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M ClÍNCfAS SOCIAW
LUCAS E V A N G E L I S T A : 0 L U C A S DA F E I R A
1807-1849
SALVADOR - BAHIA
9 9 0 f H i r t n i t A i V D A tákíA
F i C U L D A L t DB r ã o S O F l A
B I• י
. lOT Í.Ca
0* אd • T « m k • ¡q Í 2 / 5 ?־
X m e m o r a de
2acf1eu d e Lima,
meu pa•¿
PaAa
T e A e z a A ¿ v e z Wogue-¿Aa L¿wa,
mxn/itt mãe
E d ¿ o n J e ¿ u ¿ d e l.¿ma,
meu
Hã mil argumentos a favor da liberdade,
nem um 8ó a favor da escravidão.
(A S e n t i n e l a ־S i o F i d ê l i s , 17.12.1885)
AGBADECIMEUTOS
INTRODUÇÃO 01
4 0 BANDO 155
ANEXOS 255
* * *
INTRODUÇÃO
.0 TEMA(*)
dências federalistas.
(**) Estamos usando o termo bandido, tal como o poeta Castro Alves
empregou na poesia — "Bandido Negro". In ALVES, Antonio de Castro — "Os
E8cravos'י, Editora Progresso, Salvador, 1936, p. A9.
02
mo — individual e coletiva.
.A METODOLOGIA
das fontes.
.A BASE TEÓRICA
xão.
ora como vítima ora como herói, ora mitificado em seu caráter
(**) 0 termo rebeldia escrava está sendo tratado, da maneira como o empre-
ga o historiador Joio José Reis, em seu Trabalho "REBELIÃO ESCRAVA NO BRA-
SIL" (1986) onde ele identifica essa categoria com as insurreições urba-
nas. Acrescentamos o bandido negro cono componente dessa categoria.
05
racistas.
se pode ver:
autor, de que Lucas se fez chefe, por acreditarmos que ele foi
gas").
entre os escravos.
lombos, MOURA esclarece que eles não foreim apenas uroa força
da^ .
de estradas.
vidão"^.
do, sera raaiores vigilancia cora escravo por se tratar das come-
malê" mais crescia. Quer dizer, ser escravo, assim como ser na
cavo, ou seja, tal situação perdurou até 1849, para o nosso ca-
80 em particular.
(*) En Hobsbavm a situação não era diferente. Segundo o autor, "a carrel-
de um bandido quase sempre começa por algum incidente que, em sl mes-
mo, não é grave, mas que o conduz â criminalidade: a queixa de um policial
apresentada por ofeasa mais dirigida contra o homem do que contra o crime,
falso testemunho erro Judiciário ou intriga e sentença injusta em relação
a domicílio forçado (confino) ou o sentimento de estar sendo injustiçado
*יln Hobsbavum - rebeldes primitivos; Estudos sobre as formas arcaicas de
movimentos sociais nos séculos XIX e XX. Zahar, 1970, p. 29.
14
des que privilegiou, cita José Alves Leão, vulgo Zeca Petisco;
culo XX.
blica (até a década de 30), onde o Estado convivia com "A For-
na.
cas um bandido.
exerciam anteriormente.
pião em seu estudo, porém, como nos exemplos dos outros bandi-
dos que ele usa para construir o seu modelo, aceita fontes da
18
porte que nos permita ver esse escravo como ura rebelde pri-
mitivo.
.AS FONTES
(*) ' 1 0 8 )11>י68 חlevam a sério seu código de honra. No cangaço a quebra desse
compromisso foi sempre rigorosamente punida. 0 escupro■ obedecia certas re-
gras. Era licito quando se tratava de impor o pánico ou hutalhar Inimigo.
De outro modo era condenável". In Júlio Chiavenato - Cangaço e Força do
Coronel, p. 102. Quanto a Lucas, ver Capítulo II, item ייA8 Mulha^e8יי.
20
I. Fontes Manuscritas
conderijos de Lucas.
vros de Registro números 688, 690, 692 e 697) nos deram uma idéia da ati■^
estudo.
gião estudada.
a) Documentos Oficiais
b) Os Jornais
c) A bibliografia auxiliar
mo:
25
ra
NOTAS
2
RODRIGUES, Raimundo Nina. As collectividades anormaes. Prefacio e No
ta de Arthur Ramos. Rio de Janeiro-RJ, Civilizaçao Brasileira, 1939,
pp. 154-55.
4 — *
_________ . Quilombos:■ resistencia ao escravismo, op. cit., p. 37.
8
Ibid., p. 120: SCHWARTZ, Stuart B. Segredos Internos: Engenhos e Es-
cravos na sociedade colonial - 1550-1835, Trad. Laura Teixeira Motta,
Cia. de Letras, São Paulo, 1988, p. 142.
9
Ibid., Um balanço dos estudos sobre as revoltas escravas na Bahia.
In: Escravidão e Liberdade, Brasiliense, 1988, p. 133 a 140.
12 « .
REIS, Joao José. A elite baiana face aos movimentos sociais, Bahia.
1824-1840. Rev. de História. USP n9 10, out/dez,pp. 370-371: SILVA,
Eduardo. Negociação e conflito, pp* 62-78•
27
15 » - -
REIS, Joao Jose. Resistencia escrava na Bahia. Poderemos• brincar»
folgar, cantar ... oprotesto da America, op. cit., p. 108.
1 ft
Id., ibid., op. cit., p. 226.
19
MAIA, Eduardo Santos. 0 banditismo na Bahia, op. cit., pp. 181-189.
20 - -
CHIAVENATO, Julio Jose. Cangaço, a forca do Coronel, op. cit., pp.
37-42.
21
Idem, ibidem, op. cit, p. 32.
23
HOBSBAWH, Eric. J. Bandidos. 2. ed.. Forense Universitaria, Rio de
Janeiro, 1976, pp. 11-16, 38 e seguintes. - Rebeldes primitivos: E£
tudo sobre as formas arcaicas dos movimentos sociais nos seculos XIX
e XX, pp. 25-43.
24
Id., Rebeldes primitivos: Estudo sobre as formas arcaicas dos movl~
mentos sociais nos séculos XIX e XX, p. 40 e seguintes.
25
Id., ibid., op. cit., p. 8.
CAPITULO I
A B A H I A EM QUE LUCAS V I V E U
1 FEIRA DE SANTANA ENTRE 0 RECONCAVO E 0 AGRESTE
região. Naquela época, as nascentes serviam cano fontes de água para abas-
vam. Desde entao, Feira de Santana, tomou-se conhecida cano Santana dos
"Olhos d •Agua".
Mapa n9 1
31
(AGRESTE)
Mapa n9 2
ITAPOROROCAS
ram contemporâneos.
aos Peixoto Viegas, "e o vendedor nio Ihe dava título por se
vadores dessa área. Para Galvão, além dos documentos aqui men
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־׳.
*;יfe.“'י ל
■ > ^
1.2 A SOCIEDADE
escravos«
econômica^^■
um elemento negro.
da de escravos e de agiotagem.
rendimento declinava.
ças como pagamento pelo uso de suas terras. Por outro lado, a
tana, voltamos a lentorar que esta Vila e seu Termo fizeram parte
culo passado.
cavo ao Sertão.
TABELA i
1 1
C tp tlã C ctút 1 EaCTttvo$ 1 r• Libertot % O u tn t % ToU l
1
1 1
s. ]osé tlai Itapororacaj ..................... 4.13 1n9 « 108 4 1455 54 26B2
Santan• da Feir* .................................. 63-t 527 18 75 3 2 270 79 2 872
SdDta Biriiara ...................................... 490 789 28 75 t 1 904 70 2S56
n<Ma Detpacho .................................... 32M 522 29 57 3 1 384 68 1027
Unioeiro ................................................ 223 542 36 33 2 917 62 1492
Bonlim d 1 Feini .................................. 307 405 29 4t 3 966 68 1406
SJo SüBto ............................................ 236 57a 36 33 2 99S 6S 1601
M é s i a ............................................................. — 30 3 — 87 —
[
1.3 A ECONOMIA
dernas.
choeira, São Félix, e para além dele, como Santo Amaro, São
42
rio Barbosa, o fumo era a segunda lavoura da Capitania , cuja
(*) 0 fumo de primeira e segunda classes era reservado para Portugal. Uma
lei interditava a remessa para a MetrÕpole do de terceira classe consider¿
do refugo, e deixado para o consumo local e para a permuta com a Xfrica. E£
se fumo sÕ tinha salda nos mercados africanos, cs exportadores da Bahia dã
vam aquele refugo um tratamento especial: as folhas eram enroladas em for״
ma de corda grossa, como as das outras qualidades, mas eram abundantemente
untadas em melaço. 0 aroma que desprenJiado fumo assim preparado, era apre
ciado na Costa da Mina, a tal ponto que se tornara artigo . indispensável
ao tráfico, naqueles mercados. Segundo Verger, de 1815 a 1851, transpor”
tou-se da Baía de Benin o maior número de escravos desde o início do traf^
co nesses lugares, apesar da vigilância da esquadra britânica... £ claro
que esse comércio pode ser sustentado graças a crescente produção do fumo
baiano durante o século XIX. In 0 Fumo na Bahia e o Trafico de Escravos no
Golfo de Benin, pp 13-32. Para Poppino, o período áureo de groduçáo e bene
ficiamcnto do fumo, em Feira de Santana, ocorreu de 1860 ate 1930. In. RoT
lie E. Poppino ־Feira de Santana. Bahia. Editora Itapuâ, 1969 p. 222. Es-
sa observação foi confirmada porSONEVILE, Jacques Jules. A Lavoura do Fu-
mo; Sapeaçu ־Bahia 1850-1940. Salvador, Universidade Federal da Bahia. Te^
se Mestrado.
47
dor«.
de cultura. Ali,
(*) Tocós foi doada a Guedes de Brito em 1609. Devido aos conflitos com 08
holandeses no litoral e com os indígenas, no interior, nio se explorou sa
tiafatoriamente, aquelas terras.
49
cia nas paróquias nos dias de feira, para evitar roubos, desor
(*) Lina Aras, consultando alguns números do Jornal "0 Independente Cons-
titucional*'f publicado em Cachoeira e em Salvador, constatou que ali, em
1624, a carne seca custava 1$930 o quilograma: sete anos depois, passava a
2S600, e etn 1834, havia-se elevado a 2$245, com um aumento considerável de
68Z em dez anos. Com a farinha de mandioca aconteceu o mesmo: em 182A, cu¿
tava 630 reis o alqueire e, em 1831, havia encarecido para, aproximadamen-
te, 785,5 réis. - In: ARAS, Lina - Movimento Federalista de 1832. Tese de
Mestrado, Universidade Federal de Pemand)uco, Cap. I.
