral, pela natureza da sua participação na EaD,
fica mais evidente a sua atuação como sujeito ativo no processo de construção do
conhecimento; precisa aprender a interagir, a colaborar e a ser autônomo. O
educador, por sua vez, precisa compreender as implicações do redimensionamento
espaço-temporal para a sua prática pedagógica nesse novo paradigma de ensino e
de aprendizagem, que exige uma pedagogia própria em quase todos os aspectos da
relação docente-conhecimento-aluno. Tanto para alunos quanto para docentes, o
trabalho em equipe é fundamental para que os objetivos educacionais sejam
atingidos. Observa-se que em virtude da natureza da sua participação efetiva na
construção do conhecimento, tanto os educadores (professores e tutores) quanto o
educando são parceiros nesse processo, e a percepção de colaboração entre os
pares e envolvidos ganha destaque.
Do ponto de vista da terminologia da educação a distância e da sua definição,
concordamos com Moore e Kearsley, que tratam a área em suas multidimensões:
educação a distância é o aprendizado planejado que ocorre normalmente em um
lugar diferente do local do ensino, exigindo técnicas especiais de criação do curso e
de instrução, comunicação por meio de várias tecnologias e disposições
organizacionais e administrativas especiais (MOORE; KEARSLEY, 2008, p. 2).
Dessa definição, os autores destacam quatro aspectos constitutivos da
educação a distância:
o estudo da EaD é um estudo de aprendizado e ensino;
o estudo da EaD é um estudo de aprendizado que é planejado, e não
acidental;
o estudo da EaD é um estudo de aprendizado que normalmente está
em um lugar diferente do local de ensino; e
AN02FREV001/REV 4.0
26
27
EDUCAÇÃO PERMANENTE
AN02FREV001/REV 4.0
27
28
AN02FREV001/REV 4.0
28
29
AN02FREV001/REV 4.0
29
30
EDUCAÇÃO DE ADULTOS
AN02FREV001/REV 4.0
30
31
AN02FREV001/REV 4.0
31
32
AN02FREV001/REV 4.0
32
33
Nos dias atuais, o ensino de saúde tem mudado para atender aos desafios de
ampliação do campo de ação do Profissional da saúde conforme requer a Reforma
Sanitária, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), pelas Diretrizes Curriculares
Nacionais do Curso de Graduação (DCN) e pela Política de Formação e Educação
Permanente em Saúde, isso porque não há como transformar o paradigma sanitário
e o sistema de saúde sem atuar na formação dos profissionais (FEUERWERKER;
LIMA, 2002). Nesse processo de transformação, o Estágio Curricular Supervisionado
AN02FREV001/REV 4.0
33
34
(ECS) pode ser uma ferramenta importante de contribuição, já que é uma atividade
acadêmica bastante rica para a formação profissional, processo no qual o estudante
entra em contato direto com a realidade de saúde da população e do mundo do
trabalho, permitindo o desenvolvimento pessoal e profissional, e a consolidação de
conhecimentos adquiridos no transcorrer do curso, por meio da relação teoria-prática
(COSTA; GERMANO, 2007).
É essencial que exista uma articulação entre o ensino e o serviço para que
ocorra o estágio, articulação essa prevista nas DCN para o Curso de saúde, que
preconizam a efetiva participação dos Profissional da saúdes do serviço de saúde no
qual ocorre o estágio na elaboração de sua programação e no processo de
supervisão do estudante (COLLISELLI et al., 2009). Contudo, essa atividade nem
sempre tem ocorrido de forma compartilhada, pois, enquanto o serviço restringe,
muitas vezes, sua participação na aprovação dos espaços e definição do número de
vagas para estagiários, o ensino tem sido apontado como o responsável por não
oferecer suporte adequado ao acompanhamento dos estudantes, e por não definir
sua contrapartida ao serviço, no tocante à promoção de atividades de educação
permanente e à assessoria técnica científica (COSTA; GERMANO, 2007).
Nesse processo de reorientação do ensino, em que os profissionais devem
ser formados conforme as demandas do SUS, as mudanças só se consolidarão se
houver uma ligação entre o processo educativo e o mundo do trabalho e da vida,
com a incorporação e participação ativa de todos os sujeitos envolvidos:
professores, estudantes, gestores, profissionais dos serviços e comunidades
(FEUERWERKER, 2003).
Dessa forma, o ECS deve oportunizar aos estudantes a consolidação dos
conhecimentos recebidos durante a graduação, por meio do planejamento e
implementação de uma prática assistencial de saúde, que aponte uma relação
consistente entre teoria e prática. Essa experiência os possibilitará a inserção e
atuação no contexto social enquanto sujeitos provocadores de mudanças nos
espaços da produção social da saúde, com reflexos na consolidação do SUS
(COLLISELLI et al., 2009).
