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Licenciado para - Niviane Mariana Alves dos Reis - 77165225234 - Protegido por Eduzz.

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Licenciado para - Niviane Mariana Alves dos Reis - 77165225234 - Protegido por Eduzz.com

1. ROTEIRO
ENTREVISTA SOCIAL

I- IDENTIFICAÇÃO DO ENTREVISTADO

Nome Completo :
Nome Social
:

Data de Nasc: : / / Gênero : Fem. Masc. Outro

Endereço: :

Telefone : E-Mail :
CPF : RG :

Estado Civil : Solteiro Casado Divorciado Outros

Ocupação : Aposentado/a : sim

Escolaridade : não

Raça :

Observações :

II - COMPOSIÇÃO FAMILIAR

COMPOSIÇÃO FAMILIAR:
Destacar as informações mais relevantes de todos os membros do grupo familiar,
como por exemplo:

Nome;
Nome Social (garantir o direito ao reconhecimento da identidade de gênero, com
tratamento nominal e oral exclusivamente pelo nome social, daqueles que
solicitarem);
Gênero, Raça, Orientação Sexual e Religião;
Data de Nascimento/Idade;
Parentesco com o usuário de referência;
Profissão;
Renda;
Escolaridade;
Telefone de Contato

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III- CONDIÇÕES HABITACIONAIS

Destacar as informações que estão relacionadas as condições de moradia da família,


como por exemplo:

Residem em casa própria, aluguel, cedida;


Se a moradia possui ou não condições mínimas de habitabilidade;
Pontuar a existência de energia elétrica, água potável, esgoto, coleta de lixo e etc.
Informar se a moradia está localizada em uma região que sofre ou já sofreu
impactos de enchentes, deslizamentos ou desapropriações;
Informar se a moradia está dentro de um território com presença acentuada de
violência;

IV- SERVIÇOS, PROGRAMAS, PROJETOS E BENEFÍCIOS

Incluir qual ou quais Serviços, Programas, Projetos e ou Benefícios Sociais a pessoa


entrevistada e os membros do grupo familiar estão inseridos, como, por exemplo:

PAIF
PAEFI
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos Familiares e Comunitários;
Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas Idosas ou Pessoas com
Deficiência;
Serviço de Proteção Social Especial no Domicílio para Pessoas Idosas ou Pessoas com
Deficiência;
Serviço de Acolhimento Institucional;
Inscrição no Cad. Único;
Programas de Transferência de Renda (Ex: Bolsa Família);
Benefícios Sociais (Ex: BPC)
Benefícios Eventuais;
Dentre outros;

OBSERVAÇÕES:
III- CONDIÇÕES HABITACIONAIS
Incluir encaminhamentos que possam se fazer necessários, a fim de providenciar as
articulações necessárias.

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V- POLÍTICAS SETORIAIS

Destacar a presença de Serviços ofertados por outras políticas setoriais no território de


moradia do grupo familiar, bem como a participação dos usuários nesses espaços,
como, por exemplo:

UBS (Unidade Básica de Saúde);


Escolas;
Pronto Atendimentos (Unidades de Urgência e Emergências);
Postos de Atendimento aos Trabalhadores;
Centros Culturais e de Lazer;
Espaços Esportivos;
Escolas de Profissionalização, dentre outros;

VI- SAÚDE

Incluir informações específicas sobre a participação e o histórico de acompanhamento


do usuário e sua família nos Serviços de saúde pública ou privada, como, por exemplo:

Acompanhamento realizado pelo PSF - Atenção Básica (UBS de referência);


Vacinação (Imunização contra vírus e doenças);
Uso exagerado de Álcool ou Drogas;
CAPS;
CAPS 2;
CAPS AD;
CAPS Infantil;
Procedimentos Cirúrgicos;
Acompanhamento Psiquiátrico e/ou Psicológico;
Deficiência Física, Mental, Intelectual ou Sensorial;
Acesso a medicações receitadas;
Tratamentos de Prevenção ou cuidados para enfrentamento de doenças;
Doenças Crônicas;
Tratamentos Odontológicos e etc...

