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PROCESSOS DE APRENDIZAGEM.................................................4
FATORES QUE ENVOLVEM A APRENDIZAGEM.......................7
MOTIVAÇÃO E APRENDIZAGEM..................................................8
COMO DESENVOLVER NA CRIANÇA MOTIVAÇÃO PARA
APRENDER .......................................................................................11
CONCLUSÃO.....................................................................................13
REFERÊNCIAS..................................................................................14
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MÓDULO 2

PROCESSOS DE APRENDIZAGEM

O ser humano, desde o nascimento, aprende a conviver com as outras pessoas, aprende os
valores culturais; aprende a desempenhar papeis sociais; aprende a usar instrumentos e signos
construídos historicamente pelo ser humano; aprende a ter desejos e interesses. Neste sentido, a
aprendizagem envolve o uso e desenvolvimento de todas as capacidades e potencialidades do
homem, tanto físicas, quanto mentais e afetivas.
A maioria das definições destaca os aspectos externos observáveis da aprendizagem e as
mudanças de comportamento ou de desempenho. Mas aprendizagem é muito mais abrangente. O
desenvolvimento está sempre relacionado com a experiência de aprendizagem: é preciso que o
sujeito aprenda coisas novas, pois só assim desenvolverá suas capacidades cognitivas, motoras e
afetivas.
A maioria das pessoas, não versada em psicologia, tem a tendência de conceber a
aprendizagem como significante para adquirir habilidades e competências em leitura, escrita,
conhecimentos de artes, história, geografia, entre outros. Trata-se de uma concepção limitada de
aprendizagem, pois aprendizagem é muito mais complexo que se pode imaginar.
Aprendizagem não é apenas aquisição de conhecimentos ou aquisição de desempenho. É
um fenômeno que abrange três áreas do desenvolvimento humano, quais sejam: cognitiva,
psicomotora e afetiva. Veja o esquema a baixo sobre a dinâmica de interação desses três
elementos da aprendizagem.

APRENDIZAGEM

Observe algumas das numerosas definições de aprendizagem propostas por vários teóricos:
✔ A aprendizagem ocorre sempre que o comportamento do aprendiz exibe uma mudança ou tendência

progressiva.
✔ A aprendizagem consiste na assimilação de informação.

✔ Aprendizagem é a aquisição de conhecimentos, na qual a modificação e a combinação de estruturas

cognitivas são os processos básicos.


✔ Aprendizagem refere-se à mudança no comportamento de um sujeito a uma determinada situação.

✔ Aprendizagem pode ser definida como um processo de construção e de assimilação de uma nova

resposta.
✔ Aprendizagem é uma modificação no desempenho que ocorre em função da prática.

✔ Aprendizagem é um processo que se manifesta por meio de mudanças adaptadas no comportamento

individual.
✔ Aprendizagem pode ser definida como um processo de construção e de assimilação de uma nova

resposta.
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PROCESSOS DE APRENDIZAGEM
- Dinâmica da interação entre os elementos da aprendizagem

APRENDIZAGEM COGNITIVA (envolve aspectos intelectuais) ⇒ APRENDIZAGEM


AFETIVA ( envolve aspectos emocionais) ⇒ APRENDIZAGEM MOTORA

Aprendizagem Cognitiva é aquela que resulta no armazenamento organizado de informações na


mente do ser que aprende. Esse complexo organizado é conhecido como estrutura cognitiva. Na
aprendizagem cognitiva é o sujeito ao processar a aprendizagem, aciona elementos de natureza
intelectual, tais como a percepção, a atenção, a raciocínio, a memória, a abstração, o julgamento,
entre outros. Assim, para que o sujeito aprenda de forma não-mecânica, por exemplo, uma data
histórica, são necessárias as causas e as consequências deste fato histórico para que o sujeito
reelabore o conhecimento a ser adquirido.

Como exemplo de aprendizagem cognitiva podemos citar atividades desenvolvidas pelo


sujeito cotidianamente: ler um livro, fazer um cálculo, tocar um instrumento musical, teclar um
computador, entre outras.