O Estágio Curricular Supervisionado é um meio de trabalhar com a formação
articulada ao perfil epidemiológico e realidade profissional de cada região, numa
AN02FREV001/REV 4.0
34
35
AN02FREV001/REV 4.0
35
36
intimidatórias, abre espaço para que o aluno se coloque e exprima seus sentimentos
e emoções, facilitando a aprendizagem. Porém, quando assume atitude de
distanciamento no processo de ensino, não percebendo a realidade do aluno,
fazendo com que este se sinta sozinho, ele dificulta o aprendizado (LUIZ et al.,
1997). Dessa forma, verifica-se a importância de relações efetivas entre professor e
aluno, os quais atuam como importante ferramenta na condução da aprendizagem,
podendo a comunicação professor-aluno, partindo do docente, ser ferramenta
facilitadora na busca do objetivo maior: o ensino-aprendizagem.
Alonso (2003) aponta que a proposta metodológica, como a desenvolvida em
sua disciplina, voltada ao compromisso, à responsabilidade, ao envolvimento, e ao
aprofundamento teórico-prático do aluno com o seu projeto assistencial, tem se
revelado importante para permitir aos acadêmicos uma vivência próxima ao papel
profissional do Profissional da saúde no campo da prática. No confronto com a
realidade do mercado de trabalho da saúde, o desenvolvimento desse tipo de
proposta permite que os alunos tenham a liberdade de propor, expressar e
implementar novas ideias que possam melhor qualificar esta prática profissional.
Ainda conforme Alonso (2003), algumas tarefas parecem complexas, porém,
ao assumi-las, pode ser gratificante e muito significativo para os alunos. Dentre elas,
estão as tarefas de:
decidir;
escolher;
optar;
assumir;
implementar;
avaliar as suas próprias ideias e atitudes em um projeto assistencial.
Dessa forma, a autonomia se torna importante no processo de estágio
curricular, pois quando o aluno tem autonomia de decidir alguns fatores em relação
ao seu estágio curricular, é dada uma oportunidade ao aluno para o uso da sua
autodeterminação, determinante para o amadurecimento de uma postura
acadêmico-profissional no mundo do trabalho da saúde (ALONSO, 2003). O fato de
assumir a condução do processo fortalece o compromisso e a responsabilidade do
aluno frente a assistência proposta no seu projeto e também com a qualidade da
AN02FREV001/REV 4.0
36
37
AN02FREV001/REV 4.0
37
38
AN02FREV001/REV 4.0
38
39
AN02FREV001/REV 4.0
39
40
AN02FREV001/REV 4.0
40
41
AN02FREV001/REV 4.0
41
42
AN02FREV001/REV 4.0
42
43
O docente deve considerar que os alunos dos cursos a distância devem ser
estimulados a participar de forma ativa das discussões, das atividades, e apresentar
sua opinião, pois, caso isso não ocorra, corre-se o risco de que o aluno torne-se
“passivo”, apenas lendo os materiais do curso, sem possibilidade de expressar suas
dúvidas e de trocar experiências com os colegas. Saber interagir é importante, pois
é a base para a criação de atitudes autônomas, que tornam o aluno livre para
tentativas e erros num espaço de interação social. Por isso, é papel do docente
monitorar a participação dos alunos, além de mobilizar o grupo, levando em conta
objetivos e interesses, o que possibilitará a criação de situações significativas de
aprendizagem, a efetivação de intervenções e reversão das ações e habilidades
(ALMEIDA, 2011).
Considerando que a Internet é uma fonte inesgotável de informações, é papel
do professor preocupar-se em canalizar essas informações em benefício do aluno,
permitindo que ele consiga, por meio dessas informações, e de trocas com os
colegas, construir seu conhecimento e desenvolver autonomia. O professor deve
utilizar-se dessas ferramentas de comunicação disponíveis aos alunos para instigá-
los a pesquisar e trazer os resultados para serem apresentados aos colegas,
suscitando a colaboratividade entre todos, participando ativamente das discussões
(ALMEIDA, 2011).
Outro ponto importante é a participação do próprio professor na utilização dos
meios na prática, ou seja, todo professor que participa de um curso a distância deve
possuir disponibilidade de responder aos alunos e participar de discussões que ele
mesmo provoca (ALMEIDA, 2011). Isso pode parecer claro, mas esses fatores
causam uma frustração muito grande por parte dos alunos que não recebem
respostas, inclusive levando alguns estudantes a desistir de cursos na modalidade a
distância (ALAVA, 2002).
