Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Descrição
A aprendizagem humana e alguns de seus aspectos, como a inteligência, os estilos de
aprendizagem, os
modelos mentais e o
estabelecimento de métodos de estudo facilitadores de
aprendizagens significativas.
Propósito
Compreender as características, o processo e as possibilidades da aprendizagem humana para
identificar a sua própria
aprendizagem e estar apto a desenvolver métodos de estudo efetivos.
Objetivos
Módulo 1
Níveis Cognitivos
Identificar aspectos e processos da aprendizagem humana
Módulo 2
Anos 1970
Identificar teorias da inteligência e dos modelos mentais
Módulo 3
Estilos de aprendizagem
Reconhecer estilos de aprendizagem e métodos de estudo eficazes para aprendizagem
significativa
Introdução
Você já parou para pensar que, às vezes, estudamos muito e temos a sensação de que não
aprendemos quase nada? Ou já
passou por aquela situação em que você acha que estudou
suficientemente e nas avaliações o
resultado não é satisfatório?
Tão ou mais importante do que estudar é saber como estudar, identificar seu estilo de
aprendizagem e as estratégias ou
métodos de estudo mais adequados. Por isso, veremos
como estudar de modo mais proveitoso,
para que a aprendizagem seja
mais fluida e
agradável.
1 - Aprendizagem Humana
Identificar aspectos e processos da aprendizagem humana
(HILGARD, 1966, p. 3)
Assim, toda vez que encontramos algo que estimule a nossa curiosidade e o nosso
desejo de
conhecer, vários processos
internos são ativados para que aquela situação ou objeto sejam
conhecidos, para que
possamos aprender sobre aquilo.
Definições de aprendizagem
Três perguntas sobre a aprendizagem
É possível que você tenha algumas dúvidas ou mesmo curiosidades sobre a
aprendizagem. Há pelo
menos três perguntas que
frequentemente são feitas sobre a aprendizagem e para as quais muitas
vezes
encontramos respostas muito contraditórias.
Exibir Soluçãoexpand_more
Vejamos alguns tipos de aprendizagem.
Exibir Soluçãoexpand_more
Esse conceito surgiu na Europa, na década de 1970, e se consolidou nos anos 1990. É
uma ideia
que enfatiza a educação
como um processo permanente, que vai muito além dos limites das
instituições, da
idade e do nível social.
Saiba mais
O conceito de aprendizagem ao longo da vida ganhou importância a partir do
famoso Relatório
Delors, feito para a UNESCO,
com orientações para a educação mundial. O Relatório afirma o
seguinte: “O
conceito de educação ao longo da vida é a
chave que abre as portas do século XXI,
[pois] ele elimina a distinção
tradicional entre educação formal inicial e
educação permanente”
(DELORS et al., 1995/2010, p. 31).
Exibir Soluçãoexpand_more
person
Internas ao indivíduo
Relacionadas a aspectos pessoais.
group
Externas ao indivíduo
Pertencentes ao contexto em que a pessoa se encontra.
Cubo de Syracuse.
Por isso, podemos descrever a aprendizagem como um processo contendo cinco etapas.
1ª etapa – Compreender
É o momento em que a informação (ou conteúdo novo) é captada pelo
indivíduo. Normalmente, o
fato de a informação ser
inédita ou desconhecida faz com que a motivação seja despertada.
Essas informações podem ser captadas por vários meios, como aulas,
leituras, mídias ou até
mesmo pela observação da
realidade.
02
2ª etapa – Reter
Essa etapa é referente à fixação das informações obtidas. Nesse
momento, percebemos por
vezes que não houve a retenção
de tanto conteúdo como se esperava. Por isso, realizar algumas
revisões do que foi visto ou estudado pode dar conta do
que se perdeu ou não foi retido.
03
3ª etapa – Praticar
Só temos a certeza de que o conteúdo captado foi realmente retido
quando conseguimos aplicá-
lo a situações novas,
relacionando-o à prática. Temos, então, o grande desafio de fazer,
de
colocar a mão na massa, de praticar.
