ESTÍMULOS E MÉTODOS:

QUE DESPERTA O INTERESSE NA APRENDIZAGEM

Discentes:

SILVA, Julia Beatriz;

SILVA, Karyna de Lima;

SILVA, Daiana Cristina Gomes.

Docente:

NOBRE, Wycliff Porfírio

Faculdades Noroeste – FAN

Penitenciária Feminina do Paraná (Piraquara-PR, PFP).

RESUMO: Apresentaremos neste trabalho acadêmico os estímulos e métodos que

desperta o interesse na aprendizagem, conceituando os quatro principais tópicos
objetivos para os estímulos e métodos adotados, que são: a participação do professor,
que incluem a sua dedicação, esforço e percepção de quando seu aluno necessita de
estímulos e métodos adequados. Outro tópico que veremos, são os métodos que são
usados para abranger os educandos e também daremos exemplos dos principais tipos de
métodos utilizados. Também falaremos da aprendizagem que é quando procuramos
encontrar e identificar no aluno, as suas inteligências com maior intensidade e maior
envolvimento, por fim, finalizaremos dando ênfase aos estímulos habitualmente inserido
como métodos para despertar o interesse, pois quando estimulamos ela nas atividades
educativas, podemos perceber a sua capacidade e seu desenvolvimento. Tivemos como
referência os autores: Meira, Gomes, Berton, Aposo e Vaz. Como futuros docentes
evoluímos no âmbito da aprendizagem, pois com o conhecimento que extraímos na
elaboração deste artigo, será essencial e extremamente importante para lecionarmos de
maneira eficaz e coma a convicção do aprendizado que queremos repassar aos nossos
futuros alunos.

Palavras-Chave: PARTICIPAÇÃO DO PROFESSOR — MÉTODOS —

APRENDIZAGEM — ESTÍMULOS

1. INTRODUÇÃO:

Neste artigo científico que elaboramos, apresentaremos gradativamente todas as

partes necessárias que compõe um artigo científico/trabalho acadêmico. Tendo em vista
que em nossa questão norteadora se resume a identificar os motivos que atraem a
criança no ambiente escolar, explicar quais são os estímulos que podemos utilizar e
exemplificarmos os mesmos. Adotamos o processo de abordar as questões em si, por
partes, sendo elas: a participação do professor, os métodos, aprendizagens e estímulos.

No decorrer do artigo tivemos uma noção mais realista do que é ter um olhar mais
treinado como futuros docentes, para identificarmos estas situações e principalmente
como deveremos abordá-las e trabalhar com elas.

Ainda mais que isto, observarmos durante a elaboração do artigo, o quão

importante, se não até mesmo essencial é, estamos preparados e aptos para trabalhar
com essas crianças e deveremos ter a real noção da importância que é isto, pois estamos
desenvolvendo, buscando, estimulando uma criança que futuramente se tornará um
adolescente e adulto, que por intermédio do que se foi proposto, aprendido e absorvido na
infância, poderá se tornar um adulto muito mais orientada, equilibrada e com maior
desenvoltura, tanto cognitiva, como afetiva, intelectual e social.

O objetivo final é repassar para os leitores a significativa que tem, quando

estimulamos uma criança ao aprendizado e que há vários tipos de métodos para se fazer
isso. Especificamente mostraremos no decorrer do artigo as variadas forma de que isto é
proposto em prática dentro da sala de aula, com seus inúmeros meios de estímulos.

2. METODOLOGIA:

Abordaremos ao decorrer deste artigo, o método dedutivo e dialético que são os

métodos de abordagem, trazendo uma melhor compreensão do comportamento humano.
 Tivemos como apoio para busca do material bibliográfico e exploratório
disponibilizado pela plataforma EAD e com leitura dos livros dos autores MEIRA, Marisa
Eugênia Melillo (DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM); GOMES, Jusselane,
BERTON, Vânia Lúcia (IMPORTÂNCIA DOS ESTÍMULOS NO DESENVOLVIMENTO
INFANTIL); APOSO, Renato, VAZ, Francine (INTRODUÇÃO ÀS TEORIAS DE
APRENDIZAGEM)

Método Dedutivo: Que partindo das teorias e leis, na maioria das vezes prediz a
ocorrência dos fenômenos particulares (conexão descendente).

