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CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IZABELA

HENDRIX

ANGELA FERNANDES

CRISTINA MARRIEL

HELEN PEREIRA

JACQUELINE CHAVES

THIARA CAROLINE

VANESSA LARISSA

PRÁTICAS PEDAGOGIGAS EDUCAÇÃO INFANTIL

SEMINÁRIO
CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
E RECURSOS PARA ESTIMULAÇÃO

BELO HORIZONTE

2016
ANGELA FERNANDES

CRISTINA MARRIEL

HELEN PEREIRA

JACQUELINE CHAVES

THIARA CAROLINE

VANESSA LARISSA

PRÁTICAS PEDAGOGIGAS EDUCAÇÃO INFANTIL

SEMINÁRIO
CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
E RECURSOS PARA ESTIMULAÇÃO: CEGUEIRA

Trabalho apresentada como exigência parcial


da disciplina Práticas Pedagógicas Educação
Infantil no Centro Universitário Metodista
Izabela Hendrix, sob a orientação da profª
Michele Aparecida de Sá, no 3º período do
curso de Pedagogia

BELO HORIZONTE
2016

INTRODUÇÃO

Deficiência Visual

Deficiência Visual é a perda ou redução do sentido da visão, nos dois


olhos. O termo Deficiência Visual varia da cegueira à visão subnormal. A visão
subnormal significa que o individuo tem seu campo de visão reduzido e
sensibilidade aos contrastes. Esta pode ocorrer desde o nascimento, sendo
congênita1, mas pode ser acompanhada desde a gestação.

 Objetivo:

Conhecer e apresentar a Deficiência Visual, suas limitações, desafios e


superações. Elaboração de materiais didáticos estimuladores, para
crianças de 0 a 3 anos que são portadoras da Deficiência Visual.

 Componentes do grupo: Ângela Fernandes; Cristina Marriel; Helen Pereira;


Jacqueline Chaves; Thiara Caroline; Vanessa Larissa.

O trabalho que segue foi realizado em grupo com o grupo e em uma roda
de conversa decidimos que cada um pesquisaria sob o tema proposto. E
cada um faria após as pesquisas subdivido. E as tarefas ficaram sub
divididas da seguinte forma:

Capa / Folha de rosto: Helen


Introdução: Vanessa Larissa
Apresentação da deficiência: Cristina Marriel
Apresentar como esta pessoa com deficiência se desenvolve na escola:
Jacqueline Chaves
Recursos para estimulação precoce: Thiara Caroline
Apresentar a importância de incluir essa criança desde a
Educação infantil / Considerações finais: Helen Pereira.
1
Erro genético que ocorre no feto, em algum momento durante a gestação.
A construção de uma verdadeira sociedade inclusiva passa também pelo
cuidado com a linguagem. Na linguagem se expressa, voluntariamente ou
involuntariamente, o respeito ou a discriminação em relação às pessoas
com deficiências.

O que é deficiência visual?

A deficiência visual é definida como a perda total ou parcial, congênita ou


adquirida, da visão “CEGUEIRA”.

Cegueira ou AMAUROSE - é uma deficiência física com perda total da visão. A


visão é nula “ZERO”, nem a percepção luminosa está presente.

Cegueira parcial – a pessoa tem a visão limitada ou pouquíssima capacidade de


enxergar.

As principais causas no Brasil

Cegueira:

Quando um bebê nasce sem visão é devido a causas hereditárias (congênita):


glaucoma congênito, retinopatia da prematuridade, retino blastoma, catarata
congênita e algumas infecções que durante a gestação podem levar a lesões
oculares: sífilis, toxoplasmose congênita, rubéola.

Que são: glaucoma congênito, retinopatia da prematuridade e toxoplasmose


ocular congênita, rubéola.

Cegueira adquirida:

Acontece em consequência de acidentes domésticos ou não.

Cegueira parcial –

Há vários tipos de cegueira parcial e a que determina é o grau e tipo de perda de


visão: que pode ser visão reduzida, escotoma, cegueira parcial (de um olho).
Glaucoma congênito ou glaucoma infantil. O tipo mais comum é o glaucoma
congênito primário que se instala logo após o nascimento, ou a criança já nasce
com alterações no olho provocadas por hipertensão intraocular que ocorreu
durante a gestação. As manifestações clínicas aparecem no decorrer do primeiro
ano de vida e se caracterizam por globo ocular aumentado e alterações na
transparência da córnea que fica branco-azulada, como se uma membrana
estivesse cobrindo o olho.
É bom que se diga que glaucoma congênito é uma doença rara. Nos centros de
referência, o número de casos é grande porque para eles convergem grande
parte das crianças com o problema.

