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II. ÁREA/CAMPO
III. JUSTIFICATIVA
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PSICOLOGIA
NÚCLEO DE ESTUDOS E PRÁTICAS
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Antunes (2007) a Psicologia da Educação pode ser entendida como uma subárea do
conhecimento, que possui como vocação a produção de saberes relativos ao fenômeno
psicológico constituinte do processo educativo. Já a Psicologia Escolar, diferentemente,
define-se pelo âmbito profissional e refere-se a um campo de ação determinado, isto é, a
escola e as relações que aí se estabelecem. Dito isto, pode-se sublinhar que, a Psicologia
Educacional e Psicologia Escolar são intrinsecamente relacionadas, mas não são idênticas,
nem podem reduzir-se uma à outra, guardando cada qual sua autonomia relativa. A primeira é
uma área de conhecimento ou subárea e tem por finalidade produzir saberes sobre o fenômeno
psicológico no processo educativo. A outra constitui-se como campo de atuação profissional,
realizando intervenções no espaço escolar ou a ele relacionado, tendo como foco o fenômeno
psicológico, fundamentada em saberes produzidos, não só, mas principalmente, pela subárea
da psicologia, a psicologia da educação.
Umas das abordagens mais utilizadas no meio escolar segundo CASSINS et al. (2007)
a Psicologia Escolar é uma área da Psicologia Aplicada existente desde 1940, mas que
começou a se fazer presente nas escolas a partir de 1960. Ainda segundo o autor, alguns
exemplos dos conceitos básicos de algumas linhas do pensamento mais utilizadas nesta área
são: Abordagem comportamental e psicodrama.
A comportamental traz que a aprendizagem são fatores de contingências situacionais,
ou seja, que ocorrem eventualmente no dia a dia, trabalhando com modificações de
comportamento usando técnicas próprias é utilizada quando é necessário clarificar e
estabelecer limites, extinguir comportamentos inadequados e acrescentar comportamentos
desejados.
O psicodrama, que trabalha com a recuperação da espontaneidade e criatividade
inatas, colaborando para a transformação de condições insatisfatórias de vida e a vivência em
relações de compreensão mútua, é uma metodologia de grande valor preventivo,
principalmente se considerarmos a sua aplicabilidade em grandes comunidades, como é o
caso do ambiente escolar e um de seus conceitos bastante utilizados é a representação de
papéis, por meio de encenações é possível trabalhar a insegurança, conflitos entre alunos,
alunos e professores, de uma maneira leve e descontraída.
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V. PROCECIMENTOS UTILIZADOS
VI. ANÁLISE
Durante a entrevista, o Psicólogo relatou que não utiliza apenas uma abordagem, pois
na área escolar sente a necessidade de usar uma linha que alcance com mais exatidão os
resultados almejados no momento, por exemplo: para amenizar situações de conflitos e
inseguranças ele faz uso do psicodrama, pois consegue a participação dos envolvidos de
forma interativa e terapêutica, que usa do teatro para
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tratar questões de natureza psíquica. Através da encenação ele consegue abordar conflitos
internos e externos trazidos pelos jovens em atividades grupais diferente dos atendimentos
individuais, que ele se apoia nas diretrizes comportamentais para através das modificações de
comportamento obter um melhor rendimento acadêmico do estudante, pois os usos de
diferentes abordagens como as referidas, em contextos diferentes auxiliam de maneira mais
objetiva e mais prática de acordo com a demanda do momento.
Em sua atuação na Psicologia Escolar, o psicólogo afirma desenvolver estudos e
análises no processo de ensino, aprendizagem e atividades pedagógicas e para isso se baseia
na abordagem centrada na pessoa (ACP) de Carl ROGERS, que diz que o ato de aprender é
individual, singular e peculiar de cada indivíduo, de maneira que a vivência subjetiva deve ser
considerada, uma vez que o aluno retém apenas o que lhe convém, o que acredita ser muito
importante e o que se relaciona com seu contexto.
De acordo com ROGERS (1985) é pelo contato que se educa o indivíduo, e que o
professor deve ser um educador-facilitador, ou seja, uma pessoa verdadeiramente presente
para seus alunos. O educador não deve criar e manter um modelo único de facilitar o
aprendizado, muito pelo contrário, ele precisa colocar os interesses dos alunos em primeiro
lugar, esse método se baseia em fazer o aluno seguir aprendendo a aprender, e tendo o
professor como um facilitador dessa aprendizagem de forma individual e livre, com
autenticidade, aceitação, confiança tanto em si como no aluno, e a compreensão empática.
Ainda sugere a não padronização e universalização dos comportamentos e sim a
singularização e o respeito às diferenças, a relação aluno e professor deve transcender a sala
de aula, pois a educação sem atuação é comparada ao adestramento, na prática educativa o
aluno tem o dever de ser autor do seu processo de aprendizagem, refletindo, questionando e
fazendo suas próprias escolhas.
Já o educador facilitador, deve ajudar seu aluno a entrar em contato com os
seus objetivos, interesses e expectativas, incentivando-o a ser um agente da sua própria
aprendizagem, uma vez que "A responsabilidade de tornar o curso interessante é problema
individual" (ROGERS, 1973, p. 34). O aluno deve ser constantemente estimulado a buscar o
sucesso e o progresso em sua busca por conhecimento, de tal forma a não se tornar um mero
acumulador de informações, Sendo esse um desafio para a chamada aprendizagem
socialmente útil, que visa fazer parte da vida do aluno moderno, o qual deve incorporar dentro
de si um processo de
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O interesse por pesquisas na área da psicologia escolar tem crescido de acordo com as
demandas que estão surgindo. Ás pesquisas contribuem de forma positiva para o
aprimoramento da atuação nessa área, o psicólogo passou a assumir papel de agente de
mudanças, passando a trabalhar com as relações que são estabelecidas na escola, avaliando o
meio em que estão inseridas (Patias e Abaid, 2014). Entende- se que algumas questões
abordadas ao decorrer da entrevista, trouxeram reflexão de necessidade prática. Entre essas, a
psicologia escolar propõe um sistema humanizado em que o conceito de prevenção está ligado
à educação, e não se limita somente à informação, mas também sobre a possibilidade de ação.
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BRASIL. Lei Federal nº 12.852, de 5 de agosto de 2013. Dispõe sobre os direitos dos
jovens, os princípios e diretrizes das políticas públicas de juventude e o Sistema Nacional de
Juventude - SINAJUVE. Brasília, 5 de agosto de 2013.
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