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APRENDIZAGEM EM FOCO
ATIVIDADES E INTERVENÇÃO
EM PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Autoria: Neide Rodriguez Barea
Leitura crítica: Juliana Zantut Nutti
INTRODUÇÃO
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INÍCIO TEMA 1 TEMA 2 TEMA 3 TEMA 4
TEMA 1
Personalização da intervenção
psicopedagógica
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Autoria: Neide Rodriguez Barea
Leitura crítica: Juliana Zantut Nutti
DIRETO AO PONTO
Autonomia e Gestão do
Responsabilidade Organização
proatividade tempo
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barreiras oriundas de processos anteriores que não foram bem-
sucedidos, a desmotivação e a existência de crenças negativas. O
trabalho de intervenção pode ser árduo para o aprendente, pois ele
terá que reconstruir processos de aprendizagem, movimentar suas
emoções e muitas vezes descartar crenças já instaladas há muito
tempo, para reconstrui-las de forma mais positiva.
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Ao final desta etapa, avaliar a qualidade da produção e se atingiu os
objetivos.
TEORIA EM PRÁTICA
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arroz”, “em trocar a marcha do carro”, “na Matemática básica do
ensino fundamental”.
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura
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Indicação 1
Indicação 2
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QUIZ
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a. Diagnóstico; avaliações; dificuldades; psicopedagogo.
b. Diagnóstico; intervenções; propostas; aprendente.
c. Acolhida; atividades; propostas; psicopedagogo.
d. Intervenção; atividades; temáticas; aprendente.
e. Intervenção; avaliações; temáticas; docente.
GABARITO
Questão 1 - Resposta B
Resolução: O aprendente é um ser único, cuja dificuldade de
aprendizagem está circunscrita em sua história de vida, com
as particularidades inerentes a este percurso. O aprendente
também possui desejos e interesses individualizados, que
podem servir como suporte para o enfrentamento da dificuldade
de aprendizagem. As famílias pagam por um tratamento
psicopedagógico que leva à superação da dificuldade de
aprendizagem, em que nem a família nem a escola conseguirão
perceber se as atividades da intervenção já foram empregadas.
Isso faz parte da consciência ética do psicopedagogo e do
respeito que tem pelo aprendente. O tédio do aprendente é um
dado importante a ser analisado, e o psicopedagogo já enfrenta
os desafios próprios de sua profissão.
Questão 2 - Resposta D
Resolução: Uma das formas de favorecer o processo de
intervenção é usar como pano de fundo das atividades as
temáticas que o aprendente gosta ou tem interesse, por
exemplo: um super-herói, um seriado, um grupo musical, um
estilo literário, um ator etc.
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INÍCIO TEMA 1 TEMA 2 TEMA 3 TEMA 4
TEMA 2
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Quadro 1 – Tipos de transtornos relacionados à linguagem
Transtornos
O que é?
relacionados à linguagem
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Os transtornos associados à linguagem são a maior parte das
queixas que aparecem no consultório psicopedagógico. A verdade
é que estes são temas que ainda estão em estudo, e não há um
consenso entre as áreas que permitam determinar exatamente
o que é a dislexia, a disortografia, e mesmo os transtornos de
comunicação.
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de reabilitação neurológica. Muitas vezes, o aprendente faz vários
ciclos de atendimento fonoaudiológico durante o período escolar
(ou seja, recebe alta e, meses depois, retorna para uma nova rodada
de atendimento).
TEORIA EM PRÁTICA
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Você precisará explicar à escola e aos professores desta criança
como devem proceder para acolher o aprendente e como devem
promover o processo de aprendizagem e de avaliação do aluno.
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura
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Indicação 1
Indicação 2
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QUIZ
a. Transtorno da leitura.
b. Transtorno da escrita.
c. Transtorno da comunicação.
d. Trauma de infância.
e. Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade.
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c. Leitura; possibilidade; codificar.
d. Escrita; possibilidade; decodificar.
e. Leitura; incapacidade; decodificar.