54
A carestia e mã qualidade
dos gêneros alimenticios.
Tudo que vem ao mercado
É por preço exorbitante
Por demais especulado!
(Autor desconhecido)
metro^^ ,
-*1• •^״י״
־־׳־-־■״■״:■■■■■־ ;־/, “■ י ״
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SANTANA i /
^Cajopp-doj
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(RtuaTf .. ^
í ^ á I Í N - לי '■
•I éi f 'm « «• ^ •r» *«
concorrência.
ros preferiam vender seu gado nos currais do sertão, pelo mes-
to do problema.
lidade.
na até 1890"^^.
dor.
ses agiotas, afirmou que o gado era o Gnlco bem que não se hl-
Campos .
dores. Esse gado era oriundo dos sertões da Bahia, Piauí, Mi-
nas e Goiás.
portação.
TABELA2
COMPOSIÇÃO DO SEYOR IN D U STR IAL
PROVI^iClA D A BA H IA - 1819-18C9
OCCAOM
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L A P iO A C Â O 0 ( » | 0 « A ^ H ^ i Ç l O i A S 7
FONTE
SAMPAIO, José Luís Pamponet. Origem e evolução da inâüs-
trla na Bahia (1850 1889 )־.
In: Bahia, SEPLANTEC, A economia Baiana de 1850 a
1930: algumas questõesrSalvadorV CPE, 1981 pp. 31 a
57; Tabela p.33
66
gia 150 milhas, através de Mundo Novo, Baixa Grande e Ipirã (Ca
CAMINHOS DO GADO
Hapa n9 03
na.
(*) As fazendas dos proprietários inais ricos eram: Santa Rita - umadas roais*
antigas de todas - Conceição, Retiro, Fonte Nova (de gente dos Alves Boaven-
tura). Areias e Canavieira (do mcdico Quintiliano), Cana Brava, Engenho, R¿
n». Solares da Roça, Pedra d יAgua (de vários proprietârיos), Recreio (do Ca
pitio Manoel Félix Moreira Dal tro)., hoje, parte do Município de São Gonçalo
dos Campos, e as fazendas dos Pedreira. Em menor numero, ressaltam as de a^
guns descendentes dos Pereira Lago e dos Alves Franco, senhores do es-
cravo Lucas.
69
tura:
de largura^^״.
de primeira necessidade.
com lâade de 70 anos não teria pulso para cuidar de multos es-
cravos"(*).
após sua morte passou, por herança, ao padre José Alves Franco,
ra.
cada fazendeiro.
QUILOMBOS BAIANOS
Mapa n9 4
76
1.4 POLITICA
(*) Mattoso, KãtiaM. de Qúeiro». Bahia; ־A cidade do Salvador e seu Mercado
no eéculo XIX. p.
A Bahia, mesmo depois que perdeu a condição de sede política em 1763» conti
nuava sendo o primeiro centro urbano da Colonia, grande exportador de açu-
car e de fumo» e, conseqUentetoente de manufaturas. Era o maior mercado de
escravos da America do Sul.
81
. . . .119
se verem livres dos seus credores
triõtico, pois
(*) Maria Quitéria de Jesus Medeiros, nasceu na Freguesia de São José das
Itapororocas, 1792(Agreste). Sabia usar arma de fogo, fugiu de casa, ves-
tiu roupas de horneo para alistar-se nas fileiras que conbatiam as tropas
portuguesas contrárias S Independencia. Tao bera desempenhou sua funçao que
foi promovida a cadete e, terminada a campanha, recebeu, de D. Pedro I, a
insígnia dos Cavaleiros da Ordem do Cruzeiro. Condecorada, pediu ao Impe-
rador uma Cari:a solicitando ao seu pai que perdoasse sua desobediência. In
REIS JOn i o r , Pereira. Maria Quitéria. Rio de Janeiro, MEC 1953, p. 45-48.
83
122
dO/ a autonomia âa Província
prisão.
mas alterações: criou uma Regência Una, eleita por quatro anos;
־127
base de operaçoes
Pedro II.
ralizado, em 1813.
própria viagem.
severos castigos.
para a Africa.
Minha terra
luidamente chancada no Planalto
tão alta minha cidade nova perto do céu
A roça de ineu avô coa 08 carneiros, as cabras os tanques
a cana
Os calderões d'água
e o sol muito 801 tostando â pele vadia
Godofredo Filho
os anos cinquenta.
naes Mineiro.
Mapa 09 5
PROVÍNCIA DA BAHIA
FEIRA DE SANTANA
39•
ESCALA
« m lיe*-----1•k1
‘
tante);
cípio;
1841 “ ל.
ção de uma cota fixa por ano. Porém, se o número de animais a*~
•f"
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------------------ 1
1
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K
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J/
f 1 1 ־
1 (
96
tituiçâo.
mlcldios, freqüentemente.
1649.
(*) A expressão "<iescolonlzação 'יdo Brasil foi empregado por Sérgio Buarque
de Holanda para caracterizar as transformações ocorridas nesse período. In:
História Geral da Civilização Brasileira, São Paulo, Difusão Europeia do L¿
vro, 1962, 19 Vol. p. 39 (Tomo II ־Herança Colonial - 8ua Desagregação).
2 CRONOLOGIA DAS REVOLTAS DE ESCRAVOS E NÃO-ESCRAVOS ATÉ 1849
conviveu desde criança can o estado de tensão nao só das revoltas que o-
dos bandos dessas localidades que andavam por Feira de Santana. ESse uni-
timas com facões curvos (os rabo de galo), dos quais se deriva
(*) E■ 1829, no sertão d« Ressaca (Ilh éu s), um grupo de rebeldes conhecido por Mucunans fo i
expulso pela P o licia para Cerras da Província de Ninas Gerais. Antes de ser expulsos, os re-
beldes procurara■ se aproximar do rio Salsa, na Coaarca de Jacobina, visando r e s is t ir a P o li
c ia . José Wanderlcy de Pinho a flm a que 08 Mucunans eras desordeiros de Maracas. 0 ouvidor
da Coaarca dc llhcus so lic ito u ao Presidente da Província, José Egldlo Barbuda, Visconde de
Caaaau, reforços para 0 Destaeaaenco da P o licia lo c a l, objetivando expulsar 08 rebeldes da•
4uela Coaarca. SILVA, Ignácio Accloly de Cerquelra. Meaórlas Hiat. da Prov. da Bahia. Vol.
IV, Bahia, 1933, p. W > .
104
cravo Lucas;
Juiz:
va:
ocorria o contrário:
âaâe".
NOTAS BIBLIOGRAFICAS
2 .
Revista do Instituto Genealógica da Bahía. Bahía, Imprensa Oficial da
Bahia, 4(4): p. 228, 1948.
4 - -
Relatio de Statu Archiepis in America. Relatarlo do Arcebispo D. Joao
Franco de Oliveira, pertinente Oficio Pastoral a Serviço da Santa Se Apos-
tSlica, 1964. Copia Biblioteca do Vaticano.
8 —
SALVADOR, Prefeitura Municipal da. Livro de Atas da Cámara de 1641-1643
(Biblioteca da Fac. de Filosofia e Ciencias Humanas).
Q
GALVXO, Monsenbor Renato. Op. ext., p. 26.
14 . . - . . . _ ״
GCMES FILHO, Juveaal Vieira. A concordancia sujeito verbo em Sao José
das Itapororocas. Tese de Mestrado, Universidade Federal da Bahía, 1981, p
18.
^^Em 1664, $80 José das Itapororocas foi transformada em um dos distri-
tos de Feira de Santana. Pela Leí do Municipio n9 20 de 19 de dezembro de
1934, o neme Sao José foi mudado para Maria Quitéria.
20 - —
REIS, Joao José. Rebeliao escrava no Brasil: A historik do levante
dos Males (1335). SaoPaulo, Braslliense, 1986, p; 15-16. ASDRADE, María
José. A Inão de obra escrava - 1611/1860, Sao Paulo, Corrupio/Brasllla, CNPq
1988, p. 114.
21 - - • .
Lucas era'negro. Alem das fontes históricas apresentarem referencias
coerentes, a própria fotografia do cativo confirma as observações.
29 - ^ _
REIS, J080 Jose. Magia Jeje na Bahia: a invasao do calundu do Pasto
de Cachoeira, 1785. Revista de Historia. 8(6) ANFUH, Sâo Paulo» Marcp Zero
1988, p« 66.
30 ~ -
SPIX, Johan Baptiste Von. Viagem pelo Brasil: 1870. Traduçao de Lucia
Furquin Lahiaeyer. Belo Horizonte. Itatiaia. Sâo Paulo. Editora da Universi-
dade de São Paulo, 1981, p. 136, vol. 2.
31
STUART, B. Schwartz. Sugar plantation in the Formation of Brazilian
Society, Bahia 1550-1835. In: REIS, Joio José. Rebelião escrava no Brasil:
A história d06 Males (1835). Sao Paulo, Brasiliense, 1986, p. 66.
33 - •
CALDAS, José Antonio. Notícia geral de toda esta capitania da Bahia
desde seu descobrimento até o.presente ano de 1759. Edição Fac-similar. Ci
dado do Salvador, 1951, p. 68.
38
Id., ibid,, op. cit., p. 94-96.
40
SPIX, op. cit., p. 164, vol. 2.
41
BOAVENTURA, op. cit., p. 15.
42 - .
BARBOSA, Mario Ferreira. A prosperidade economica da Bahía. Imprensa
Oficial do Estado, 1927, p. 17.
47 _
ANDRADE, M a n a Jose de Souza. A mao-de־obra escrava em Salvador ~ 1611
~ 1860, Corrupio, Brasília/CNPq, 1988, p. 46.
48 - -
REIS, Joao Jose. A elite baiana face aos movimentos sociais - Bahia:
1824-1840. In: Revista de História. Sao Paulo, USP, (108):361, 1976.
49
GRAHAM, Mana. Diario de uma viagem 80 Brasil e de uma estada nesse
país durante parte dos anos de 1821, 1822 e 1823. Traduçao e Notas de Ame—
rico Jacobino Lacombe. Sao Paulo, Nacional, 1956, p. 292.
^^REIS j On IOR, Pereira. Op. cit., p. 12; SPIX, op. cit., p(2) 200.
59
ANDRADE, op. cit.» p. 46.
^^REIS, João J0 8 é. A elite baiana face aos movimencos sociais, pp. 351
e 354.
68 ^
BAHIA. Presidente. Fala que recitou o exmo. Presidente da Província da
Bahia. Dr. João Maurício Uanderley... a 19 de março de 1853, Relatório da
Província da Bahia, 1853, Salvador, p. 84.