Aprendizagem Psicomotora é aquela que envolve respostas musculares adquiridas


mediante treino e prática. Há, de fato, aprendizagens em que é importante à aquisição de
habilidades psicomotoras. A aprendizagem psicomotora é aquela em que o sujeito utiliza o
desenvolvimento motor na aprendizagem, que pode ser classificado em dois tipos: primário e
secundário. O tipo primário inclui os movimentos globais do corpo, como andar, saltar, atirar,
nadar, correr, entre outros; já o secundário envolve o controle de músculos menores, como
escrever e usar instrumentos que exigem a coordenação dos músculos.

Um exemplo de aprendizagem psicomotora: quando uma criança


começa a aprender a escrever percebe-se que todo o seu corpo ca tenso,
seus dedos tornam-se rígidos, agarrando o lápis com muita força;
observa-se, que só com a prática os movimentos tornam-se mais
flexíveis e mais delicados. Portanto, determinadas aprendizagens exigem
o envolvimento de aspectos psicomotores.
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Aprendizagem Afetiva é aquela que resulta de sinais internos ao indivíduo e pode ser
identificada como experiências, tais como prazer e dor, satisfação ou descontenta- mento, alegria
ou ansiedade. Algumas experiências afetivas acompanham sempre as experiências cognitivas,
portanto a aprendizagem afetiva é concomitante com a cognitiva.
A aprendizagem afetiva, que é também conhecida como aprendizagem apreciativa e
aprendizagem emocional, compreende atitudes e valores sociais, definidos por gostos,
preferências, simpatias, costumes, crenças, hábitos e ideais. Todo ser humano busca em suas
aprendizagens o envolvimento de emoções que lhe proporcione prazer e satisfação

Entre as diversas aprendizagens afetivas podemos destacar as preferências por determinados


atividades como: esportes, cinema, leituras, músicas, entre outras.
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FATORES QUE ENVOLVEM A APRENDIZAGEM

Você já deve ter percebido que a aprendizagem acontece no decorrer de toda a vida do ser humano.
Trata-se de um processo importante para o desenvolvimento do sujeito, no qual estão envolvidos
aspectos cognitivos, afetivos e psicomotores. Para que você compreenda bem o que é
aprendizagem, apresentamos algumas características básicas, a seguir:
🔵 Processo Dinâmico: a aprendizagem não é um processo passivo, pois se trata de uma atividade
emocional e cognitiva, que envolve a participação total e global do sujeito, em seus diferentes
aspectos: físico, intelectual, emocional e social.
🔵 Processo Contínuo: a aprendizagem é um processo que se inicia desde o nascimento. O bebê,
nos primeiros meses de vida, aprende a sugar o seio materno e desenvolve outras aprendizagens
vitais para sua sobrevivência, como, por exemplo, movimentos de deglutição e respiração. Os
conhecimentos que o sujeito apresenta e que correspondem a um percurso de aprendizagem
contínuo são fundamentais na aprendizagem de novos conhecimentos.
🔵 Processo Global: a aprendizagem é global por que abrange elementos cognitivos, afetivos e
psicomotores. Assim, uma aprendizagem exige do sujeito a participação de aspectos do intelecto
ou mentais, como percepção, atenção, raciocínio, memória; a participação de aspectos
emocionais, como interesses e desejos em aprender; a participação de aspectos motores, como
movimentos físicos.
🔵 Processos Pessoal: a aprendizagem é individual, pois ninguém aprende por ou- trem, ou seja,
é um processo intransferível de um sujeito para outro. O caráter pessoal da aprendizagem
promoveu o ensino centrado na pessoa do aprendiz.
🔵 Processo Gradativo: aprendizagem é um processo que se desenvolve por etapas gradativas
que vai de atividades simples para mais complexas. Cada nova aprendizagem acontece ancorada
em aprendizagem anterior, pois realizamos nossas aprendizagens partindo de operações simples
até as operações mais complexas, que exigem do sujeito conhecimentos anteriores.
🔵 Processo Cumulativo: a aprendizagem resulta de um progressivo acúmulo de conhecimentos
anteriores.

