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SÍNDROME DE DOWN

SÍNDROME DE DOWN
ACADÊMICOS: AMANDA; EDUARDO; GREICY; LAURA;
RITA E VERONILDA.
TURMA: 7° PERÍODO – PSICOLOGIA

ABRIL DE 2021 - ROLIM DE MOURA/RO


SÚMARIO:
• DEFINIÇÃO;
• PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS;
• DIAGNÓSTICO ;
• RECOMENDAÇÕES;
• PERGUNTAS FREQUENTES;
• QUESTIONÁRIO;
• BIBLIOGRAFIA.
DEFINIÇÃO
Síndrome de Down é uma alteração genética causada por erro na divisão celular. As
pessoas apresentam características como olhos oblíquos, rosto arredondado, mãos
menores e comprometimento intelectual. 
Síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo 21, é uma alteração genética
causada por um erro na divisão celular durante a divisão embrionária. Os
portadores da síndrome, em vez de dois cromossomos no par 21 (o menor
cromossomo humano), possuem três. Não se sabe por que isso acontece.

Pessoas com
síndrome de Down
têm um cromosso
21 a mais.
Às vezes, pode ocorrer a translocação cromossômica, isso é, o braço longo
excedente do 21 liga-se a um outro cromossomo qualquer. Nesses casos, portanto,
não existe um cromossomo a mais, pois o 21 em excesso se encontra ligado a outro
cromossomo.
Mosaicismo (ou síndrome de Down com mosaico) é uma forma rara da síndrome
(de 2% a 3%) em que parte das células apresenta trissomia do 21 e outra parte tem
a quantidade normal de cromossomos. Essa diferença, no entanto, não reflete em
diferenças significativas em relação a portadores da síndrome de Down comum.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
• Alterações provocadas pelo excesso de material genético no cromossomo 21
determinam as características típicas da síndrome:
• Olhos oblíquos semelhantes aos dos orientais, rosto arredondado e orelhas pequenas;
• Hipotonia: diminuição do tônus muscular, que faz com que o bebê seja menos rígido e
contribui para dificuldades motoras, de mastigação e deglutição, atraso na articulação
da fala e, em 50% dos casos, problemas do coração;
• Às vezes, a língua é grande, o que, junto com a hipotonia, faz com que o bebê fique com
a boca aberta;
• Mãos menores com dedos mais curtos e prega palmar única em cerca de metade dos
casos;
• Em alguns casos existe excesso de pele na parte de trás do pescoço;
• Em geral a estatura é mais baixa;
• Há tendência à obesidade e a doenças endócrinas, como diabetes e problemas
como hipotireoidismo;
• Cerca de 5% dos portadores têm problemas gastrointestinais;
• A articulação do pescoço pode apresentar certa instabilidade e provocar
problemas nos nervos por compressão da medula;
• Deficiências auditiva e de visão podem estar presentes;
• Maior risco de infecções (principalmente as otites, infecções de ouvido) e 
leucemias;
• Comprometimento intelectual e, consequentemente, aprendizagem mais lenta.
DIAGNÓSTICO
Durante a gestação, o ultrassom morfológico fetal para avaliar a translucência nucal
(realizado entre 11 e 14 semanas) pode sugerir a presença da síndrome, que só é
confirmada pelos exames de amniocentese e amostragem das vilosidades
coriônicas.
Depois do nascimento, o diagnóstico clínico de síndrome de Down é comprovado
pelo exame do cariótipo (estudo dos cromossomos), que também ajuda a
determinar o risco, em geral baixo, de recorrência da alteração em outros filhos do
casal. Esse risco aumenta quando a mãe tem mais de 40 anos.
RECOMENDAÇÕES
A notícia de que uma criança nasceu com síndrome de Down causa enorme
impacto nos pais e na família. Todos precisam de tempo para aceitá-la do jeito que
é, e adaptar-se às suas necessidades especiais;
A estimulação precoce desde o nascimento é a forma mais eficaz de promover o
desenvolvimento dos potenciais da criança com síndrome de Down. Empenhe-se
nessa tarefa, mas procure levar a vida normalmente. Como todas as outras, essa
criança precisa fundamentalmente de carinho, alimentação adequada, cuidados
com a saúde e um ambiente acolhedor;
O ideal é que essas crianças sejam matriculadas em escolas regulares, onde
possam desenvolver suas potencialidades, respeitando os limites que a síndrome
impõe, e interagir com os colegas e professores. Em certos casos, porém, o melhor
é frequentar escolas especializadas, que lhes proporcionem outro tipo de
acompanhamento;
O preconceito e a discriminação são os piores inimigos dos portadores da
síndrome. O fato de apresentarem características físicas típicas e algum
comprometimento intelectual não significa que tenham menos direitos e
necessidades. Cada vez mais, pais, profissionais da saúde e educadores têm lutado
contra todas as restrições impostas a essas crianças.
PERGUNTAS FREQUENTES
Existe algum fator que a mulher faça durante a gravidez que pode levar o bebê a ter síndrome de
Down?
Não. A síndrome não é relacionada a hábitos durante a gestação.
 
A idade da mulher na gravidez influencia a probabilidade de a criança nascer com a síndrome?
Sim, a partir dos 35 anos o risco é maior, e aumenta conforme a idade avança.
 