69 ^ ^
BAHIA. Presidência da Província. Abastecimento de Gado - 1823-1888 ־
Caderno (5) 1830. Maço 4.630, Of. 20.10.1855. ־APEB
^^BOAVENTURA, Eurico Alves. Op. cit., pp 239 e 530; VIDA FEIRENSE. In:
Jornal Folha do Norte (1522).
72
Livro de Nota n9 02 do Primeiro Tabeliao da Vila de Feira de Santana,
1833-1841 - Citado por BAOVENTÜRA, Eurico Alves. op. cit., p. 524-29.
78
ABREU, José Capistrano de. Caminhos antigos e povoamento do Brasil.
Rio de Janeiro, Jose Olympio, 1952, Briguiet, 1961, p. 131.
^®VON SPIX & VON MARTIUNS.Viagem pelo Brasil (2): op. cit., p. 75-94.
81 ^
ANDRADE, Maria José. A mão-de-obra escrava em Salvador 1811-1860. Sao
Paulo Corrupio; (Brasília DF): CNPq, 1988 (Baianada) 8, p. 51; OLIVEIRA,
Waldir Freitas. A economia baiana na segunda metade do século XIX. Depar-
tamcnto de História - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas UFBA. 1985,
p. 10 (mimeografado).
82 -
BARROS, Francisco Borges de. X margem da História da Bahia, Bahia Im
prensa Oficial do Estado, 1934, p. 178.
83 -״
OLIVEIRA, Waldir Freitas. A economia baiana na segunda metade do se-
culo XIX, op. cit., p. 10.
87 -•H
Correspondência da Camara de Feira de Santana para a Presidencia da
Província - Maço 1309 - APEB; DOMINGUES, Alfredo José Porto Keller & SOUZA
Elza Coelho de. Bahia. Consc. Nac. de Geografia, p. 232-256.
88Correspondência. Presidência
-* ^ • ״ ״״
da Província (Agricultura, Industria, Co-
oércio) Abasteciiuento. CARNE: 1848-1867, maço n? 4628. APEB.
0Q ^ ^
91
Id. ibid., p. 524 e seguintes.
116
92
ABREUy Capistrano de. Caminhos antigos e povoamento âo Brasil. Op.
cit., p. 131 e seguintes.
96 _
CAMPOS, Sabino de. Lucas o demonio negro, pp 50-70: 151-136. LIMA,
(Cerqueira da Rocha), Arthur & REYS, Virgílio César Martins. Lucas da Fei-
ra: o salteador. Cachoeira, Libro Typographia, 1866, p. 30-88.
QC ^
REIS JONIOR, Pereira. Maria Quiteria. Rio de Janeiro, MEC, 1953, p.
17-23.
97
Inventário post-mortem de Luiz Alves Franco (1862-1868), doc. n9 02/
603/1057/17 - Arquivo Regional de Cachoeira ~ Seçâo Col. Jud.
98
Inventários post-mortem de Angelica Pereira do Lago (1838-1842) Doc.
1086-A, Arquivo Regional de Cachoeira; Manoel Alves Franco (1864-1876) -
Doc. 02/178/307/10 - Feira de Santana (Arquivo Regional de Cachoeira)- Se-
ção Colonial - Judiciária.
99
CAMPOS, Sabino dc. Op. cit., p. 33 e seguintes.
LIMA, (Cerqueira de Rocha), Arthur & REYS, Virgílio César Martins.
Op. cit., p. 10.
100
VIDA FEIRENSE. Jomal Folha do Norte. Feira de Santana, (1781), 28-
8, 1943. Livro de Recorte, p. 101.
102 — ^
0 Arquivo da Fazenda Nova é de propriedade da Família Boaventura em
Feira de Santana. Alguns livros e notas a partir de 1850 encontram-sc no A£
quivo Municipal desta Cidade.
104
POPPINO, Rollie. E. Op. cit., pp 94-95.
108
Inventario p0 st~1D0 rten1 ־Luiz Alves Franco, op. cit., doc. 02/603/
1057/17 ** Arquivo Regional de Cachoeira ־Seçao Colonial ־Judiciaria.
ibid., p. 25.
112
MOURA, Clovis. 0 Negro: de bom eacravo a mau cidadao. Rio de Janei-
ro. Ed. Conquista, 1977, p. 18.
1 1 3 ^ -״ —
TAVARES, Luís Henrique Dias. História da Bahia. 7. ed., Sao Paulo,
Xtica, 1981, p. 119.
114 ^ _
HOLANDA, Sergio Buarque de. Agitaçao republicana no Nordeste. Sao
Paulo, Difusão Européia do Livro, Tomo II, 1:212.
118 - .
FREITAS, Decio. Escravos e senhores de escravos. Porto Alegre, Mer-
cado Aberto, 1983, p. 48 e seguintes.
119
Id., op. cit., p. 52.
120-. .... ,,
Id., ibid., p. 54.
121
AMARAL, Braz H. do. Historia da Independencia da Bahia. 2. ed., Sa^
vador, Progresso, 1957, p. 275.
122 ^
TAVARES, Luís Henrique Dias. Op. cit., p. 141.
1(י/
MILTON, Aristides A. Ephemerides cachoeiranas. Salvador, 1979 UFBA,
Coleção Cachoeira, 1977, 1:389-391;
VIDA FEIRENSE. Jornal Folha do Norte. Feira de Santana, (1695), 1848.
118
125
LOPEZ, Luiz Roberto. Historia do Brasil imperial. Porto Alegre,
Mercado AberCo, 1982, p. 5 2 ~ 3 •צ
126 •״י
SOUZA, Paulo Cesar. A Sabinada: a revolta separatista (1837). Sao
Paulo, BrasíLlense, 1987. Tese de Mestrado-UFBA, p. 79.
127
HOLANDA, Sergio Buarque de. Op. cit., p. 281.
128 ^
FRACUER, Henrique. A Sabinada: Historia da revolta da cidade da Ba-
hia em 1837. Bahia Typographia Dois Mundos, 1889, p. 45.
129
VIANA, Francisco Vicente. A Sabinada, Historia da Revolta da Bahía
em 1837. Revista IGHBa. 13 (32) 1906, p. 8;
POPPÍNO, Rollie E. Op. cit., p. 48-49.
130 - - -
AMARAL, Braz H. do. Historia da Bahía do Imperio e da República.
Salvador, Imprensa Oficial do Estado, 1923, p. 150, nota 5.
132 _
REIS, Joao José. Rebeliao escrava no Brasil, op. cit., p. 64-83,
1824-1840, p. 347-51;
BRITTO, Eduardo de Caldas. Levante de pretos na Bahia. In Revista
do Instituto Geográfico da Bahia. 10(29):69, 94, 1903.
FREITAS, Décio. Insurreições escravas. Porto Alegre, Movimento,
1976.
133 -
ALENCAR, Uelder. Feira de Santana. Boletim Mensal. O Leao Vaqueiro.
Ano 16, junho (24):2-3, 1972-1973.
ו ^
JORNAL FOLHA DO NORTE (Feira de Santana) 687 9 ח- Prooulgaçao do De-
ereto n9 552, que eleva Feira ã cabeça de Comarca. ־CENEF.
144
MILTON, Aristides A. Op. cit., p. 587.
dos Santos, por ser costume da epoca — como até hoje, alias,
declara o seguinte:
rou Lucas ser filho dos escravos Ignacio e Maria. Disse, ainda,
que era cativo do falecido Padre Jo&é Alves Franco e ter nascido
provável.
mando ser seu chefe o escravo Lucas, estabelecido ali havia dez
to, e tinha uma cicatriz na mão esquerda que parecia ter resul-
ficar, cita ser ele capaz de, por diversão, martirizar um hornero
tornar.
2.1 A FAMlLIA
que apenas 10% dos cativos eram casados. No campo, essa taxa
propriedades diferentes.
para a formação das famílias, era natural que o Padre José Al-
fazenda "Saco do Limão", a união dos pais desse cativo era por
bando.
da, também, como Cacetao (veja foto aseguir), por usar um ca-
2.2 AS ATIVIDADES
(*)Ao tratar dos castigos corporais aplicados aos escravos, Kãtia Matto^
so enfatiza que o chicote não era presença obrigatória na vida dos escra-
vos, mas sim, uo ultimo recurso utilizado pelos senhores incapazes de man-
ter a disciplina. Segundo a autora, os meios usados para assegurar a obe-
diência no trabalho e a humildade nas relações com os senhores eram mais
sutis. Não rara estabeleciam-se laços afetivos e de respeito mútuo. Desta—
ca, também, que na verdade, a obediencia e humildade dos cativos era "...
uma forma eficaz e sutil de resistência do negro face a uma sociedade que
pretende despoja—lo de toda uma herança moral e cultural". Um recurso en—
fim, que possibilita a manutenção de seu equilíbrio que, dada a sua preca-
rledade, pode romper com facilidade a convivencia pacifica que engendra.
MATTOSO, Kãtia. Ser Escravo no Brasil. Sao Paulo, 1982, p. 102-17.
132
A מe g r • *Caro•
120", Mjlirlnlia <to
*יl)^mA^ln XrtfTo'',
It f u » ( o r o lu K r u fa •
d a, r r a J04H, au
Jn<to ilo iinrlAo An-
cInS V ltórl», a e u
tlurrn<IHn> aniur.
.V (' ׳M |» fr 1 l■ , «‘■tA
Saliitio ■In Cumpo».
nn t׳l 1ln<lo de Hat*
K éiU — !u n til.
O mscriShIa AnrfrA
V'lli'irln c 11 m |> r 1•
nit-nta u Sabino 1)0
<'nn 1|M>N, n a cldatin
ilo l'a1ho4-tra —
Ibililu, e llie Indlcu
li vxln(<‘n<-t(1 d a U-r•
riv rl •• 4'acF(ã1> ",
»utirlnhn lie Lucas
da Fclra.
2.3 AS MULHERES
tôria.
134
Paraguai.