III- CONDIÇÕES HABITACIONAIS


OBSERVAÇÕES:
Incluir encaminhamentos que possam se fazer necessários, a fim de providenciar as
articulações necessárias.

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VII- EDUCAÇÃO

Inserir o histórico de acesso ao direito à Educação, bem como a participação do grupo


familiar em unidades escolares na atualidade, coletando dados, como, por exemplo:

Membros da família que frequentam a escola atualmente;


Membros da família que frequentam ou frequentaram cursos de nível técnico ou
superior;
Membros da família que não são alfabetizados;
Apresenta(ou) necessidades e dificuldades na aprendizagem;
Escolaridade (concluiu o Ensino Regular ou interrompeu os estudos);
Frequenta ou frequentou atividades de apoio pedagógico;
Atividades extra curriculares,
Inserir encaminhamentos que se façam necessários p/ Educação, dentre outras.

VIII- PROFISSIONALIZAÇÃO

Incluir informações específicas sobre a profissionalização do usuário e do grupo familiar,


como, por exemplo:

Desenvolvimento de atividade remunerada;


Profissão;
Ocupação;
Atividade remunerada com a qual mais se identifica;
Atividade que repetiria, aquela com a qual se sente satisfeito/a;
Participação em cursos profissionalizantes;
Cursos profissionalizantes que gostaria de fazer;
Habilidades que o usuário consegue identificar em si;
Percepção/Concepção sobre o Trabalho;
Mapear e registrar as possibilidades de profissionalização no território;
Realizar encaminhamentos necessários p/ profissionalização;

OBSERVAÇÕES:
III- CONDIÇÕES HABITACIONAIS
Incluir encaminhamentos que possam se fazer necessários, a fim de providenciar as
articulações necessárias.

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IX- CULTURA, LAZER E ESPORTE

Inserir o histórico de acesso do grupo familiar ao direito à Cultura, ao Esporte e ao Lazer,


bem como a participação da família e de alguns de seus membros em atividades
dentro dessas categorias, coletando dados, como, por exemplo:

Quais são as atividades com as quais se identifica e/ou pratica;


Existência de centros/quadras/espaços esportivos no território de moradia;
Existência de centros/espaços culturais no território de moradia;
Existência de espaços e incentivo ao Lazer no território de moradia;
Presença de movimentos populares que propagam cultura, esporte e lazer;
Participação do grupo familiar nesses espaços;
Encaminhamentos que se façam necessários p/políticas públicas de esporte, lazer e
cultura, dentre outras.

X- CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA

Incluir informações específicas sobre a profissionalização do usuário e do grupo familiar,


como, por exemplo:

Como se dá a convivência familiar - vínculos afetivos, apoio, indiferenças, brigas, etc;


Percepção do Assistente Social quanto a forma como se estabeleceram as relações
familiares no período observado pelo profissional;
Familiares que não moram na mesma casa, mas consistem em rede de apoio;
Vínculos de amizade e afetivos: (existência de redes de apoio, onde residem, como
contribuem com a família);
Convivência comunitária:(atividades, rivalidades, pessoas de referência);
Espaços frequentados no território (espaços religiosos, organizações sociais,
associações e etc...);
Relação com Órgãos Públicos/Instituições (relacionamento com a equipe, aspectos
positivos e negativos, pessoas de referência, dentro outras questões relevantes);

OBSERVAÇÕES:
III- CONDIÇÕES HABITACIONAIS
Incluir encaminhamentos que possam se fazer necessários, a fim de providenciar as
articulações necessárias.

