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VILHENA
2021
FACULDADE DA AMAZONIA
GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
VILHENA
2021
FACULDADE DA AMAZÔNIA
DIREÇÃO GERAL
DIRETORA ACADÊMICA
Responsável Local
RESUMO
INTRODUÇÃO.......................................................................................................................10
2 APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO..........................................................................12
4 REFERENCIAL TEÓRICO.............................................................................................15
4.1 A PSICOTERAPIA DE GRUPO......................................................................................15
4.2 AS INTERVENÇÕES E CONTRIBUIÇÕES DA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL
15
4.3 CIRCUNSTANCIAS CAUSADORAS DO LUTO...............................................................16
4.4 SENTIMENTOS DO LUTO NORMAL.............................................................................17
4.5 SENSAÇÕES FÍSICAS NO LUTO NORMAL...................................................................18
4.6 COGNIÇÕES OU PENSAMENTOS NO LUTO NORMAL.....................................................18
5 PROJETO DE ESTÁGIO...................................................................................................26
5.1 OBJETIVO GERAL.................................................................................................26
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS....................................................................................26
5.3 MÉTODO................................................................................................................. 26
5.4 CRONOGRAMA/ESTRUTUTA:.............................................................................27
5.5 RESULTADOS ESPERADOS.................................................................................35
6 APRESENTAÇÃO DO CASO...........................................................................................36
6.1 INTRODUÇÃO E IDENTIFICAÇÃO.........................................................................36
7 RELATO DE EXPERIÊNCIA...........................................................................................40
CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................43
REFERÊNCIAS......................................................................................................................45
ANEXOS..................................................................................................................................47
ANEXO A – FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO.....................................................48
ANEXO B - CONTROLE DE FREQUENCIA – Estágio Supervisionado........................50
ANEXO B- CONTROLE DE FREQUENCIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO............51
ANEXO C- CONTROLE DE FREQUENCIA EM SUPERVISÃO..................................52
TERMO DE COMPROMISSO ÉTICO E DE SIGILO......................................................54
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 1.....................................55
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 2.....................................56
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 3.....................................57
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 4.....................................58
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 5.....................................59
EXERCICIO 1: “Carta a si próprio”..................................................................................60
EXERCICIO 2: “DESENHO QUE REPRESENTE A PERDA”......................................61
EXERCICIO 3: CHEIRA A FLOR E ASSOPRA A VELA..............................................62
APENDICE..............................................................................................................................63
APENDICE Nº 1......................................................................................................................64
APENDICE Nº 2......................................................................................................................68
APENDICE Nº 3......................................................................................................................71
APENDICE Nº 4......................................................................................................................73
APENDICE Nº 5......................................................................................................................75
APENDICE Nº 6......................................................................................................................79
APENDICE Nº 7......................................................................................................................81
APENDICE Nº 8......................................................................................................................83
INTRODUÇÃO
Abril 02 04
Maio 04 08
Junho 02 04
Total 08 16
______________________________ ______________________________
Assinatura da supervisora Assinatura da estagiária
Fevereiro 04 16
Março 04 16
Abril 05 20
Maio 04 16
Junho 04 16
Total 21 84
______________________________ ______________________________
Assinatura da supervisora Assinatura da estagiária
4 REFERENCIAL TEÓRICO
Um ser humano experiencia cerca de 30 lutos ao longo da sua vida. Nem todos estes
lutos são por morte, isto é, existem outras perdas que desencadeiam o processo do luto, essas
causas foram sistematizadas por Rebelo (2005, pp. 50 e 51) em quatro grupos:
1. Perda física ou emocional, a perda da pessoa amada pode ocorrer no caso da sua
morte, mas também em situações de divórcio, de emigração e encarceramento.
Neste grupo também se incluem as perdas de objetos e animais com elevado valor
afetivo.
2. A perda de expetativa de afeto; é a perda da fantasia sobre alguém que ainda não
existia, como no caso dos fetos abortados e no nascimento de filhos com
deficiência
3. O dano ao amor-próprio; acontece quando há a amputação de um membro, ou a
ablação do seio, no caso de mulheres (e homens) vítimas de câncer.
4. A desvalorização social, se deve a uma perda de posição social ou profissional,
como por exemplo da imagem pública, o desemprego ou desqualificação
profissional, a perda de uma carreira profissional.
4.4 SENTIMENTOS DO LUTO NORMAL
Segundo Melo (2004), geralmente as sensações físicas sentidas após a perda são:
Vazio no estômago
Aperto no peito
Nó na garganta
Hipersensibilidade ao barulho
Sensação de despersonalização (nada parecer real, incluindo o próprio)
Falta de fôlego, sensação de falta de ar
Fraqueza muscular
Falta de energia
Boca seca
Embora o padrão de luto descrito aqui seja comum, nem sempre o luto segue uma
linha reta do choque à resolução, Wortman & Silver (1989) e Firmo (2020) constataram a
existência alguns padrões de luto:
Luto normalmente esperado: a pessoa enlutada passa do sofrimento intenso ao
sofrimento leve.