A EaD, pelo meio virtual, pode possibilitar uma aprendizagem autônoma,
colaborativa, enfim, um ensino com um caráter construtivista, porém, dependendo
do ambiente e da maneira como o curso é fundamentado, pode-se também ter no
virtual um recurso para reproduzir uma educação tradicional, que se caracteriza na
transmissão do conhecimento e centra-se no professor (TAVARES, 2000). Por isso,
percebe-se que o papel do professor, tanto na mediação com os alunos quanto na
AN02FREV001/REV 4.0
43
44
AN02FREV001/REV 4.0
44
45
saúde visa contribuir para que as pessoas adquiram autonomia para identificar e
utilizar as formas e os meios para preservar e melhorar a sua vida (MINISTÉRIO DA
SAÚDE, 1998).
Levando em consideração que a educação em saúde está relacionada à
aprendizagem, com o objetivo de alcançar a saúde, é essencial que seja voltada a
atender a população de acordo com sua realidade, pois a educação em saúde deve
provocar conflito nos indivíduos, de forma a criar oportunidade de a pessoa pensar e
repensar a sua cultura, para que ela possa transformar a sua realidade (OLIVEIRA;
GONÇALVES, 2004).
AN02FREV001/REV 4.0
45
46
AN02FREV001/REV 4.0
46
47
AN02FREV001/REV 4.0
47
48
Sendo ele um educador está inserido no contexto que norteia a educação em saúde,
visto que é necessário orientar a população, e por que não dizer, mostrar
alternativas para que esta tome atitudes que lhe proporcionem saúde em seu
sentido mais amplo (SILVA, 1999).
Assim, para que possamos pensar em estratégias para se planejar a
educação em saúde, primeiramente, é importante que o Profissional da saúde tenha
uma visão ampliada do processo saúde-doença, permitindo que as práticas
possibilitem a ampliação da capacidade de autonomia dos indivíduos e grupos para
o alcance dos seus objetivos pessoais (de ser saudável) e sociais (de agir no grupo
para transformação social) (BARROSO; VIEIRA; VARELA, 2003).
A partir disso, é necessário um novo paradigma educacional centrado na
promoção de escolhas saudáveis, livres e racionais, descartando a visão de
mudança de comportamento como uma das metas da promoção da saúde que
acabava complicando a superação de um modelo da educação em saúde arcaico,
baseado na mudança de estilos de vida individuais (OLIVEIRA, 2005).
É essencial que, ao se planejar a educação em saúde, se supere a
conceituação biomédica de saúde, e se passe a abranger objetivos mais amplos,
deixando de lado ações de caráter individual e coercitivo. Não se pode ser um
simples instrumento de transmissão de informações, no qual o educando é visto
como um passivo recipiente do conhecimento que será fornecido pelo professor que
tudo sabe. Na promoção da saúde é exigido o rompimento desses paradigmas, já
que o tradicional modelo clínico centrado na doença torna-se oposto à saúde pública
(OLIVEIRA, 2005).
Sendo o Profissional da saúde um educador em saúde, esse deve contribuir
para a conscientização individual e coletiva, questionando as responsabilidades e os
direitos à saúde, estimulando ações que atendam aos princípios do SUS,
principalmente acessibilidade, equidade, universalidade e participação popular
(BARROSO; VIEIRA; VARELA, 2003). E, para que todo esse trabalho ocorra, o
processo educacional utilizado deve contemplar uma relação igualitária entre
educando e educador (SOUSA et al., 2010).
Dentre as práticas que podem ser realizadas no processo de educação em
saúde, a prática dialógica do Profissional da saúde no contexto da educação popular
AN02FREV001/REV 4.0
48
49
AN02FREV001/REV 4.0
49
50
AN02FREV001/REV 4.0
50
51
AN02FREV001/REV 4.0
51
52
AN02FREV001/REV 4.0
52
53
AN02FREV001/REV 4.0
53
54
AN02FREV001/REV 4.0
54
55
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
AN02FREV001/REV 4.0
55
56
Antes de iniciar uma pesquisa bibliográfica, é preciso ter muito claro qual é o
seu objetivo. Como somos da área de computação, podemos fazer uma analogia da
pesquisa bibliográfica com a pesquisa em uma estrutura de dados, que é uma das
primeiras formas de busca de informações que aprendemos a fazer. Assim, uma
pesquisa bibliográfica pode ser feita em abrangência, ou em profundidade. Mas o
mais importante é que se defina, desde o início, o que se pretende com ela.
As pesquisas são feitas segundo contextos específicos, ou seja: por assunto,
autores, veículos, período de tempo, e por combinações entre eles. Por isso, embora
a pesquisa seja feita usando ferramentas da Web, a busca por bibliografias em geral
não usa ferramentas de busca genéricas, como Google ou Yahoo, mas ferramentas
específicas para busca bibliográfica, como descrito a seguir. Para fazer uma boa
pesquisa, comece criando listas de palavras-chave, uma para cada contexto:
assunto, autores, veículos, nomes de técnicas, algoritmos e ferramentas, etc.
