Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Autismo
O Autismo foi descrito pela primeira vez em 1943, pelo médico austríaco Leo Kanner,
trabalhando no Johns Hopkins Hospital, em seu artigo Autistic disturbance of affective contact,
na revista "Nervous Child". No mesmo ano, o também austríaco Hans Asperger descreveu, em
sua tese de doutorado, a psicopatia autista da infância. Embora ambos fossem austríacos,
devido à II Guerra Mundial, não se conheciam. A palavra "autismo" foi cunhada por Eugene
Bleuler, em 1911, para descrever um sintoma da esquizofrenia, que definiu como sendo uma
"fuga da realidade". Kanner e Asperger usaram a palavra para dar nome aos sintomas que
observavam em seus pacientes. O trabalho de Asperger só veio a se tornar conhecido nos
anos 1970, quando a médica inglesa Lorna Wing traduziu seu trabalho para o inglês. Foi a
partir daí que um tipo de autismo de alto desempenho passou a ser denominado síndrome de
Asperger.
Nos anos 1950 e 1960, o psicólogo Bruno Bettelheim afirmou que a causa do autismo
seria a indiferença da mãe, que denominou de "mãe-geladeira'". Nos anos 1970 essa teoria foi
posta por terra e passou-se a pesquisar as causas do autismo. Hoje, acredita-se que o autismo
esteja ligado a causas genéticas associadas a causas ambientais. Dentre possíveis causas
ambientais, a contaminação por mercúrio tem sido apontada por militantes da causa do
autismo como forte candidata, assim como problemas na gestação. Apesar do grande número
de pesquisas e investigações clínicas realizadas em diferentes áreas e abordagens de
trabalho, não se pode dizer que o autismo é um transtorno claramente definido. Há correntes
teóricas que apontam as alterações comportamentais nos primeiros anos de vida como
relevantes para definir o transtorno. Entretanto, grupos de especialistas, principalmente os que
trabalham com uma abordagem psicanalítica, discordam desta concepção, por considerar
impossível definir-se o que uma criança será para o resto de sua vida, a partir de dificuldades
apresentadas no desenvolvimento psicoafetivo nos primeiros anos de vida de um indivíduo.
Isto, entretanto, não desconsidera o fato de que, há de se cuidar destas crianças o quanto
antes, inserindo-as num tratamento que leve em consideração sua subjetividade, seus afetos e
sentimentos, e não apenas o aspecto comportamental. Uma equipe, pioneira no trabalho com
estas crianças 'ditas autistas' no cenário nacional, o CPPL (Centro de Pesquisa em Psicanálise
e Linguagem) - Recife/PE/Brasil, interroga acerca do diagnóstico e sua repercussão na vida
destas crianças e seus familiares. Têm uma experiência clínica vasta, com mais de 1.000
crianças já tendo passado por tratamento nesta instituição, muitas delas tendo seu quadro de
transtorno completamente revertido e outras tantas, puderam construir futuros mais agradáveis
para suas vidas. Donald Winnicott , importante pediatra e psicanalista inglês, contribuiu com
suas formulações a partir da prática clínica, para interrogar se o autismo de fato existe
enquanto quadro nosográfico.
Prejuízos na comunicação:
o Atraso ou falta de linguagem verbal;
o Para aqueles onde a fala é presente, verifica-se uma grande dificuldade em
iniciar ou manter uma conversa;
o Uso estereotipado e repetitivo da linguagem;
o Falta ou dificuldade em brincadeiras de "faz de conta".
Há alguns anos, as alterações de linguagem apresentadas por autistas foram consideradas
apenas uma característica do transtorno, porém, atualmente as questões de linguagem são
consideradas como um dos principais problemas do Autismo.
Síndrome de Down
O termo foi referido pela primeira vez pelo editor do The Lancet, em 1961 [1]. Era, até à
data, denominado como mongolismo pela semelhança observada por Down na expressão
facial de alguns pacientes seus e os indivíduos oriundos da Mongólia. Porém, a designação
mongol ou mongolóide dada aos portadores da síndrome ganhou um sentido pejorativo e até
ofensivo, pelo que se tornou banida no seio científico.
Saúde
Dislexia
Sintomas
Haverá sempre:
Haverá às vezes:
Diagnóstico
* Confusão entre letras, sílabas ou palavras com diferenças sutis de grafia: a-o; c-o; e-c; f-t; h-
n; i-j; m-n; v-u etc
* Confusão entre letras, sílabas ou palavras com grafia similar, mas com diferente orientação
no espaço: b-d; b-p; d-b; d-p; d-q; n-u; w-m; a-e
* Confusão entre letras que possuem um ponto de articulação comum, e, cujos sons são
acusticamente próximos: d-t; j-x;c-g;m-b-p; v-f
* Inversões parciais ou totais de silabas ou palavras: me-em; sol-los; som-mos; sal-las; pal-pla
Alterações na memória
Alterações na memória de séries e seqüências
Orientação direita-esquerda
Linguagem escrita
Dificuldades em matemática
Confusão com relação às tarefas escolares
Pobreza de vocabulário
Escassez de conhecimentos prévios (memória de longo prazo)
Sua leitura silenciosa é mais rápida que a oral ou mantém o mesmo ritmo de velocidade?
