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CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IZABELA HENDRIX

Cursos: Pedagogia/Música
Disciplina: Psicologia da Aprendizagem
Professora: Aline Nunes Carneiro
Alunos: Jessica Pereira Dutra
Telma Rosemary Medeiros
Rodrigo Coelho Silveira
Cristina Marriel
Jacqueline Pereira da Silva Neiva
Guilherme Buzetti Pereira
Rodnei Ferreira do Amaral
Guilherme Henrique Silva
Danúbia Caroline H. Ursino da Rocha
Vanessa Larissa da Costa França
Cleyton dias Alves
Walter Aparecido do Couto
Hannah França Gomes de Andrade
Coloquem sempre em ordem alfabética
Data: 22/03/2015

Atividade Avaliativa:

Resumo e Análise reflexiva sobre o texto “Orientação


Motivacional estratégias motivadoras na aprendizagem
escolar”
O que posso fazer para que meus alunos se interessem pelos conteúdos e se esforcem
para aprender?

Devemos analisar o contexto institucional criado pelos professores, quando estes


propõem ensinar. Este professor apresenta os conteúdos de maneira motivadora?

● Adequação às estratégias de atuação docente;


● Colocar problemas e questionar;
● Mostrar a relevância em se atingir os objetivos;
● Sempre inovar para não perder a motivação dos alunos ao longo do processo.

O Ponto de partida: ”A Motivação”:


Três fatores nos indicam porque os alunos se mostram com mais interesse ou menos
interesse, (Segundo Alonso Tapia; Montero, (1997): O significado que tem para o aluno
aquilo que lhe é proposto, sendo que este significado depende do tipo de objetivo e a meta
cuja obtenção considera mais importante; as capacidades que julgam ter para superar as
dificuldades e o tempo gasto para aprender. Citação direta ou indireta?

Que metas os alunos perseguem ao enfrentar a atividade escolar?

Cada aluno tem sua meta e a importância desta meta varia de acordo com a formação e
orientação pessoal do aluno, bem como suas experiências acadêmicas ao longo da vida. Cada
aluno irá reagir de modo diferente em relação às metas.

Trabalhar pode significar aprender crescer, desenvolver se e desfrutar da tarefa.

Todo aluno deveria entender que o processo educacional é algo positivo em sua
formação, vêm incrementar suas capacidades, agregar valores. Quando o aluno participa da
atividade com empenho e dedicação, significa que ele incorporou e aprendeu o conceito da
“utilidade intrínseca” do que está aprendendo. O professor deve rever suas metodologias para
continuar a motivar a todos os alunos, somos diferentes precisamos de motivações diferentes.

O valor do trabalho pode depender de incentivos externos à sua realização.


Os alunos precisam de motivação, a ausência de incentivos externos pode ser uma das
causas da falta de motivação. A motivação não tem que necessariamente ser recompensas
materiais e exteriores. O uso de “prêmios” ou “castigos” influi no grau de interesse e esforço
que os alunos dedicam para estudar. A prática rotineira da mesma motivação pode deixar de
ser interessante desmotivando os alunos.

O significado do trabalho pode depender das notas: ponto ou dois pontos?

“A avaliação afeta os alunos, da mesma forma que a promessa de prêmios ou castigos;


professores relatam que ao mencionar frequentemente a avaliação, isto se se torna em um dos
melhores recursos para motivar”. (TAPIAAlonso; MONTEROTapia, 1992, p.??? citação
direta? Se for precisa de número de página). Uma coisa é obter nota, outra é saber. Este tipo
de condicionamento leva a uma aprendizagem mecânica e memorística. A ameaça de uma
avaliação adversa pode até aumentar certos rendimentos, mas colabora pouco para uma
aprendizagem de qualidade.

O significado do trabalho escolar depende de suas implicações para a autoestima:

Geralmente ligada à avaliação, a atividade acadêmica adquire significado favorável ou


desfavorável para elevação da autoestima do aluno. Devemos avaliar e revisar o modo de
avaliação para minimizar os efeitos negativos ou evitá-los para o aluno. Não façam parágrafos
de 2 e 3 linhas.

O valor do trabalho depende do Respeito ao desejo de Autonomia:

A escola impõe quase tudo aos alunos, e a forma que o professor vai trabalhar com os
alunos faz com que estes desenvolvam ou não a autonomia. O professor deve “convencer” ao
aluno da relevância e da utilidade deste aprendizado fazendo com que ele se sinta “útil”
podendo contribuir para a sociedade. Sentir se atuante é muito positivo, pois leva o aluno a
realizar a tarefa por seu valor intrínseco, o que facilita a aprendizagem.