Retinopatia da prematuridade: é uma doença que não é muito conhecida pelos


pais e precisa ser difundida: a retinopatia da prematuridade. É o crescimento
desorganizado dos vasos sanguíneos que suprem a retina (camada mais interna
do globo dos olhos) do bebê. Atinge principalmente os bebês prematuros ou com
baixo peso ao nascimento (os bebês nascidos antes de 36 semanas e com peso
abaixo de 1600 gramas são os mais propensos).

A incidência dessa doença aumentou devido à tecnologia avançada da medicina


que permite a sobrevida de bebês cada vez menores. Atinge meninos e meninas
de maneira igual, um terço dos bebês com peso inferior a 1500 gramas e mais
de 80% dos bebês com peso inferior a 1000 gramas.

Toxoplasmose congênita ocular: Conhecida como a doença do gato. Os casos


congênitos são transmitidos quando a mãe contrai a doença durante a gravidez,
ou logo antes dela. As crianças podem apresentar lesão nos dois olhos e, em
alguns casos, as crianças também pode haver lesão cerebral. Cerca de 30% das
crianças que nascem com toxoplasmose congênita vão apresentar lesão ocular
até os 12 anos de idade e por este motivo devem ser acompanhadas e
examinadas periodicamente.

Catarata Congênita: é a opaco calcificação do cristalino que ocorre no feto, em


algum momento durante a gestação. Existem várias possibilidades de causas da
catarata infantil. Pode ser um achado isolado, consequência de infecção
intrauterina, com o vírus da rubéola como principal agente; pode estar
relacionada a síndromes, sendo a mais comum á de Down; associada a
malformações oculares ou sistêmicas; e ainda apresentar um caráter genético.
Também pode ocorrer em crianças prematuras e com uveítes. Porém, algumas
vezes nenhuma causa é identificada.

Prevenção

A Organização Mundial da Saúde aponta que, se houvesse um número maior de


ações efetivas de prevenção e/ou tratamento, 80% dos casos de cegueira
poderiam ser evitados.

Dicas:

Faça um bom pré-natal durante toda a gestação, assim poderá evitar um parto
prematuro.

 Tire todas as dúvidas que tenha com o médico, ele saberá melhor como
suprimi-las.
 A melhor forma de evitar sequelas da retinopatia da prematuridade é a
prevenção. Peça ao médico o exame da doença.

ESTATÍSTICA

Segundo dados do IBGE de 2010, no Brasil, mais de 6,5 milhões de pessoas têm
alguma deficiência visual. Desse total: 528.624 pessoas são incapazes de
enxergar (cegos);
Cerca de 30% das crianças que nascem com toxoplasmose congênita vão
apresentar lesão ocular até os 12 anos de idade e por este motivo devem ser
acompanhadas e examinadas periodicamente.

Limitações:

Nunes e Lomônaco (2008) afirmam, ao discutir o desenvolvimento de conceitos


em crianças cegas, que não é possível negar as limitações inerentes à cegueira,
mas é importante perceber que muitas das dificuldades ou defasagens da
criança cega devem-se muito mais à falta de informação, do que à capacidade
de processá-las.

Ausência da percepção visual (De acordo com Warren (1994) o


desenvolvimento mais lento nessa área em algumas crianças cegas pode ser
devido à restrição de oportunidades muitas vezes agravada pela superproteção
dos pais). 

Ausência da imitação: imitar o que os pais fazem, outras crianças como o


engatinhar.

