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dependente químico
Data: 05/06/2018 Categoria: Dependência Química / Voltar
Se você entender essa concepção, entenderá que suas atitudes serão para alimentar o
uso e para isso será capaz de qualquer coisa. Imagine um casal apaixonado, em um local
público, às 23:00hs, extremamente apaixonado e sem condição de estar em um local
apropriado e com mais privacidade. Estão envolvidos fisicamente, de forma que o desejo
sexual é incontrolável pois tem em sua memória o prazer que uma relação sexual
proporcionará. Deste modo eles cometerão qualquer loucura para se satisfazerem,
perderão o controle e buscarão de qualquer forma o ato em si.
Pode parecer estranho esta comparação, pois um ato sexual é um ato saudável, mas a
busca da satisfação e do prazer é comparável ao uso de uma substância psicoativa que
proporcionará prazer e liberará dopamina.
Então antes de julgar um dependente químico, procure usar de empatia. Se você fosse
dependente de cocaína, crack, maconha, ácool, o que seria capaz de fazer para satisfazer
sua necessidade de ter prazer com a substância de sua preferência ?
Talvez por não ser dependente químico não tenha noção das reações que a compulsão e
o desejo de usar, provocam no organismo. Mas se conseguiu usar empatia e imaginar qual
é a reação ao desejar o resultado do prazer proporcionado pelo uso, saberá o quanto é
difícil lhe dar com o momento da "fissura" (Desejo incontrolável).
Nas pessoas consideradas vulneráveis à dependência química, a ação das drogas pode
produzir, progressivamente, uma disfunção do córtex pré-frontal, ou seja, no filtro de
nossas pulsões ou de nossos desejos. Essa lesão faz com que, pouco a pouco, a pessoa
tenha dificuldade de inibir seus impulsos, como o de usar drogas, e, quando ela começa a
consumí-las, ela passa a ter dificuldades para interromper o uso. Essa disfunção do córtex
pré-frontal é associada a um segundo sintoma da dependência que é a “perda de controle”
do uso da droga.
Após estas informações, busque entender como agir e ajudar o dependente químico ao
invés de julgá-lo de forma depressiativa.
A ONG - Amor Exigente - Possui as orientações e princípios os quais ajudarão a lhe dar
com o dependente químico de forama assertiva e de forma a ajudá-lo ao invés de
discriminá-lo preconceituosamente.
Acesse: https://www.amorexigente.org.br
Esteramos com esse artigo conscientizar familiares, amigos, conjugês e todos aqueles que
possuem em seu convívio um dependente químico para que possam compreender e
ajudá-lo.
1. Expressar empatia – Por meio de uma escuta reflexiva, você acolhe e compreende o
ponto de vista do outro sem necessariamente concordar com ele. Frases como “entendo o
que você diz” ou “partindo do seu ponto de vista” são valiosos instrumentos a serem
usados nesse princípio.
2. Desenvolver a discrepância – Mostre a diferença entre seu comportamento, suas
metas e o que ele pensa que deveria fazer para alcançá-las. Use a figura do “caminho”,
ilustrando onde ele está agora, aonde quer chegar, qual o melhor trajeto a percorrer para
atingir o ponto de chegada.
4. Lidar com a resistência – Aquele que precisa de nossa ajuda pode resistir às
sugestões ou propostas que você fizer. Seja compreensivo e aguarde vir dele a decisão de
quando e como mudar. Forneça informações que o ajude a considerar novas e diferentes
alternativas. Exemplificando, ao abordar alguém que faz uso abusivo ou nocivo de álcool,
esclareça sobre os danos do consumo de alto risco, as doses de bebidas consideradas
seguras pelos especialistas e a diferença no teor de álcool que cada bebida contém.
Aguarde que ele te interrogue: O que fazer e como parar?