GABARITO
Questão 1 - Resposta C
Resolução: A gagueira é um dos transtornos da comunicação
que impacta o negativamente desenvolvimento da
aprendizagem, é um transtorno neurológico e não psicológico,
embora acarrete grandes abalos emocionais. A criança percebe-
se diferente, devido ao nervosismo, ao constrangimento e à
sensação de incapacidade de se comunicar claramente, o que
acarreta a amplificação da gagueira. O fonoaudiólogo deve
acompanhar estes casos.
Questão 2 - Resposta E
Resolução: A dislexia é um transtorno de leitura que se
caracteriza pela incapacidade do aprendente em decodificar
um texto, não conseguindo associar o som das palavras à sua
forma escrita.
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INÍCIO TEMA 1 TEMA 2 TEMA 3 TEMA 4
TEMA 3
Intervenção específica em
raciocínio lógico-matemático
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Autoria: Neide Rodriguez Barea
Leitura crítica: Juliana Zantut Nutti
DIRETO AO PONTO
O psicopedagogo precisa
ter conjuntos de miniaturas
(animais, instrumentos musicais,
carrinhos, bonecos, panelinhas,
Material concreto. plantinhas, bolinhas). Estes
recursos ajudam a trabalhar os
conjuntos, quantidade, números
e numerais, resolução de
problemas, operações básicas.
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Situações relatadas pelo
aprendente podem ser
transformadas em situações-
problema para desenvolvimento
Situações do cotidiano. do raciocínio lógico-matemático,
por exemplo: organizar a agenda
para estudar, organizar uma
festa de aniversário ou uma
viagem em família.
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A intervenção em raciocínio lógico-matemático exige que o
psicopedagogo seja criativo. Ele mesmo pode construir jogos,
atividades e propostas diferenciadas para situações-problemas.
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• Classificar números: não consegue classificar números (maior,
menor, par, unidade, dezena etc.).
Referências
JOHNSON, D. J.; MYKLEBUST, H. R. Distúrbios de aprendizagem: princípios e
práticas educacionais. São Paulo: Pioneira, 1983.
TEORIA EM PRÁTICA
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Após o diagnóstico, descobriu que ela sabe contar e associar a
quantidade ao número específico, mas não consegue realizar
operações básicas ou resolver problemas simples.
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura
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Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da
nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!
Indicação 1
Indicação 2
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QUIZ
a. Dislexia.
b. Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade.
c. Disgrafia.
d. Discalculia.
e. Disortografia.
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c. Aulas expositivas, pois a transmissão de conhecimentos é a
forma mais correta de ajudar o aprendente a reconstruir sua
aprendizagem.
d. Prática de exercícios: o aprendente deve ser orientado
especificamente sobre o que precisa aprender e a prática de
exercícios auxilia a manter o foco.
e. Os jogos são uma forma de o aprender perceber que não há
relação entre esta prática e a matemática e o raciocínio lógico.
GABARITO
Questão 1 - Resposta D
Resolução: Discalculia é o nome que se dá ao transtorno
específico relacionado à não-aprendizagem em Matemática. A
discalculia não é apenas uma dificuldade de aprendizagem, é
mais complexo, pois o comprometimento se dá em todos os
campos que compõe a Matemática: quantificação, números,
numerais, operações básicas, resolução de problemas etc. A
intervenção psicopedagógica ajuda a melhorar o quadro, mas
não existe cura para este transtorno.
Questão 2 - Resposta A
Resolução: Materiais concretos são um excelente ponto de
partida para realizar as intervenções psicopedagógicas em
raciocínio lógico-matemático, pois permite que o aprendente
manipule concretamente os conceitos mais abstratos da
Matemática e auxilia tanto os processos de contagem quanto
nas operações básicas e resolução de problemas. Provas,
exercícios e aulas expositivas não trazem espaço para que o
aprendente manipule conhecimentos, apenas repita aquilo
que o professor propõe. Por fim, jogos estão intimamente
relacionados com aspectos do raciocínio lógico-matemático.