Método Dialético: Que penetra o mundo dos fenômenos através de sua ação
recíproca e da mudança dialética que ocorre na natureza e na sociedade.

3. RESULTADOS e DISCUSSÃO:

3.1 PARTICIPAÇÃO DO PROFESSOR

Demonstraremos o quanto o olhar clínico do professor é vital nesta faixa etária,

pois ele tendo a percepção irá desenvolvê-la.

Segundo Meira, no processo educativo o professor precisa estar sempre atento as

dificuldades dos alunos em sala de aula, para que tenha um desenvolvimento eficaz em
sua aprendizagem, pois somente ao observar, pode ter uma compressão na evolução
daquele aprendiz ao se realizar uma tarefa.

É muito importante explorar todo o processo de aprendizagem da criança da

maneira que seus sentimentos venha ser desenvolvido, para que a motivação do adulto
venha ser efetivo.

Na sala de aula, o professor atento aos seus alunos pode perceber o nível
de desenvolvimento efetivo de seu grupo observando o que cada um é capaz de
realizar de maneira independente, ou seja, o que já é possível de ser realizado em
função do desenvolvimento que foi efetivado até este momento. No entanto, estas
expressões não são capazes por si só de explicar completamente o processo de
desenvolvimento das crianças. É necessário ainda que se busque apreender a
zona de desenvolvimento próximo que corresponde ao que a criança é capaz de
realizar com a ajuda de adultos ou companheiros mais experientes. (2003 P: 65)

Professor que se preocupa ativamente com seus alunos, da condição para que seu
desenvolvimento venha crescer através da sua aprendizagem, priorizando um método
eficaz e não o limitando a ter um conhecimento de longo prazo, pois o processo de
aprendizagem é fundamental para que o aluno se desenvolvam gradativamente em seus
estudos e podendo valorizar a sua capacidade intelectual, isto extraído a partir a leitura
feita dos conhecimentos de Meira.

O professor que sabe que o desenvolvimento cria potencialidades mas

que só a aprendizagem as concretiza, é aquele que se volta para o futuro no
sentido de dar condições para que todos os seus alunos se desenvolvam e que,
portanto, busca intervir ativamente neste processo, não se limitando a esperar que
as capacidades necessárias à compreensão de um determinado conceito algum
dia “amadureçam”(2003, P: 65)

Após abordamos a importância do professor, que se envolve estimulando o aluno,

a seguir daremos exemplos dos métodos que os professores praticam para despertar o
interesse nos alunos.

3.2 MÉTODOS

Daremos ênfase há alguns tipos de métodos utilizados pelos professores, para

fazer com que a criança evolua em sua capacidade intelectual.

De acordo com o artigo de Meira, apontado por Saviani, os métodos de

ensinamentos e aprendizagem são infinitas, mas como diz a citação a baixo 3 deles são
imprescindíveis dentro do ambiente educacional a base de tudo e o que já se sabe, os
ensinamentos produzidos pela sociedade é o que se aprende em casa seus princípios
Moraes e éticos enfim o que forma o caráter a personalidade de cada individuo, outro
ponto e a conversão do que já se compreende pro saber do ponto de vista escolar muitas
vezes quebrando os portões mudando os padrões e em alguns casos tudo aquilo que se
sabe todas as convicções soa colocadas a prova, cabe ao educador a importante tarefa
de ensinar que não existe certo ou errado mais sim vários pontos de vista são inúmeras
veias de aprendizagem validando o que já se sabe e levando em pauta o desconhecido,
por fim tendo sempre que se certificar de que as informações estão chegando de forma
clara e objetiva permitindo que o aluno tenha uma boa absorção de tudo que lhe é
proposto para que possa compartilhar o seu saber com o próximo, visando uma educação
de qualidade respeitando o tempo e o espaço de cada educando, por isso os métodos
são tao importante em sala, cada aluno tem o seu jeito específico de aprender cabe ao
docente a cessibilidade de identificar o melhor método para cada aluno e aplicar o que lhe
é proposto da forma mais dinâmica e clara possível. (SAVIANI, 1992 aput MEIRA, 2003)

Os educadores devem buscar nortear sua ação a partir de três objetivos

fundamentais: a identificação das formas mais desenvolvidas em que se exprime o
saber objetivo socialmente produzido, a transformação deste saber objetivo em
 saber escolar que possa ser assimilado pelo conjunto dos alunos e a garantia das
condições necessárias para que estes não apenas se apropriem do conhecimento,
mas ainda possam elevar seu nível de compreensão sobre a realidade.(MEIRA,
2003, P: 62)

Contudo que foi visto neste tópico, pode-se considerar variados métodos para
usarmos de forma eficaz no ensino e o próximo tópico iremos apresentar tudo que a
aprendizagem escolar desenvolve nesta questão.