TABELA III
O FIC IO S D O S E S C R A V O S D O S E X O FE M IN IN O — S A L V A D O R
PERIOD O — 1611-1886 (FO N TE — IN VEN TARIO S)
O K c io s Total
01 D om éstica 969
02 C o stu re ira 376
03 Ganho da nía 367
CU Lavadeira 238
05 C ozinheira ISO
06 S e rv iç o da roça ou lavoura BO
07 Rendeira 61
Od Engom adeira 56
09 Vendedora 35
10 Do se rv iço da enxada 33
11 Bordadeíra 20 •
<2 D o » erviço de tira r pedras 15
13 D ocelra 06
14 D e fa je r conta de ouro na prerisa 04
15 Charuteira 02
16 O uaiquer serviço 02
TO TAL 2^16
S E M ESPECIFICAR O F ÍC IO 1.144
TO TAL 3J6 0
assim se expressa:
(*) DIAS, Maria Odília L. da. Quotidiano e poder em Sao Paulo no século
XIX. Brasiliense» 1984.
137
propriedade.
daços dos seios, visando deformar o aspecto físico das que eram
IV. Vale notar que nâo conseguimos dados precisos sobre a idade
aproximação.
abandonou Fulô.
rante três meses. Foi raptada, pelo personagem, numa fonte, en-
quanto lavava roupa. Passado esse tempo, ele a devolveu a seus
pais. Assimilando padrões de valor da sociedade brasileira, da
êpoca, Lucas procurou indenizar a virgindade da vitima mediante
Feira.
pois do ato sexual, Lucas fugiu, pois foi cercado por vários vi
tentou raptar suas três filhas; porém o pai das moças lutou com
to: י
Polícia, resolveu levar para casa uma moça branca, bonita que
(...)
0 negro viu em Adella
Uma outra formosura
E saiu a procurar
Uma lugar para sepultar
Uma Santa criatura^^.
história objetiva.
firma que um de seus informantes dizia que a razão por que Lucas
sempre escapava da Polícia era por ter "gente de bem", com quem
1822^^ .
des Miranda dos Santos, João Ferreira da Silva, Ana Maria de San-
— seu testemunho 43 :
tana dao
(...)
Tinha um Cal pau de légua
Que Lucas sempre ficava
Esperando boiadeiro
Quando Ia da Feira voltava
Pra tomar toda quantia
Porque ele já sabia
Onde o dinheiro estava
cao, çscreveu:
Uns afirmavam que estes faziam parte das camadas sociais inte-
de quó dispunha apenas de dez praças, número fixado por lel. Mas
cendo por algum tempo daquela localidade. Entregue aos seus prõ
llcia e dos Juízes, até mesmo dos Delegados, era inócuo. Não se
do.
(*) Arquivo Pííblico do Estado da Bahia ~ Série Juízes, Maço 2.373, 1843/49,
of. 27.03.1843.
154
abrir processos^^.
(...)
Avião muitos protetores de Lucas (...) quando este foi fe-
rido no braço esquerdo, no dia 24.1.1848 (...) ficaram pre£
cupados com a captura do negro (...) consultarão um sirur-
gião em Sao Gonçalo, Manoel Garcia e trouxerão remedios pa-
ra aplicar os primeiros curativos... No decurso de 3 a 4
dias em vista do grau da infecção do braço e vendo a inuti-
lidade do salteador» resolverão entregar Policia... antes
tiverão dous proveitos. Desfrutarao da maior parte dos rou-
bos e ganharão fama de ter pegado o salteador... Finalmente
Exm9 Sr. foi tao escandalozo este fato que, na noite do dia
30.01.1846, dois figurões entrarão na Cadeira fora de hora
e conversarao com o salteador. A porta da prizao foi aberta
e os ditos figurões entrarão para o prevenirem do mais que
se lembrarão, e finalmente tudo fica impune no Brazil por-
que este c governado pelos Teres e amizades que cada hum
tem: e sendo estes costumes contrários as Leis Divinas e
manas e me cauzando grandes incomodas no meu modo de pensar
rezolvo-me a dar esta parte a V.Excia. que lhe darã a im־
portância que quizer...^^.
Januário e Nicolau
Flaviano e Bernardino
6e criarao na senzala
Sofrendo desde menino
Se juntaram 80 negro Lucas
Revoltados com o destino
Reys afirmou que tal fato fazia sentido, mostrando que Lucas, ao
le bando decorreu muito mais das reaçÕes das vítimas, assim co-
belde, adotou outra posição: "Lucas era contra todos que eram
1 «61
contra ele
livres e de gado.
do não foi o único a atuar na área ora era estudo, nera foi ele o
,um tíhefe.
do:
• 65
Gosto que me chaioem assim
trou que LUC.ÍS, embora "perverso", não era destemido, nem san-
4.1 OS p r e n O n c i o s d a o r g a n i z a ç ã o d o b a n d o
zinhanças de Feira.
do como feitor, dizia que seu único problema era Lucas, a quem
Paredão retrucava:
trabalho (como parece ter optado a maior parte dos rebeldes nas
liação de sua rebeldia, mas como ura fira que visava disciplina-
mação de um banâD, que durcu até ao ano de 1848, quardo foi preso.
ra.
vre) .
mesma opinião:
TRUQUES E TATICAS
inteiramente protecionistas.
deste*•’®,
mos:
(*) 0 Juiz do Termo da Feira era o Dr. Antonio Rodrigues Navarro de Si-
queira.
166
mos um deles.
sonagem principal.
mostrando que
Mapa n9 6
175
reconhecidos.
toes.
Iho, afirma nao ter Lucas nascido para ser escravo, aduzindo,
tivos para chegar até este, visando seus interesses. Lucas ma-
revoltas, na época.
5 ALGUNS ASPECTOS SOBRE CRIMINALIDADE E OS CRIMES DE ESCRAVOS
DO BANDO DE LOCAS
veis.
práticas criminosas.
de escrava.
slntegração do sistema.
nal ele era responsável por seus atos: logo, sujeito a proces-
so.
crimes.
campo.
(*) A coluna ייCr5aica Fei^ense ייsurgiu no ano de 1923 e durou até o ano 8^
guíate. A segunda, ייVida Fei^enseיי, apareceu no período de 1938-1951.
187
coerentes.
xou uma pequena quantia no bolso, que era para Lucas, caso o
cativo 112
6.1 A CAPTURA
1840-1850.
d a n t e s urbanas.
José.
mitério local.
i , ».־ י,*.* *i ^
Í ■i¡?;¿•■י:iiu»;;:!-;ו:־נa Í;X;3-^
EDITÁIS. .^Mm..
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*i i iiiiiili• ■׳itt 11■ I1«i» jir iip iiu jn ’r n ljjiiiii \ñ1j1111lu; iiii in c siiiu !וייlio n c lii ilu
1 . . ■ ־Ui i t t • ! ■. . 11>«1 ■11 c i i i ח- י ו ) ! ו1
A » l. ( . ' ‘ 1 '*1 <1 וו1 וז. -r1. 11n ij«!(; iiu lii'iir !n :r n r c ' r l ״c m 1)1>e si’j n .i « ,.tu d •
11• I,nrt1\ i'iif'M itra il•• <* <1l1l<-r:i s iia ( ¡־ir ta tip l i l i r n l a i l c . ¡ m li'n itiis a ilo
!• f-t ■uiiii'ii■•■ ■•■II S r i i l i u r , n i i i i !{ticiii u ( ’n iiu ia c o t i t r a c l n r á , e K■ Itir livr«!
■j. Hii- itm 111• t■*■¡׳-
A ll. ■־I.■ !11|Uvllo 1 |u e c i1 lrc ״:»r .'i j i i s l i ç a a l^ i i i n d o s c r iiiiiiiii•
> •׳, i-ii ( ■.1| 1 -•• 1:11־f> iic h ia ltiiin ili; n1'11111|1a11l1ii11 o t;1'i1>t1i11 L u c a s rc1;1-berá
:1 ״liilili ■1■ 1|11;1lr111־r11l<w m il r c l^ .
(^)11:1I>|111■■ iliti ו¡)!!!!!״-״ ז, ■ “■!״Í11;i111!1 n if i ic im n iila s iijiii « l ü ¡la jra «■cnñii
cir|11 ׳t< i l f \n ilir a ila ■ « a•* |*1 !־•־■!«*•י, jiu n a ila ■ ¿ |11‘1al1l<* t* l I h 'U í l i r I 'u l l f i a ,
A ll. .V » ו י ר1 יוn i i i i l i vi du111■» •111)1 ™ ״a r u s ״a-^ilar <!!;^11111 «liis u n i-
It ii‘•»!•«»׳, זיזוIII ׳■■׳v e m i r r ^ r i u ri»“ , j1r'1m־i|)a!111c11le n ii i i a s , e iim iiiç ü p s , f a -
/ 1 1 1 ' ׳11 ׳-i'1 lit1<’1n111׳U■; 1‘• ( •יויו:narl■ •, ו ו1■»־) <• ווו־i i ni ui i i car 1 1 1 6 ו וח11):ו1ןו11. וווד0 ו
Í1 A y ' ״r i ׳lr111<• 1Í111ÍM [ T .ix im a , . 'c i á l i 'j í ) ״u r s n , c p r i i c r s 'i i i l o [ic! ״c r iiiio ile
ro111|1lici11a1U'. '1 ״ ו ״ ־1וו!יו1 ״ ־HVt, »¡!־u iiif - iii ״j i r i i c ^ u , a1|11cllc f|11e, c h c o u . •*-.נזי'־ .s
I iiiiu lu -u s , iitin iJci• l o g 11 ״iiiv sitto a v is o n iiu a lijti e r lio r a d u d i u , o u d a r .* ׳׳
* • I . ' ■•יי ״•״J ־Ü
. noiu!. ־
•; ■ •..* ■״t.Sr;•,,/
I A ll. 1.” TimIíi •t A iitcifiitad c <1 ? ו״Tim o v i« u ln , uit q tin lq iic r (lessoa ,•*! •
.
’
*:.*״r;1<י^־י«מ
á n!1nm !•!■״■״ir >t Duliciu 1U> 1;? ן11 וו;)י עtluH ו מ11ובש11״י.י־ p h i !1t>;11r ( je rlo , o u
i ia i |1rnNÍt11i1••■ ! !■ •יit — *■*«!!«!!¡; י:!«, «Icvcrá c o iiv o c u r iiiiiu e tliiilaitietite os
' 1 " t . 1111 ! H 1 • ' . 1■ I 1 ׳- i r f l 1 , 1 1 « •II! ‘ • - n M 'l i 'i i H n 1 -.’ '; u o * •e r f n i i s a i V • ■ ! s e tS fr III!
i «lili 41 ק1-ו
■t *ר
FUNDO; AEBA
FONTE; Maço - 2373 - Juizes Feira de Santana, 18A6 - Doc. 12.
195
da Feira.
129
O Eâltâl foi grandemente divulgado . Foram en-
rldades locals.
traição: "No hay enemigo peor que el que trae rostro de aml>•
-133
g o ... .
inimigo de Lucas por ter este violentado a sua filha Ana Go-
mes, e Ihe ofereceu uma parte do premio, para que, juntos, ca£
turassem o rebelde.
naquelas imediações.
assim, Lucas revidou com um tiro que, por pouco, não acertou a
to à perseguição.
dos Campos.