A aprendizagem constitui-se em um processo pelo qual acumulamos as experiências que levarão


à organização de novos conhecimentos que modificarão o comportamento do aprendiz. O
processo de aprendizagem é pessoal, e resulta na construção de que, por sua vez, influenciam as
aprendizagens futuras. Ao aprender, o sujeito acrescenta aos conhecimentos que possui novos
conhecimentos, estabelece ligações entre o que é novo e o que já existia em sua estrutura cognitiva.
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MOTIVAÇÃO E APRENDIZAGEM

A aprendizagem só acontece quando o sujeito tem interesse, desejo e vontade para aprender
algo. Por isso que, ao se abordar a aprendizagem, está implícito tratar de processos motivacionais.
É cada vez mais significativo, nos dias atuais, o número de profissionais das ciências humanas
interessados pela motivação humana.
A motivação varia conforme a idade, a cultura, o ambiente e até mesmo as expectativas de
cada sujeito em satisfazer seus desejos. Nos últimos anos, a Psicologia tem demonstrado que
diferentes sujeitos possuem motivações divergentes para alcançar o mesmo objetivo. Por isso, a
forma como se dedicam para alcançar esse objetivo varia conforme o desejo, a personalidade, a
recompensa etc. Em vista disso, percebe-se que a motivação envolve uma grande variedade de
aspectos comportamentais, o que permite que cada sujeito busque os seus próprios fatores de
satisfação.
O ser humano vive uma constante busca de satisfazer suas vontades, e isso que o motiva
nas suas variadas atividades desde que as estas lhe sejam interessantes. A motivação como algo
interior a cada pessoa, pois o grau de satisfação ou insatisfação faz parte dos sentimentos e
emoções de cada sujeito.
Cada sujeito executa suas ações de maneira única, pois estas estão marcadas pela
personalidade de cada ser. O modo como cada um desempenha uma tarefa é particular, pois cada
pessoa possui estratégias próprias, ou seja, ninguém pratica de forma idêntica uma mesma ação,
em visa que as pessoas têm suas experiências individuais que irão exercer forte influência no
desenvolvimento das ações. Cada sujeito tem o seu perfil de motivação, de modo que certos
impulsos são particularmente fortes, ou seja, se o sujeito aprendiz gosta de determinado objeto ou
situação mais ele sentirá prazer com esses objetos e situações e tentará se afastar do que não lhe
desperta interesse.
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Para a Psicologia da Motivação, todo sujeito dispõe de certos recursos pessoais, que são:
tempo, energia, talentos, conhecimentos e habilidades. Estes poderão ser investidos numa certa
atividade e esse investimento pessoal recairá sobre esta atividade escolhida e será mantido
enquanto os fatores motivacionais estiverem atuando. A motivação tem a ver com a importância
ou o valor que a pessoa enxerga nas atividades que irá realizar.
A motivação para aprender é um fator de grande importância no processo ensino -
aprendizagem e é um problema que preocupa os educadores em todos os níveis de ensino. Os
professores colocam os problemas da motivação entre os mais sérios que enfrentam no ensino.
Sabe-se que quanto mais motivado o sujeito, mais disposição terá para aprender, e melhores serão
seus resultados na aprendizagem.Uma parte importante dessa motivação reside no interesse do
sujeito em satisfazer seus desejos.
Pesquisas na área da Psicologia têm demonstrado que o sujeito que vive em um ambiente
familiar equilibrado, no qual há condições mínimas de experimentar e expressar suas emoções
tem chances de lidar com maior segurança e tranquilidade com seus sentimentos e pode, dessa
maneira, trabalhar com seus sucessos e fracassos de forma mais adequada. Nesse caso, o educando
tem mais possibilidades de se adaptar ao ambiente escolar, principalmente no início de sua
escolarização, bem como às exigências demandadas pela escola. Porém, se ele não tiver esta
segurança pode tudo isso ser motivo de muitas angústias e de inseguranças por parte dos sujeitos
envolvidos em todo o processo, uma vez que estes se veem obrigados a corresponder às exigências
tanto dos pais como dos educadores

MOTIVAÇÃO

Você sabia que pesquisas desenvolvidas por psicólogos e educadores apontam que o autoconceito
acadêmico está relacionado com o desempenho acadêmico e com a motivação?