04
4ª etapa – Compartilhar
É o momento em que disseminamos as informações compartilhando-as com
outras pessoas,
transmitindo o que aprendemos.
05
5ª etapa – Criar
Nessa etapa, atribuímos uma característica pessoal ao que foi
aprendido, não apenas repetindo o
conteúdo, mas gerando
novos conhecimentos. A aprendizagem está relacionada com criação ou
construção de conhecimento, e não apenas reprodução
da informação obtida.
O ciclo da aprendizagem de Robert Dilts
Podemos ter uma abordagem complementar a essas cinco etapas do processo de
aprendizagem
conhecendo o ciclo da
aprendizagem proposto pelo professor Robert Dilts, estudioso e
pesquisador em comunicação.
Dilts, Hallbom e Smith (1993) defendem que nos desenvolvemos ao longo de quatro
estágios na
aprendizagem, começando pelo
desconhecimento do que não sabemos, passando pela
consciência do que não conhecemos
e pela consciência do que sabemos.
Resumindo
Até este momento, você certamente já começou a compreender alguns aspectos
da aprendizagem
humana e como ela se efetiva.
Percebeu que a aprendizagem não acontece apenas de maneira
formal, nas
instituições educacionais, mas também de modo não
formal e informal.
video_library
Aspectos e processos da aprendizagem
Vamos pensar um pouco mais sobre aprendizagem conversando com os professores Rodrigo
Rainha e Roberto Paes.
playlist_play
Vem que eu te explico!
Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo que você acabou de estudar.
Ciclo de aprendizagem
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Robert Dilts formulou um ciclo da aprendizagem composto por quatro etapas. O mais evoluído, que
ele chamou de competência inconsciente, corresponde, no indivíduo,
A Aprendizagem informal.
D Aprendizagem formal.
E Aprendizagem corporativa.
Parabéns! A alternativa D está correta.
Apresentamos três tipos de aprendizagem: o primeiro é a aprendizagem formal, que é a resposta
correta desta atividade. A aprendizagem formal é desenvolvida na escola e em instituições
educacionais, levando à obtenção de diplomas e qualificações. Ela é intencional, ocorre em
contextos estruturados, por meio de atividades planejadas e orientadas por metas e objetivos. A
aprendizagem não formal decorre de ações que se desenvolvem fora do sistema formal de
ensino, não recebe diplomas ou certificações, mas é intencional e motivada. Um exemplo disso
são as aprendizagens realizadas no ambiente de trabalho, que também estariam relacionadas
com a educação corporativa ou aprendizagem corporativa. Temos ainda a aprendizagem
informal, que acontece em situações não estruturadas e não é intencional. Ela é realizada em
situações como o contexto familiar e no contato com instituições sociais. A aprendizagem ao
longo da vida se refere à continuidade do processo de informação no avançar da idade adulta.
starstarstarstarstar
2 - Níveis Cognitivos
Ao final deste módulo, você será capaz de identificar os diferentes níveis cognitivos.
Estudando a inteligência
O que é a inteligência?
Uma opinião corrente, manifestada pelas pessoas, é que “aprende melhor quem é mais
inteligente”.
Saiba mais
Há dois conceitos de inteligência, que são bastante conhecidos, elaborados
por dois psicólogos
norte-americanos.
O primeiro conceito é de Robert Sternberg (2000), para quem a inteligência é
a
capacidade de se adequar ao ambiente,
conjugada ao aprendizado por meio das experiências
vivenciadas.
O psicólogo alemão William Stern (1871-1938) sugeriu, em 1911, que os escores dos
testes de
inteligência podiam ser
expressos em termos de um quociente de inteligência ou QI, igual à razão:
Psicometria
Representa a teoria e a técnica de medida dos processos mentais, especialmente aplicada
na área
da Psicologia e da
Educação. Ela se fundamenta na teoria da medida em ciências em geral, ou seja,
do método
quantitativo que tem, como
principal característica e vantagem, o fato de representar o
conhecimento da natureza
com maior precisão do que a
utilização da linguagem comum para
descrever a observação dos fenômenos naturais
(PASQUALI, 2009, p. 993).