(*) Conhecido por Capitão da Tapera, Benedito era tido como um valentão, um
destemido. Esta fataa servia-lhe para ser chamado a acompanhar os negocian-
tes de Feira que iam para a Capital e de li voltavam, e que tinham de atra-
vessar a estrada do Município da Tapera, muito visitada por Lucas. Para pra^
var a sua bravura, gritava ao longo da estrada: "Aparece negro Lucas, aqui
vai o Benedito da Tapera". As recompensas recebidas dos negociantes eram
divididas com Lucas, o que antes jã haviam con¿>inado. (In Virgílio Reys, p.
20 ).
(**) No rancho, foram encontrados a companheira de Lucas, Maria Romana, uma
capanga, algumas moedas, o bacamarte e uma faca de ponta.
200
tavam!
140
Mata o negro, lincha o salteador
nardino e Serafim.
201
Autora a Justiça
.^eu üreso
LUCAS, escravo
SSCJflVÃO D A S E X E C U Ç Õ E S
U«in(1el J o i c • t f iiu j o I ' l i d 'f c i a
mento das penas que o Júri local lhes impusera e que foram con
biu á forca.
Art. 16, § 19, 69, 89, 12, 15 e 17, isto é, condenado â pena
TERMO DE DESISTÊNCIA
(*) Atual CeatTc de Cultura Popular - Largo de Santo Antonio Alem do Car-
mo.
206
a antlguidaâe até ao8 dias atuais, "ê que o mal deve ser retrl
me, não era possível que essa ação fosse além do espaço so-
criminosa.
notas b ib l io g r á f ic a s
LIMA» Arthur Ccrqueira da Rocha & REYS, Virgilio César Martins. Lucas
da Feira: O salteador. Cachoeira, Libro Typographia, 1986, p. 9-10.
CAMPOS, Sabino de. Lucas, o demonio negro. Romance Folclórico baiano.
Rio de Janeiro, Pongetti, 1957, p. 33.
VIDA FEIRENSE. Jornal Folha do Norte. (705) Feira de Santana.
2
Arquivo da C u n a Diocesana de Feira de Santana. Livro n9 01, folha 118.
^LIHA, Arthur C. da Rocha & ElEYS, Vircílio C. Martins. Op. cit., p. 42.
4
Entrevista fomecida pelo Monsenhor Renato Calvao.
^MORAES, André Pereira da Silva. Noticias sobre Lucas - In: LIMA, Ar-
thur Cerqueira da Rocha & REYS, Virgilio C. Martins. Op. cit., p. 135-137.
18 -״ • •
MOUBA, Clovis. O negro de bon escravo a mau cidadao.RJ» Conquista, •p. 17/s.
20 - _
MOTT, M a n a Lucia de Barros. Submissao e resistencia: A mulher na
luta contra a escravidão. Sao Paulo, Contexto, 1988, p. 13.
SGUZA, Bernardino de. Heroínas bahianas. Rio de Janeiro, José Clya-
pió, 129-133.
21
MACHADO, Haria Helena Pereira Toledo. Crime c escravidão: Trabalho,
luta e resistência nas lavouras paulistas 1830-1880. Sâo Paulo, Brasilien*־
se, 1987, pp 43-44.
22 - - -
REIS, Joao Jose. Rebelião escrava no Brasil: a historia do levante
dos Males (1833). Brasiliense, 1986, p. 130.
25 . . .
LIMA, Lana Lage da Gama. Rebeldia negra e abolicionismo.Rio de Ja-
neiro, Achiamé, 1981, p. 40-58, especialmente 42 e 58.
28
Iden, ibidem, p. 74.
Correspondências - Juizes Feira de Santana. Maço 2373 - APEB
ARAOJO, Antonio Amaury Correa de. Lampião: As mulheres e o cangaço,
pp. 21.26.
29
CAMPOS, Sabino de. Op. cit., p. 75.
35SILVA, Joao
^ Ferreira da. Historia completa de Lucas da Feira. Feira
de Santana! Sao Paulo, Livreto de Cordel, p. 6.
38
CAMPOS, Sabino de. Op. cit., p. 101.
60 * ^
CASCUDO, Luis da Camara. Op. cit., p. 129.
¿1
OLIVEIRA, Cardoso. Dois metros em cinco: Aventuras de Marcos Parrei-
ra. (Costumes Brasileiros). Briguiet, Rio de Janeiro, 1936, p. 268.
«A
CARDOSO. Diario do Comercio, Rio de Janeiro, 1892 -* Seção "Notas” c^
tado por LIMA, Arthur & R£YS, Virgilio. Op. cit., p. 166.
43
SANTOS, Erotildes Miranda. Lucas da Feira. Folheto de cordel, Fei-
ra de Santana-BA, s/d, pp 1-8.
*^MORAES, André Pereira da Silva. Noticia sobre Lucas: In: LIMA, Arthur
Cerqueira & REYS, Op. cit., p.p 13S e seguintes.
52 —
Correspondencia ־Juizes ־Feira de Santana, of. 09.06.1842 ־APEB.
5Q
Id., ibid., op. cit., p. 17.
63
MELLO, Frederico Pernambuco. Op. cit., pp 224-226.
i b i d . , p . 37.
213
74 - -
MAESTRI» Mario. A servidao Negra. Porto Alegre* Mercado Aberto,
1988, p. 114 e seguintes.
93 ^
Correspondência Juizes ־Feira de Santana 1843-1849 ־. Of. 27.03.1643
APEB.
96 ,
Correspondencia Juizes ■* Peira de Santana *■ 18431849־. Of. 06.03.1843
APEB.
95 »
Correspondência. Presidência da Província para o Governo laperial ־
Livro Registro n9 692, verso da p. 30, doc. 92, APEB.
96 ••יי ^
Correspondência ־־Cantara de Feira de Santana ־I843-184I, doc. n9 7,
dirigido ao Presidente da Província Paulo Josê de Mello Azevedo e Brito -
APEB.
97 -•
Correspondência ־Juízes de Feira, 1840-1842 - Maço 2372 - Documento
com o titulo: Assaltos praticados por salteadores; assinado pelo Juiz de
Direito Interino, Dr. Dionisio Cerqueira Pinto. APEB.
98
ALENCAR, Kelder. Lucas da Feira: 127 anos depois do enforcaatento. In
Jornal Feira Hoje. 26.09.1976.
99 ״
LINEBAUCH, Peter. Crime e industrializaçao: A Gra^Bretanha no secu-
lo XVIII, In PINHEIRO, P. S. (org.). Crime, violência e poder. São Pau-
lo, Brasiliense, 1983.
1An
CHEVALIER, Louis. Classes laborieuses et classes dangereuses a Paris
pendant la premiere du XIX siécle. Paris, 1958, pp 258, 269-270.
102
MACHADO, Maria Helena P. Toledo. Op. cit., p. 57.
108
Coleção de Leis dos Governos do Imperio, 1835. APEB
^^^CAMPOS, Sabino de. Op. cic.» p. 127 (Forao 801t08 por 8eus senhores e
deportados da Provincia da Bahia).
112
HORAES FILHO, Mello. Op. cit., p. 389.
113
LIMA, Arthur C. & REYS, Virgilio. Op. cit., p. 50 e seguintes.
118-j •1*1 Cl
Id., ibid., p. 51.
119 ^
Correspondencia/Delegado 1840-8, of. 15.01.1848 - Maço 6183 ־APEB.
Idem., Polícia/Assunto 1842-1848, of. 21.01.1848 - Maço 3111 - APEB
Id., Polícia/Assunto - Maço 3111 of. 24.01.1842-1848 - APEB.
120
Correspondencia - Polícia/Assunto - Maço 3111, 1844-1848, Of. 30.06.
1848 (prisão do cativo Lourenço) - APEB.
Id., Polícia/Assunto ־Maço 3115, of. 04.02.1844 (prisão de Xngelo)-
Juizes - Feira de Santana, Maço 2373, of. 10.1846 (prisão de Benedito do Ca£
üo) ־APEB.
Id., Polícia/Assunto - Maço 3119, 1843-1854 of. 28.06.1845, 28.06.
1845 - APEB.
1?1
Maço 2371 - Julies ־Feira de Santana - Of. 23.01.1843. • ־APEB.
22 ו
Correspondência - Juizes ־־Feira de Santana - 1843-1847. Of. 02.03.
1843 “ Maço, 2373 - APEB.
126 A
Correspondência ־Policia/AsaunCo ־Maço 3111 - 1842-48, of. 30.06.
1848 r AFEB.
127Correspondência
^ ^ •
- Juizes de Feira de Santana ־־Maço 2373 ־Doc. of.
09.09.1845 - APEB.
128 **•י ♦ ^
Correspondência - Polícia/Assuntos 1848) 1843-1851 ־- Ofício assi-
nado pelo Dr. Inocencio Marques de Araújo Goes - Maço 6383 - APEB.
L.IMA, Arthur, C. & REYS, Virgílio. Op. cit., p. 17.
129 A
Correspondência - Polícia/Delegado - 1844-46 - Maço 6182 of. 07.09.
1846; Juizes Feira de Santana - Maço 2373 (doc. n9 12. 1846); Polícia/Assun
tos ' 1843-53 - Encaminha relação das Circulares expedidas no dia 22 ' .de
maio de 1846, para 08 Delegados.do Norte'acompanhada., do Edital para a p!i-
são de Lucas, datado dé 13 de maio de 1846; Polícia Assuntos/Maço 3111, Of«
30.06.1846 - APEB.
1
CAMPOS, Sabino de. Op. cit., p. 145 a 147.
a 1A
Correipondência ־Polícia/Assunto - 1828-49, Maço 3113 - APEB.
Id., Polícia/AssuoCo ־of. 09.04.1848 ־Maço 6383 ~ APEB
Id., ibid., of. 17.04.1848 ־Maço 6383 > APEB.
144 - ^
Correspondência ־Juizes Cachoeira, 1843-45 - Maço 2275 Doc. 79 of.
11.09.1843 ־APEB.
147
Id., ibid., p. 40.
149 - ,
Correspondencia - Policia/Assuntos - Maço 3111 1842-48 ־- Of. 19.
03.1848 - APEB.
52 ו
Correspondência ־Juizes Feira de Santana - 1844-1848, of. 01.03.1848
Maço 2373 ־APEB.
Id., Governo Imperial - Registro, Livro 692, doc. 106, of. 28.02.1848
- APEB.
ciedadc onde a escravidão não era imoral, mas sim uma situação
ciai.
car a saga de Lucas. Assim, ê bem possível que ainda não exis-
rem al.
za Velho:
Desenganado fiquei
Quando me vi prisioneiro
So com a minha prlsao
Ganharam tanto dinheiro
Entusiasmado carreguei,
Muicas pompas e grandeza
Pois lã no meu rancho eu tinha
Botes de rapé "Princesa"
Kalun¿)! e Sobradinho
Tapera mais São Joao,
Aonde eu tinha meu rancho
Lã me fizeram traição.