O valor do trabalho depende da apreciação do aluno por professores e colegas:

O professor deve fazer um diagnóstico dos alunos com mais dificuldade em interagir e
se agrupar, oferecendo práticas adequadas para reintegrá-los ao grupo. Todos nós queremos
ser aceitos ou fazer parte do “todo”.

Por que o interesse e o esforço dos alunos se modificam durante o trabalho escolar?

Inicialmente, o professor consegue atrair atenção do aluno, mas com o tempo ele se
desmotiva deixando de trabalhar; eles se desmotivam se não sabem como aprender;

● Curiosidade X Relevância: O aluno precisa entender a importância do conteúdo para


se interessar;

Motivação e Resposta diante da dificuldade em entender uma explicação:

Neste quadro podemos ver no primeiro momento a “primeira pergunta’’ o aluno busca
estratégias e informações para desempenhar a tarefa. Já a segunda o aluno mostra a sua
ansiedade e insegurança influenciando negativamente seu processo de aprendizagem. Idem 3
linhas

MOTIVAÇÃO RESPOSTA

(OA) Orientação para a (OR) Orientação para o (OE) Orientação para


Atividade: “Parece Resultado: “Isso é uma Evitar o Trabalho: “Que
interessante...’’ confusão ...” chatice para quê
serve?”

“Que difícil não vou “Como poderia me livrar ‘’Vou ver se consigo
conseguir” disso o quanto antes?” escapar de fazer’’
Significado pessoal das metas e autoregulação: com u sem hifem?

As diferenças descritas no modo de perceber as tarefas e na reação diante das dificuldades


definem diversas formas de regular a própria atividade em situações de aprendizagem.
Autoregulação é quando o aluno busca alcançar uma meta, planejando e executando as
atividades necessárias para concretizá-la.

Crenças e autoregulação:

● As crenças nas próprias competências em relação àás tarefas de aprendizagem


concretas e a chance de modificá-las, ativam se, em função dos conteúdos sobre os
quais versam as tarefas de dificuldade ou facilidade que se experimenta ao enfrentá-
las, dando lugar a inferências valorativas que desmotivam o aluno. Isto aumenta a
tendência em interpretar os seus resultados como êxitos ou fracassos. Com o passar
dos anos e das séries escolares, os alunos recebem mais informação em relação ao
conteúdo e menos informação sobre como estão no processo, sem este “feedback”,
surge uma maior dificuldade na avaliação e no diagnóstico de “falhas” no processo por
parte da escola e da família.

Estratégias motivadoras de aprendizagem:


eEnquadra as propostas de intervenção em um contexto de desenvolvimento psicológico e
pessoal.

O Sistema educacional e a formação das metas:


Um pouco confuso a organização dos títulos e subtítulos
● Brincar com letras e números: Prioriza-se a orientação para a aprendizagem (OA),
autonomia, e o apreço pelos professores e colegas.

Acabou a brincadeira/ Entre a lectoescrita e a escola:

Quem não souber ler e escrever com desenvoltura nesta fase terá problemas. O mais
importante não é fazer as coisas, e sim fazê-las bem. Aparecem também as informações sobre
o rendimento escolar, as avaliações pessoais o que resulta em comparações, levando aqueles
que não alcançaram as metas à perda da espontaneidade e renúncia à tarefa. Outros até
escolhem as tarefas mais fáceis por medo. É o momento de:
● Pôr à prova a autoestima;
● Conhecer o valor das notas;
● Ligar recompensas ao rendimento escolar ;
● Aparecimento de elementos cognitivos como: Atribuições e expectativas.

No ensino médio:

Nesta fase em geral, a maior mudança é nas relações de apego. Deixamos de ter uma
professora que mantém um contato mais afetuoso com os alunos, para uma realidade com
vários professores, um para cada matéria, com foco no conteúdo tentando cumprir o currículo
e a carga horária. Além destas mudanças organizacionais na escola; a puberdade e a revolução
pessoal colaboram para tornar esta fase ainda mais difícil. O apreço pelos iguais passa a ser
um dos elementos fundamentais na orientação motivacional dos estudantes. A autoestima
sobrepõe em grau de importância o aprendizado. Há um aumento na pressão sofrida pelo
jovem em relação ao vestibular e escolha da profissão, bem como uma crescente necessidade
de autonomia vital.