Possibilidades e limitação na escola

A deficiência visual, em qualquer grau, compromete a capacidade da


pessoa de se orientar e de se movimentar no espaço com segurança e
independência. Na idade pré-escolar, quando a criança está desenvolvendo
sua capacidade de socialização, isso prejudica (ou até mesmo impede) o
conhecimento do mundo a seu redor e seu relacionamento com outras
pessoas. É um momento em que ela gosta de ter amigos, brincar junto e
compartilhar os brinquedos. Se estiver impossibilitada de desempenhar esses
papéis, ficará insatisfeita e isolada, e isso trará prejuízos a sua aprendizagem.
Para alguns autores, a limitação na orientação e na mobilidade pode ser
considerada o efeito mais grave da cegueira.
O desenvolvimento das habilidades de orientação e mobilidade, parte
essencial do processo educacional de qualquer criança deficiente visual,
precisa começar desde cedo, em casa, com o apoio dos pais. Depois, o
treinamento continuará na escola, com o professor especializado. Nos
programas de estimulação precoce, orientação e mobilidade, há técnicas
especializadas para desenvolver o sentido de orientação usando o tato, a
audição e o olfato param se relacionar com os objetos significativos que estão
no ambiente. Assim, a criança vai aprendendo a usar seus outros sistemas-
guia. O treinamento da orientação e da mobilidade permite que a pessoa se
movimente e se oriente com segurança na escola, em casa, no trânsito, em
locais públicos etc., de acordo com sua idade.
A criança com deficiência visual pode ser mais lenta na realização de
algumas atividades, pois a dimensão analítica da percepção tátil demanda mais
tempo. Esses alunos precisam manipular e explorar o objeto para conhecer as
suas características e fazer uma análise detalhada das partes para tirar
conclusões. Essa diferença básica é importante porque influi na elaboração de
conceitos e interiorização do conhecimento. Assim, a falta da visão não
interfere na capacidade intelectual e cognitiva. Esses alunos têm o mesmo
potencial de aprendizagem e podem demonstrar um desempenho escolar
equivalente ou superior ao de alunos que enxergam mediante condições e
recursos adequados.

Como a escola deve se adequar para receber essa criança?

É necessário possibilitar o conhecimento e o reconhecimento do


espaço físico e da disposição do mobiliário. A coleta de informações se dará de
forma processual e analítica através da exploração do espaço concreto da sala
de aula e do trajeto rotineiro dos alunos: entrada da escola, pátio, cantina,
banheiros, biblioteca, secretaria, sala dos professores e da diretoria, escadas,
obstáculos.
As portas devem ficar completamente abertas ou fechadas para evitar
imprevistos desagradáveis ou acidentes.
O mobiliário deve ser estável e qualquer alteração deve ser avisada.
Convém reservar um espaço na sala de aula com mobiliário adequado para a
disposição dos instrumentos utilizados por esses alunos que devem incumbir-se
da ordem e organização do material para assimilar pontos de referência úteis
para eles.
De acordo com os Parâmetros curriculares nacionais (1999, p. 44) adaptações
de acesso ao currículo são alterações nos recursos físicos e materiais para
facilitar a aquisição de conhecimentos pelo aluno portador de necessidades
educacionais. As seguintes medidas constituem adaptações de acesso ao
currículo:
 criar condições físicas, ambientais e materiais para o aluno na sua
unidade escolar de atendimento;
 Propiciar is melhores níveis de comunicação e interação com as pessoas
com as quais convive na comunidade escolar; favorecer a participação
nas atividades escolares;
 Propiciar mobiliário específico necessário;
 Fornecer ou atuar para a aquisição dos equipamentos e recursos
materiais específicos necessários
 Adaptar materiais de uso comum em sala de aula;
 Adotar sistemas de comunicação alternativos para os alunos impedidos
de comunicação oral (no processo de ensino-aprendizagem e na
avaliação) (PCN, 1999, p.44).

Na escola de educação infantil ocorre um movimento de interação entre


a criança e o ambiente que a rodeia, um trabalho conjunto envolvendo a família e
a comunidade (principalmente a comunidade escolar), para auxiliar a criança
com deficiência visual a interpretar e assimilar o mundo. A comunidade
(principalmente a comunidade escolar), para auxiliar a criança com deficiência
visual a interpretar e assimilar o mundo.
O papel da comunidade escolar consiste em apoiar, orientar e dar
suporte à família, para que esta aprenda a lidar adequadamente com sua
criança, pois é com ela que se dá a maior convivência.
Os programas de Intervenção Precoce, Educação Infantil e Escolar,
adotados em escolas públicas particulares e instituições especializadas, cuidam
das necessidades da criança, ouvem os pais e escutam suas prioridades e
desejos, considerando o contexto social em que vivem.
O programa de Educação Precoce deve possibilitar a integração da
criança com deficiência visual na família, na escola e na comunidade, pela
interação com crianças e adultos.
O ideal é realizar um trabalho conjunto, no qual profissionais e famílias
possam se reunir e trocar informações. Na prática, infelizmente, nem sempre é
possível: em algumas localidades não há esse tipo de serviço; outras vezes, a
família não tem recursos para matricular o filho em escolas especializadas, ou
mesmo ignora a existência desses recursos, achando que nada há a fazer.
(Informações disponíveis em :http://portal.mec.gov.br/)