Lã em Oliveira eu tinha
Manuel Nunes confiado,
E um dia preguei**lhe o beiço
Num pau, muito bem pregado.
0 é letra redonda
Toda aquela redondeza
Me chamava "capitão’י
Sou capitão com grandeza
Saltando eu 14 na Bahia,
Vi nuica gente faceira.
Brancos e pretos chanavam:
י — יVenham ver Lucas da Feira!
Unicamente o Governo
E o chefe, com alegria.
Vieram me apertar a oâo
Quando cheguei na Bahia.
imitação da vida.
224
tes.
torlals científicos^.
rior. Ele seria rebelde porque era negro, e não porque era es-
cravo.
escravidão.
do Termo da E\sira, assim cano para a questão dos estupros, que mancha-
quele Termo.
rinha e Salvador;
do e são Caetano.
229
cia«.
sente.
pressão.
ão em que viveu.
NOTAS BIBLIOGRAFICAS
2
Entrevista coa Monsenhor Renato Galvao, Diocese de Feira de Santana e
com o professor Jeronimo Moraes,Universidade Estadual de Feira de Santana.
L
CAMPOS, Sabino de. Op. cit., pp 172 a 176.
8
OLIVEIRA, Telma e PITANGA, Finnino. Lucas da Feira. Revista Panorama,
01 a 15 de outubro de 198A, p. 40 - Coluna: Dança; Lucas digno do TCA - J0£
nal Afro-Brasil, 14/27 de novembro de 1984, p. 7 • ־coluna - Cultura Afro/A¿
te.
desse Termo.
denãveis.
gia na região.
na Africa.
tana, em particular.
FONTES E BIBLIOGRAFIA CONSULTADAS
1 FONTES MANUSCRITAS
BAHIA
ESTADO DA BAHIA
BAHIA
ESTADO DA BAHIA
SANTANA
... Parte que trata dos registros da Freguesia de Sao José das
FEIRA DE SANTANA
2 FONTES IMPRESSAS
2.2 LEGISLAÇÃO
2.3 JORNAIS
Folha do Norte
m - 20.01.1938
ל20
n
ל26 - 08.03.1924
If
1490 - 02.09.1938
it
1499 - 20.04.1938
II
1521 - 03.09.1938
II
1519 - 20.08.1939
n
1524 - 24.09.1949
«
1694 - 27.12.1941
n 08.03.1941
1652 -
M
1561 - 10.06.1931
M
1839 —
07.10.1944
^ .
246
־05.09.19 ל9
־26.09.1979
־27.09.1979
- 30.09.1979
־02.10.1979
- 03.10.1979
- 04.10.1979
- 08.10.1979
־09.10.1979
- 10.10.1979
Feira Boje
־26.09.1979
“ 01.10.1979
ANEXO 1
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ARCHIVO PÚBLICO
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BAHIA. 1937 I *
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ANEXO 3
A n A DF IN^
m»5iSH t JUKAMKN1Y> I
A C A M A K A Mt'NK'irAL I
D A N O \ A \ I U A IX» I
A U U I A L U E SANC1A A N N A DA FURA. ;
! • : ;
a..£r^•
■C..'«-<“»-< E-.^.
»״
eUNTE.
FUNDO: A£BA ...... ..... • •
itib'-Sáríe: Miauc.'ts dos oticios «iirlgídos ao Governo do Escado. /
Litfro ו
%
OfícLoa - 1890-1394
% OocuocaCú: NV. ¿7 ־ roiba.iA6 . . .
».’ctcio •:omuiúcaudo roc«binicnuo •10 processo criminal •le Lucas da Feira.
ANEXO 5
CRIMES CONTRA A PESSOA - HOMICIDIO E lEMTATIVAS DE HOMICÍDIO
14.09 Mtnoel do E s p ir ito Sanco L avrador. Lagoa Salga Houve ua desentendlnento e n tre Hanoel e a l- Antonio Teodoro, sa p ie n te da &4bdelegaeia
18l»2 da. (E stra - guns coaponentes da q u a d rilh a de Lucas. Ao se da F e lrs mandou proceder ao exame cadavé-
FOfflE: J o r t u l Folh« do N orte. da do Heire e n c o n tra re s na e s tra d a do M e ire les, Manoel r ic o , in terro g an d o em seguida das ceacesu
nC 1627, 0 1. 1 Í.4 .W W . l e s , p ró x l- e n fre n to u 08 re b e ld e s e £01 a o rto a t i r o s . nhas, constatando t e r sid o Manoel mais
BK> a F e ira ) v itim a do bando de Lucas.
Jo ão Goaes de O liv e ira L avrador. Rio Jaculpe Segundo 08 re b e ld e s Joao e ra c u rio so e língua
rudo. Ao d e sc o b rir ud dos e sc o n d e rijo s de Lu* •
FONIE: V ir g ílio R eyi, opu• c l t . c a s , passou a aneacá*lo, perdendo a s s la , a
p . 70. co n fian ça do c a tiv o . E ste in v ad iu a casa de
Sabino de Canpos, opus c i t . p. João e 0 esfaqueou, levando a ln d e , suas duas
91. f ilh a s e d eflo ra n d o -a s nas proxÍB ldsdes do
Rio Ja c u tp e .
C ap itão C regórlo do N asclnento. F azendeiro. V ila da Fel C regórlo p erse g u ia Lucas e seus companheiros.
FONTE: V ir g ilio 9 ey» , op. c i t . ra. Os re b e ld e s andavam â sua p ro c u ra , a té qu9 0
encontraram na e n tra d a da V ila da F e ira . Cre־ -
p , 71; Sabino Canpoi, op. c l t .
p . 93. g ô rio que escava armado, conseguiu re s is tir
aos re b e ld e s , mas s a iu fe rid o .
Manoel Chagas. R oceiro. V ila da Fel Hanoel amraçou Lucas, v á r ia s v ezes, de corcá*
ra. lo en p o s ta s . Quando se encontraram , 0 r e b e l- -
FONTE: V ir g ílio Reys, opus c i t . de aC irou*lhe nas p ern a s, quebrando-as.
p . 71/72.
Sabino de Caiipos, opus c i t . p.
93.
29.5 A ntonio C orrea Pessoa Pequeno Fa ־F reg u esia de Antonio f in g ia s e r amigo de Lucas e seus coa- Após o exame cad av érico • p e r i c i a , • de cu
1842 se n d e iro . são Jo sé das p a n h eiro s, mas p a rtic ip a v a das d ilig e n c ia s fe¿ v i r as tesceau n h as! 0 J u l i a Delegado du־
FONTE: V i r g íl i o , p . 44, 59, 64, Itap o ro ro caa Cas p e lo s p raças de F o líe la , ñas e s tra d a s do~ ra n te 0 in te r r o g a to r io c o n sta to u que Lucas
é 9 , 75, 77 e 96. Fazenda 18'•י M jnlcipio de F e ir a , para c a p c u ra -lo s . e seus coapanheiros m a ta r a Antonio Cor-
goinha" a re a p elos m otivos mencionados.
Juncos, N lcolau. Jo aq u ín , Ja n u á rio e Lucas
3 Kn de F el• perseguiram a v itlm a ; prim eiro p ara roubá ־l a ,
ra . matando*a após ■ u iia s s e v ic ia s a C iros.
02.08 V entura F e r r e ir a de O liv e ira Lavrador Lagoa do Pe¿ Os c a tiv o s atacaram as vicim as na e s tr a d a que
1843 xe, d i a c r ltõ llg a v a a faten d a C arrapato à V ila da F e ira , •
FOKIE: V ir g ílio Reys, opus c i t . de L ia o e iro , nas proxim idades da r e f e r id a Lagoa. Tendo aca
p . 60, 64, 69, 75,78. a 61 Km de cado r e s i s t i d o , fo l tnorto coa uma facada no
Folha do N o rte. 2.189. F e ira . coração.
J . F. do N o rte. 695 de il.8 .1 9 2 3
KJ
H■
CRIMES CONTRA A PESSOA - HOMICÍDIO £ TENTATIVAS DE HOMICIDIO
J050 V icen te. L avrador. V ila da P el• Era co nsiderado d e la to r , p elos re b e ld e s . Le•
ra . vou a P o lic ia a té ao rancho, nas os s e n tin e -
FOííIEj V i r g íl i o , p . 70, 71. la s avisando o bando a te sp o . Lucas a tr ib u iu
Sabino de Caapo•» p . 91. a denúncia a Jo ã o , que conhecia o lo c a l. De- •
p o is de c e r t i f i c a r - s e de que e le e ra u■ In ־
forv an te Ja P o lic ia , fo i B orto a t i r o s de ba•
c a s a r te a lín g u a c o rta a a .
G regorio Jo sé de A lnelda. Não encon* F reg u esia de Lucas e seu coapanhelros a f ir s a v a a que Grego•
tra d a . são José das r i o in su lta v a -o etn forisa de p erseg u ição . Avl-
FOrrTE: V ir g í l i o , p . 72. Ita p o ro ro c as sado de sua passage■ mma e s tr a d a da Fregue-
Sabino p . 94. s i a , Luacs o esperou provocando, coa v a rio s
t i r o s , ferim entos graves en todo o corpo da
v itia a .
06.2 A lexandre F e lip e de Llna e •eu Escravo. F reguesia de Lucas e Ja n u á rio fo ra a In fo m a d o s, por seus A travéa dos exaaws de cor 1>0 d e lln o « cada
1BA4 f ilh o AnConlo F e lip e (de pro• são Jo sé das s e n tin e la s , de que os d o is c ab ras - p a i e (1• v é ric o , c o n sta to u -se i n h o a lc ld lo e um
p rled ad e não ld e n c lflc a d a )i Itap o ro ro cas lho - andaram cor seus perseg u id o res para cao te n ta tiv a de h o a lc ld io . Ouvidas as t e s t e •
FWTE: Sabino de Canpoa. op. tu rã -1 0 9 . 09 re b e ld e s os a g re d ira n a tir o s 7 nunhas o J u iz e Delegado c o n c lu iu que ^0
c l t . , p. e. satando o p a i e fe rin d o o f ilh o . crim e fo i da a u to r ia de N lcolau «a doa só -
c io s de Lucas.