Após nos aprofundarmos nesses princípios, vamos refletir sobre o primeiro estágio, que é
a pré-contemplação. Nele, a pessoa não considera ruim o uso que faz da substância. É
aquele usuário feliz que não vê seu comportamento como um risco para a sua saúde, de
seus familiares e da sociedade. O que fazer nesse estágio? A informação aqui ainda é o
melhor instrumento a ser utilizado. Conscientizemos e esclareçamos sem nos
impor. Deixemos o primeiro passo partir dele. Depois, façamos recomendações ou
sugiramos estratégias para reduzir ou cessar o consumo. Esse será o ponto de partida da
próxima etapa: a contemplação. Por enquanto, resta-nos observar o discreto movimento
do rolar da pedra.
Definição de Dependência.
Seis a sete por cento dos americanos apresentam, em algum momento de suas
vidas, sinais de dependência química (O’Brian e McKay, 1998). Nessa pesquisa, a
palavra substância foi usada no sentido estrito de substâncias como álcool,
cocaína, maconha ou ópio. A pesquisa excluiu a dependência de nicotina e
cafeína, bem como qualquer dependência comportamental, como o jogo
compulsivo. Neste artigo, vamos focalizar o uso de substâncias; mas as mesmas
intervenções funcionam também em qualquer outro problema de dependência. O
álcool, sozinho, é responsável pela metade das fatalidades relativas ao trânsito,
um quarto dos suicídios, um terço dos assaltos, e a causa de morte de 100.000
americanos por ano (Dorsman, 1997).
O vício tem sido descrito pelos AA como uma doença física incontrolável, e os
alcoólatras são informados de que apenas uma bebida restabelece o processo da
doença incontrolável. A pesquisa invalida consistentemente essa afirmação. Em
1973, o psicólogo Alan Marlatt ofereceu bebidas com forte aroma de álcool, e
descobriu que – enquanto eles acreditavam que as bebidas não continham álcool
– bebiam somente quantidades normais. Por outro lado, os alcoólatras a quem foi
dito que suas bebidas continham álcool começaram a beber compulsivamente,
embora a bebida não contivesse álcool. Tais estudos foram repetidos numerosas
vezes, sob condições variáveis. Aqueles que acreditam que não têm mais força
depois de beber um drink contendo álcool mostram resultados muito piores nos
estudos a longo prazo. Um estudo acompanhou, durante quatro anos, 548
alcoólatras diagnosticados e tratados inicialmente em oito diferentes centros de
AA, e descobriu que enquanto apenas 7% deles conseguiram manter a
abstinência, 18% eram agora bebedores sociais sem nenhum caso de embriaguez.
Nesse estudo, aqueles que concordaram mais fortemente com o modelo de
doença do alcoolismo dos AA foram os que apresentaram maior tendência a
enfrentar problemas quatro anos mais tarde (Ragge, 1998).
O que funciona?
Entrevista Motivacional
Eliciar valores e estabelecer objetivos ajuda a pessoa a identificar o que ela deseja
fazer com relação ao problema.
Explorar, sem tentar forçar uma decisão, os riscos de continuar com
o comportamento problemático (eliciar a motivação "para longe de") e reduzir o
risco que percebe para mudar.
Fazer com que a própria pessoa diga porque a mudança seria útil; isso pode ser
feito apontando-se todas as vantagens de continuar usando, e perguntando por
que a pessoa deseja mudar.
A esta altura, o processo de Integração das Partes pode capacitar a pessoa a
acessar e integrar ambos os lados de sua ambivalência sobre a mudança (o que
se constitui num passo à frente no uso do método para uma mudança real!).
Compromisso. Muitas vezes, abre-se uma janela de oportunidade dentro do
estágio da contemplação quando a pessoa mostra evidência de compromisso.
Essa evidência pode incluir:
Ação. Uma vez evidenciado que a pessoa está agindo, o estágio da ação envolve
a substituição da antiga estratégia do "problema" da pessoa por uma nova
(chamada de "ação contrária" por Prochaska). Isso pode ser feito em níveis
diferentes, como:
Ve ® Vr÷ Ki p® Ad÷ Ki ® Ki / Ki ® Ad ® Ke
Projete um swish visual da imagem do Gatilho para uma imagem de uma pessoa
com recursos que não fuma mais. O poder e o risco deste método são
demonstrados pelo caso de um homem que nos procurou porque fumava
enquanto tocava piano. Após um swish da imagem do piano, ele contou que não
sentia mais o desejo de fumar enquanto pensava no antigo gatilho. Um ano depois
nós o encontramos e soubemos que ele nunca mais havia fumado enquanto
tocava piano (ele encontrou outros lugares!). É importante liberar todos os gatilhos
possíveis.