Nas décadas de 1970 e 1980 pesquisas voltadas para a análise da autoestima no contexto de sala
de aula ganharam força significativa. Os estudos realizados demonstraram que a auto-estima do
aluno é afetada pelo fracasso escolar.

O autoconceito nasce da percepção que o aluno tem das suas habilidades e competências. O fato
de se considerar “bom” ou “ruim” pode acabar influenciando o se desempenho escolar na medida
em que poderá afetar o seu grau de esforço, de persistência e o seu nível de ansiedade. Ou seja, a
auto-estima e o desempenho andam de mãos dadas alimentando-se mutuamente. Desse modo, é
possível dizer que é preciso haver certo nível de auto-estima para que o aluno alcance sucesso
escolar e desenvolva satisfatoriamente a aprendizagem.
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A motivação humana é observada desde tenra idade, sob diferentes formas. O bebê que
busca a satisfação de sua fome, somada ao aconchego de um colo quente e acolhedor, demonstra,
ao sugar o peito ou uma mamadeira, possuir motivação de sobra, proveniente de seu instinto e da
fisiologia que lhe cobra nutrição e dos afetos expressos pelo choro, por vezes intensos e fortes, e
pelos movimentos mais bruscos de braços e pernas.
Segundo os pesquisadores da aprendizagem, a motivação está presente como processo em
todas as esferas de nossas vidas: no trabalho, em família, na escola e em outros lugares.
Quanto ao contexto de ensino-aprendizagem escolar, o objetivo primeiro da educação é o
de levar o aluno com determinado nível inicial a atingir um determinado nível elevado. Se a escola
conseguir fazer com que o aluno passe de um nível para outro, então terá registrado um processo
de aprendizagem. Assim, cabe aos educadores proporcionar situações de interação tais que
despertem no educando motivação para interação com o objeto do conhecimento, com seus
colegas e com os próprios professores.

Como se sabe, para que aprendizagem se efetive no sujeito, o processo de construção do


conhecimento deverá realizar-se na diversidade e na qualidade das suas interações. Logo, a ação
educativa da escola deve propiciar ao aluno oportunidades para que esse seja induzido a um
esforço intencional, visando aos resultados esperados e compreendidos.
A motivação humana pode se intrínseca e extrínseca. O segredo motivacional do
aprendizado escolar está em conseguir conciliar o desenvolvimento da motivação intrínseca da
criança com a motivação extrínseca.
A motivação intrínseca refere-se à escolha e realização de determinada atividade por sua
própria causa, por esta ser interessante, atraente ou, de alguma forma, geradora de satisfação. A
motivação extrínseca tem sido de como a motivação para trabalhar em resposta a algo externo à
tarefa ou atividade, a de obter recompensas (materiais ou sociais) ou reconhecimento, objetivando
atender aos comandos ou pressões de outras pessoas ou demonstrar competências ou habilidades.
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DESENVOLVIMENTO DA MOTIVAÇÃO

Você compreendeu que a motivação é um elemento fundamental para a nossa formação e que ela está
diretamente relacionada às nossas atividades profissionais? Você também deve ter notado que muitos
profissionais apresentam problemas de desmotivação com o trabalho ocupacional. No caso da escola, o
professor pode interferir no desempenho do aluno, pois é papel dele como facilitador da aprendizagem
fortalecer, e encorajar as tentativas de realizações dos alunos, de modo que, se eles fracassarem no
desempenho de alguma habilidade, o professor estará presente para desenvolver a autoconfiança do aluno.

COMO DESENVOLVER NA CRIANÇA MOTIVAÇÃO PARA APRENDER

Olhando para o futuro, acreditamos que é necessário que o professor use estratégias que
possibilitem ao aluno integrar novos conhecimentos, usando, assim, métodos ajustados às suas
necessidades e um currículo bem estruturado, não desprezando o papel basilar que a motivação
representa para este processo. As técnicas de incentivo que buscam as causas para o aluno se
tornar motivado garantem uma aula mais produtiva por parte do professor, pois ensinar está
relacionado com a comunicação. O ensino só tem sentido quando interfere na aprendizagem, por
isso é necessário conhecer como o professor ensina e entender como o aluno aprende (Paiva,
2008), só assim o processo educativo poderá resultar e o aluno conseguirá aprender a pensar, a
sentir e a agir. Sendo assim, análise alguns pontos que interferem na motivação da criança/aluno:

