Em sua totalidade, o sistema educacional é

dirigido ao aluno e suas necessidades, de modo

que quando prepara as lições, o professor o faz
pensando nos pupilos. O mestre deve ter seus
alunos em mente ao preparar suas aulas. Durante
Seu ministério terreno, Jesus teve lugar para todos
no Seu ensino.
O princípio básico que estamos enfatizando neste
curso é: orientar o ensino para os interesses e
necessidades do aluno. Para facilitar o processo,
organizamos o sistema educativo em várias
classes cujos membros têm interesses e
necessidades similares, geralmente baseados por
idade.
A seguinte lista indica a classificação dos grupos
que usaremos neste curso:

– crianças em idade pré-escolar, de 0 a 5 anos;

– crianças em idade das primeiras séries do ensino
fundamental, de 6 a 11 anos;
– adolescentes em idade das últimas séries do
ensino fundamental, de 12 a 15 anos;
– jovens em idade do ensino médio, de 16 a 18
anos;
– adultos, mais de 18 anos.
Despertar as mentes
Esta deveria ser a regra de todos os professores.
Seus primeiros esforços, com relação a qualquer
aluno, precisam ser no sentido de capturar sua
atenção, despertar seu interesse, avivar sua
curiosidade, e fazer com que tenha desejo de
aprender. Depois disso, será muito mais fácil
ensinar. A mente despertada trabalha em função
do objeto de seu interesse. A meta do professor,
portanto, é motivar cada aluno a pensar
ativamente para que o aprendizado possa ocorrer.
Isto é importante no começo de cada período de
aula, e também sempre que um aluno parece estar
perdendo o interesse.
Dirigir as atividades de aprendizagem
Se o professor foi capaz de despertar a mente de
um aluno e o ensinou a arte de fazer perguntas,
então, tem-se um aluno caminhando para um
aprendizado excitante e prazeroso. O aluno está
pronto para ser dirigido para objetivos definidos
em suas atividades de aprendizagem. Observe que
nosso objetivo é dirigir atividades de
aprendizagem, não somente fornecê-las ou
supervisioná-las. Em outras palavras, o que
queremos é encaminhar os alunos para metas ou
objetivos definidos.
Criar condições necessárias para a
aprendizagem
Provavelmente a responsabilidade mais
importante do professor é criar as condições
favoráveis para os alunos aprenderem. Já
mencionamos que sua dependência do Mestre dos
mestres, seu amor pelos alunos e seu exemplo
ajudam a criar um bom ambiente para o
aprendizado e para o desenvolvimento do aluno.
Estimular os alunos a aprender
O ensino verdadeiro implica em mais do que
meramente contar fatos ou compartilhar
informações. É um processo de estimular os
alunos a adquirir e usar o conhecimento. A
maioria dos educadores enfatiza a importância de
fazer com que o aluno descubra fatos por si
mesmo. Claro que com crianças pequenas e com
pessoas que não podem ler, o professor precisa
conversar bastante, e mesmo na educação
superior, sob certas circunstâncias, o método de
preleção é o mais apropriado. Mas, em geral, o
melhor ensino é ajudar os alunos a descobrir a
verdade por si.
Ajudar os alunos a aplicar o conhecimento
Se o propósito principal na educação é mudar
vidas para melhor, precisa-se ajudar o aluno a
aplicar em sua própria vida aquilo que aprende em
aula. A teoria precisa ser transformada em prática
e o estudo precisa se tornar uma aplicação, pois o
conhecimento e as habilidades que não são usados
serão logo esquecidos. Compreender o que a
justiça e a retidão significam é de pouco
benefício, a não ser que o aluno cultive o hábito
de ser justo em seu trato com os demais.
Uma ajuda para o pensamento
A pessoa que não sabe nada não pode pensar, pois
não tem nada sobre que pensar. O conhecimento,
então, pode ser considerado o combustível para o
pensamento, o material que a mente pode usar
para desenvolvimento continuado de
pensamentos. Além disso, a pesquisa diz que as
palavras que conhecemos não são apenas
ferramentas para a expressão, mas também
ferramentas para o pensamento
Uma ajuda para a solução de problemas
Uma das mais importantes aplicações da educação
está na área da solução de problemas. Os
professores precisam guiar seus alunos no uso do
conhecimento para levá-los a resolver os
problemas reais em suas vidas, assim como
problemas acadêmicos em sala de aula. Para esse
fim, os professores devem estar convictos da
relevância das aulas que ministram.
Estimular os alunos a aprender
O ensino verdadeiro implica em mais do que
meramente contar fatos ou compartilhar
informações. É um processo de estimular os
alunos a adquirir e usar o conhecimento. A
maioria dos educadores enfatiza a importância de
fazer com que o aluno descubra fatos por si
mesmo. Claro que com crianças pequenas e com
pessoas que não podem ler, o professor precisa
conversar bastante, e mesmo na educação
superior, sob certas circunstâncias, o método de
preleção é o mais apropriado. Mas, em geral, o
melhor ensino é ajudar os alunos a descobrir a
verdade por si.
Ajudar os alunos a aplicar o conhecimento
Se o propósito principal na educação é mudar
vidas para melhor, precisa-se ajudar o aluno a
aplicar em sua própria vida aquilo que aprende em
aula. A teoria precisa ser transformada em prática
e o estudo precisa se tornar uma aplicação, pois o
conhecimento e as habilidades que não são usados
serão logo esquecidos. Compreender o que a
justiça e a retidão significam é de pouco
benefício, a não ser que o aluno cultive o hábito
de ser justo em seu trato com os demais.
A importância de seu assunto
Você se lembra da ênfase que colocamos no valor
prático do assunto? O valor prático se traduz
como importância, e se você é capaz de ver a
importância do assunto que ensina, chegará a ser
um professor mais sério, mais dedicado, e mais
eficiente. A importância do assunto secular ou
cristão, está em como ele mudará a vida de seus
alunos
O valor de conhecer seu assunto
Um professor precisa conhecer um assunto muito
bem para poder orientar e guiar seus alunos. Se o
próprio professor não conhece seu assunto, será
como o cego que guia outro cego. A excelência
acadêmica de um professor e sua atitude para com
o conhecimento devem ser considerações
primárias de qualquer programa educacional.
Entretanto, nenhum professor humano pode
conhecer todas as respostas. Logicamente, ele
deve conhecer tantas quanto for possível, mas
precisa reconhecer que está somente guiando seus
alunos para que possam encontrar respostas por si
mesmos.
Conhecimento: memorizando o material
Algum professor pode dizer que se um aluno pode
repetir de memória uma declaração, é porque ele
aprendeu. Mas tal aprendizagem, embora
importante, está somente no nível mais baixo. Um
aluno pode memorizar porções das Escrituras,
mas compreender pouco, ou nada, daquilo que
pode repetir. Este tipo de aprendizagem quase não
tem significado.
Compreensão: entendendo o material
Aplicação: usando o material
No nível de compreensão, o aluno não somente é
Quando discutimos os valores do conhecimento
capaz de recordar os fatos e os dados
na Lição 4, afirmamos que o conhecimento
memorizados, mas também captar a ideia ou
fornece uma estrutura para nova informação; isto
verdade contida no material – ele entende o
é, as coisas que já conhecemos funcionam como
significado. A pergunta que surge, no entanto, é:
ganchos nos quais penduramos novas
“Como sabemos que o aluno está sabendo?”. Para
informações. Relacionamos as novas informações
ter a resposta, o aluno deve demonstrar que
ao que está armazenado em nossa memória, ou
compreende.
aplicamos o conhecimento adquirido nos níveis
inferiores na escala de aprendizagem a novas
situações

