Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Nº 139
GLMERJ
Peça de arquitetura.
M... M...
Fevereiro - 2023
Resumo:
Este trabalho investiga a relação entre a inteligência emocional, os processos neuro linguísticos
e a tomada de decisões em relacionamentos humanos. A inteligência emocional é definida como
a capacidade de reconhecer e gerenciar as emoções próprias e alheias, enquanto os processos
neuro linguísticos incluem a forma como o cérebro processa informações e como isso afeta
comportamentos, emoções e decisões. Este trabalho argumenta que as experiências e traumas
passados afetam a forma como interpretamos e reagimos a situações atuais, incluindo a forma
como tomamos decisões em relacionamentos.
Introdução:
A tomada de decisões é uma parte importante da vida humana e pode ter implicações
significativas em nossos relacionamentos. Embora muitos fatores possam afetar nossas
decisões, como a personalidade, a cultura e a educação, a neurociência tem mostrado que a
inteligência emocional e os processos neuro linguísticos também desempenham um papel
importante.
Desenvolvimento:
Os processos neuro linguísticos incluem a forma como o cérebro processa informações e como
isso afeta comportamentos, emoções e decisões. Esses processos são influenciados por nossas
experiências passadas e memórias, bem como por nossas emoções e desejos. Por exemplo,
nossas memórias passadas podem influenciar como vemos e interpretamos situações atuais, e
nossas emoções podem afetar nossos julgamentos e decisões.
A neurociência é a ciência que estuda o cérebro e o sistema nervoso. Ela investiga como o
cérebro processa informações e como isso afeta comportamentos, emoções e decisões.
Mas como isso afeta nossas tomadas de decisão no dia a dia? Em primeiro lugar, nossas
experiências passadas e memórias afetam como vemos e interpretamos a informação atual.
Além disso, nossos julgamentos e decisões são influenciados por nossas emoções e desejos, que
são processados pelas regiões do cérebro responsáveis pelas emoções e recompensa.
Portanto, é importante entender como os processos de aprendizado e decisão do cérebro
funcionam para sermos mais conscientes dessas influências e tomar decisões mais informadas.
Isso inclui reconhecer e gerenciar nossas emoções, buscar informações confiáveis e
diversificadas, e ser consciente de nossas memórias e julgamentos passados.
Estes processos são influenciados por uma combinação de fatores biológicos, psicológicos e
ambientais. A compreensão desses fatores pode ajudar a maximizar o potencial de aprendizado
de uma pessoa. Além disso há vários outros fatores, incluindo personalidade, motivação,
emoção e experiências passadas. O processo de aprendizado pode ser aprimorado por
estratégias de ensino efetivas e pelo uso de diferentes modalidades sensoriais para apresentar
informações.
Aqui estão algumas maneiras pelas quais o processo de aprendizado pode afetar o
desenvolvimento dos valores e do caráter de uma pessoa e alguns dos principais componentes
do processo de aprendizado cerebral:
A neurociência nos oferece uma compreensão valiosa sobre como o cérebro processa
informações e como isso afeta nossas tomadas de decisão. Ao sermos conscientes desses
processos, podemos tomar decisões mais informadas e equilibradas em nossas vidas diárias e o
processo de aprendizado do cérebro humano é uma combinação de fatores que incluem
modelagem social, experiências, aprendizagem condicionada e referencias.
Em resumo, a psicopedagogia pode ser muito útil para o indivíduo em suas relações profissionais
e pessoais, ajudando-o a desenvolver habilidades importantes como a autoestima, a resolução
de conflitos, a aprendizagem mais eficaz e o desenvolvimento de habilidades sociais e
emocionais próprias “emoções”, o que pode levar a relacionamentos mais saudáveis e
satisfatórios.