Luto diferido: Quando o luto começa algumas semanas mais tarde
Luto ausente: a pessoa enlutada não experimenta sofrimento intenso nem de
imediato nem mais tarde.
Luto prolongado: quando o luto persiste por 6 a 12 meses além do tempo normal
(6 a 24 meses), deve-se considerar a possibilidade de uma perturbação depressiva.
Luto crônico, excessivo ou complicado: a pessoa enlutada sofre por um longo
tempo e a evolução do sofrimento causa graves danos físicos e psíquicos.
Perda Ambígua: O termo é utilizado para situações em que a perda não é
claramente definida e, portanto, torna-se confusa e difícil de resolver, como
quando um ente querido está ausente e presume-se que tenha morrido. A perda
ambígua é um transtorno relacional em que o luto permanece suspenso e a
situação não se resolve, trata-se de uma debilitante fonte de estresse, pela falta de
uma confirmação tangível, necessária a um fechamento emocional.
O conceito de perda ambígua também é aplicado a situações em que o ente querido
está fisicamente presente, mas psicologicamente ausente, como no mal de Alzheimer, na
dependência de drogas e em outras doenças mentais crônicas.
De acordo com Sales (2016), a Depressão ocorre em um terço das pessoas em luto e
em 20% dos casos é grave, como nem sempre é fácil saber quando se atravessa o limiar entre
o Luto e a Depressão, a autora trouxe um comparativo para melhor ajudar a identificar as
diferenças.
Tabela 1 - Comparação Depressão/Luto
Comparação Depressão/Luto
Comportamentos Depressão Luto
Comum Transitória
Ideação Suicida (comandada pelo humor (comandada pelo desejo de estar junto
deprimido) do/a falecido/a).
Culpabilização Pela Situação Própria dirigida aos outros e ao destino
Lentificação Psicomotora Ocorre Não ocorre
Pode ocorrer em casos graves Não ocorre, embora se possa imaginar
Sintomatologia Psicótica
e é congruente com o humor ouvir/ver o falecido.
Evolução Dos Sintomas Persistente Flutuante
Sales (2016) faz um alerta para que estejam atentos e para que sejam observados os
sentimentos, o enlutado não deve permanecer isolado dos amigos e familiares, ademais deve
manter contato mesmo que por aplicativos de mensagens, vídeo, chamada telefônica e caso
necessite de maiores orientações, deve procurar por um profissional psicólogo.
Deve-se ressaltar que a morte é um medo muito comum. O que produz o medo é a
incerteza diante de algo novo, que não conhecemos, a insegurança de não mais existir e a
morte é o real encontro com o desconhecido. O Novo Corona vírus evidenciou nossa finitude,
a fragilidade de nosso corpo biológico e nos colocou em situações de sofrimento diante da
iminência constante da morte (nossa ou de nossos queridos). Temer a finitude de nossas vidas
nos orienta para a preservação da própria vida através do autocuidado, medidas de segurança
e construção de hábitos saudáveis de viver. A consciência da morte, pode nos proporcionar a
busca de sentido à vida (FIRMO, 2020).
O uso de tecnologia da informação e da comunicação (TICs) também conhecidos por
serviços online, no contexto atual da pandemia de covid-19 foram um dos recursos
tecnológicos utilizados para ampliar as possibilidades de resolução dos problemas. Portanto, a
Psicologia também usufruiu das TICs, desde os meados da década de 1990. Para esse tipo
prestação de serviços psicológicos mediados por TICs, os psicólogos devem realizar um
cadastro específico junto aos Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs) e ao Conselho
Federal de Psicologia (CFP) em uma plataforma online chamada de e-psi, que devem ser
renovados anualmente (VIANA, 2020).
Desta forma, Viana (2020) ressalva que o atendimento psicológico online tem como
objetivo auxiliar na redução dos danos com assistência qualificada diante de contexto de luto
e perdas familiares e financeiros, fornecendo suporte e orientação a respeito da saúde mental,
por meio de recursos digitais oferecendo palestras, debates, entre outras medidas educativas.
5 PROJETO DE ESTÁGIO
Compreender o luto;
Promover o acolhimento e estratégias de enfrentamento do luto;
Facilitar mudanças cognitivas diante do sofrimento do enlutado.
5.3 MÉTODO
A terapia de grupo ocorrerá em oito encontros aos sábados, nos dias 17/04, 24/04,
01/05, 15/05, 22/05, 29/05, 12/06 e 26/06, no horário das 16:00 às 17:30. Os atendimentos
pela plataforma digital aplicativo google meet, principais requisitos para participar são: acesso
à internet, celular ou computador e disponibilidade um ambiente reservado.
Os encontros serão organizados em quatro etapas:
1. O primeiro o acolhimento em que será trabalhado a interação e formação do vínculo
entre os participantes do grupo; recepção, contrato terapêutico, dinâmica ou verificação
das tarefas (passadas encontro anterior).
2. O segundo a psicoeducação/temática, que fornecerá subsídios para que os participantes
compreendam o conceito de luto e suas etapas e as estratégias de enfrentamento do luto.
