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São Paulo
2023
LUIZ VICTOR MORBECK MESQUITA
ELISA CORCINI E SILVA
UNINOVE
São Paulo
2023
RESUMO
1. INTRODUÇÃO 4
2. OBJETIVO 6
3. JUSTIFICATIVA 7
4. MÉTODO 8
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 10
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 12
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 13
ANEXO A – Proposta de estágio elaborada pelo supervisor de estágio 16
ANEXO B – Relatórios semanais em ordem cronológica 18
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1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVO
3. JUSTIFICATIVA
4. MÉTODO
A primeira dinâmica realizada foi “Conhecendo um Mundo Novo”, que tinha como
objetivo incentivar a comunicação e também o automonitoramento dos alunos. Essa dinâmica
exigia que eles fizessem perguntas aos seus colegas e que também falassem sobre si mesmos.
A segunda dinâmica realizada foi "Fase azul e fase rosa" que tinha como objetivo
auxiliar na melhora das habilidades sociais do público alvo fazendo com que eles se
comunicassem e expressassem de maneira efetiva e assertiva um momento triste e um
momento feliz das suas vidas através de um desenho.
A quarta dinâmica realizada foi a "Caixa mágica" que tinha como objetivo auxiliar na
melhora das habilidades sociais do público alvo fazendo com que refletissem em relação a
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5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Com base nos resultados obtidos nas observações realizadas nos intervalos e salas de
aula, identificamos algumas defasagens nas habilidades sociais dos alunos do quinto ano e
visando melhorar as interações desses alunos e também promover uma reflexão do
comportamento adotado por eles, elaboramos dinâmicas que estimulariam a comunicação, a
empatia e também a assertividade.
Foi discutido com o professor supervisor e com o resto da turma do estágio que o
tempo limite para a aplicação dessas dinâmicas seriam de 45 minutos e que o material
utilizado e o reforçador que seria distribuído no final seria de responsabilidade da dupla.
3. "Comunicação"
Alguns alunos não queriam realizar a atividade em grupo e preferiam realizar a
dinâmica sozinhos, pois não queriam se juntar em grupos. Também ocorreu
uma situação onde um aluno chorou quando não foi escolhido por seu grupo
para ser aquele que seria vendado e tentaria adivinhar o desenho. Percebemos
também uma certa dificuldade nas crianças vendadas em entender o que os
colegas estavam falando pois haviam comportamentos de dispersão e conversa
entre os alunos na sala que dificultava o processo.
4. "Caixa mágica"
Os resultados obtidos com a aplicação da dinâmica são relacionados a
participação e auto reflexão dos alunos. O grupo 1 estava motivado e
engajado, identificando os comportamentos agressivos que haviam retirados da
caixa e sugerindo alternativas nas respostas. O grupo 2 estava motivado, porém
apenas 2 participantes estavam engajados em dar as respostas na dinâmica. Os
outros 10 integrantes por muitas vezes se dispersaram com conversas paralelas
e brincadeiras dentro do grupo.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante o semestre foi ficando cada vez mais claro a importância e também a
necessidade do trabalho do psicólogo escolar. Estamos em um momento muito frágil da nossa
história, onde todas as pessoas estão aprendendo a voltar ao seu habitual pós pandemia e não
seria diferente com as crianças. Durante o meu tempo na Escola Estadual Prudente de Moraes
percebi uma falha muito grande no repertório de habilidades sociais das crianças que
acompanhei, e por mais que eu tenha sentido que as quatro semanas realizando dinâmicas
visando a melhoria do comportamento social desses alunos não tenha trazido o resultado
esperado, sei que a continuidade desse estágio pode mudar e melhorar efetivamente a vida
dessas crianças.
Foi também de extrema importância a experiência de aplicar dinâmicas, lidar com
grandes grupos e controlar expectativas. As supervisões e o material de apoio tiveram um
grande papel em nos auxiliar durante nosso tempo dentro da sala de aula.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DEL PRETTE, Almir; DEL PRETTE, Zilda AP. Psicologia das habilidades sociais na infância: teoria e
prática. Editora Vozes Limitada, 2017.
STELKO-PEREIRA, Ana Carina; DE ALBUQUERQUE WILLIAMS, Lúcia Cavalcanti. Reflexões sobre o conceito
de violência escolar e a busca por uma definição abrangente. Temas em psicologia, v. 18, n. 1, p. 45-55, 2010.
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(2023.01)
E-mail: rafael.s@uni9.pro.br
Campo de estágio: E.E. Prudente de Moraes (Praça Cel. Fernando Prestes, 197 - Bom Retiro,
São Paulo – Do lado do metrô Tiradentes).
População atendida:
OBS. Primeiras supervisões serão realizadas no horário comum de supervisão, isto é, 18h40
às 22h no respectivo campus da Uninove.
Proposta:
Objetivos:
- Promover atividades que fortaleçam vínculos na comunidade escolar;
- Promover atividades que tenham como característica principal a prevenção de
problemas e a promoção de saúde na comunidade escolar;
- Oferecer suporte psicológico à comunidade escolar quanto a demandas
consideradas prioritárias ou de risco.
Atividades previstas:
- Formação prévia de estagiárias(os);
- Observações do contexto escolar;
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Possibilidades sugeridas:
● oficinas de habilidades de estudo;
● observação de relações professor(a)-aluno(a);
● avaliação e treinamento de habilidades sociais de estudantes;
● avaliação e treinamento de habilidades sociais de professores(as).