Exemplo
Se um indivíduo tem uma idade mental de 10, medida por testes, e uma idade
cronológica de 8
anos, seu QI seria (10/8) x
100 ou 125.
Alfred Binet e Théodore Alfred Binet afirmou que a Lewis Terman criou o t
Simon criaram o primeiro inteligência é coletivo Stanford Binet
teste de
inteligência. fundamentalmente ação e
comporta as etapas de
compreensão, invenção,
direção e
censura.
Atenção!
Quando Alfred Binet usa o termo censura para intitular uma
das etapas da inteligência, ele está se
referindo aos
controles sociais, morais e éticos adquiridos pelo indivíduo e que o
direcionam.
Atenção!
Gardner utiliza formas não verbais de avaliação da inteligência que sejam capazes de
fornecer
elementos para a promoção
de habilidades cognitivas responsáveis pela boa qualidade da
adaptação do ser humano
ao ambiente que o cerca.
translate
Inteligência linguística
Capacidade de aprender noções dos códigos linguísticos, memorizá-las
e aplicá-las de forma
criativa, manifestando
domínio da linguagem e das palavras.
calculate
Inteligência lógico-matemática
Capacidade de usar os números de forma efetiva para raciocinar
eficientemente, utilizando
processos mentais, como
categorização, classificação, inferência, generalização, cálculo e
testagem de hipóteses.
visibility
Inteligência visual-espacial
Capacidade para a percepção do mundo visível e de transformar essa
percepção, envolvendo
aspectos como a sensibilidade a
cores, linhas, formas e configurações espaciais.
directions_walk
Inteligência corporal-cinestésica
Capacidade para o controle e a harmonização dos movimentos
corporais, para a orientação e a
manipulação de objetos.
audiotrack
audiotrack
Inteligência musical
Capacidade de perceber, discriminar, transformar e expressar formas
musicais, com sensibilidade
ao ritmo, tom, melodia e
timbre.
groups
Inteligência interpessoal
Capacidade de compreender e se identificar com os outros indivíduos
e de se comunicar com eles.
psychology
Inteligência intrapessoal
Capacidade de autoconhecimento e de agir de forma adaptativa, com
base nesse conhecimento.
spa
Inteligência naturalista
Capacidade para reconhecer e classificar espécies da natureza e
sensibilidade em relação a outros
fenômenos naturais.
De todo modo, a teoria proposta por Gardner nos leva a perceber que podemos
desenvolver
diversos tipos de inteligência.
E se não vamos tão bem em alguma capacidade, devemos nos
animar descobrindo ou
reconhecendo outras capacidades em que
vamos bem.
Pense sobre o que você aprende com mais facilidade, prazer e com melhor rendimento.
Não estamos falando apenas das aprendizagens formais, de conteúdo das disciplinas,
mas
também dos outros dois tipos de
aprendizagem de que falamos no módulo 1, as não formais e as
informais.
Todos nós ouvimos muitas referências a esse termo, mas o que ele significa?
timer
Aprendizagem rápida
campaign
Riqueza de expressão verbal
star
Habilidade para lidar com ideias abstratas
casino
Curiosidade, preferência por situações novas e desafiadoras
tungsten
Criatividade e imaginação
group
Habilidade para compreender pontos de vistas de outras
pessoas
school
Interesse por variadas fontes de conhecimento
extension
Originalidade para resolver problemas
Eles afirmam que altas habilidades têm lugar em determinadas pessoas (não em todas),
em
determinados momentos (não o
tempo todo) e em determinadas circunstâncias (não em todas as
circunstâncias).
Pensamento analítico
Nesse tipo de pensamento, buscamos a resolução de problemas
conhecidos.
Pensamento criativo
Por meio dele, tentamos resolver novos tipos de problemas.