Tendo uma lista de palavras-chave, uma pesquisa por abrangência é feita
procurando por todas elas de uma vez, ou seja, executam-se diversas buscas,
procurando por artigos que tenham essas palavras, antes de analisar
detalhadamente o conteúdo dos artigos. Quando estiver satisfeito, passe para o
passo de análise, avaliando cada artigo obtido e fazendo novas listas de palavras
para procurar. Quando acabar de analisar todos, se ainda precisar de mais material,
repita o processo com as novas listas de palavras. Fazer uma busca em
profundidade significa primeiro escolher uma palavra-chave, daí buscar o que puder
com ela, estudar os artigos obtidos, e atualizar sua lista de palavras, recomeçando
então o processo com a nova lista. É uma boa estratégia sempre contar em quantos
artigos cada palavra é mencionada: num artigo só, em poucos, ou em muitos.
Analisar um artigo é um processo pessoal de cada um, mas uma regra geral é
a seguinte: primeiro avalie o título. Se ele estiver dentro do que você está
procurando, ou se estiver incerto, leia o resumo.
Com isso, você já pode saber se o artigo tem algo que lhe interessa. Se não
tiver, descarte-o.
Até esse ponto não é preciso o texto completo, pois título, autores e resumo
são, em geral, disponibilizados pelas bibliotecas digitais. Se o artigo for interessante,
ou você ainda estiver incerto disso, obtenha agora o texto completo, e dê uma
AN02FREV001/REV 4.0
56
57
PESQUISA DOCUMENTAL
AN02FREV001/REV 4.0
57
58
PESQUISA DE CAMPO
AN02FREV001/REV 4.0
58
59
PESQUISA EMPÍRICA
PESQUISA LABORATORIAL
AN02FREV001/REV 4.0
59
60
AN02FREV001/REV 4.0
60
61
AN02FREV001/REV 4.0
61
62
AN02FREV001/REV 4.0
62
63
AN02FREV001/REV 4.0
63
64
AN02FREV001/REV 4.0
64
65
CONCLUSÃO
AN02FREV001/REV 4.0
65
66
AN02FREV001/REV 4.0
66
67
REFERÊNCIAS
AN02FREV001/REV 4.0
67
68
AN02FREV001/REV 4.0
68
69
2002.
COLLINS, R. Quatro tradições sociológicas. Petrópolis: Vozes, 2009.
COLLISELLI, L. et. al. Estágio curricular supervisionado: diversificando cenários e
fortalecendo a interação ensino-serviço. Rev. Bras. Enferm., v. 62, n. 6, p. 932-937,
nov/dez. 2009;
COTTA, R. M. M.; MENDES, F. F.; MUNIZ, J. N. Descentralização das políticas
públicas de saúde – do imaginário ao real. Viçosa: UFV– Cebes, 1998.
DONNANGELO, M. C. F. A pesquisa social na área da saúde coletiva no Brasil – a
década de 70. In: ABRASCO. Ensino da saúde pública: medicina preventiva e social
no Brasil. Rio de Janeiro: ABRASCO, 1983. p. 17-35.
DUARTE, M. J. R. S. Formação pedagógica do Profissional da saúde para o ensino
de nível médio. Rev. Enferm. UERJ, v.9, p.52-55, 2001.
EMI, I. E. O estágio curricular segundo a percepção dos Profissional da saúdes
assistenciais de um hospital de ensino. Dissertação (Mestrado) - Escola de saúde,
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.
FERNANDES J. D. Expansão do ensino de saúde no Brasil. 1988. 101f. Tese
(Doutorado) - Escola de saúde, Universidade Federal da Bahia, Salvador,1988.
FEUERWERKER, L. C. M. Educação dos profissionais de Saúde hoje: problemas,
desafios, perspectivas e as propostas da Saúde. Rev. Assoc. Bras. Ensino Odontol,
v. 3, n. 1, 2003.
LIMA, V. V. Os paradigmas de atenção à saúde e da formação de recursos
humanos. In: BRASIL. Ministério da Saúde. Política de recursos humanos em saúde.
Brasília, DF, 2002. p. 169-78.
FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.
Educação e mudança. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 46 ed. São Paulo:
Cortez, 2005.
Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e
Terra, 2006.
Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 2006.
GALVÃO, E. A. Habilitações de nível médio na área da saúde, necessárias à
operacionalização do Sistema Único. In: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SAÚDE. A
AN02FREV001/REV 4.0
69
70
AN02FREV001/REV 4.0
70
71
AN02FREV001/REV 4.0
71
72
AN02FREV001/REV 4.0
72
73
AN02FREV001/REV 4.0
73