3. Em terceiro, as atividades/dinâmicas que oportuniza a interação entre os participantes
dos grupos e auxiliará no processo de enfrentamento do luto e compreensão da temática.
4. Por fim a convivência/feedback, que será um momento de convivência, debate socrático
grupal, apresentação de tarefas ou desafios para casa, avaliação da sessão e
encerramento.
5.4 CRONOGRAMA/ESTRUTUTA:
Acolhimento/Contrato Terapêutico: (Ana) - os participantes serão
recepcionados, pretendemos estimular o autoconhecimento, vinculação,
conhecimento mútuo, relação de empatia, desenvolvimento do o rapport,
a apresentação dos participantes do grupo terapêutico. Logo, será
realizado o contrato verbal explicitando normas, regras, a questão do
sigilo, horários dos encontros e os objetivos do grupo.
Dinâmica: (Jaci)
2° encontro a) “Fazer um desenho que represente a pessoa que morreu ou a algo
24/04/2021 que simbolize a perda”.
b) “Citar os pensamentos e os sentimentos que teve quando essa
pessoa morreu”
(Exercício do livro - o vovô não vai voltar? Trabalhando com o
luto com crianças- Carmem Beatriz Neufeld e Aline Henriques
Reis [adaptada para adultos-online]).
Essa atividade tem como objetivo, permitir vivenciar os pensamentos e
sentimentos em relação às perdas, que são muito importantes para a
elaboração do luto.
Dinâmica:
3° encontro
a) “Fazer um desenho que represente a pessoa que morreu ou algo
01/05/2021
que simboliza a perda”.
b) “Citar os pensamentos e os sentimentos que teve quando essa
pessoa morreu” (Exercício do livro - o vovô não vai voltar?
Cada integrante do grupo irá fazer um desenho, e em seguida irá
falar sobre os pensamentos e sentimentos que passaram pela
cabeça quando se lembram do ente querido ou objeto de perda.
Psicoeducação:
A Sr. ª Susanna (nome fictício) 55 anos. Teve duas perdas, a primeira foi a perda do
irmão (faleceu no hospital regional por pancreatite aguda) e após 4 meses houve o
falecimento da mãe. A Sra. N, mencionou que se sentia culpada, por não ter levado o irmão
para um hospital particular, acreditando que lá talvez prestassem melhores serviços, capazes
de salvar a vida de seu irmão. Recordou sobre as lembranças boas, os bons momentos que
viveram juntos. Relatou que, no entanto, que ela e a mãe não eram muito próximas.
A Sr. ª Susanna (nome fictício), mencionou que a família é unida, são em 7 irmãos (5
homens e 2 mulheres)
Susanna trouxe sentimento de culpa por não ter internado o irmão no hospital
particular e por considerar que não cuidou suficientemente bem de sua mãe, inclusive recebeu
críticas da família pelo mesmo motivo. Os pensamentos e sentimentos oscilavam entre as
lembranças da mãe e as do irmão.
Em uma das sessões, Susanna (nome fictício), recordou sobre as lembranças boas, os
bons momentos que viveram juntos, tanto da mãe quanto do irmão, chorou de saudade e
pouco tempo depois subitamente interrompeu o choro e disse que estava bem, fato que foi
estranho às facilitadoras, a mudança súbita de emoções, evidenciando oscilação de
sentimentos, que pode ser identificada como o critério 6 do Transtorno da Personalidade
Borderline, de acordo com o DSM-5 (2014): Instabilidade afetiva devida a uma acentuada
reatividade de humor; caracterizado pelos sintomas passageiros, durando de minutos a horas.
Susanna sempre parecia estar extremamente triste no início dos encontros, algumas
vezes com lágrimas aparentes, provavelmente para captar a atenção das facilitadoras para si.
Nunca estava indisposta, não havia recusa e participava ativamente de todas as atividades, ao
termino de suas falas e dos encontros, aparentava estar de certa forma aliviada, grata,
satisfeita e mais animada.
No entanto, de acordo com os autores Moore & Fine (1990 cit. por Hagman, 1996) o
luto é visto como uma resposta mental a qualquer perda significativa e a mais comum a dor
que, normalmente é acompanhada pela perda de interesse em relação ao mundo exterior,
preocupação com as memórias do objeto perdido e diminuição da capacidade de investir em
novos relacionamentos, características que não eram notadas em Susanna.
Em um dos encontros houve somente a participação da Susanna (nome fictício), ela
falou bastante, reclamando da falta de atenção de outras pessoas, dos amigos, da família.
Reclamou que ninguém gosta de ouvi-la, quando o assunto é a mãe e o irmão falecidos, mas
que falar sobre isso nas terapias estava trazendo alívio e que ela se sentia bem e grata por isso.
Sempre se mostrou simpática e participativa em relação aos facilitadores, talvez uma tentativa
de aprovação, demonstrando teatralidade em sua conduta.