3.3 APRENDIZAGEM

Apresentaremos o que a aprendizagem escolar centraliza na fase de

desenvolvimento da criança.

Após a leitura de APOSO e VAZ, 2002, considera-se os três elementos centrais são
essenciais e vitais para a aprendizagem e ao analisarmos realmente, são de
extremamente importantes para o sucesso de um ensino de qualidade, onde temos em
primeiro lugar o aluno, onde é o centro e o foco que se deve ter uma atenção mais
sensível ou mais perceptiva, se assim for necessário, para que possamos entender quais
são os pontos positivos a serem explorados nele e quais suas dificuldades, que devem
ser o campo a melhor ser trabalhado.

O segundo elemento é o professor, onde ele deverá ter percepção, senso,

habilidade e um certo olhar clínico para poder identificar quais são as áreas de
dificuldades e as melhores formas de abrangê-las, tornando estas dificuldades não mais
ocultas e sim exploradas de forma positiva e assim sendo sanadas, além de que o
professor tem que estar apto, sempre se inovando e colocando seus conhecimentos em
atualidade. Por fim o terceiro elemento que também é de suma importância que é a
situação de aprendizagem, onde o aluno deverá ter o mínimo de condições estruturais,
tanto em espaço físico, cognitivo, afetivo e psicológico, tendo em vista que sem estas
condições, a situação de aprendizagem será, ao menos comprometida se não até
mesmo, fazendo com que o aprendizado não evolua. (APOSO, VAZ, 2002, P. 1)

“A aprendizagem não seria apenas inteligência e construção de conhecimento, mas,

basicamente, identificação pessoal e relação através da interação entre as
pessoas.”(APOSO, VAZ, 2002, P. 1)
 A citação a seguir, nos remete a um método de aprendizagem, que é quando
procuramos encontrar e identificar no aluno, as suas inteligências com maior intensidade
e maior envolvimento, ou seja, quando o aprendiz desperta maior facilidade ou maior
habilidade com determinado conteúdo que lhe foi proposto e assim sendo usado, este
método de explorar cada vez mais este campo de maior inteligência do aluno, a fim de
que este assunto ou conteúdo seja aprendido com eficácia. Portanto, podemos entender
que quando temos a visão de que nosso discente tem certa facilidade em determinada
área, é quando devemos pôr este método em prática e aguçá-lo e estimulando-o para que
o conteúdo a ser desenvolvido, certamente seja compreendido com sucesso, isto de
acordo com a leitura baseada no artigo de APOSO e VAZ.

“Inteligências múltiplas (Gardner) No processo de ensino, deve-se procurar identificar as

inteligências mais marcantes em cada aprendiz e tentar explorá-las para atingir o objetivo
final, que é o aprendizado de determinado conteúdo.”(2002,P:2)

Após termos citado as principais formas que o aprendizado atua na vida e o

desenvolvimento da criança, finalizaremos abordando os estímulos utilizados nesta etapa.

3.4 ESTÍMULOS

Neste último tópico daremos exemplo de tipos de estímulos mais comum e eficazes
que instigam e aguçam a curiosidade e a criatividade da criança.

Após a leitura do referencial de APO, desde de pequeno a criança começa a

desenvolver naturalmente, descobrindo diversas maneiras que levará há um
conhecimento gradual, através de brincadeiras divertidas que entusiasma ela em
aprender, trazendo uma motivação na aprendizagem com meio de direcionar a criança a
interagir e assim despertando o interesse e a compreensão, pois quando estimulamos ela
nas atividades educativas, podemos perceber a sua capacidade e seu desenvolvimento
que eleva a busca do seu aprendizado de maneira efetiva tornando um ser social.