Para o exame dos dois últimos pontos, é recomendável que o professor coloque um
espelho do lado posto da página que a criança lê. O professor coloca-se atrás e nessa posição
pode olhar no espelho os movimentos dos olhos da criança. O cloze, que consiste em pedir à
criança para completar certas palavras omitidas no texto, pode ser importante, também, aliado
para o professor de língua materna determinar o nível de compreensibilidade do material de
leitura (ALLIENDE: 1987, p.144)
Causas
As pesquisas têm apresentado como possíveis causas de TDAH a hereditariedade,
problemas durante a gravidez ou no parto, exposição a determinadas substâncias (chumbo) ou
problemas familiares. Famílias caracterizadas por alto grau de agressividade nas interações,
podem contribuir para o aparecimento de comportamento agressivo ou de oposição desafiante
nas crianças. Segundo Goldstein, alguns fatores podem propiciar o aparecimento do TDAH
quando em condições favoráveis, por isso as causas do TDAH são de uma vulnerabilidade
herdada ao transtorno que vai se manifestar de acordo com a presença de desencadeadores
ambientais. A ansiedade, frustração, depressão ou criação imprópria podem levar ao
comportamento hiperativo.
Discalculia
Discalculia (não confundir com acalculia) é definido como uma desordem neurológica
específica que afeta a habilidade de uma pessoa de compreender e manipular números. A
discalculia pode ser causada por um déficit de percepção visual. O termo Discalculia é usado
frequentemente ao consultar especificamente à inabilidade de executar operações
matemáticas ou aritméticas, mas é definido por alguns profissionais educacionais como uma
inabilidade mais fundamental para conceituar números como um conceito abstrato de
quantidades comparativas. É uma inabilidade menos conhecida, bem como e potencialmente
relacionada à dislexia e a dispraxia. A discalculia ocorre em pessoas de qualquer nível de QI,
mas significa que têm frequentemente problemas específicos com matemática, tempo, medida,
etc. Discalculia (em sua definição mais geral) não é rara. Muitas daquelas com dislexia ou
dispraxia tem discalculia também. Há também alguma evidência para sugerir que este tipo de
distúrbio é parcialmente hereditário.
A palavra discalculia vem de grego (dis, mal) e do Latin (calculare, contar) formando:
contando mal. Essa palavra calculare vem, por sua vez, de cálculo, que significa o seixo ou um
dos contadores em um ábaco. Discalculia é um impedimento da matemática que vá adiante
junto com um número de outras limitações, tais como a introspecção espacial, o tempo, a
memória pobre, e os problemas de ortografia. Há indicações de que é um impedimento
congenito ou hereditário, com um contexto neurológico. Discalculia atinge crianças e adultos.
Discalculia pode ser detectada em uma idade nova e medidas podem ser tomadas para facilitar
o enfrentamento dos problemas. O problema principal está compreendendo que a matemática
da maneira que é ensinada às crianças. O modo que a dislexia pode ser tratada de usar uma
aproximação ligeiramente diferente a ensinar. Entretanto, a discalculia é o menos conhecido
destes tipos de desordem de aprendizagem e assim não é reconhecido frequentemente.
Sintomas potenciais
Causas potenciais
Disortografia
A psicose pode ser causada por predisposição genética, fatores exógenos orgânicos,
mas desencadeados por fatores ambientais, psicossociais, com acentuadas falhas no
desempenho de papéis, na comunicação, no autocontrole, no comportamento da afetividade,
na sensopercepção, na memória, no raciocínio, no pensamento e linguagem. Há perda do
senso da realidade e da capacidade de testá-la e, em casos extremos, do auto-conhecimento,
deixando o paciente de cuidar-se nos aspectos mais triviais, como a alimentação e a higiene
pessoal.
Surdocegueira
Ser surdocego
Acredita-se que cerca de 80 a 90% da informação é recebida pelo ser humano visual
ou auditivamente; assim sendo, a privação destas duas capacidades provoca alterações
drásticas no acesso da pessoa à informação e no seu desenvolvimento. A dependência do
surdocego aos outros é total, quer para aceder a objetos e a pessoas, quer para obter ajuda
quanto à organização e à compreensão da informação acerca do meio que o rodeia, com o
objetivo de se relacionar com o mundo, quebrando assim o isolamento. O tato desempenha um
papel crucial na comunicação e desenvolvimento com estes indivíduos.
Deficiência mental
A criança com deficiência mental tem as funções intelectuais situadas abaixo dos
padrões considerados normais para sua idade, e em conseqüência, pode apresentar
dificuldades no desenvolvimento e comportamento adaptativo. A deficiência mental resulta,
quase sempre, de uma alteração na estrutura cerebral, provocada por fatores genéticos, na
vida intra-uterina, ao nascimento ou na vida pós-natal. O grande desafio para os estudiosos
dessa característica humana é que em quase metade dos casos estudos essa alteração não é
conhecida ou identificada e quando analisamos o espectro de patologias que tem a deficiência
mental como expressão de seu dano nos deparamos com um conjunto de mais de 200
doenças.