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PROCESSOS COGNITIVOS,

EMOCIONAIS E MOTIVACIONAIS
Índice
Introdução...................................................................................................................... 3
Conceito de Aprendizagem............................................................................................4
Relação entre Aprendizagem, Memorização e Esquecimento.......................................7
Conceito de Motivação..................................................................................................8
Ciclo Motivacional.......................................................................................................... 9
Tipos de Memória........................................................................................................10
Memória declarativa.................................................................................................10
Memória imediata.................................................................................................10
Memória de curto prazo ou de trabalho................................................................10
Memória de longo prazo.......................................................................................11
Memória de Procedimentos......................................................................................11
A Episódica...........................................................................................................11
A Semântica......................................................................................................... 11
Conclusão.................................................................................................................... 12
WebGrafia....................................................................................................................13
Introdução
Vou falar sobre Processos Cognitivos, Emocionais e Motivacionais
Conceito de Aprendizagem

Denomina-se aprendizagem ao processo de aquisição de conhecimentos,


habilidades, valores e atitudes, possibilitado através do estudo, do ensino ou da
experiência. Este processo pode ser analisado sob diversas perspetivas, pelo
que existem diferentes teorias da aprendizagem. A psicologia condutista, por
exemplo, descreve a aprendizagem de acordo com as alterações que se
podem observar no comportamento de um indivíduo.

O processo fundamental na aprendizagem é a imitação (a repetição de um


processo observado, que requer tempo, espaço, habilidades e outros
recursos). Desta forma, as crianças aprendem as tarefas básicas necessárias
para subsistir.

Ainda, podemos definir a aprendizagem como um processo que envolve


adquirir novos pensamentos, atitudes e ações usando-se de adquirir e assimilar
informações, seja de forma consciente ou nem tão consciente assim, como no
caso da aprendizagem acelerada usando a hipnose, por exemplo.

A aprendizagem compreende três tipos de domínios: o domínio psicomotor,


domínio cognitivo e o domínio afetivo. Os quais são seus objetivos.

O domínio psicomotor, relacionado a utilização coordenada dos músculos,


caracteriza-se pelo individuo adquirir conhecimento e desenvolver habilidades
com relação ao uso dos movimentos básicos e essenciais para a vida, assim
como, compreende também a perceção e a habilidades físicas e de fala.

Enquanto isso, o domínio cognitivo, que possui relação com a intelectualidade


e as capacitações, abrange a aquisição de informações através de teorias,
conceitos, princípios, entre outros. Fazendo o uso da memorização, da análise,
da avaliação e da compreensão.

Por fim, temos o domínio afetivo, relacionado a emoções, sentimentos e


gostos, ajuda a desenvolver as habilidades de aceitação, valorização,
recetividade, entre outros.

A aprendizagem humana é definida como sendo a mudança relativamente


estável do comportamento de um indivíduo como resultado da experiência.
Esta mudança resulta da sequência do estabelecimento de associações entre
estímulos e respostas. Esta capacidade não é exclusiva da espécie humana,
ainda que no ser humano a aprendizagem se tenha constituído como um fator
que supera a habilidade comum dos mesmos ramos evolutivos. Graças ao
desenvolvimento da aprendizagem, os humanos conseguiram alcançar uma
certa independência do seu contexto ecológico e podem inclusive alterá-lo de
acordo com as suas necessidades.

A pedagogia estabelece diferentes tipos de aprendizagem. Pode-se mencionar


a aprendizagem recetiva (o sujeito compreende o conteúdo e reproduz o
mesmo, mas não descobre nada), a aprendizagem por descoberta (os
conteúdos não são recebidos de forma passiva, a menos que sejam
reordenados para se adaptar ao esquema cognitivo), a aprendizagem repetitiva
(produzida quando se memorizam os conteúdos sem os compreender nem os
relacionar com conhecimentos prévios) e a aprendizagem significativa (sempre
que a pessoa relaciona os seus conhecimentos prévios com os novos e os dota
de coerência relativamente à sua estrutura cognitiva).

No âmbito escolar, é o professor o responsável por mediar o processo de


aprendizagem. Ou seja, ele é quem guia o indivíduo usando a comunicação e
estimulando a criatividade do seu educando (aluno).
No entanto, a aprendizagem não é algo que está restrita as escolas e
universidades. Uma vez que ela pode tanto ser adquirida através da direção de
alguém (professor), como também adquirida de maneira individual, por conta
própria (fora de uma sala de aula).

No entanto, no caso da aprendizagem por conta própria, o método adotado


pelo indivíduo trata-se de um processo de tentativas, erros e aprendizados.
Relação entre Aprendizagem, Memorização e
Esquecimento

É a aprendizagem que determina o nosso pensamento, a nossa linguagem, as


motivações, as atitudes e a personalidade. Existem aprendizagens simples e
aprendizagens complexas que implicam uma atividade mental diversificada.
Inerente aos processos de aprendizagem está a memória.

Só a memória nos possibilita reter o que aprendemos, para responder


adequadamente à situação presente e proporcionar a possibilidade de projetar
o futuro. A memória é a condição que torna possíveis os processos de
aprendizagem. Só aprendemos quando o que adquirimos é retido e passível de
recuperação.

O próprio conceito de aprendizagem implica o de memória. Com o efeito, a


aprendizagem é uma mudança relativamente estável no comportamento como
resultado da prática e da experiência. A estabilidade e a mudança dependem
da memória: o novo saber só é novo se o anterior não tiver desaparecido e
enquadra-se ou engloba os saberes possuídos como ultrapassados. Não
poderíamos aplicar o saber adquirido a novas situações se a relativa
permanência que a memória assegura.