23.7 Jo sé F ra n c isc o . Lavrador V ila da F el• Conta a h i s t ó r i a que Lucaa e Jo sé^eraa a n l• 0 J u is e Delegado após a re a lÍM c ã o do exa
m 5 ra gos. C erta vez, Lucas pediu a Jo sé que lhe me* c a d av é rico , e ouvido as te ste a u n h a s, fT
FOfflE: V ir g ílio p . 29 , 30 , 40, conprasse d e te m in a d a m ercadoria fornecendo- cou confirmado que Lucas f o i 0 a u to r do
64, 70, 76 e 79. lh e para t a l , a q u a n tia n e c e s s á ria . Contudo! c r in e , condenando-o co■ base no a r t . 192
J . Folha do N orte 694. a lé « de não a te n d e r ao pedido de Lucas, Jose do Código C rim inal de^lSSS, e p arág rafo s
04.00.1823. tsnbéo não lh e devolveu 0 d in h e iro . Ademais 12.14 e 16 do sesno Código.
Lucas tonou conheclaento de aue 0 ex-amigo
to rn a ra * se Infonnante da P o lic ia . Assim, g re -
p aro u -lh e una emboscada e , após n a ltra ta -lo
b a s ta n te fisic a a te n te . arrancou todos 08 den•
te s e c o rto u -lh e a língua em pedaços.
A(0«t0 Antonio Aaorl■ B ezerra. Pequem Pro V ila da F e l- Amorim e ra o p r o p r ie tá r io do re b eld e Ja n u á rio . In terro g ad o p e la s a u to rid a d e s . Lugas ae•
ISA5 p r l e t á r io ra. Foi baleado pelo s companheiros d e s te , em uma gou a a u to ria do c r i a e . A flraou não haver
FCXflE: V ir g ílio Reys, op. c l t . da fazenda das suas sa ld a s da V ila. envolvimento de qualquer in te g ra n te de
p . S2; S. Caapos, op. c l t . , p 90 seu gnipo nesse c r l a e ; mas confessou te r
ouvido n o tic ia s sobre 0 fa to .
(Tl
KJ
CRIMES CONTRA A PESSOA - HOMICIDIO E TflNTATIVAS DE HOMICIDIO
João D uarte ( s e rta n e jo ) Pequeno co F reguesia de A v l t l a a fo l a s s a lta d a na e s tra d a daquela Fre In terro g a ò o p e lo Ju lx • Delegado Dr. l« o v U
N. S. de Hu* g u e s la , q'iando v o lta v a da V ila da F e ir a , aas gt<k> A aorla F llg u e lr a Lue«• negou a M to -
FOIflEs V. Keys, o p . c l t . p . 52-3 tse rc la n te . não levava d in h e iro . Ao se defender dos re- r i s do crüM •fin ta n d o nada •a b e r a eaae
S . de Caatpos. op. c l t . , p . 90. n ild e s .
b eld es fo l fe rld o a t i r o s de b a c a a s rte . re a p e lc o .
João (sobrenoae não I d e n tif ic a - L avrador. Papagaio a Morador da fazenda Q uintino José H arques. Fol Ao ner In terro g ad o p elo Ju lx e Delegado
d o ). 6 Ka ds VI- Dorto s t i r o de b a ca aarte por Lucas, por Cer Leovlgtldo A aorla P llg u e ir a t, Lucaa negou
la da F elra. Informado à P o lic ia o lo c a l do e sc o n d e rijo a a u to r ia do c r ia « , a ílrs a n d o na<la •a b e r a
F O m : V ir g ilio 70/71. do bando. e s te re a p e lto .
S abino, 90/91.
Antonio (so b ren ase não id e n tl* Escravo Sobradlnho. José Antonio da S ilv a v ia ja v a de sua fazenda, Depois da re a llsa ç â o ^ d o exaae c ad av é rico , o
flc a d o ) ־P r o p r ie tá r lo i José (c re o u lo ) ea Sobradlnho, p ara a V ila da F e lra acospanha Delegado c o n sta to u nao t e r ■Ido U ieas 0 au~
do de seu esc ra v o . Ao se e n c o n tra r coa os re* to r do c r i s e e si■ o aeu coapanhelro Ja>
A ntonio S ilv a .
b eld es d ls s e - lh e s In s u lto s provocando-os. Ea* n u ã rlo .
FOÍírE: V ir g ilio Reys, p . 52, 64 te s re a g ira n coa v a rio s t i r o s un dos qu als
70, 7é, 79. a tin g iu o esc ra v o , ferlndo*o a o r ta la e n te i
Folha do N ortet 680 20.4.1923.
Folha do N orte. 1606 20.4.1840.
T eo tó n lo . P ro p r ie tá r io ! V ito - Escravo V ila da Fel- Numa das e s tr a d a s prÓ xlaas da F e lra , Lucas e Antonio Teodoro da S ilv a , S uplente da
(negro) ra. Joaquia en c o n tra v aa-se con T eotónlo, de quea su b d e le g a d a da V ila da F eira^de S antana,
rla n o A lves. nandou proceder o exaae cad av érico e com
desconfiavam s e r In fo ra a n te da P o lic ía . De*
PONTE: V ir g ilio Reys, p . 70 e se n ten d e ran -se e no c o n f lito , Joaquia o aatou ta to u cer sid o 0 c r la e p ra tic a d o p e la qua
93. coa arna de fogo. d r llh a de Lucas.
Kanoel João Escravo V ila da Fei Lucas e N lcolau p aasaraa a d e sc o n fir de que
(negro) ra, “ Kanoel Jo io e ra ua dos seus p e rse g u id o re s,
FONIKi V i r g i l i o , 71. Infontaiido seu p ara d e iro à P o lic ia aataraa> no.
ro
os
U)
CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE • OBJETOS E DINHEIRO
2B.08 Jo sq u la Roaâo Guarda ? 0 ־ V ila da Rebeldes p e rse g u irá n 0 guarda para ro u b a -lo « Após o c a d a v é rlco ^ re a liz ad o ־na V ila da
1£39 lic la l F e ira acabaran levando 0 d in h e iro que carreg av a e F e ira peloa p e rlto a Jo sé F r e ir e Li«a e José
FOtflEt V ir g ílio Reys, opua clC m atando-o. Maria H ello , co n stataras¡ u■ ferisw n to p ro -
p . 56-57, 63, 64, 69. fundo no ombro esquerdo produzido por arma
J o n u l Folha do N orte: de fogo. Quando Lucas fo i in terro g a d o p elo
NiÍMro 698 "V14U F e ire tu « ” ־ J u r l , negou a a u to r ia do ae sa o . V irg ílio
01.09.1923. Reys, afirm a que a J u s tlç » iagutou ao c a tiv o
0 seus co*réu» ua crim e que nao p ra tic o u .
03.10 A ntonio hUrquea da Rocha Guarda Po- V ila da 0 guarda fo i a s s a lta d o por Lucas e seua eovpa Após o exame cad av érico re a liz a d o peloa Dra.
18A1 lic ia l F e ira n h elro s que roubaraa todo 0 d in h e iro que leva Augusto Cândido F e r r e ir a e João Iz id ro de
FOKIE: V ir g ílio R6ya, opua c l t va. Tendo 0 p o l i c i a l re a g id o , fo i a o rto coa Souza. A J u a tlç a ouviu a s tesleaunhaa e p ro -
p . 57-58. ua t i r o na a ltu r a do p e ito esquerdo. cessou Lucas.
26.05 Hanoel Antonio L e ite N egociante Cachoeira Dois portuguesi .0 viajavam por uma daa e s t r a - Com base no exame de corpo d e l i t o , o J u iz e
Português (E atrada das r e a is que llg av an F e ira a C achoeira, quan DelegaJo confirmou oa ferim entos produzidos
FtXnE: V ir g ílio Reya, opua c l t Real) do fo ra» a s s a lta d o s por J a n u á rio , F lavlano e por arma de fugo. Por unanimidade o J u r l nao
p . U , 58, 64, 69 e 74. Lucaa. Antonio te n to u se defender dos c a tiv o s acusou Lucas.
s é r i e J u lz e a ־F e ira de Santa- e levou ua t i r o na alr.ura do p e ito esquerdo c
na ־Maço 2 .3 7 2 , 1640-42, o f . duas c o s te la s fra tu ra d a s .
26.511841
P re tld ê n c ia da Prov. Gov. Cãa.
F e ira ־Maço 1310 - òoc. U
J . Folha do N orte nfi 665
22.6.1923.
26.05 Da cidadão (não id e n tif ic a d o ) C aaerclan te Santo Awro 0 cotaerciante conduzia n e rc a d o ria e d in h e iro ,
1641 de Santo Amaro p ara o co a é rc io de F e ira . Logo
FONTE: s é r i e J u ls e a ־Maço na sa íd a de Santo Amaro, fo i a a sa lta d o por -
2372 ־F e ira de Santana Lucas e seu bando, perdendo a s s i a , todo 0 d l-
1840-1842. n h e iro e a a e rc a d o rla que i r i a s e r vendida
aos f a ir a n te s .
26.05 Ihi cidadão (não Id e n tific a d o ) C o w rc ia n te Lago do Fu- Os c a tiv o s ro u b a raa -lh e não •ó 0 cav alo ea
DO (d latan * que ia montado, aas taabém, oa produtos que -
1841 FONlSs s é r ie J u iz e s , F e ira de t e 1 Ka da levava p ara vender no conérclo da F e ira .
S antana, 1840‘ 1643. F e ira )
J o sé D io n isio Roceiro Canpas (a D io n isio e ra ao rad o r da fazenda de V icente •
FONTE: Sabino de Canpoa opus 12 Ka a oes n o el de A lae ld a , 0 V lcentlnhc. Lucas « _Nico-
c i t . p . 93. te de F e l- lau In v ad lra a e ssa fazenda, roubaraa tr ê a co-
ra ) lh e re e de p r a ta , uma c a lç a e ua J a le c o . Ne- K>
nhua ■al fiz e r a a a v ítim a do roubo pelo fa to 9«
de D lonlcio não se in tr o a e te r na v id a doa r e -
b eld es.
CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE - OBJETOS E DINHEIRO
- ■טcidadão (não I d e n tific a d o ) C o serclan te V ila da Fel Roubo de d ln h e lro í 0 cidadão de none desconhe Quando in te rro g a d o pelo J u r l , Lucas negou •
ra e id o , carreg av a uaa s a le ta contendo 700 nlT a u to ría do roubo, afirv am to que a ■ aio r
FXWTE: V ir g ílio Reys, op. c l t . r é i s . Kas p ro xlaldadea da V ila da F e ira , Lu- q u a n tia que^se ap ro p rio u fo l de 4 0 0 a l l r é l s
p . SO. c a s e seu bando p ra c lc a ra a 0 a s s a lto não an* d3 ua cidadão de noae IgfMrado na e s tra d a
le sta n d o a v í t i a a que não re a g iu . do M unicipio da Tapera.