Existem diferenças no esquema de vacinas para pessoas com síndrome de Down?
Crianças com SD devem seguir o Calendário Nacional de Vacinação e, além dessas, serem
imunizadas contra hepatite A aos 12 e aos 18 meses, e contra a gripe anualmente. Em alguns casos,
é recomendada a vacina Palivizumabe, que protege contra a 
infecção por vírus sincicial respiratório (VSR). Outras modificações podem ser necessárias;
portanto, siga sempre a orientação do pediatra.
• 
Como é a amamentação de filhos com síndrome de Down?
O aleitamento materno pode ser mais difícil por conta do tônus muscular
diminuídos e do maior volume da língua. Porém, existe orientação especializada
que pode ajudar. De qualquer forma, a pega correta pode ser difícil em qualquer
amamentação, portanto, se você não conseguir, não há motivo para culpa.

Quais são os direitos específicos de pessoas com síndrome de Down?


A legislação com direitos, benefícios e isenções para pessoas com SD é extensa.
Dependendo de cada caso, podem ter direito ao Benefício de Prestação Continuada
(BPC) e a condições especiais de aposentadoria, por exemplo. Você pode consultar
mais direitos em detalhes no site do Movimento Down.
Como lidar com a sexualidade de pessoas com síndrome de Down?
Como para qualquer pessoa, exercer a sexualidade é um direito de indivíduos com SD.
Com o afloramento do interesse sexual e das curiosidades que podem surgir
naturalmente, crianças e adolescentes devem ser orientados de forma transparente
sobre o caráter privado de questões como masturbação e outras práticas.
Também é essencial conversar e conscientizar sobre abuso sexual, pois pessoas com
deficiência constituem um grupo mais vulnerável a esse tipo de violência.
 
Pessoas com síndrome de Down podem ter filhos?
Sim. Porém, a síndrome pode provocar alterações de fertilidade, principalmente os
homens. Mulheres com SD também têm maior risco de sofrerem abortos espontâneos
ou partos prematuros.
QUESTIONÁRIO
•Quantos anos tem seu filho(a)? 5 anos.

•Qual a brincadeira preferida do seu filho(a)?

Além de vídeos do celular/tablete, montar blocos de peças, andar de bicicleta, e um carro de pedal.

•Como é a rotina do seu filho(a)?

Acorda cedo, e quando não havia a pandemia ia para a escola, agora cedo fica em casa cedo por três
dias da semana brincando, dois dias, terça e quinta vai a psicopedagoga das 8 as 9 horas. A Tarde,
todos os dias possui atendimento terapêutico das 15:30 as 18:30. Segunda das 14 as 15 possui
atendimento presencial da neuropsicóloga. Terça e Quinta das 14 as 15 atendimento da
fonoaudióloga. Quarta das 14 as 15 atendimento da terapêutica ocupacional e das 19 as 20 ecoterapia.
• Como foi a adaptação para vocês pais quando seu filho(a) nasceu?
A adaptação até os dias atuais sempre é bem complexa em decorrência da rotina.
•Seu filho(a) tem acompanhamentos com médicos e especialistas, Se sim quais?
Sim, pediatra, neuropediatra, neuropsicóloga, terapeuta ocupacional, fonoaudióloga, fisioterapeuta,
psicopedagogas.
•Como funciona a comunicação básica entre ele(a) e outros indivíduos, é tranquilo ou tem
dificuldade?
Possui dificuldade na fala, mas, se comunica tranquilamente por gestos, sinais e outros sons.
•Seu filho apresenta algum comportamento agressivo? Se sim, em quais momento que ele(a)
apresenta esse comportamento?
Não apresenta comportamento agressivo, ele é extremamente amável, afetuoso e atencioso para
com as pessoas.
•Como foi a inclusão do seu filho(a) na escola? Foi fácil a adaptação?

Até os dias atuais a adaptação é fácil, mas, complexa em decorrência da fala, pois, ele entende
facilmente tudo, mas, a fala atrapalha um pouco.

•Qual a relação dele(a) com colegas e professores?

Ele interage facilmente com os colegas e as professoras que o amam.

•Em questão de gastos em geral. Uma criança com Síndrome de Down exige mais gastos
financeiros?

Exige muito mais gastos.


•Na sua opinião como pai, qual a maior dificuldade enfrentada por uma criança com
SINDROME de DOWN?

Depende muito a dificuldade apresentada por cada indivíduo e na fase em que passa, pois, uns
apresentam mais dificuldades na fala e outros em outras áreas cognitivas e etc.. A idade
influência nas dificuldades apresentadas, pois, em cada etapa da vida eles, como nós,
encontramos dificuldades diversas. Hoje é a fala.

• Entre uma nota de 0 a 10, o quanto você pai se sente abençoado por ter uma criança com
Síndrome de Down?

10 é pouco. É uma benção a cada minuto.


OBRIGADA PELA SUA ATENÇÃO!
REFERÊNCIAS
• https://www.youtube.com/watch?v=qkz9OKlBrvI&t=63s&ab_channel
=CanalMovimentoDown
• https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/sindrome-de-d
own/
• Google Imagens.

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