RECURSOS PARA ESTIMULAÇÃO PRECOCE

Estimular a visão e audição da criança, por meio das cores de alto contraste e dos
sons produzidos em seu interior, faz parte do repertorio da criança com cegueira
inserida na escola. Pois com objetos diferenciados a criança interage com outras
crianças além de propiciar atividades de coordenação motora fina,audição e sua
coordenação tática utilizando os sentidos do seu corpo.Proporcionará uma melhor
aprendizagem para sua evolução a cada dia na escola.

 Chocalhos de diferentes tamanhos e cores

 Jogos de encaixes de formas ou de animais


Possibilita a coordenação motora, o pareamento visual, orientação espacial, uso
do tato e o conhecimento.
 Caixa Surpresa
É colocado alguns objetos dentro dela para as crianças tentarem descobrir. É
excelente para trabalhar a oralidade e o tato para sentir a textura dos objetos.
A importância da criança com cegueira ir para a escola

O número de crianças com algum tipo de deficiência na


rede regular de ensino do País cresce a cada ano. O
impacto da política de inclusão na educação infantil pode
ser medido pelo crescimento das matrículas entre 2002 e
2006. O crescimento não é casual, mas resultado da
mobilização da sociedade brasileira. A Constituição
Brasileira de 1988 garante o acesso ao ensino fundamental
regular a todas as crianças e adolescentes, sem exceção, e
deixa claro que a criança com necessidade educacional
especial deve receber atendimento especializado
complementar, de preferência dentro da escola. A inclusão
ganhou reforços com a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, de 1996, e com a Convenção da
Guatemala, de 2001, que proíbem qualquer tipo de
diferenciação, de exclusão ou de restrição baseadas na
deficiência das pessoas.(REVISTA CRIANÇA NA
EDUCAÇÃO INFANTIL MEC-2007)

Desde que a lei ganhou forças para crianças serem incluídas na


educação infantil com algum tipo de deficiência, recebemos então vários casos
de deficiências na escola. Entretanto a CEGUEIRA faz parte deste tipo de
deficiência, e a inclusão como um meio de solução desta realidade que
estamos inseridos.
A criança com cegueira precisa vivenciar as mesmas experiências que
outras crianças na educação infantil. Nesse sentido, Aranha (2005) diz que na
fase de integração, duas formas de atendimento às pessoas com necessidades
especiais coexistiam: as classes especiais para atender aos menos
prejudicados e as escolas especiais para atender aos casos considerados mais
graves. Segundo Aranha (2005), ante o fundamento de que as pessoas com
deficiência necessitam de serviços de avaliação e de capacitação. Assim
caberia à sociedade se reorganizar de forma a garantir o acesso de todos os
cidadãos a tudo o que os constitui e os caracteriza independentemente das
peculiaridades individuais.
Vivemos em uma sociedade que precisa sair da alienação para
vivenciar praticas que ganhem sentido próprio de cada vivência. A criança com
cegueira necessita de estímulos necessários para poder vivenciar juntamente
com outras crianças experiências idênticas as que crianças normais vivenciam.
Assim teremos uma sociedade futura com mais experiências para se
locomover em sua vida. A educação infantil proporciona estas vivencias, para
que este sujeito,ou esta criança aprenda ,conviva e se expresse juntamente a
outras crianças seus sentimentos, seus sentidos, suas angustias. Cada criança
tem um ritmo com a deficiência da cegueira, e dependendo do caso, o aluno
pode ou não precisar de um acompanhante em sala de aula, que leia para ele
os enunciados das tarefas e preste outros auxílios a fim de facilitar o seu
aprendizado. Por isso é de grande importância que o aluno esteja inserido em
uma escola desde a educação infantil. Cognitivamente, a criança com
deficiência visual aprende no mesmo ritmo dos colegas.
Segundo pesquisa de uma revista divulgada (Revista Educar para
crescer, Abril, 2016) o esperado é que o aluno com deficiência visual passe
cerca de 10 horas semanais na sala de recursos de sua escola. Trata-se de um
espaço com materiais especiais e profissionais especializados, onde ele possa
resolver dúvidas e receber estímulos específicos. Essas atividades são feitas
no contra turno do horário de aula - ou seja, se o aluno vai às aulas regulares
pela manhã, ficará na sala de recursos à tarde, e vice-versa. Pois há livros
ampliados e em braile e lupas modernas, que os ajudam na leitura de textos
que faz formação de professores para a sala de recursos. Idealmente, todas as
escolas deveriam dispor dessa ferramenta, mas, como sabemos que essa não
é a realidade em nosso país, pais de crianças com deficiência visual devem, se
possível, procurar instituições paramentadas com uma boa sala de recursos.