Da cidadão de nose desconhecido E strad a do Roubo de d in h e iro : ^ c a s , N icolau, Ja n u á rio , Lucas confessou ■0 J u lz « Delegado d« F e lra
Município a ta c a ra n esse cidAdão para^roubá ־lo . E nconti^ que f o l 0 a u to r do roubo e a ■ alo r q u a n tia
FONTE: Sabino de Caapos, opus de Tapera, ra n a q u an tia de 400 a l l r é i s . A v itin a nao que conseguiu se a p ro p ria r.
c l t . p . 86. a 9 Ka de re a g iu ( p a r Isso os reb e ld es não a g re d lra n .
F e ira .
1 2 .0 נ Ub grupo de pessoas Lagoa Salga Ub grupo de pessoas re g ressav a do c o se rc lo da Quando Lucas f o l interroga<l<’ p e la s a u to rl>
18M da (E strad a F e ira para c a s a , e fo i surpreendido p elo b a n ' dades, a ssu a lu a s u to r ia do c r ia e . F e lto os
FWÜE: A rthur C erqueira L ina, da Karafona do de Lucas, naquele lo c a l, para ro u b a r. 0 exaaes cad av érico s e lib e ra d o s os co rp o s, o
p. IM . M unicípio grupo re a g iu e fsatou Nicolau un dos só c io s de de A lexandrina f o i para o c e a ité r lo . 0 de N¿
de F e ir a ) . Lucas. Durante o c o n f lito , Lucas natou Alexan colau fo l n rre o ata d o por populares que esp e-
d r in a . Os corpos foran colocados nuna rede iê Carau a cabeça nua pedaço de pau, perco rre*
levados para a V ila da F e ira . ra n a s ruas do Centro da V ila e depols lev a -
ra n p ara 0 Canpo do Cado onde se le v a n ta a
fo rc a , e quelnaran nuaia fo g u e ira .
L uls F ran cisco B rito Lavrador D is tr ito de Lucas e seus coopanhelros in v a d ira s a casa de
L lnoelro Luls B rito para roubaren o b je to s . Depoia de
FCWIE: V ir g ílio Reys p . S l; (Fazenda a v i s t a r a esposa do sesmo coa un par de b rin -
Sabino de Caapos, opus c l t . Zunbi) cos de o u ro , Lucas e x lg iu ־lh e a e n tre g a da -
p . 89. J ó ia en tro c a da sua v id a . Depois de se apro-
p r i a r do o b je to , reconendou*lhe que não apre*
se n ta sse queixa a P o líc ia . As v ítin a s nao re*
a $ ira n .
F ran cisco F e r r e ir a Venna Roceiro F reg u esia de Morador deasa fazenda, F rancisco Venna ñas
M. S. de Hu• iD ediações da e s tra d a e n tre a Pedra do Desean
FONTEt Sabino p . B9. n ild e s (Fa- so e a Lagoa M ariana P in to .
zenda Pinl*
ca-Pau)
U1
CRIM£S CONTRA A PROPRIEDADE - OBJETOS E DINHEIRO
1845 C leaenclno Vaqueiro M unicípio C lenentino taabéa fo i roubado por Lucas. A v í P e ito 0 exame cad av érico na D elegacia d« Pe¿
(p ia u ie n a e ) de F e ira tim a recebeu us t i r o , fic o u fora de a l , ■or- r a , p elo J u iz Or. V icente F e r r e ir a Alvea do•
reu sem d iz e r o noae com pleto. S antos, fico u confirmado apóa o u v ir as t e s ־
tcaunhaa que Lucas f o i •esmo o a u to r do c rl~
me.
Jo aé Goaes dc Jesu s Caspo Linpo D ista n te um quilôm etro de F e ira (hoje um dos
(F e ira ) B airro s d e ste M unicípio), Lucas a s s a lto u José
FONTE: V ir g ílio Reys p . 15. Cones, aorador da V ila . Como a v ítim a re a g iu ,
0 c a tiv o d e u 'lh e una s u rra de bainha de fa-
cão , arran co u ־lh e as barbas e obrigou a t i r a r
aa roupas e andar despido.
• F ran cisco de B rito Roceiro Fazenda Morador da fazenda do c a p itã o C o m ello Alves
Zumbi (a 18 de C erq u e ira, fo i a s s a lta d o por Lucas que
Kmde F e ira ) a lé a de a p o d e ra r-se de sua m ercadoria que i r i a
s e r por e le co m ercializad a , ainda aatou>o.
A ntonio B onifácio Lavrador s í t i o do Lucas matou p ara ro u b ar. 0 re b e ld e Já tin h a rj Após a re a liz a ç ã o âo exame do cadáver « ouvi
U .0 4 do a s testem unhas, 0 J u iz Delegado acusou lu
1846 B uris (pro xa com a v ítim a p o sto que B onifácio re a liz a v a
FONTE: V lrg lU o Reys, opua c i t p rled ad e “ d ilig ê n c ia p a r t i c u l a r , cu stead a p e la F o líe la e cas como culpado p elo crim e p ra tic a d o c o n tra
p p. 14, 44, 52, 64, 70, 76, 80 da vltlj& a, p ela J u s t i ç a , para c a p tu rá - lo . B onifácio.
J o m a l Folha do Norte núaero a 3 Km de Naquela d a ta , Lucas d esco b riu onde a v ítim a
¿¿7 "Vida P e lre n s e " , 16.6.1923; F e ir a ) . morava. T ratou de acompanhá*la, escondendo-se
J o r n a l Folha do Norte nS 1.509 na mata próxima a té a lc a n ç a r o q u in ta l da ca■
"Vida F e i ^ e n s e 1 1 .0 6 .1 9 3 8 ,יי. s a , permanecendo de to c a ia . 1 n o ite , a esposa
de B onifácio (M aria Rocha) pediu*Ihe que ra■ ts)
Sabino de Caapos, opus c l t . p . chasse le n h a. Ao a a lr para 0 seu q u in ta l, Bo•
87. n lf ã c io fo i a lv e ja d o por arma de fogo, morren
CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE - OBJETOS E DINHEIRO
do la e d la ta a e n te .
Apôs p r a tic a r 0 c r in e , Lucas não fu g iu por
t e r perdido un lenço no lo c a l. Quandu os v i•
zinhos chegaran 80 lo c a l p ara so c o rre r a v[*
t l A a , o eacravo ordenou~ll1e que 0 ajudassem a
p ro c u r ú ' 1 0 , no que fo i obedecido, sendo a lc a
d ls s o j chañado por todos resp e ito sa m e n te , dc
caplcao.
Jo«o P re lta ■ (e*cr«vo de Mano• Escravo Fazenda Ce■ Pretendendo roubar os v ian d an tes que la a da
e l V ito rin o Alve■). nlpapo (per fazenda da a V ila da P e lra , Lucas e seus coo-
p an h elro s 08 I n o b lllz s r a s e roubaran todo o -
to da V ila”
F0S1E: V lrg tU o Reys, opus c lc . da F e ira ) d in h e iro . 08 v ian d an tes re a g ira » . Lucas d ls -
p• garou v á rio s t i r o s , atin g in d o o o rtalm en te Jo*
ao F r e ita s .
Holeque do Cu I m o Bacravo F reg u esia do 0 escravo acompanhava alguns v ian d an tes que Lucas assu n lu a a u to r ia do c r la e .
C aalsão, lasi da V ila da F e ira p ara aquela F reguesia
FONIEi V ir g ilio Reyg, opus c l t . a tu a l Munlc¿ Nas Imediações da e s tra d a de C a n a v le ira s, Lu*
p. p io de Ip lrã cas e seu bando a ssa ltara m 0 grupo. Para assus
t á 1 0 ־s ainda a a ls e I m o b lllz á 'lo s , Lucas dls*
parou v á rio s t i r o s , tendo um d e le s a tin g id o ca
sualm ente, o 'יM0 1 eque do Ca■lsâo'י.
• Capela da F reg u esia de N. S. são Conçalo Lucas e seus só cio s In v ad lraa a Capela e le~
de B ro ta s, f i l i a l da H a trlz de dos Caapos. v araa uffla pátena de p r a ta .
m
S io Conçalo.
FONS: Sabino de Canfw•, opus
c l t . , p . 88.
■O
CRIMES CONTRA A PESSOA - CRIMES SEXUAIS E ÇQNTRA A FAMÍLIA
H aría T orquata ־vulgo Marlqu¿ D o aestlca. V ila da Fel Assediada por Lucas ea sua p ró p rla c a sa . Ao
nha (c a s a d a ). ~ ra . ” r e a g lr recebeu ua c o rte de navalha no braco
esquerdo. Seu esposo, Jc sé V icente Barrete^ ao
F(WTE: V ir g ilio Reys, opus c i t . d e fe n d é 'la fo i a o rto coa un t i r o .
pp. 16-17,
B ernardina. R oceira V ila da Fel Lucas Invadlu a casa do cldsdao Antonio e
ra . raptou sua f l l h a B ernardina. Após conviver 3
FOMTE: V ir g ilio Reys, opus c l t .
M se s coa a a o ç s, devolveu-a a o 9 p a is , dando
p. 15. â mesma, cono paganento p e;a de c h ita roxa e
* o lic la /A ss u n to s ־Maço 3119 ־ a q u an tia de ASSOOO r e í s .
1 M 3/S 4, o f . 2 6 .5 .1S45.
A esposa de F ran cisco C orrea e Lavrador. P e lra . Lucas invfcdlu a casa de ua lav rad o r e te n to u A «ffpo•« do lav rad o r •prvaencou q u « lx u a
duas f l l h a s (noaes Ignorados) tu n te r re la ç õ e s se x u a is, à fo rç a , coca a espo* P o lic ía sobre o o c o rrid o , pedindo JuaC lça,
sa daquele cidadão e as duas f lltia s . Os p als poré* fo i delM lde. A v I cI h vLvla fo rag id a
FO^^^E: C orrespondencia para o e Borreu pedindo e stw la a .
re a g ira n , lutando c o n tra 0 re b e ld e . I r r i t a d o ,
Covemo L a p e rla l (R e g istro ) L i- Lucas nandou s u r r a r a esposa do la v ra d o r, t a l
vro n6 668 p . 34, doc. 66 ap ro - cono fiz e r a a os grandes p r o p r ie tá r io s , aas
x ln ad aaen te 18<tA-4S. teve de fu g ir c c q a chegada de v lzln h o s ao 10
c a l . O lav rad o r f o i colocado d en tro de u s p i ־
iã o , sendo a o rto a pau lad as. As duas foraoi
e s tru p a d s s .
N
ON
00
269
ANEXO 6
FONTE: AEBA
- Maço 2373 - Juizes Feira de Santana.
REYS, Virgílio, op. cit. p. 86.