Os indivíduos com transtornos de personalidade do grupo B, que inclui os
transtornos da personalidade antissocial, borderline, histriônica e narcisista, costumam parecer
dramáticos, emotivos ou erráticos, de acordo com o DSM-5 (2014).
Depois do encontro que a atendemos em exclusividade, retornou no próximo
encontro, ocasião em que entraram mais duas participantes no grupo, que também dividiram
com ela a atenção das facilitadoras, após isso, não retornou nos demais encontros,
evidenciando o critério 2 do transtorno de personalidade borderline. A hipótese é que tenha
idealizado cuidadores potenciais; ao ter que dividir a atenção com outros participantes, mudou
da idealização à desvalorização; sentindo que o outro não se importa o suficiente; mudando
repentinamente a forma de enxergar os outros.
Por fim, conclui-se que pela análise do caso, evidências suficientes para enquadrar
nos critérios diagnósticos acima supracitados, no entanto, esta hipótese diagnóstica, não deve
ser tomada como indicativo de um distúrbio circunscrito, mas sim como um indicador de
problemas de base, que necessitam de maior investigação.
7 RELATO DE EXPERIÊNCIA
___________________________________
Assinatura da Supervisora
___________________________________
Assinatura da Coordenadora de Estágio
___________________________________
Assinatura da Coordenadora do Curso
CONSIDERAÇÕES FINAIS
BASSO, Lissia Ana; WAINER, Ricardo. Luto e perdas repentinas: contribuições da Terapia
Cognitivo-Comportamental. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, v. 7, n. 1, p. 35-43,
2011.
BURIASCO, Suely. O que o Luto ensina: Reflexões sobre os ensinamentos que podemos
tirar do luto. 2021. Família. Disponível em: <https://www.familia.com.br/o-que-o-luto-
ensina> acesso em 19 jun, 2021.
CORDIOLI, Aristides Volpato (org.). Psicoterapias: abordagens atuais. 3. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2008.
KOVÁCS, Maria Júlia. Morte e desenvolvimento humano. São Paulo: Casa do Psicólogo,
1992.
NEUFELD, Carmem Beatriz; REIS, Aline Henriques. O vovô não vai voltar? Trabalhando
com o luto com crianças- [adaptada para adultos-ONLINE]). Novo Hamburgo: SINOPS,2015
PEREIRA, Cristina Maria Felizardo Rodrigues. O luto por perda de expetativa de afeto: O
conhecimento dos profissionais de IPI. 2012. Tese de Doutorado. Universidade de Aveiro.
REVISTA GALILEU. Conheça rituais fúnebres inusitados de outras culturas. Ed. Globo,
2019. Disponível em<https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2019/11/conheca-
rituais-funebres-inusitados-de-outras-culturas.html>.Acesso 25 de abril de 2021.
WORTMAN, C. B., & Silver, R. C. Os mitos de lidar com a perda. Jornal de Consultoria e
Clinica Psicológica, 57 (3), 349-357. 1989.
Data: 30 / 06 /2021
__________________________________________
Assinatura e carimbo da Supervisora de Estágio
ANEXO B - CONTROLE DE FREQUENCIA – ESTÁGIO SUPERVISIONADO
PSICOTERAPIA GRUPAL
ASSINATURA
DATA INÍCIO TÉRMINO PROCEDIMENTO RESPONSÁVEL
LOCAL
17/04/2021 16:00 17:30 1° Encontro:
Psicoterapia de grupo
remoto: "“Morte,
Morrer e Apego”
24/04/2021 16:00 17:30 2° Encontro:
Psicoterapia de grupo
remoto: "Os estágios
de reação do luto”
ANEXO B- CONTROLE DE FREQUENCIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO
PSICOTERAPIA GRUPAL
ASSINATURA
DATA INÍCIO TÉRMINO PROCEDIMENTO RESPONSÁVEL LOCAL
17/04/2021 16:00 17:30 Intervenção em
Psicoterapia Grupal
ESTÁGIO Psicopedagogia
__________________________________________
Assinatura da Estagiária
__________________________________________
Assinatura e carimbo da Supervisora de Estágio
Prof.ª Esp. Psicóloga Mayra Martins de Barcelos
Faculdade da Amazônia – FAMA
Curso de Psicologia
Como aluno (a) do Curso de Psicologia da Faculdade da Amazônia, eu, Isabel Cristina
Gouvêa Moleiro, comprometo-me com a Ética e Sigilo em relação aos casos estudados,
atendidos e ou citados a título de exemplo, no decorrer das diferentes etapas de estágio
supervisionado, garantindo a restrição das informações a respeito dos usuários atendidos,
ficando estas restritas ao contexto supracitado.
______________________________
Acadêmico (a)
Faculdade da Amazônia – FAMA
Curso de Psicologia
Eu, JANAINA FERREIRA DE SOUZA, portador (a) da Identidade nº 21412189 CPF 03234704163,
declaro estar ciente que serei atendido(a) por estagiários de Psicologia, supervisionados por
professores do Curso de Psicologia da FAMA, e que os dados coletados nas sessões poderão ser
utilizados para fins de pesquisa, de acordo com a Resolução nº 466/2012 do Conselho Nacional de
Saúde / Ministério da Saúde, nada tendo juridicamente a reclamar.