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XI- TRABALHO SOCIAL COM FAMÍLIAS

Apresentar, de forma objetiva, as ações e as intervenções já realizadas no âmbito do


SUAS pelos diferentes serviços socioassistenciais, seja, por exemplo, CadÚnico, PAIF,
PAEFI ou SCFV, no intuito de contribuir com o fortalecimento da função protetiva da
família. Para isto, devem-se citar os fatos relevantes para a compreensão do contexto
da família ou do usuário.
Nesse item, também devem ser informados os serviços continuados nos quais o
usuário e a sua família estão inseridos, quais atendimentos individuais, familiares e em
grupo foram realizados, quantas e quais orientações sociais foram efetivadas, como,
por exemplo:

Participam de Oficinas com Famílias no PAIF;


Participaram de Ações Comunitárias do PAIF e etc...

XII- SÍNTESE INTEGRADORA

"A síntese também retoma os objetivos da entrevista, elaborando as hipóteses ali


implicadas e quais as estratégias necessárias para encontrar as respostas esperadas.
O usuário tem de participar, manifestar o seu pensamento sobre o que lhe foi
apresentado e responsabilizar-se pela evolução. É o momento de afirmação de
alianças e de renovação do contrato de trabalho." (Lewgoy, A. M. B. & Silveira, E. M. C. A
Entrevista nos processos de trabalho do Assistente Social, p. 249)

Junto com o grupo familiar, utilizando a técnica da Síntese Integradora na finalização


da entrevista, irão:

Retomar os objetivos (o por quê essa entrevista foi necessária);


As hipóteses do impacto das expressões da questão social sobre o grupo familiar;
Estratégias para enfrentamento dessas expressões;
Definição de um plano de superação da realidade social atual;
Metas/Contrato Social estabelecido com o/a usuário/a;

município, dia/mês/ano

ASSINATURA
CARIMBO PROFISSIONAL
(NOME, PROFISSÃO, NÚMERO DO CRESS E REGIÃO)

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Etapas da Entrevista:

Planejamento: Planejar significa organizar, dar clareza e precisão à própria ação;


transformar a realidade numa direção escolhida; agir racional e intencionalmente;
explicitar os fundamentos e realizar um conjunto orgânico de ações. Nesse sentido, é
importante que o assistente social se organize para realizar a entrevista, considerando que
sua ação esteja sustentada pelos eixos teórico, técnico e ético-político. O planejamento é
uma mediação teórico-metodológica. Para tanto, o entrevistador tem de conhecer a
política social para a qual se destina o trabalho da instituição; deve seguir a especificidade
para a qual ela terá de responder. Assim, se for para a área da assistência social, terá de
conhecer as políticas de assistência social direcionadas a determinado segmento da
população (infância, adolescência, velhice, gênero) e a sua particularidade. Precisa
conhecer também a instituição e o seu marco de referência. É momento de definição da
Finalidade da entrevista, dos objetivos e dos instrumentos da coleta de dados. Também é
momento de delimitar o horário e o espaço físico onde será realizada a entrevista, ou seja,
um local que propicie a comunicação, o relacionamento e o respeito ao usuário. A esse
respeito, recomendamos a leitura da Resolução de 493, de 21 de agosto de 2006, do CFESS,
que dispõe sobre as condições éticas e técnicas do exercício profissional do assistente
social.

Execução: se constitui de momentos que se entrecruzam através de estágios do prelúdio


ou etapa social, da coleta de dados ou focalização, do contrato, da síntese, e da avaliação.
A coleta de dados requer habilidades do entrevistador na identificação e na seleção das
necessidades e demandas apresentadas pelos entrevistados. As informações colhidas
servirão de subsídios para a avaliação das prioridades e definição das situações que, ao
longo da(s) entrevista(s), serão questionadas e aprofundadas, tendo como referência os
objetivos definidos anteriormente, ou (re)definidos no seu processo. Durante a entrevista, o
assistente social tem de assegurar a apreensão do conteúdo comunicado, tanto pela
linguagem verbal como pela não-verbal, e assim compreender a realidade que se
apresenta através dos sentimentos, dos desejos e das necessidades sociais. Magalhães
(2003) elucida que um bom entrevistador ouve muito e fala pouco. Isso diz respeito à
habilidade de escuta, questionamento e observação do que não é dito, mas que se
configura no sujeito para quem se dirige o trabalho do assistente social. A observação
permitirá muitas vezes a decodificação de uma mensagem, de um gesto, do silêncio, da
pausa. Os questionamentos devem levar em consideração a relevância e a validade da
questão; a especificidade e a clareza. Todas essas habilidades se entrecruzam a respeito
dos sujeitos como requisito a um dos princípios do Código de Ética Profissional (1993), que
se refere à não-discriminação de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade,
orientação sexual, idade e condição física.