Altere diretamente a estratégia de alguma maneira importante, como a pessoa
fumar um cigarro antes da refeição, ou fumar dois cigarros quando fumaria
somente um. Qualquer coisa que destrua a estratégia tende a funcionar, se a
pessoa realmente decidiu parar. Milton Erickson, reconhecendo que um alcoólatra
precisava ser "sincero" antes de obter sucesso na terapia dá diversos exemplos.
Num caso (Lankton and Lankton, 1986) ele trabalhou com um homem que veio
buscar tratamento para o alcoolismo. Erickson eliciou sua estratégia para beber, e
descobriu que ele sentava num bar e bebia um cerveja, seguida por um whiskey, e
depois repetia esse processo até embriagar-se, uma bebida por vez. Erickson
disse a ele que, na próxima vez que fosse a um bar, ele devia pedir três whiskeys
e três cervejas, e colocar os copos em fila. À Medida que bebia cada copo, ele
devia maldizer Erickson, da maneira prescrita (sendo a mais suave: "Esta é para o
desgraçado do Dr. Erickson; que ele se afogue com a própria saliva!" ) Esse foi o
fim da terapia. O homem voltou três meses depois para agradecer Erickson por tê-
lo curado do vício. Ele não conseguia beber com essas alterações em
sua estratégia.
Forneça habilidades de ressignificação e metamodelo mais úteis, para que a
pessoa possa desafiar suas reações auditivas em qualquer das operações de
polaridade ou na saída. Ao invés de falar a si mesma sobre os males do fumo, ela
deve, por exemplo, aprender a falar sobre como seria bom ter pulmões saudáveis;
ou, ao invés de dizer: "Por que eu deveria sentir-me mal?" ela pode perguntar a si
mesma: "Como eu poderia me sentir ainda melhor do que quando fumo?" O uso
dessas habilidades leva a estratégia para uma direção completamente diferente. A
terapia comportamental cognitiva focaliza plenamente esse tipo de
desafio auditivo. (Lewis, 1994). O sistema de Recuperação Racional para cura de
dependências faz a pessoa identificar as submodalidades internas da voz com a
qual a "parte" viciada fala (ex.: quando ela diz: "Droga, por que eu deveria me
sentir mal!"). Essa voz é chamada de "besta" na Recuperação Racional. A pessoa
aprende a identificar que quando ela diz: "Por que eu deveria me sentir mal," é a
parte que deseja permanecer na dependência que está falando, muito mais do que
a pessoa. Esta é uma técnica que depois dissocia a pessoa da parte viciada. A
única razão para se fazer isso em PNL é preparar para a próxima intervenção, ou
seja ...
Transforme a comparação numa integração das duas partes conflitantes. Use o
processo da PNL para integração das partes a fim de integrar a parte que se sente
culpada por fumar numa mão, com a parte que aprecia o sentimento de fumar na
outra. Isso também pode ser feito linguisticamente, usando os padrões Quantum
Linguistic de Tad James’ (James 1996). Por exemplo, uma Practitioner
de PNL perguntou-me como poderia deixar de fumar, pois já havia tentado
algumas vezes. Perguntei a ela qual era a intenção da parte que fumava. Ela disse
que era para relaxar. Então, eu disse a ela: "Por favor, ouça cuidadosamente.