__________________________________________
(Assinatura do Usuário)
Faculdade da Amazônia – FAMA
Curso de Psicologia
Eu, SELINA CARDOSO DE OLIVEIRA, portador(a) da Identidade nº000538350 CPF 593. 291.130-
91, declaro estar ciente que serei atendido(a) por estagiários de Psicologia, supervisionados por
professores do Curso de Psicologia da FAMA, e que os dados coletados nas sessões poderão ser
utilizados para fins de pesquisa, de acordo com a Resolução nº 466/2012 do Conselho Nacional de
Saúde / Ministério da Saúde, nada tendo juridicamente a reclamar.
__________________________________________
(Assinatura do Usuário)
Faculdade da Amazônia – FAMA
Curso de Psicologia
__________________________________________
(Assinatura do Usuário)
Faculdade da Amazônia – FAMA
Curso de Psicologia
__________________________________________
(Assinatura do Usuário)
Faculdade da Amazônia – FAMA
Curso de Psicologia
Eu, Nair de Lourdes Gonçalves da Rocha, portador(a) da Identidade nº 266066, CPF 239.063.402-87,
declaro estar ciente que serei atendido(a) por estagiários de Psicologia, supervisionados por
professores do Curso de Psicologia da FAMA, e que os dados coletados nas sessões poderão ser
utilizados para fins de pesquisa, de acordo com a Resolução nº 466/2012 do Conselho Nacional de
Saúde / Ministério da Saúde, nada tendo juridicamente a reclamar.
_____________________________________
(Assinatura do Usuário)
EXERCICIO 1: “CARTA A SI PRÓPRIO”
Fonte: adaptado de IBC, 2018
Público Alvo: Participantes da Terapia em grupo com o tema Luto
Categoria: Dinâmicas Motivacionais
Recursos: papel, caneta e envelope
Número de participantes: não há limite
Tempo estimado: 20 minutos
Nível de dificuldade: médio
O objetivo dessa dinâmica é o levantamento de expectativas individuais, compromissos
consigo próprio, percepção de si, autoconhecimento, sensibilização, reflexão, automotivação e
absorção teórica.
Preparação: Entregar o papel, a caneta e o envelope a cada um dos participantes.
Desenvolvimento: Cada um dos participantes escreve uma carta para si mesmo, como se fosse
enviá-la a seu melhor amigo. Entre os assuntos abordados, deve-se falar sobre como se sente
no momento, o que espera da terapia de grupo, como espera estar pessoalmente ao final da
terapia. Destinar o envelope a si próprio.
As terapeutas recolhem os envelopes endereçados, cola-os perante o grupo e, entregarão as
cartas ao final das sessões.
Feedback: Acontecerá após a aplicação da dinâmica, durante os encontros.
EXERCICIO 2: “DESENHO QUE REPRESENTE A PERDA”
A) Fazer um desenho que represente a pessoa que morreu ou a algo que simbolize a
perda.
Exemplo:
Pensamentos
Medo
Insegurança
Culpa
Sentimentos
Saudade
Tristeza
Outros
Exercício do livro - o vovô não vai voltar? Trabalhando com o luto com crianças- Carmem
Beatriz Neufeld e Aline Henriques Reis [adaptada para adultos-online]
EXERCICIO 3: CHEIRA A FLOR E ASSOPRA A VELA
Recursos: Imaginação
Objetivo: essa atividade tem como objetivo, de analisar episódio interativos e discutir a
importância dos movimentos para comunicar seus pensamentos.
APENDICE
APENDICE Nº 1
ESTÁGIO – RELATÓRIO DIÁRIO
I- Identificação Acadêmica
Estagiária: Isabel Cristina Gouvêa Moleiro
Supervisora: Eldessandra Santos da Costa
Data da Atividade: 17/04/2021
Na última formação, nossa equipe, ficou composta pelas estagiárias: Ana Paula
Alves de Oliveira, Isabel Cristina Gouvêa Moleiro, Gleiciele Rodrigues de Oliveira e Jacira
Pereira (Jaci). O primeiro encontro da Terapia de Grupo sobre o Luto com a temática “ Morte,
Morrer e Apego”, foi realizada no dia 17 de abril de 2021, às 16:00 hs, através da plataforma
Google Meet, os primeiros participantes começaram a entrar na sala virtual por volta das
13:50 hs e foram recepcionado pela estagiária Jacira Pereira, como houve atraso por parte dos
participantes, consideramos conveniente esperar cinco minutos para aguardar a entrada dos
demais, nesse momento colocamos a música “Estrelinha”1.