Estratégias motivadoras na sala de aula:

TAREFA:
● Modo de selecionar e apresentar as tarefas propostas pelo professor para a turma
● Modo de estruturar a sala: mais uma vez confuso os títulos e agora a numeração tb
1) ?? Unidimensional: Única tarefa para o aprendizado de um tema concreto;
3) ??Multidimensional: Diversas tarefas com um único objetivo. Facilita o aprendizado
e a motivação, pois diminui se a sensação de “obrigação” ao desempenhar o trabalho.
4) Fragmentação da tarefa: Se o professor se limita a propor as tarefas do ponto de
vista do resultado, pode desencadear nos alunos menos preparados sentimento de
impotência, ao mesmo tempo que pode realização estimular atribuições aos que estão
preparados para concluí-la até o final. Se o professor faz o contrário ele estimulará as
capacidades metacognitivas do aluno. Vale também as atividades que despertem a
criatividade, a curiosidade e utilidade dos conteúdos que se aprende.

● Construção de um discurso adequado aos diferentes momentos do processo:


1. Antes da tarefa: Orientar a atenção do aluno, para o processo de solução, mais até
que para o resultado;.
2. Durante: Busca e comprovação de possíveis meios de superar as dificuldades;.
3. Depois: Informar sobre correto e incorreto, focando no processo e no valor do que já
foi aprendido. Uso do exemplo, “como fazer” antes da tarefa.

As implicações de diferentes modos de manejar a autoridade:

Existem professores autoritários centrados na disciplina e no controle do


comportamento do aluno, enquanto há professores permissivos, com objetivo único de criar
um ambiente de indulgência não influindo sobre seus alunos. Também temos os professores
colaboradores ou democráticos que conseguem um grau razoável de controle, de modo
indireto são estimuladores. Estes são os que mais conseguem desenvolver a motivação pela
aprendizagem desenvolvendo nos alunos autonomia e responsabilidade, sem abandonar o
aluno à própria sorte.

O valor do esforço: Reconhecimento


Já sabemos que o valor do esforço positivo contribui para a aprendizagem, mas
também é muito importante ter um bom relacionamento com professores e colegas. Para que
este ambiente seja favorável ao bom convívio, o professor deve evitar alguns tipos de
apontamentos como; repreender um ato ou elogiar um aluno em meio à sala de aula. Isso deve
ocorrer de maneira velada em particular para evitar a exacerbação do espírito competitivo, e
as situações de comparação que geram desmotivação dos alunos.

Que avaliação produz qual motivação?


Os especialistas citam três eixos relevantes da avaliação do rendimento dos alunos que
os professores fazem visando estudar suas consequências motivacionais, a saber, O Eixo
Normacritério, o Eixo processo produto e Eixo pública privada 3 linhas !!!
O uso das formas clássicas de avaliação centrada no produto e de caráter público
estimula orientação para metas relativas à busca de boas notas, com elevadas taxas de acerto.
Facilita também a orientação para metas relacionadas a autoestima, quando se busca bom
desempenho quando o que se espera é o êxito, seja por evitar avaliações negativas, quando o
que se produz é um baixo rendimento. Ao contrário, realizar uma avaliação referente a
critérios centrada no caráter privado, facilita o desenvolvimento das metas referentes ao
aprender e desfrutar, embora em menor medida, está relacionada com a percepção da
autonomia.

É preciso aprender que tudo tem seu tempo:


Esta última dimensão é a menos estudada. Sua conexão reside na relação com
surgimento da ansiedade. Ex: Realizar uma prova de 20 questões em 50 minutos nos deixa
ansiosos. Isso vai influenciar no nosso desempenho nesta avaliação. Os alunos que sofrem
com esta ansiedade, com resultados negativos na avaliação se diferem dos alunos que usam
este processo como motivação na busca do êxito. O professor deve ter consciência do que
propõe para a turma. O professor na maioria das vezes não é formado para isso. Deve se
incluir ações de formação docente nos cursos superiores para uma reflexão e pesquisa de
como ele irá utilizar a motivação em determinado contexto, assim podemos motivar também
os professores.

Motivação aà partir da orientação educacional:

Para ilustrar o modo como a orientação educacional pode ser trabalhada com
intervenção motivacional e organizada em torno da figura legal que articula os diferentes
planos dessa atividade, para isso foi criado o PAT ( Plano de Ação Tutorial ): Este plano
assinala conteúdos que devem ser dirigidos a três grupos : O grupo de sala de aula; O grupo
de professores com carga letiva no grupo; E a família do grupo.
Embora tenha sido utilizado mais para queixas e resolver conflitos do grupo da sala de
aula, tem a finalidade de fornecer informação sobre o processo educacional do grupo. O
conteúdo do PAT, ajuda detectando problemas, dificuldades e visando a melhor prática para
resolvê-las. À medida que as famílias participam de modo coordenado com a escola, existe
maior eficácia para se chegar ao objetivo. O modo como se propõe a avaliação terá muita
influência no aprendizado. O PAT também deve incluir ações voltadas para o corpo docente
do grupo da classe, em torno das matérias e disciplinas, para encontrar a melhor motivação
para o seu grupo.