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Após entrarmos na sala organizamos os materiais e a turma para dar início a dinâmica,
a professora já estava ciente que seria realizada então ela também nos ajudou com a
organização das crianças. Explicamos como seria a atividade e que no final, se tivéssemos
a cooperação de todos, seria distribuído o reforçador para eles. Todos ficaram bastante
animados, porém houve algumas reclamações quando falamos que as duplas seriam
sorteadas.
Após o sorteio todos juntaram suas carteiras com sua respectiva dupla e então
colocamos na lousa as perguntas que deveriam ser feitas e respondidas. Todos eles
acharam que seria melhor anotar a resposta do colega e depois de passar o tempo separado
para essa parte da dinâmica, realizamos a segunda parte, onde eles teriam que contar para
os estagiários e colegas o que haviam aprendido sobre a sua dupla.
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Observamos uma resistência entre alguns alunos na hora de realizar a atividade com o
seu par, solicitando a troca de par ou perguntando se poderiam realizar a atividade
sozinhos. Houve também uma dupla de alunos que teve uma dificuldade significativa em
coletar as informações um sobre o outro, já que um deles tem uma questão grave de fala e
escrita que já havia sido pontuado pela professora e também observado nas visitas
anteriores.
A dinâmica consistia em um sorteio de números, onde cada número tinha o seu par. Os
alunos devem encontrar o colega que sorteou o número igual ao seu para poder interagir,
conversar e aprender um pouco mais um sobre o outro. Separamos quatro perguntas para
ajudar nessa interação: O que te deixa feliz?; O que te deixa triste?; Como você gosta de
se divertir?; E o que você acha que faz bem?
Em relação aos alunos que não queriam realizar a atividade com o par sorteado, houve
um direcionamento explicando que um dos objetivos da dinâmica era justamente interagir
para fazer novas amizades e ter a oportunidade de conhecer um pouco de outro colega que
não fazia parte do seu ciclo social. Já sobre a dupla de alunos que teve dificuldade, um dos
estagiários se sentou com eles para ajudá-los, guiando eles pelas perguntas e ajudando na
hora de colocar as respostas no papel.
De modo geral a turma foi aberta para a realização da dinâmica e todos colaboraram e
participaram, no final pudemos perceber que as interações ocorreram até mesmo com as
crianças mais tímidas e introspectivas.
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No atendimento do dia 16/05 foi planejado realizar a aplicação da dinâmica "Fase azul
e fase rosa" que tinha como objetivo auxiliar na melhora das habilidades sociais do público
alvo fazendo com que eles se comunicassem e expressassem de maneira efetiva e assertiva
um momento triste e um momento feliz das suas vidas através de um desenho.
Os dados obtidos com a aplicação da dinâmica são relacionados aos desenhos feitos
pelos alunos e eles foram separados e categorizados. Na fase azul foram encontrados os
dados:
Após a entrega dos materiais para a atividade os alunos precisaram fazer dois
desenhos. Um desenho que remetesse a um momento ou situação triste da vida deles e um que
remetesse a um momento ou situação feliz. Durante a aplicação da atividade o estagiário se
manteve disponível para sanar dúvidas e para auxiliar em qualquer aspecto possível.
Entramos na sala e organizamos a turma para que pudéssemos dar início a dinâmica.
Explicamos como seria a atividade da semana e que como nas últimas vezes, se tivéssemos a
cooperação de todos, a turma ganharia um reforçador.
Pedimos para eles se separarem em quatro grupos, três grupos de cinco e um grupo de
seis, deixamos a escolha dos grupos para eles, mas sem antes avisar que se houvesse muita
bagunça ou brigas escolheríamos os grupos nos mesmos. Houve um pouco de agitação, porém
isso já era esperado e não demorou muito para os grupos serem formados.
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Falamos que eles teriam que escolher, em conjunto, uma única pessoa do grupo para
ser aquela que seria vendada, nesta hora tivemos alguns problemas em grupos específicos,
onde mais de um aluno queria ser aquele a realizar o desenho. Conversamos com esses alunos
e explicamos que tentaremos realizar a atividade mais de uma vez.
Depois da pessoa escolhida de cada grupo estar vendada e com a folha sulfite em sua
frente, iniciamos a atividade. Colocamos o primeiro desenho na lousa (um barco) e pedimos
para que o restante do grupo ajudasse o colega vendado a reproduzir o desenho sem dizer
exatamente o que era e nem dar dicas tão certeiras sobre o que ele deveria desenhar.
Nessa hora todos eles começaram a falar um por cima do outro e percebemos que
alguns grupos tiveram mais dificuldades que outros, porém todos eles obtiveram o resultado
esperado. Como a dinâmica era rápida nós conseguimos realizar ela mais de uma vez. Logo
em seguida concluímos a atividade falando sobre a importância de uma boa comunicação e
também sobre a importância de ouvir o outro. No final todos receberam o reforçador.
Houve alguns alunos que não queriam realizar a atividade em grupo, eles perguntaram
se não poderiam realizar a dinâmica sozinhos, pois não queriam se juntar em grupos. Também
houve um aluno que chorou quando não foi escolhido por seu grupo para ser aquele que seria
vendado e tentaria adivinhar o desenho. Percebemos também uma certa dificuldade nas
crianças vendadas em entender o que os colegas estavam dizendo, principalmente no primeiro
desenho, mas no segundo desenho todos os grupos já tinham desenvolvido um mecanismo.
Em relação aos alunos que não queriam realizar a atividade em grupo, conversamos
com eles e explicamos que a dinâmica da semana só poderia ser realizada em grupos e então
direcionamos eles para os grupos que estavam com poucas pessoas. Já sobre o aluno que
chorou ao não ser escolhido para desenhar, também conversamos com ele e explicamos que se
tivesse uma próxima rodada ele poderia desenhar e todos os seus colegas concordaram.
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