Por volta das 16:05 iniciamos as apresentações e o rapport, inicialmente, as estagiárias
se apresentaram e em seguida os participantes da terapia em grupo. A autora Judith
Beck(2014)2 traz em sua obra “Terapia cognitivo-comportamental: teoria e pratica” que é
imprescindível conquistar confiança e desenvolver rapport com os participantes desde o
primeiro contato. A autora menciona que algumas pesquisas apontam que os resultados dos
tratamentos são positivos em alianças terapêuticas bem-sucedidas. Para tanto é necessário que
os terapeutas demonstrem boas habilidades e compreensão acurada, compartilhem sua
conceituação e plano de tratamento, tomem decisões de maneira colaborativa, busquem o
1
Di Paullo& Paulino com participação Especial de Marília Mendonça, disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=88_jnJP0OtA
2
BECK, Judith S. Terapia cognitivo-comportamental: teoria e pratica. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014, pg
41.
feedback, variem o estilo, ajudemos participantes a resolverem seus problemas e a aliviar sua
angústia.
Neste primeiro encontro também procuramos coletar alguns dados importantes acerca
dos pacientes, visando o fortalecimento do vínculo e atendimento das demandas do grupo.
Na sequência, foi estabelecido o contrato terapêutico, a estagiária Ana Paula Alves de
Oliveira, explicou sobre o sigilo, tomando por base os princípios do código de ética do
profissional psicólogo, desta forma, ressaltou os assuntos comentados na terapia de grupo,
estaria restrito, a permanecer entre os integrantes do grupo. A única exceção seria a
supervisora de estágio em terapia de Grupo, uma vez que estaríamos recebendo orientações e
ainda entregando os relatórios. O intuito deste procedimento ético é o de preservar a
confiabilidade, uma vez que o Conselho Federal de psicologia (2005, p.13) estabelece que:
3
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/580894/CLT_3ed.pdf
A terceira participante Sr. ª S se apresentou e comentou que ficou sabendo da terapia
em grupo através das redes sociais, o que a levou a aceitar o convite são os processos de lutos
que enfrenta, pois fazem 11 anos que perdeu seu filho e a cerca de 3 meses seu marido
também veio a falecer. Acrescentou que quando ela estava quase se recuperando de uma
perda, veio outra. Mencionou também que o processo está sendo muito difícil e doloroso.
A quarta participante Sr.ª. MC apresentou, disse que ficou sabendo da terapia em
grupo através das redes sociais. Disse que o luto que enfrenta é devido a separação, esteve em
um casamento de 33 anos, que lhe causou muito sofrimento e o maior problema que enfrenta
atualmente é a depressão decorrente desse processo. Acrescentou que não consegue comer
direito, nem dormir bem, chegou até a ir para outro estado fugindo daquele relacionamento
doentio. Atualmente fazem 11 anos que mora sozinha. Mencionou também que tem 6 filhos,
três homens e três mulheres, que hoje representam sua única alegria.
A quinta participante Sr. ª RI, preferiu manter-se em silêncio, não quis compartilhar
aspectos do processo de luto enfrentado por ela.
Após a integrantes do grupo se apresentarem e comentarem sobre os processos de
luto que enfrentam, a estagiarias de psicologia, Gleiciele Rodrigues, Jacira Pereira e Isabel
Moleiro, se apresentaram, pontuaram o objetivo do encontro e agradeceram a participação.
Neste encontro de terapia em grupo, teve como base a abordagem teórica utilizada, a
Terapia Cognitiva Comportamental - TCC, segue os moldes desenvolvidos por Aaron Beck
no início da década de 1960. É um modelo de terapia estruturada, voltada para o presente,
afim de auxiliar o cliente na solução dos problemas atuais alterando os pensamentos
disfuncionais (BECK, 2014).
Assim, a TCC também abarca psicoeducação, que foi abordada na primeira sessão,
seguindo seus pressupostos, foi conceituado sobre o luto e as perdas, a morte e o morrer,
através de slides compartilhado em tela, afim de aprofundar o conhecimento teórico sobre o
assunto. A psicoeducação foi realizada pela estagiaria Isabel Moleiro, inicialmente realizando
questionamentos com os participantes a respeito da morte: “Por que temos medo da morte? ”,
“por que na grande maioria das vezes procuramos não questionar sobre esse assunto? ”, “o
que é o luto? ”, “Como é o processo de luto? ” “Cada pessoa vivencia o processo de luto de
maneira pessoal? ”, “quais são as circunstâncias que causam o luto? ”. Também apresentou
sobre os pensamentos e os sentimentos a respeito do luto, descreveu sobre os tipos de luto:
luto normal, complicado ou patológico (luto ausente, luto diferido, luto adiado e o prologando
ou excessivo). Também foram contratadas a depressão e o luto. Foram abordadas algumas
dicas para enfrentamento e superação e também foi comentado sobre este momento de
pandemia a importância de nos mantermos conectados por meios dos aplicativos digitais.
Após a psicoeducação, continuamos mantendo diálogos e reflexões, a Sr. ª J.
Comentou sobre sua dificuldade no processo de luto e do sentimento de culpa experienciada.