O esquecimento é uma condição necessária à memória, não sendo


considerada uma doença. Sem o esquecimento muita informação inútil,
incómoda e conflituosa não poderia ser afastada, o que pertubaria a nossa
aprendizagem.
Conceito de Motivação

A palavra motivação provém dos termos latins motus (“movido”) e motio


(“movimento”). Para a psicologia e a filosofia, a motivação são aquelas coisas
que incentivam uma pessoa a realizar determinadas ações e a persistir nelas
até alcançar os seus objetivos. O conceito também se encontra associado à
vontade e ao interesse. Por outras palavras, a motivação é a vontade para
fazer um esforço e alcançar determinadas metas.

A motivação implica a existência de alguma necessidade, seja ela absoluta,


relativa, de prazer ou de luxo. Quando uma pessoa está motivada a “algo”,
considera que esse “algo” é necessário ou conveniente. Visto isto, a motivação
é o vínculo que leva essa Ação a satisfazer a necessidade.

Existem diversos motivos que impulsam a motivação: racionais, emocionais,


egocêntricos, altruístas, de atração ou de repúdio, entre outros.
Ciclo Motivacional

Quando surge a necessidade, ocorre então um rompimento do estado de


equilíbrio, vindo a causar no individuo uma situação de desconforto, tensão,
desequilíbrio e insatisfação. Esse tipo de situação ou estado irá levar o
individuo a adotar um determinado comportamento ou praticar uma ação,
fazendo com que seja descarregada a tensão, o desconforto e o desequilíbrio.
Atendendo a necessidade o organismo volta a seu estado de estabilidade
normal, se ajustando de forma natural com o ambiente em que o individuo
convive.

Idalberto Chiavenato mostra que para haver o ciclo motivacional envolvendo a


satisfação da necessidade é necessário que exista:

Equilíbrio interno - Estímulo ou incentivo - Necessidade - Tensão-


Comportamento ou ação - Satisfação.

A satisfação de algumas necessidades muitas vezes é temporal e passageira,


ou seja, podemos concluir que a motivação humana pode ser considerada
como alternada ou cíclica e que o comportamento é uma maneira continua de
resolver os problemas e a satisfação de necessidades conforme vão surgindo.
Tipos de Memória

Nossa memória tem níveis diferentes de conservação temporal dos dados


adquiridos. Alguns deles se esvaem com a passagem dos anos, outros se
tornam mais difíceis de detetar, enquanto determinadas informações ficam
meio apagadas e são arduamente reconstituídas. Essa é mais uma prova de
que existem vários tipos de memórias, o que transforma seu estudo em algo
complexo, que exige um esforço transdisciplinar, abrangendo pesquisas
neurofisiológicas, bioquímicas, moleculares e emocionais.

Hoje a memória está dividida essencialmente em dois tipos, conforme sua


extensão no tempo, as atividades do cérebro envolvidas no processo, o grau
de conservação, seu teor e os mecanismos neurológicos inclusos nesta
operação.

O primeiro tipo é a memória declarativa, através da qual se retém na mente a


ideia de saber que algo aconteceu; o segundo é a memória de procedimentos
ou não-declarativa, que conserva a noção de como se deu este evento.
Enquanto os psicólogos e neurologistas preferem se dedicar ao estudo da
memória declarativa, os neurobiólogos se concentram nesta última categoria.

Memória declarativa

A memória declarativa, focalizada no dom humano de expor verbalmente


acontecimentos, está submetida à prática da recordação, e é subdividida em:

Memória imediata

que tem duração instantânea, sendo logo em seguida extinguida;

Memória de curto prazo ou de trabalho

como prefere a Psicologia Cognitiva, leva algumas horas para desaparecer,


ligando à mente alguns vestígios de sua presença, apenas o necessário para
ser lembrado e empregado utilmente pelo homem, e está conectada às nossas
emoções, sensações e costumes;

Memória de longo prazo

engloba intervalos de tempo mais amplos, meses ou anos.

Memória de Procedimentos

A memória de procedimentos, centrada no potencial mental de guardar e reunir


dados que não podem ser expressos oralmente, é mais duradoura, fácil de ser
conservada. Estas são as categorias principais, mas outros tipos podem ser
incluídos nesta distribuição por classes, como as implícitas e explícitas,
adotadas principalmente pelos terapeutas cognitivos. Ambas se reportam ao
poder de recordar ideias conservadas nas memórias acima abordadas. Já os
psicólogos percebem outros dois tipos de memórias:

A Episódica

ligada à evocação de fatos específicos, inerente ao cenário espaço temporal,


pois determina quando, onde e como ocorreram determinados eventos;

A Semântica

associada aos aspetos gerais dos eventos, capaz de guardar dados


concretamente adquiridos, como conceitos, aptidões, acontecimentos e
racionalizações.
Conclusão
Falei sobre Processos Cognitivos, Emocionais e Motivacionais
WebGrafia
https://conceito.de/aprendizagem
https://pt.slideshare.net/LRSR1/esquecimento-e-memoria
https://conceito.de/motivacao
https://administradores.com.br/artigos/motiva%C3%A7%C3%A3o-e-ciclo-motivacional
https://www.infoescola.com/neurologia/tipos-de-memoria/

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