Pensamento prático
É o pensamento por meio do qual tentamos resolver problemas
aplicando o que já sabemos aos
contextos cotidianos.
Wisdom – sabedoria
Inteligence – inteligência
Creativity – criatividade
Synthesized – síntese
Segundo Sartor (apud ANGELONI, 2008, p. 153), os modelos mentais são imagens,
pressupostos e
histórias que temos acerca
de nós mesmos, das outras pessoas, das instituições e em relação a
outros aspectos
do mundo e da vida.
Sistema nervoso
Essa origem funciona como um "filtro biológico", refere-se às
capacidades fisiológicas e
cognitivas, assim como a
determinadas limitações que cada ser humano tem.
Linguagem
Refere-se ao modo como utilizamos a língua e suas variantes (modo de
falar, nível de linguagem,
regionalismos, por
exemplo). Por meio da linguagem, é estabelecida a comunicação com as
outras pessoas.
Cultura
Alguns autores a consideram um modelo mental coletivo, pois se
desenvolve a partir de
experiências compartilhadas nas
famílias e outras instituições sociais, empresas, nações.
História pessoal
Essa origem está vinculada ao passado de cada ser humano, às
experiências e informações que
acumulamos ao longo do
tempo.
Mas qual é a relação entre os modelos mentais e a aprendizagem?
Se os modelos mentais caracterizam a forma como o ser humano percebe e interage com
o mundo
que o cerca, também
descrevem a concepção criada por ele sobre um conteúdo, um tema ou um
assunto,
organizando os dados existentes em
informações e conhecimentos, que podem incluir a
utilização de
inferências equivocadas que
atrapalham a aprendizagem.
Marco Antonio Moreira (1997), pesquisador do assunto, afirma que a melhor técnica
para investigar
a cognição humana é o
estudo dos estilos mentais, descrevendo o que as pessoas fazem enquanto
resolvem um
problema. Para isso, utiliza
experimentos em laboratório, entrevistas estruturadas,
atividades em grupo e a
construção de mapas conceituais ou mapas
mentais.
Inferências
É um tipo de raciocínio a partir de determinados dados ou informações para se chegar a
determinada conclusão. Em outras
palavras, é a dedução feita a partir de alguma informação.
A teoria dos mapas conceituais foi desenvolvida na década de 1970 pelo pesquisador
norte-
americano Joseph Novak. Ele
define mapa conceitual como uma ferramenta para organizar e
representar o
conhecimento (NOVAK; GOWIN, 1999) e a sua
estrutura básica é uma representação
gráfica, geralmente bidimensional, de um
conjunto de conceitos interligados na
forma de
proposições.
Saiba mais
Agora que você já sabe que cada um de nós tem o seu modelo mental e que ele define
como
percebemos os fatos que
acontecem na realidade à nossa volta, como pensamos e, logicamente,
como aprendemos,
reflita sobre o seu modelo mental,
a partir dos quatro fatores que determinam a
formação dele: biológicos, linguagem,
cultura e história pessoal.
Resumindo
Além de conceituar o termo inteligência, vimos que a tendência dos estudos
iniciais era avaliar a
inteligência
quantitativamente, por meio de testes padronizados, o que é expresso no
conceito de
quociente intelectual (QI). Logo
surgiram movimentos teóricos que contradisseram essa tendência,
como a
teoria das inteligências múltiplas, de Howard
Gardner.
video_library
As teorias da inteligência e a neurociência
O professor Silvio Pessanha Neto, doutor em medicina, neurocientista, explica o que
é e como
podemos analisar a
inteligência ampliando os olhares sobre o assunto.
playlist_play
Vem que eu te explico!
Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo que você acabou de estudar.
Teoria Triárquica
Modelos mentais
“Fica claro, a partir do exame dos papéis adultos, mesmo na sociedade ocidental dominada pela
linguagem, que as capacidades espaciais, interpessoais ou corporal-cinestésicas geralmente
desempenham papéis chave. No entanto, as capacidades linguísticas e lógicas constituem o
núcleo da maioria dos testes diagnósticos de ‘inteligência’ e são colocados num pedestal
pedagógico em nossas escolas.”