Ao término dos diálogos, como a terapia de grupo está embasada na TCC, passamos
como tarefa para realizar em casa: a atividade “carta para si próprio”, ressalvando que a
mesma seria aberta no último encontro, pois segundo Beck (2014) o exercício de casa é o
momento que o paciente continuará evocando as lembranças que estabelecem ou mantem a
crença nuclear. Assim poderá procurar e registrar evidencias que o apoiarão em uma nova
crença positiva, com a finalidade de reestruturar os pensamentos disfuncionais e negativos.
Tivemos um espaço para o feedback, que de acordo com Beck (2014), é um
momento para que o paciente tenha um tempo para resolver suas angustias, por isso que é
importante antes do termino da sessão ser reservado em média uns 10 minutos para esse
momento. Além disso pontuamos algumas informações necessária para a próxima sessão:
frisamos que nosso próximo encontro ocorreria no sábado as 16:00hr, solicitamos que os
participantes trouxessem para o próximo encontro 1 folha A4, e um lápis ou caneta, para o
desenvolvimento de uma dinâmica que realizaremos. Divulgamos que no próximo sábado a
psicoeducação teria como tema “as fases do luto” e que seria retomado novamente o contrato
terapêutico. Assim, encerramos agradecendo a presença de todos os participantes.
b) Observações:
Estagiarias da terapia de grupo: Ana Paula, Gleice, Jacira e Isabel
Nº de participantes: 5
Horário: 16:00 min as 17:30min
Abordagem: Terapia Cognitivo Comportamental (TCC)
Psicoeducação: Morte, Morrer e Apego
APENDICE Nº 2
ESTAGIO- RELATÓRIO DIÁRIO
- Identificação Acadêmica
Estagiária: Isabel Cristina Gouvêa Moleiro
Supervisora: Eldessandra Santos da Costa
Data da Atividade: 24/04/2021
c) Observações:
b) Conclusões
O encontro foi tranquilo, houve bastante interação da participante, além de propiciar
uma oportunidade para que houvesse maior vinculação da participante com as
terapeutas, foi proporcionado espaço para escuta.
APENDICE Nº 4
ESTÁGIO SUPERVISONADO EM PSICOTERAPIA GRUPAL
RELATÓRIO DIÁRIO
I - Identificação Academica
Semestre: 1º
Estagiário(a): Isabel Cristina Gouvêa Moleiro
Supervisor (a): Profª.Mayra Martins de Barcelos
Data da atividade: 15/05/2021
II Relato da Atividade
a) Descrição da Atividade:
O quarto encontro da Terapia de Grupo sobre o Luto, foi realizada no dia 15 de
maio de 2021, às 16:00 hs, através da plataforma Google Meet. No primeiro momento,
a estagiária de psicologia Jacira, fez o acolhimento dos participantes e como haviam
novos participantes, iniciamos as apresentações e o rapport, inicialmente, as estagiárias
se apresentaram e em seguida os participantes da terapia em grupo.
Na sequência, foi estabelecido o contrato terapêutico, conforme art. 442 da
Consolidação das Leis do Trabalho e normas correlatas, o contrato de trabalho é o
acordo tácito ou expresso, podendo ser firmado de maneira escrita, expressa, tácita ou
verbal.
Após firmado verbalmente o contrato terapêutico, a estagiária Jacira, explicou
sobre o sigilo, tomando por base os princípios do código de ética do profissional
psicólogo, desta forma, ressaltou os assuntos comentados na terapia de grupo, estaria
restrito, a permanecer entre os integrantes do grupo. A única exceção seria a
supervisora de estágio, uma vez que estaríamos recebendo orientações e ainda
entregando os relatórios. O intuito deste procedimento ético é o de preservar a
confiabilidade, uma vez que o Conselho Federal de psicologia (2005, p.13) estabelece
que:
“Art. 9º – É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de
proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou
organizações, a que tenha acesso no exercício profissional”.
Depois de explicar acerca do sigilo terapêutico, e como haviam novos
participantes, na psicoeducação foram retomadas das temáticas “Morte, Morrer e
Apego” que foi conduzida pela estagiária Isabel, depois recapitulamos “ os estágios de
reação do luto”, pela estagiaria Ana Paula, que explicou sobre as fases. (KÜBLER-
ROSS,1981, p. 50-153).
Foi aberto o espaço para discussões, a estagiaria Ana Paula perguntou como os
participantes estavam se sentindo naquele momento, e se alguém tinha se identificado
com algumas das fases.
Como tarefa de casa, a estagiaria Gleice, pediu aos novos participantes que
escrevessem a carta para o futuro, mencionado suas expectativas e objetivos a respeito
da terapia em grupo.
Como uma das participantes do grupo falou sobre as dificuldades que enfrenta
com a ansiedade, a estagiária Isabel falou um pouco sobre o mecanismo de luta e fuga,
as descargas químicas que ocorrem no cérebro no momento da ansiedade e ainda
apresentou uma prática para inoquação do stress, através de exercícios respiratórios,
“cheira a florzinha e apaga a velinha”, uma técnica simples da TCC, que traz enormes
benefícios com a prática.