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INÍCIO TEMA 1 TEMA 2 TEMA 3 TEMA 4
TEMA 4
Intervenção específica em
psicomotricidade
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Autoria: Neide Rodriguez Barea
Leitura crítica: Juliana Zantut Nutti
DIRETO AO PONTO
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Cada unidade possui fatores específicos, e para cada um deles é
possível desenvolver atividades e intervenção psicomotora.
FATOR ATIVIDADES/INTERVENÇÃO
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Uso de fitas de cores diferentes
no braço e no tênis e pedir ao
Lateralização. aprendente para movimentar os
membros de acordo com a cor
falada.
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Fazer dobraduras gigantes, que
envolvam a movimentação do
corpo; montar quebra-cabeças
gigantes no chão; fazer o desenho
do corpo humano em um grande
papel, deitado no chão, recortar
e remontar as partes; pintar o
corpo com pincel; pintar o corpo
utilizando tinta e dedos; colar
retalhos em peças de roupa;
brincar com fitas coloridas,
girando-as sobre a cabeça e em
Praxia global.
torno do corpo; jogar bexigas
no ar e não deixá-las cair; fazer
circuitos de bambolês para o
aprendente percorrer; dançar
coordenadamente seguindo os
movimentos de um professor
UNIDADE 3 ou vídeo (antigo videogame Wii
propunha muitas atividades neste
sentido); jogar amarelinha; jogar
futebol; brincar de passa anel;
brincar de ciranda cirandinha,
entre outras.
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Em geral, a intervenção em psicomotricidade é orientada por
um psicomotricista ou por uma equipe multidisciplinar. O
psicopedagogo pode e deve procurar formação complementar em
psicomotrivicidade, pois é uma área extremamente ampla.
Referências
ALMEIDA, G. P. de. Teoria e prática em psicomotricidade. Rio de Janeiro: Wak
Editora, 2006.
FONSECA, V. da. Psicomotricidade: perspectivas multidisciplinares. Porto
Alegre: Artmed, 2004.
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As atividades lúdicas, os jogos, as brincadeiras específicas da
intervenção em psicomotricidade trazem momentos de leveza
para um contexto de vida árduo normalmente associado à criança
com TDAH. Ela é constantemente cobrada, deixada de lado, não
compreendida; sua impulsividade e falta de autocontrole a leva
a não ter amigos, sua incapacidade de manter a atenção por
determinado período traz déficits de aprendizagem.
TEORIA EM PRÁTICA
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LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura
Indicação 1
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Indicação 2
QUIZ
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a. Noção de corpo.
b. Estruturação espaço-temporal.
c. Praxia global.
d. Praxia fina.
e. Equilibração.
GABARITO
Questão 1 - Resposta D
Resolução: Embora os fatores de desenvolvimento da
psicomotricidade humana se interrelacionem, a atividade
proposta exige principalmente um tipo específico de praxia,
que é aquela relacionada ao desenvolvimento motor de dedos
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e mãos. Claro que a criança precisa ter a noção do corpo para
saber quais dedos usar e como fazer, uma certa estruturação
espaço-temporal para não sair rasgando papel de qualquer
forma, controle dos braços e do tronco corporal (praxia
global) bem como equilibração, mas esta atividade solicita
especificamente o uso dos dedos, portanto, relacionada à
praxia fina.
Questão 2 - Resposta B
Resolução: As intervenções psicomotoras precisam ser
construídas detalhadamente para enfocar os fatores específicos
a serem trabalhados e, no caso do TDAH, trazer informações
concorrentes não ajuda o cérebro a amadurecer (como
apresentado na alternativa “e”). Da mesma forma, permitir
ao aprendente realizar a tarefas exaustivas (como correr
sem parar) ou aborrecidas (como assistir a um filme que
não é de seu interesse) não trazem ganhos psicmotores. Em
geral, aprendentes com TDAH não possuem problemas com
alfabetização. Já realizar atividades controladas em 8 segundos
ensina o aprendente a dominar o corpo e a controlar o tempo
de execução de tarefas.
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BONS ESTUDOS!