(GARDNER, H. Inteligências Múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995, p. 33)
III – Os modelos mentais deixam de fora a influência de aspectos coletivos ou institucionais, como
a contribuição da família, das organizações e do modo de vida de um povo ou comunidade.
A Somente I.
B Somente II.
C Somente III.
D I e II.
E II e III.
starstarstarstarstar
3 - Estilos de aprendizagem
Reconhecer estilos de aprendizagem e métodos de estudo eficazes para
aprendizagem significativa
Você já se deu conta de qual é o seu estilo de aprendizagem?
Estudaremos agora os estilos de aprendizagem, para que você compreenda melhor sua
própria
aprendizagem e confira algumas
dicas que podem lhe ajudar a estudar melhor.
Uma outra definição é proposta pelo casal de pesquisadores Rita Dunn e Kenneth
Dunn, numa obra
que trata de como ensinar
os alunos por meio dos seus estilos de aprendizagem. Eles definem os
estilos de
aprendizagem como um conjunto de
condições que permitem ao indivíduo se concentrar,
absorver, processar e reter
informações e habilidades novas ou
difíceis (DUNN; DUNN, 1978).
Atenção!
Os quatro índices compõem o que alguns também chamam de quatro estágios do ciclo de
aprendizagem. Confira no quadro a
seguir a descrição ou características de cada índice a partir de
sua relação com a
aprendizagem.
Analítica e
Apreciam atividades que promovam a
Conceituação conceitual, apoiada
reflexão e
o questionamento, com ênfase
abstrata no raciocínio
teórica e análise
sistemática.
lógico.
Baseada em
observações
Observação Gostam de assistir a aulas sobre os
cuidadosas e
reflexiva conteúdos
a serem aprendidos.
julgamentos
pessoais.
Considerar cada um desses índices é uma forma de você refletir ou mesmo tomar
consciência
sobre o modo como você
aprende.
Assimiladores
Preferem utilizar mais teorias do que o lado prático; apresentam
gosto por ideias abstratas e
números, combinando
observação e pensamento.
Divergentes
Preferem trabalhar em grupo, aprendendo com sensações e observações;
possuem muita
criatividade e imaginação, trazendo
novas ideias e visões sobre o que é estudado.
Convergentes
Preferem aprender com a reflexão e a ação; têm facilidade com a
aplicação prática das ideias,
tomada de decisões e
resolução de problemas.
É possível que você se identifique mais com um desses estilos de aprendizagem, mas
também
pode ser que você perceba que
em diferentes situações ou disciplinas um ou outro estilo de
aprendizagem
sobressaia.
Auditivo
Aprendizagem favorecida por meio da captação de variações sonoras,
como palestras,
discussões e seminários.
Leitura-escrita
Aprendizagem favorecida pela leitura de artigos, manuais, relatórios
e ensaios e pela tomada de
anotações.
Sinestésico
Aprendizagem favorecida pela exploração de todos os sentidos e pela
realização de atividades
práticas.
Modelos de
Gráficos/imagens Discussões Folhetos
trabalho
Palestrantes
Aula expositiva Conversas Leitura de artigos
convidados
Comentários
Vídeos CDs de áudio Demonstrações
escritos
Resolução de Desenvolvimento
Áudio e vídeo Atividade física
exercícios de resumos
Pesquisa na Resolução de
Seminários Ensaios
internet exercícios
Conhecer as pesquisas e teorias sobre estilos de aprendizagem nos faz reconhecer que
as pessoas
aprendem de modo
diferente, sendo possível identificar um estilo que predomine em um indivíduo.
Entretanto, também podemos concluir que
um mesmo indivíduo aprende de modo diverso em
diferentes situações.
Assim, mais importante do que tentar “cravar” de modo absoluto qual é o seu estilo
de
aprendizagem, você deve estar
atento à necessidade de mobilizar diferentes habilidades ou usar
estratégias de
estudo diversificadas em função da
situação, do tipo de aula ou de conteúdo.
