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Funções da Motivação
• Função energética: com o espírito concentrado e a atenção polarizada no valor a ser alcançado,
o indivíduo intensifica sua actividade, (re)duplica suas energias e esforços para conquistá-lo;
• Função direccional: em função do valor apreendido, o indivíduo imprime uma direcção
definida a todos os seus actos e trabalho, até atingir a meta desejada;
• Função Selectiva: a apreensão do valor leva o indivíduo a concentrar a atenção no campo
específico de interesse criado pelo valor, afastando distrações, excluindo procedimentos
operacionais inúteis; e
• Função de equilíbrio e integração da personalidade: a assimilação de novos valores possibilita
uma melhor integração da personalidade e o adequado ajustamento às exigências sócio-
culturais e outras.
Distração: surge quando o indivíduo não consegue a sua atenção para um objecto. Há
instabilidade da actividade psíquica que se manifesta em vários objectos, não se concentrando
num único.
A concentração focaliza toda a intensidade de sua atenção numa situação específica de
aprendizagem. A motivação é claro, dá suporte nesse processo de focalização; mas a natureza
altamente energética da concentração é fundamental. Não confunda, por exemplo, o simples
prestar atenção com a complexidade da concentração. Fazer essa confusão é perder o sentido
das coisas e deixar de compreender o carácter singular da concentração.
Concentração produz resultados. Há bastante diferença, por exemplo, entre a quantidade da
aprendizagem que uma pessoa adquire num período de treinamento, quando apenas presta
atenção, e quando se concentra totalmente no que está sendo apresentado pelo professor. Você
está realmente aprendendo quando devota toda a energia mental que possui, na aprendizagem,
de um determinado assunto.
Infelizmente, a relação entre aprendizagem e atenção não é directamente proporcional.
Cinquenta por cento de atenção não resulta em cinquenta por cento de aprendizagem e assim
por diante. Aliás, a curva da aprendizagem desce na maior parte do período de pouca atenção e
sobe abruptamente nos limites máximos da concentração. Onde a simples atenção cessa e
começa a concentração, a curva sobe quase verticalmente; a partir daí, quanto mais intensa a
concentração, mais rápida e eficiente a aprendizagem.
Na ausência de concentração, o material apresentado tende a fixar-se apenas vagamente. A
impressão pode ser suficientemente clara para a pessoa entender o que está sendo visto ou
ouvido, mas não suficientemente forte para causar impressão vivida e duradoura.
Todos tivemos a experiência de ler uma página inteira, palavra por palavra, sem reter o mínimo
do que se leu. Essa condição resulta, com frequência, da falta de concentração e ilustra a
importância desse factor em todo o processo de aprendizagem.
Regras de manutenção da atenção na sala de aula
• Colocar os objectivos da aula;
• Utilizar métodos que promovam o raciocínio do aluno;
• Utilizar meios de ensino considerando o contraste, as formas, as cores, o tamanho;
• Entoação da voz de forma variada consoante a importância;
• Variar as actividades dos alunos;
• Chamar atenção aos alunos verbalmente;
• Dar intervalo aos alunos;
Aptidão
O aluno deverá estar apto para aprender. Se a matéria ensinada está em nível demasiadamente
elevado deve ser dada uma instrução preparatória, visando prepará-lo para assimilação do
assunto em nível mais elevado. Deve-se evitar a sobre-exigência (exigir acriança mais do que é
capaz de fazer) ou sub exigência (exigir a criança menos do que está em condições de realizar na
base do seu estádio de desenvolvimento).
Tarefa individual:
Elaborar o resumo da sessão (em 2 páginas) e apresentar, assim como descrever as dimensões da
concentração e intensidade, recorrendo a um exemplo ou a uma situação prática/específica de
aprendizagem.