CONSIDERAÇOES FINAIS

É imprencidivel que a inclusão faça parte de nossa sociedade. Através


do olhar, do tocar, do cheirar a criança descobre o mundo. Na educação Infantil
é o momento de sua conquista, de suas descobertas.
Percebe-se que há leis que protegem as crianças para estarem
inseridas na educação infantil, e de fato que a realidade que vivemos em nosso
pais ainda não é a mais desejada. Esperamos que uma mudança aconteça. E
que de fato todas as crianças com alguma deficiência esteja engajada na
educação. Pois para Vigotski:
‘’A criança começa a perceber o mundo não somente
através dos olhos, mas também através da fala. Como
resultado, o imediatismo da percepção “natural” é
suplantado por um processo complexo de mediação; a fala
como tal torna-se parte essencial do desenvolvimento
cognitivo da criança. (VIGOTSKI, 2007, p. 23).

A cada vivencia a criança conhece e vivencia o mundo que está


inserida. Seu desenvolvimento sua percepção a todo tempo é colocado à prova
para que suas habilidades sejam a cada dia mais aguçadas. E assim, a
convivência com outras pessoas será o crescimento que precisará levar por
toda a vida. Como sujeito em uma sociedade que é capaz de reconhecer o
valor que cada ser tem, mesmo diante das diferenças.

Este trabalho nos proporcionou uma analise de quanto nos educadores


precisamos nos informar a respeito deste assunto. Pois a inclusão deveria
fazer parte de nosso trabalho e de nosso cotidiano. Para tanto, o crescimento
para nossas praticas a cada dia nos proporcionará uma nova analise de como
atuar enquanto pedagogos com crianças deficientes. Pois é possível uma
mudança a partir de nosso olhar um para com o outro. Vygotsky (1989, p.61),
defende2 com ênfase e vigor a educação da pessoa com deficiência como meio
de superação e emancipação da pessoa humana, como ilustra a passagem a
seguir: É provável que mais cedo ou mais tarde a humanidade triunfe sobre a
cegueira, sobre a surdez e sobre a deficiência mental. Mas as vencerá no
plano social e pedagógico muito antes que no plano biológico e medicinal.

É possível que não esteja longe o tempo em que a pedagogia se


envergonhe do próprio conceito que tem sobre a criança deficiente, ou seja,
considera como um defeito não eliminável de sua natureza. O surdo falante, o
trabalhador cego participantes da vida em toda a sua plenitude, não sentirão
sua deficiência e não darão motivos para que outros a sintam. Em nossas
mãos está tratar de que o surdo, o cego e o deficiente mental não sejam
pessoas com defeito [...] o número de cegos e de surdos se reduzirá de um
modo incrível. Pode ser que a cegueira e a surdez desapareçam
definitivamente. Porém, muito antes, elas serão vencidas socialmente.
2
Parágrafo retirado da pesquisa de um Artigo cientifico,Disponível em
http://seer.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/viewFile/2678/2388 acessado em 20 de junho de 2016
BIBLIOGRAFIA

ARANHA, M. S. F. Projeto Escola Viva: garantindo o acesso e permanência


de todos os alunos na escola: necessidades educacionais especiais dos
alunos. Brasília, DF: Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Especial, 2005.
Referências: Instituto Benjamim Constant / Fundação Dorina Nowill para
Cegos.
REVISTA ONN LINNE VISITADA EM, 19/06/2016,DISPONIVEL EM:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Educinf/revista44.pdf
SITE: Referência: fundacaodorina.org. BR, ACESSDO EM 18 DE JUNHO DE
2016
SITE: Referêcia, http://www.deficiencia.no.comunidades.net/deficiencia-
visual, ACESSO EM 20 DE JUNHO DE 2016

VYGOTSKY, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo:


Martins Fontes, 2001.
VIGOTSKY, L.S. A formação social da mente. 3. ed. São Paulo: Martins
Fontes, 1989.

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