Ø Não há aprendizagem sem motivação, assim um aluno está motivado quando sente
necessidade de aprender e atribui significado ao aprendido.
Ø A motivação não depende só do aluno, mas também do contexto a ser aprendido.
Ø As atividades escolares organizadas com contexto competitivo têm efeitos
motivacionais mais negativos, pois sempre há perdedores.
Ø As mensagens que o professor transmite antes de realizar uma tarefa podem orientar
sua atenção em diferentes direções, para diferentes tipos de metas. Temos que
orientar a atenção do aluno para o processo, não para o resultado.
Ø Quando o aluno pergunta, o professor deve lhe dar pistas que o ajudem a superar as
dificuldades da realização da atividade, não dar-lhe a solução.
Ø Outro fator que influência na motivação dos alunos é a avaliação da aprendizagem,
os professores podem agir de diferentes modos, que fazem com que a avaliação afete
de modo negativo ou positivo a motivação.

Estudar a motivação consiste em analisar fatores que fazem com que as pessoas empreendam
determinadas ações, para alcançarem objetivos. A motivação dos alunos se vê notavelmente
influenciada pelo clima em que vivem e pelo ambiente que se respira na escola, pelas normas de
funcionamento, pelos valores que dependem da atuação dos professores individualmente e em
equipe.
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Existem quatro grandes classes de motivação:

1. Motivação relacionada com a tarefa, onde a própria matéria de estudo desperta atração que
o impulsiona a vencer obstáculos.

2. Motivação relacionada com o eu, com a auto-estima. A aprendizagem inclui muitos aspectos
afetivos.

3. Motivação centrada na valorização social. Satisfação afetiva que produz aceitação.

4. Motivação que aponta para a conquista de recompensas externas, como prêmios, etc.

Por último, a motivação no contexto escolar tem sido avaliada como um determinante crítico
do nível e da qualidade da aprendizagem e do desempenho. Um aluno motivado revela-se
activamente envolvido no processo de aprendizagem, insistindo em tarefas desafiadoras,
despendendo esforços, utilizando estratégias apropriadas e procurando desenvolver novas
capacidades de compreensão e de domínio. Manifesta entusiasmo na execução das tarefas e brio
relativamente aos seus desempenhos e resultados. Criar esta cultura de actuação na escola poderá
ser o pilar essencial para a acção de aprender.
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CONCLUSÃO

Como abordado neste módulo, a maioria das pessoas, não versadas em Psicologia, tem a
tendência de conceber a aprendizagem como significante para adquirir habilidades e competências
em leitura, escrita, conhecimentos em matemática, entre outros. Mas é aí, que elas se enganam! A
aprendizagem é muito mais do que aquisição do conhecimento, ela engloba aspectos físicos,
cognitivos e afetivos.
Sendo considerado o processo de aprender dependente das experiências. Com as
experiências o nosso cérebro ganha novas perspectivas, e é como se a cada dia, ele se auto
moldasse, conforme vai sendo exposto a diferentes situações, lugares, obstáculos e pessoas,
favorecendo ao desenvolvimento das capacidades e potencialidades do homem.
Através desse conhecimento, sabe-se que é importante no processo de ensino-
aprendizagem a conexão entre professores e alunos. Desta forma convém ao professor estimular
seu aluno a aprender. Toda aprendizagem requer algum tipo de motivação, seja ela intrínseca ou
extrínseca. Vemos a motivação como um conjunto de variáveis que ativam e orientam em
determinado sentido a aprendizagem para poder alcançar um objetivo. Este texto revela aos
professores como trabalhar o ensino proporcionando às crianças motivação para desenvolver o
processo de ensino-aprendizagem.
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REFERÊNCIAS

BARROS, Célia Silva Guimarães. Pontos de psicologia do desenvolvimento. São Paulo: Ed


Ática S/A, 1987.
PALANGANA, Isilda Campaner. Desenvolvimento e aprendizagem em Piaget e Vygotsky,
a relevância social .3° ed. São Paulo: Summus, 2001.

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