Mergulhando na Neurociência
Como o cérebro aprende?
Boa parte das pesquisas e estudos sobre estilos de aprendizagem se valem hoje da
contribuição da
Neurociência.
Resumindo
Estudos de diversas áreas do conhecimento convergem para a Neurociência,
tornando-a
nitidamente interdisciplinar. Dentre
essas várias confluências de diferentes áreas de conhecimento,
temos a
Neurociência Cognitiva ou Neuropsicologia, que
trata das capacidades mentais
relacionadas à inteligência, como linguagem,
memória, autoconsciência, percepção, atenção,
aprendizagem, entre outras.
Para a Neurociência Cognitiva, a aprendizagem é um processo complexo que provoca
modificações
estruturais e funcionais
permanentes do sistema nervoso central. De acordo com esse ramo da
ciência, o
processo de aprendizagem funcionaria
conforme o seguinte fluxo de etapas:
video_library
Neurociência e aprendizagem
Vamos conhecer um pouco mais sobre como a Neurociência pode nos ajudar a estudar e a
aprender melhor com o médico Silvio
Pessanha.
não existe.
Métodos de estudo são técnicas usadas para facilitar a aprendizagem, torná-la mais
agradável e
eficaz. Consequentemente,
é bom que você conheça e experimente vários métodos e selecione
alguns que combinam
melhor com o seu estilo de
aprendizagem, com as características do
conteúdo que você vai aprender, com o seu
momento de vida.
Será uma apresentação resumida, mas você pode buscar outras informações sobre os que
lhe
parecerem mais interessantes.
Método Cornell
É um sistema de anotações organizado em três partes: ideias
principais do conteúdo que você
está estudando; anotações
com as suas próprias palavras sobre elas; sumário ou resumo do
tema.
Flash cards
Uso de cartões para a revisão rápida dos aspectos mais importantes
do tema estudado, podem
ser organizados em perguntas
e respostas.
Método pomodoro
O método dura duas horas. Primeiro, você realiza uma atividade
durante 25 minutos. Quando
acabar o tempo, descansa 5
minutos. Assim sucessivamente, até completar as duas horas.
Nesse
momento, você descansa mais 30 minutos.
Saiba mais
O método pomodoro recebe este nome, que significa “tomate” em italiano, em
referência ao
cronômetro de cozinha na forma
de tomate e à ideia de dividir o tempo de foco total no estudo em
quatro
partes — numa analogia, seria como dividir o
tomate em quatro partes.
Há muitos outros métodos, como reler os textos, grifar as ideias principais, gravar
áudios com o
resumo do tema
estudado, ler em voz alta o que não entendeu direito, resolver listas de exercícios,
discutir o conteúdo com colegas,
entre outros.
video_library
Técnicas e métodos de estudo
Vamos conhecer um pouco mais sobre alguns dos principais métodos ou técnicas para um
estudo
mais eficaz e eficiente
conversando com o professor Gabriel Elmor.
Tenha em mente, de início, que não há estilos melhores ou piores, todos nós somos
capazes de
aprender cada vez mais e
melhor, desde que estejamos motivados e tenhamos condições
adequadas para isso.
O teste pode ser realizado em alguns sites na Internet. Uma das possibilidades de
fazer o teste é
buscando pelo
Inventário de Estilo de Aprendizagem de Kolb na página do Centro de Ciências
Humanas, Letras e Artes (CCHLA) da UFPB.
Resumindo
Entre as diferentes teorias que procuram dar conta da aprendizagem, existem
abordagens que
identificam e tipificam os
modos ou estilos de aprendizagem. Das mais conhecidas, estudamos a
teoria da
aprendizagem experiencial de Kolb e o
modelo VARK de estilos de aprendizagem.
playlist_play
Vem que eu te explico!
Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo que você acabou de estudar.
A convergente.
B adaptador.
C assimilador.
D auditivo.
E divergente.