Análise: dividindo o material em partes
No nível da análise, o aluno divide o material que
está sendo aprendido em seus elementos
separados ou partes fundamentais. Desta forma, o
aluno pode então identificar as partes, entender as
conexões que há entre elas e o tipo de estrutura
que as une. Isto também permite ao aluno resolver
problemas mais complexos de uma forma
sistemática, uma vez que a exploração do material
ajuda o aluno a compreender os princípios e
procedimentos envolvidos em sua função.
Síntese: unindo as partes para formar um
material completo
A síntese é mais do que o inverso da análise,
como alguns sugerem. Ela envolve reunir as
várias partes para produzir um todo novo e único.
Ela depende muito da análise no sentido de que o
aluno entende a estrutura das partes. De fato,
depende de tudo o que o aluno aprendeu sobre um
assunto em todos os outros níveis cognitivos
inferiores.
Avaliação: valiação: julgando o valor do
material julgando o valor do material
A aprendizagem neste nível mais alto do quadro
cognitivo de Bloom exige fatores de todas as
categorias anteriores, e de um aprendizado
adicional especifico deste nível. O aluno faz
julgamentos e toma decisões baseado em critérios
específicos. Isto não se refere ao campo afetivo
das atitudes pessoais, gostos e aversões, porque a
avaliação cognitiva estabelece certos padrões
claros e precisos pelos quais os julgamentos são
feitos.
Influências internas
Não há duas pessoas exatamente iguais, nem
sequer os gêmeos idênticos. O que uma pessoa é,
o que sabe, o que sente, e o que pode fazer são
todas influências internas que afetam sua
capacidade de aprender. Há um grande número de
fatores que se combinam para fazer cada um de
nós diferente dos demais, e é de valia que o
professor esteja consciente deles.
Influências externas
Ao estudarmos as influências externas, ou seja as
que estão fora do aluno, lembre-se de que essas
influências são mais fáceis de manejar do que as
influências internas. Normalmente elas são as
mais visíveis para o professor e muitas daquelas
que são negativas podem ser eliminadas, ou pelo
menos modificadas.
Prática e revisão
A prática tem duas definições básicas que
utilizaremos nesta seção. Significa ensinar através
de exercícios repetidos e levar a cabo; aplicar o
que se ensina. Revisão significa olhar ou estudar
de novo. A repetição através da revisão e da
prática é o que ajuda o aluno a desenvolver suas
habilidades, a entender um conceito mais a fundo
e a fazer com que a aprendizagem adquira um
caráter permanente.
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