Conclusão:
Podemos observar que a motivação é a “mola propulsora” que levará o aluno a “alçar
voos” incríveis na busca pelo saber. Nós educadores, devemos estar cientes de nossa
importância neste processo, assegurando que o nosso aluno possa desbravar o desconhecido
com coragem, determinação e motivação.

Segundo o dicionário Michaelis digital motivação:


sf (motivar+ção)1 Ato de motivar. 2 Exposição de motivos. 3 Psicol. Espécie de
energia psicológica ou tensão que põe em movimento o organismo humano, determinando
um dado comportamento. 4 Sociol. Processo de iniciação de uma ação consciente e
voluntária. Disponívelem:<http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?
lingua=portuguesportugues&palavra=motiva%E7%E3o> Acesso em: 29 março 2015)1.
Somos muito importantes no processo de ensino aprendizagem, mas devemos deixar
que a autonomia aflore e cresça junto à curiosidade nata que possuímos, seja em maior ou
menor grau. Deixar o aluno se mover ou que ele encontre a melhor maneira de fazer isso. O
professor será um apoio, um facilitador. A criança deverá ser sujeito de sua aprendizagem.
Para que consigamos estes resultados, é preciso analisar o contexto em que este aluno está
inserido, as ferramentas que dispomos para trabalhar, e caso não sejam adequadas, vamos
adaptá-las e envolvendo toda a comunidade, É claro que devemos respeitar as
individualidades e o tempo de cada aluno, procurando trabalhar a inclusão de forma plural,
mensurando, detectando e diagnosticando as deficiências de cada um, procurando as práticas
pedagógicas mais adequadas ao objetivo e às metas. Afinal somos únicos, devemos ver os
nossos alunos assim respeitando-os, ouvindo-os e apoiando-os sempre.
Leonardo Boff (ano???) em seu livro “A águia e a galinha” nos traz uma interpretação
de um conto que dimensiona as possibilidades da natureza humana. Resumidamente, nos
conta que um peregrino passava por um sítio quando, perplexo, notou que uma águia ciscava
milho e ração junto de algumas galinhas. O peregrino perguntou ao dono do sítio como se deu
aquela situação, a águia, a mais livre de todas as aves, rainha dos céus, vivendo assim. O
sitiante disse:
Um dia encontrei um filhote de águia na floresta e o trouxe cativo, criando-o junto das
galinhas. Com o tempo ele se acostumou e agora não é mais uma águia e sim uma galinha, até
não voa.

1
Disponível em:<http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-
portugues&palavra=motiva%E7%E3o> Acesso em: 29 março 2015).
Não disse o peregrino. Essa ave tem alma de águia e, apesar de ter sido educada com
uma galinha, se sua alma for tocada, ela certamente voará e será novamente uma águia.
Não, de jeito nenhum! rebateu o sitiante. Essa ave sempre será uma galinha. Os
dois decidiram tirar a prova. Com movimentos delicados, o peregrino pegou pelos pés a
assustada águia, colocando-a em seu antebraço, e disse:
Tu és a autoridade dos céus, símbolo de liberdade e iluminação. Voa!
A águia, parecendo nada entender, olhou para o chão e para lá se dirigiu, voltando a ciscar
com as galinhas. Ela foi educada para ser assim. Persistente, o peregrino tomou a águia do
chão novamente e a levou ao telhado da casa, dizendo:
-Tu és uma águia, abre tuas asas e voa para o infinito! E a águia, agora sentindo medo,
planou de volta ao chão. O sitiante riu e comentou:
- Eu lhe disse, ela foi educada como galinha e virou uma galinha!
- Não retrucou o peregrino. Em algum lugar no seu interior existe a águia.
E novamente ergueu a ave nos braços e, ao subir uma colina, levantou-a em direção
ao sol, dizendo:
Águia, tu não és da terra, tu és do céu. Olha o sol, olha o horizonte com suas
maravilhosas possibilidades! Estende tuas asas e voa, rainha das aves!
Como num passe de mágica e com uma energia que estremeceu as montanhas, a águia
soltou um grito de poder e começou a voar cada vez mais alto, até se fundir com a paisagem e
desaparecer no horizonte.
E como educadores devemos escolher continuar agindo como o sitiante, que não
incentivou a Águia a voar, ou devemos ser como o biólogo que, sabendo da natureza
extraordinária da Águia, e ofereceu a ela condições para voar rumo ao horizonte. Estimular o
melhor de nossos alunos respeitando suas características.
Assim, nossos alunos podem se tornar “Águias ou Galinhas”, depende da MOTIVAÇÃO que
iremos oferecer a eles.

Muito oportuno a relação feita entre esse texto final e a motivação. Parabéns.

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