Essa parte compreende que qualquer coisa menos do que parar completamente
de fumar não está proporcionando a você o relax que você deseja?" Ela realmente
não podia ouvir o que eu havia dito (porque para compreender a pergunta é
necessário acessar simultaneamente ambas as partes conflitantes). Depois que
repeti diversas vezes a pergunta, ela saiu sem ter compreendido conscientemente,
mas informou, alguns meses depois, que não havia mais fumado desde aquele
momento. A estrutura daquilo que eu disse: "Qualquer coisa menos do que deixar
completamente de fumar (problema de comportamento) não está lhe trazendo
aquilo que você deseja (intenção positiva mais alta desse comportamento)." Um
terceiro método de PNL para resolver as partes conflitantes é a
antiga Ressignificação em Seis Passos, descrita num contexto de 12 passos por
Chelly Sterman (1991).
Use a Terapia da Linha de Tempo ou a Reimpressão para eliminar a causa da
dependência da linha de tempo da pessoa. John Overdurf e Julie Silverthorn
cobrem três coisas: a representação do primeiro uso da substância, a causa-raiz
da dependência, e a decisão inconsciente de se tornar um viciado (1995). Tudo
isso pode ter ocorrido no mesmo momento, ou pode ter acontecido em momentos
diferentes do tempo. Nós tivemos a experiência de simplesmente atingir a causa-
raiz do vício, sem que a pessoa atingisse mais profundamente a necessidade de
fumar.
Resumo
A pesquisa mostra que a assistência bem sucedida a alguém que deseja vencer
uma dependência é muito diferente da abordagem infindável, confrontadora,
rotuladora da indústria da recuperação. Os estágios do modelo de Entrevista
Motivacional faz um paralelo com o modelo RESOLVE da PNL. (Bolstad and
Hamblett, 1998). Em resumo, esses estágios são:
Os Resultados
Desde de que iniciamos esse projeto, em 2013, com um instituto
dentro da clínica, com uma abordagem dos pressupostos e
técnicas da PNL com esses pacientes internados, obtivemos
resultados muito positivos. Observamos e tivemos relatos dos
pacientes de que:
Ficaram mais motivados para se tratarem;
Resgataram sua identidade;
Voltaram a entrar em contato com seus sentimentos;
Conseguiram colocar para fora suas raivas, mágoas e
sentimentos negativos;
Através das vivências das técnicas, perceberam os
comportamentos que necessitavam mudar;
Conseguiram desmistificar crenças limitantes;
O tempo de tratamento internado foi reduzido comparado
ao tempo médio de outros pacientes;
Familiares relatam que eles ficaram mais afetivos,
resgatando valores e laços familiares;
Estabeleceram uma relação de confiança com seus
treinadores;
Diminuição da ansiedade;
Há um interesse em continuar com esse trabalho em
conjunto com a equipe médica;
A PNL cura a dependência química? Não. Essa doença é
incurável, mas tratável e é nesse ponto que a PNL entra com sua
contribuição. O que você tem a perder? Temos muito carinho
por esse trabalho e queremos que você se permita tentar outra
vez!
O objetivo do Thetahealing é acessarmos um estado de consciência mais
elevado através de meditação capaz de promover relaxamento, limpezas
energéticas e curas ao identificarmos e eliminarmos crenças limitantes
que estão num nível subconsciente que governam nossos
comportamentos, modo de ver a vida e atitudes.
Crenças e Curas
A cura é sempre feita por Deus e não pelo terapeuta. O terapeuta apenas
testemunha que a cura e a liberação das crenças estão acontecendo.
Todo o conteúdo da sessão é feito sob consentimento verbal do cliente
respeitando seu livre arbítrio. Por exemplo, digamos que o cliente queira
viver um grande amor e durante o atendimento identifica-se que tem a
crença limitante de que “se relacionar é ruim”, “se se entregar no
relacionamento pode sofrer uma traição”, o papel do terapeuta é pedir ao
cliente a permissão para que a crença acima citada seja removida e
substituída por uma nova como por exemplo “ amar é bom e saudável”,
“posso me entregar e encontrar um parceiro fiel”.
Como é o atendimento?
A sessão pode variar de 1 hora a 1 hora e meia e é feita por chamada de
vídeo do Skype ou Whatsapp, por isso a internet deve ser de boa
qualidade. É necessário que o cliente esteja num local e horário tranquilo
sem ser incomodado.