Contrato Pode ser traduzido como a manifestação de um acordo de vontades entre as


partes; por isso a necessidade de explicitar os objetivos da entrevista e dos serviços
disponíveis em relação às expectativas do usuário. Nas entrevistas de seguimento, o
contrato pode reformular-se. O tempo de duração da primeira entrevista ocupa,
geralmente, de 45 a 50 minutos, considerando que tempo superior diminui a capacidade
de concentração. entrevistas subseqüentes variam de 45 a 30 minutos. Nas instituições
onde o usuário pode ser atendido diariamente, o tempo pode ser reduzido de acordo com
os objetivos. Muitas vezes a ansiedade em ambos dificulta a limitação do tempo, todavia é
importante manter o processo de reflexão a fim de que o usuário possa processualmente
elaborar os assuntos tratados na entrevista.

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Etapas da Entrevista:

Avaliação: A avaliação da(s) entrevista(s) é o momento de retomar os objetivos e as


expectativas do usuário, revisão dos diferentes momentos e de planejamento conjunto de
novas estratégias. É o momento também de organizar as idéias para o registro.

Registro da entrevista: que se fundamenta no direito do usuário em ter a evolução do seu


atendimento documentado e no acesso aos dados registrados, sendo este intransferível. O
registro também tem como objetivo contribuir para a integralidade do atendimento e
compartilhar o conhecimento com os demais trabalhadores da instituição. Quando for em
prontuário único, deve ser sintético, sem perder a profundidade, e a sua elaboração pode
ser durante ou imediatamente após o atendimento. A linguagem deve ser clara, objetiva e
com impecável correção gramatical, evitando-se o uso de adjetivos os quais expressam
juízo de valor. O registro, além de cumprir com as exigências técnico-administrativas dos
serviços, pode também servir como documentação da área do ensino e, para isso, será
em forma de relatórios descritivos processuais, o qual só responde aos quesitos
pedagógicos no processo de supervisão acadêmica. A sistematização do material
produzido ocorre posteriormente ao registro de várias entrevistas, cuja análise, com base
em referenciais teóricos, deverá levar à produção de novos conhecimentos.

Trecho de Etapas de Entrevista retirado do Artigo "A entrevista nos processos de trabalho do
assistente social (The interview in the social workers’s work process)" - Alzira Maria Baptista
Lewgoy e Esalba Maria Carvalho Silveira;

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REFERÊNCIAS

Caderno de Orientações para Elaboração de Relatórios Técnicos Socioassistenciais [livro


eletrônico]: Aspectos Éticos, Técnicos e Metodológicos/coordenação: Liliane Neves,
Simone Albuquerque. -- 1. ed. -- Belo Horizonte, MG : Liliane Neves : Conselho Regional
de Serviço Social, 2020. Disponível em:
https://prefeitura.pbh.gov.br/sites/default/files/estrutura-de
governo/smasac/2020/DRGD/suass_caderno-de-orientacoes_isbn.pdf. Acesso em: 26
jan. 2023.

Lewgoy, A. M. B. & Silveira, E. M. C. A entrevista nos processos de trabalho do assistente


social. Revista Textos & Contextos Porto Alegre v. 6 n. 2 p. 233-251. jul./dez. 2007

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