Usar cartões que objetivam a revisão rápida dos aspectos mais importantes do
B
tema estudado, que pode ser organizado em perguntas e respostas.
Usar plataforma virtual em que o aluno pode organizar o que tem estudado e
D
acompanhar o ritmo do que aprende.
starstarstarstarstar
Considerações finais
Você acompanhou, ao longo deste material, várias considerações e abordagens teóricas sobre a
aprendizagem, suas
modalidades e os fatores que nela interferem. Conheceu algumas teorias
sobre inteligência,
modelos mentais, estilos de
aprendizagem e outros aspectos relacionados de
alguma forma com o estudo e a construção do
conhecimento.
Também pôde se inteirar de alguns métodos, estratégias e cuidados que podem melhorar o seu
aprendizado.
Esperamos que tudo isso ajude você a estudar de forma adequada ao longo de seu curso.
E lembre-se sempre: estudar deve ser mais do que uma obrigação, deve ser uma oportunidade
preciosa para continuar se
desenvolvendo e se preparando para os desafios da vida e do mundo do
trabalho. O estudo é o
caminho para grandes
realizações pessoais!
headset
Podcast
Escute agora um papo com o professor Rodrigo Rainha, Roberto Paes, Luis
Claudio Dallier e Gabriel
Elmor sobre os
desafios de estudar melhor.
Referências
ANGELONI, M. T. (org.) Organizações do conhecimento: infraestrutura, pessoas e tecnologia. São
Paulo: Saraiva, 2008.
DILTS, R.; HALLBOM, T.; SMITH, S. Crenças: caminhos para a saúde e o bem-estar. São Paulo:
Summus,
1993.
DUNN, R.; DUNN, K. Teaching students through their individual learning styles: a practical
approach.
Reston: Reston Publishing Co., 1978.
FLEMING, N. D. Teaching and learning styles: VARK strategies. Christchurch, New Zealand: N. D.
Fleming, 2001.
GARDNER, H. Inteligências múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
KOLB, D. A. Experimental learning: experience as the source of learning and development. New
Jersey:
Prentice-Hall/Englewood Cliffs, 1984.
NOVAK, J. D.; GOWIN, D. B. Aprender a aprender. Lisboa: Plátano Edições Técnicas, 1999.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. ONU. Transformando nosso mundo: a Agenda 2030 para o
Desenvolvimento
Sustentável. Tradução: Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil
(UNIC Rio). Revisão:
Coordenadoria-Geral
de Desenvolvimento Sustentável (CGDES) do Ministério
das Relações Exteriores do Brasil. Brasília, 11
fev. 2016.
RENZULLI, J. S.; REIS, S. M. The schoolwide enrichment model: a how-to guide for educational
excellence. Mansfield Center: Creative Learning, 1997.
Sternberg, R. J. The triarchic mind: a new theory of human intelligence. New York: Viking,
1988.
Explore +
Assista aos seguintes filmes para refletir sobre o tema da
Inteligência Artificial:
Ela, filme de 2013, dirigido por Spike Jonze, aborda o relacionamento entre um
ser humano e um
ente com Inteligência
Artificial que funciona como um assistente pessoal avançado e inteligente.
Da interação entre os
dois nasce uma paixão
do homem pelo software.
sucesso
dessa abordagem foi tão
grande que começou a ser utilizada a expressão quociente
emocional (QE), em contraposição a
quociente intelectual (QI),
conceito que estudamos no
módulo 1 deste tema.
O Poder do Hábito, de Charles Duhigg, publicado pela Objetiva. Um livro que não
traz sugestões
de métodos de estudo, mas
faz uma abordagem interessantíssima sobre o impacto dos hábitos
e das suas mudanças sobre a vida
do ser humano. A partir
da leitura de centenas de artigos
acadêmicos, entrevistas com mais de trezentos cientistas e
executivos e pesquisas
realizadas
em dezenas de empresas, o repórter investigativo do New York Times, Charles Duhigg,
propõe
neste livro
estratégias bem-sucedidas de aprendizagem da mudança de hábitos.