A inteligência emocional é uma habilidade que nos permite compreender e gerenciar nossas
próprias emoções, bem como as emoções dos outros. Isso pode ser muito útil nos processos
relacionais do dia a dia. Quanto mais desenvolvida for a sua inteligência emocional, mais fácil
será para você estabelecer e manter relacionamentos saudáveis., pois nos ajuda a:
Estas estratégias podem ser desenvolvidas através de práticas conscientes e autorreflexão, bem
como com o apoio de terapia ou outros tipos de intervenções psicológicas. O objetivo final é
ajudar as pessoas a criar relacionamentos mais saudáveis e positivos com outras pessoas em
suas vidas.
Existem ainda algumas estratégias que as pessoas podem usar para melhorar sua
autoconsciência e empatia, com base nos estudos da psicologia, neurolinguística e neurociência:
Estas estratégias podem ser combinadas de diferentes maneiras para ajudar as pessoas a
melhorar a sua autoconsciência e empatia e desenvolver sua inteligência emocional. É
importante lembrar que o desenvolvimento da inteligência emocional é um processo a longo
prazo e que é importante ser paciente e persistente na sua jornada.
Conclusão:
A neurociência assim como a filosofia podem explorar muitos aspectos dos processos neurais
que afetam nossa capacidade de tomar decisões e como reagimos em nossas relações sociais e
profissionais. Alguns filósofos por exemplo, defendem que a mente e o cérebro são duas coisas
diferentes, e que nossas ações e decisões são influenciadas por nossos pensamentos, crenças e
valores, que são parte da mente, e não apenas pelos processos neurais do cérebro.
Outros filósofos argumentam que nossas ações e decisões são determinadas pelos processos
neurais do cérebro, e que nossos pensamentos, crenças e valores são resultados destes
processos. Eles acreditam que a liberdade e o livre-arbítrio são ilusões, e que nossas ações e
decisões são determinadas pelas leis da física e da biologia.
Ainda há outros filósofos que defendem uma visão intermédia entre estes dois pontos de vista,
argumentando que nossas ações e decisões são resultantes da interação entre nossos
pensamentos, crenças e valores e os processos neurais do cérebro.
Independentemente de qual visão seja adotada, a filosofia pode ajudar a explorar questões
éticas e morais relacionadas às implicações destes processos neurais em nossas relações sociais
e profissionais, como a responsabilidade pessoal e a justiça. Além disso, a filosofia pode ajudar
a desenvolver uma compreensão mais profunda da natureza da mente, do livre-arbítrio e da
consciência, o que pode ser útil para entender como os processos neurais afetam nossas
decisões e relações.
Immanuel Kant e Ludwig Wittgenstein são filósofos que têm perspectivas diferentes sobre a
relação entre a mente, o cérebro e a capacidade de tomada de decisões.
Kant acreditava que a mente é independente do corpo e dos processos neurais, e que é a fonte
da razão e da moralidade. Para ele, as leis morais são universais e imutáveis, e são conhecidas
pela razão a priori, sem a necessidade de qualquer referência à realidade física. De acordo com
esta perspectiva, as decisões são tomadas pela mente, baseadas nas leis morais e na razão, e
não pelos processos neurais do cérebro.
Por outro lado, Wittgenstein argumenta que a mente e o corpo são aspectos de um sistema
unificado, e que não há uma distinção clara entre a mente e o corpo. Ele acredita que as ações
e decisões são determinadas pelos processos neurais do cérebro, e que as noções de liberdade
e livre-arbítrio são ilusões. Para Wittgenstein, as leis morais não são universais e imutáveis, mas
são resultantes das convenções sociais e dos costumes da sociedade.
Alguns filósofos, como René Descartes, argumentam que a razão é a força dominante na tomada
de decisões humanas, enquanto outros argumentam que as emoções são igualmente
importantes.
Em resumo, todos os processos cognitivos estão interligados a relação entre razão e emoção e
esta relação é complexa e interdependente, e provavelmente não existe uma resposta simples
ou definitiva para a questão de quem é o "dono" da tomada de decisões humanas. Em vez disso,
é provável que as emoções e a razão trabalhem juntas de forma dinâmica e adaptativa para
modelar as características humanas.