“A criança possui desde o seu nascimento um potencial que poderá ser intensificado na
medida em que os estímulos sejam favoráveis para o seu desenvolvimento integral.”
(2002, P: 1)

Através da leitura de GOMES e BERTON, podemos concluir a importância dos

estímulos no desenvolvimento infantil é o diferencial que se torna totalmente mais
dinâmica a aprendizagem por vários tipos de meios, sendo eles: visuais, auditivos,
motores, da linguagem, entre outros. Os estímulos devem remeter a criança aos e o
autoconhecimento e também interagir e se integrar; estes estímulos podem contar com
objetos, músicas, jogos, brincadeiras, literatura, expressões corporais e inúmeras outras
formas e por fim, todos estes recursos terão como resultado final, um aspecto positivo
nesta área cognitiva, motora e afetiva, com, isto tudo que foi aplicado na infância, será
refletido durante toda sua vida e é aí o ponto crucial, pois quando estes estímulos são
aplicados de maneira correta e com eficiência, esta criança se tornará um jovem com
melhor desenvoltura e aptidões.(GOMES, BERTON, 2003, P 1)

Um ambiente que ofereça desafios e possibilidades, e que contribua para o

desenvolvimento de suas habilidades. As situações propostas no espaço escolar
possibilitam uma série de aprendizagens, por meio de estímulos visuais, auditivos,
motores e da linguagem. Esses espaços devem levar a criança a participar e
interagir, descobrir a si próprias, ao outro, e perceber o ambiente ao seu redor, na
interação com os colegas, objetos e situações nas quais elas são envolvidas.
Estas situações devem contemplar a música, o jogo, a brincadeira, a literatura,
expressão corporal, pois por meio dessas vivências e desses estímulos a criança
vai ter subsídios cognitivos, motores e afetivos para que sua aprendizagem seja
repleta de significados, reais e práticos.(2003, P: 1)

Consideramos a eficiência desses estímulos nessa fase de formação da criança,

aonde é construído seu caráter, capacidade, potencial e principalmente seus valores
humanos, e por fim, pode-se dizer que todos estes estímulos agregam em todo decorrer
de sua vida adulta.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Consideramos ao decorrer deste artigo que a participação do professor e a chave

principal no desenvolvimento de seus alunos trazendo uma motivação no processo de
aprendizagem, tornando as suas experiências necessárias para abordar qualquer
atividade educacional instigando o aluno a descobrir suas habilidades e novas e ainda
desconhecidas naquilo que desperta interesse ou passe a se interessar.

Contudo o que fará que isso dê certo é o método de aprendizagem que o professor
utilizará dentro da sala de aula, buscando disponibilizar os materiais necessários podendo
ser dos mais variados tipos: músicas, brincadeiras, leituras e jogos educacionais para
cada conteúdo, priorizando o diálogo como uma forma de transmitir uma ideia de
conhecimento integral, que seja alcançado através de suas atualizações.
 Aprendizagem é um processo primordial para que tenha uma educação de
qualidade, a participação do professor e dos pais, serão essencial para o
desenvolvimento da criança, pois o incentivo dos pais, ela consegue estimular suas
capacidades e trazendo um autoconhecimento ao longo da sua vida através dos estudos.

Para que esse aprendizado venha ser bem-sucedido é preciso compreender qual é
a importância do ensino e o quanto significativo será para a aprendizagem.

Por fim, entendemos que para ter um ensino de qualidade nesta fase inicial da
vida, os estímulos utilizados pelos professores são de extrema importância para aflorar a
capacidade conhecida ou desconhecida na criança.

5. REFERÊNCIAS:

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. FUNDAMENTOS DA

METODOLOGIA CIENTIFICA. 5ª Edição. São Paulo, 2003. P. 106

Meira, Marisa Eugênia Melillo; DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM: REFLEXÕES

SOBRE SUAS RELAÇÕES E IMPLICAÇÕES PARA A PRÁTICA DOCENTE; Universidade
Estadual Paulista, UNESP – Campus de Bauru (p, 65,66)

GOMES, Jusselane; BERTON, Vânia Lúcia. A IMPORTÂNCIA DOS ESTÍMULOS NO

DESENVOLVIMENTO INFANTIL. 2003. P. 1

APOSO, Renato; VAZ, Francine. INTRODUÇÃO ÀS TEORIAS DE APRENDIZAGEM –

Universidade Federal do Rio de Janeiro. 2002.P. 1 e 2.
Fonte:http://www.nce.ufrj.br/ginape/publicacoes/trabalhos/t_2002/t_2002_renato_aposo_e
_francine_vaz/teorias.htm