O encerramento também foi realizado pela estagiaria Isabel, que explicitou
sobre a importância de vivenciar os sentimentos por meio da terapia, mas que o
processo de evolução dependia principalmente de si mesmo e agradeceu a presença de
todos.
b) Conclusões
O encontro foi tranquilo, houve bastante interação dos participantes, as novas
participantes vieram a contribuir muito com o grupo, foi muito importante ouvir o
feedback da Sra. N, pois isto nos mostra que estamos conduzindo adequadamente a
terapia. Infelizmente alguns participantes não voltaram a se reunir conosco, mas ainda
temos a esperança de que isto ocorra nos próximos encontros. Identificamos a
necessidade de introduzir nesta sessão os exercícios respiratórios para inoquação do
stress, visto que uma das participantes apresentou essa demanda, embora isto não estar
originalmente previsto no planejamento da sessão.
APENDICE Nº 5
b) Conclusões:
A palestra da Dra. Thaís Negri Ciríaco, médica psiquiatra com experiencia de
atuação na área da saúde mental, trouxe informações que vem a somar para um bom
tratamento. Falou sobre a importância do tratamento combinado para o processo
psicoterapêutico: psicoterapia e psiquiatria. Dessa forma, esclareceu que existem 5
pilares que atuam eficazmente para que haja um processo terapêutico de sucesso,
também desmitificou crenças equivocadas a respeito dos medicamentos, fazendo a
diferenciação entre os de tarja vermelha e os de tarja preta. Em suma forneceu aos
participantes informações valiosas que irão ajudar a compreender e potencializar o
tratamento da depressão, ansiedade e o processo de luto
APENDICE Nº 6
II –Relato da Atividade
a) Descrição da Atividade:
O sexto encontro da Terapia de Grupo sobre o Luto, foi realizada no dia 29 de
maio de 2021, às 16:00 hs, através da plataforma Google Meet. No primeiro momento,
realizamos o acolhimento dos participantes e reforçamos o contrato terapêutico,
relembrando do compromisso do grupo a respeito do sigilo, tomando por base os
princípios do código de ética do profissional psicólogo.
Neste encontro a psicoeducação abordou sobre “Os sentimentos do luto”, e foi
conduzida pela Jacira, estagiaria de psicologia, que trouxe os conceitos: tristeza, raiva,
culpa e autocensura, ansiedade, solidão, fadiga, desamparo, choque, saudade,
libertação, alivio e torpor.
A tristeza é o sentimento mais comum e não é manifestada exclusivamente
pelo choro. A raiva é um sentimento confuso advindo da frustração de que nada pode
ser feito para evitar a morte. A culpa e a autocensura são sentimentos de não ter sido
bom o suficiente ou por não ter feito algo pela pessoa falecida. A ansiedade é
ocasionada por um sentimento de insegurança pode desencadear um ataque de pânico.
A solidão é um sentimento que gera dor ao sentir falta da pessoa. A fadiga pode
aparecer como apatia ou indiferença. O desamparo geralmente é sentido pelas viúvas. O
choque é sentido devido a uma morte repentina. A saudade é um sentimento que fica da
pessoa que partiu. O sentimento de libertação, ocorre quando a pessoa que partiu não
fazia bem ao sobrevivente. O sentimento de alivio ocorre quando a pessoa que partiu
estava em sofrimento ou adoecimento. E, o torpor quando o sentimento em relação ao
luto fica inativo (WORDEN, 2013).
Foi aberto um momento de diálogo, onde as facilitadoras frisaram sobre a
importância de vivenciar os sentimentos decorrentes do luto.
Neste sexto encontro, houve a participação de duas integrantes, elas
mencionaram como estava sendo a semana e relataram algumas angustias e sentimentos
que estavam experienciando no momento.
b) Conclusões:
O sexto encontro foi tranquilo, houve bastante interação dos participantes.
Infelizmente mais uma vez alguns participantes não voltaram a se reunir conosco, mas
ainda temos a esperança de que isto ocorra nos próximos encontros.
A temática levou a compreender os sentimentos experienciados no processo de
luto e mais uma vez ficou em evidencia que nenhum processo de luto é igual, nem
mesmo os sentimentos que vivenciam, cada processo é único, assim como cada pessoa.
O encontro possibilitou a todos o exercício da empatia, para se colocar no lugar
do outro e tentar entender o que passa, pensa e sente diante de algo tão envolto por
tabus como é o caso do luto.
APENDICE Nº 7
b) Conclusões:
Através deste encontro nos foi possível o feedback acerca do trabalho que
realizamos com os participantes, foi gratificante perceber que a Sra. S, que de início
nem gostava de interagir, pode participar ativamente deste último encontro.
Ela aceitou muitas das formas de enfrentar o processo de luto que trouxemos
durante os encontros.
Portanto, considero muito satisfatório e animador o resultado evidenciado pela
participante, especialmente devido a modalidade de atendimento.
Muitos obstáculos foram superados para que conseguíssemos realizar os
encontros, mas o que realmente importa é o êxito obtido em nosso objetivo terapêutico.