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(...) trabalho cientif́ ico passa a designar a concreção da atividade cientif́ ica,
ou seja, a investigação e o tratamento por escrito de questões abordadas
metodologicamente.
a) Pesquisa exploratória
c) Pesquisa explicativa
a) Pesquisa bibliográfica
b) Pesquisa de laboratório
Pesquisa de laboratório não é sinônimo de pesquisa experimental e, embora
a grande maioria das pesquisas de laboratório seja experimental, isto não institui uma
exclusividade. Nas Ciências Humanas e Sociais faz-se, também, esse tipo de
pesquisa, haja vista o exemplo de pesquisa experimental apresentado por Cervo e
Bervian “Efeitos de incentivos verbais no rendimento da aprendizagem intelectual.”
c) Pesquisa de campo
11.1 Métodos
Para Descartes, para quem verdade e evidência são a mesma coisa, pelo ra-
́ io torna-se possiv́ el chegar a conclusões verdadeiras, desde que o assunto seja
ciocin
pesquisado em partes, começando-se pelas proposições mais simples e evidentes
até alcançar, por deduções lógicas, a conclusão final.
Segundo Francis Bacon, filósofo inglês, a lógica cartesiana, racionalista, não
leva a nenhuma descoberta, apenas esclarece o que estava implícito, pois somente
através da observação se pode conhecer algo novo. Este princip
́ io básico fundamenta
o método indutivo, que privilegia a observação como processo para chegar-se ao
conhecimento. A indução consiste em enumerar os enunciados sobre o fenômeno que
se quer pesquisar e, através da observação, procura-se encontrar algo que está
sempre presente na ocorrência do fenômeno.
Em seu sentido mais geral, o método é a ordem que se deve impor aos
diferentes processos necessários para atingir um fim dado ou um resultado desejado.
Nas ciências, entende-se por método o conjunto de processos que o espiŕ ito humano
deve empregar na investigação e demonstração da verdade.
a) Método dedutivo
b) Método indutivo
́ io indutivo:
Exemplo de raciocin
c) Método hipotético-dedutivo
O método hipotético-dedutivo é considerado lógico por excelência. Acha-se
historicamente relacionado com a experimentação, motivo pelo qual é bastante usado
no campo das pesquisas das ciências naturais.
d) Método dialético
Os métodos de procedimentos não são exclusivos entre si, mas devem ade-
quar-se a cada área de pesquisa.
Ao contrário dos métodos de abordagem, têm caráter mais especif́ ico, rela-
cionando-se, não com o plano geral do trabalho, mas com suas etapas.
Segundo Lakatos, os principais métodos de procedimentos, na área das
Ciências Sociais, são: histórico, comparativo, estatiś tico, funcionalista, estruturalista,
monográfico etc.
1. Método histórico
2. Método comparativo
4. Método funcionalista
5. Método estruturalista
Na conceituação empregada por Gil, o termo estruturalismo é utilizado para
designar as correntes de pensamento que recorrem à noção de estrutura para explicar
a realidade em todos os niv́ eis.
A distinção entre “método” e “técnica” é feita por Ruiz, nos seguintes termos:
Embora a entrevista não seja a técnica mais fácil de ser aplicada, talvez seja
a mais eficiente para a obtenção das informações, conhecimentos ou opiniões sobre
um assunto.
METODOLOGIA CIENTIFICA
O método cientif́ ico é, portanto, apenas um caso particular dos diversos tipos
de métodos e consiste em algumas etapas bem definidas, como: identificação de um
fenômeno no universo que peça explicação (observação); produção de uma
explicação provisória que desvende esse fenômeno (geração de hipóteses); execução
de um procedimento que possa testar essa explicação, a fim de verificar se ela é
verdadeira ou falsa (experimentação); análise e conclusão, visando estabelecer se a
hipótese pode ser considerada verdadeira também em outros contextos diferentes
daquele do experimento original (generalização).
3. Ciência
Desde os primórdios, existe a crença em uma força superior, divina, que rege
os destinos do universo. Essa crença, produto da fé e da transcendência, permitiu ao
ser humano explicar e organizar uma realidade muitas vezes ameaçadora e perigosa.
Por exemplo: quando perdemos um ente querido, a ciência não pode nos consolar,
mas as matrizes explicativas religiosas nos trazem conforto e nos ajudam a suportar
melhor a perda. A maioria de nós já se sentiu ligada, de alguma forma, a essa força
divina que, em cada religião, assume uma manifestação especif́ ica.
O conhecimento artiś tico pode ou não assumir uma lógica similar ao senso
comum e à ciência. A arte pode, na realidade, assumir qualquer forma, uma vez que
o que vale é a relação particular que se estabelece entre o observador e o fenômeno
observado. Por exemplo: pode-se olhar para uma equação escrita em um quadro-
negro e pensá-la sob a ótica da matemática (ciência) ou da estética (o equilib
́ rio dos
termos, a cor do giz, a sonoridade de seus elementos etc.).
O conhecimento artiś tico possui duas caracteriś ticas bem importantes: é uma
forma de conhecimento inesgotável, ou seja, a informação estética contida em uma
obra de arte é encarada de forma diferente por várias pessoas e também de diversos
modos por uma única pessoa, em momentos diferentes. Segundo, a informação
estética não pode ser traduzida para outras linguagens sem perda de informação
relevante.
Conhecimento Filosófico
A palavra filosofia deriva da junção dos termos gregos philos (amor) e sófia
(sabedoria).
4. Divisão da Ciência
Um periódico cientif́ ico (ou jornal, em inglês) é um tipo especial de revista que
possui certas caracteriś ticas diferenciais em relação às revistas comuns. A primeira
caracteriś tica refere-se ao fato de que um periódico cientif́ ico possui um comitê
cientif́ ico-editorial, dos quais alguns membros avaliam a qualidade dos artigos
submetidos à publicação. Para quem deseja publicar um artigo em um periódico, o
primeiro passo a ser adotado é enviá-lo para o editor do periódico que, primeiramente,
eliminará do artigo quaisquer informações que permitam a identificação de sua
autoria. Depois disso, o editor enviará o artigo para dois ou três pareceristas ad hoc
(membros do comitê cientif́ ico-editorial). O parecerista ad hoc é um cientista,
provavelmente ligado a alguma instituição de ensino superior dentro ou fora do paiś ,
cuja área de pesquisa é a mesma abordada no artigo ou muito próxima dela.
Ao escrever um artigo cientif́ ico, ele deverá conter uma série de tópicos
obrigatórios, como seções de método, resultados, discussão, referências etc. Dois
desses elementos obrigatórios são o resumo do artigo e as palavras-chave a ele
associadas. O primeiro, como o próprio nome indica, é uma sin
́ tese, normalmente com
até́ 200 palavras, que apresenta todas as informações relevantes acerca do artigo,
incluindo suas conclusões. O outro elemento obrigatório são as palavras-chave,
tipicamente cinco ou seis, que o autor deverá escolher como as mais representativas
para descrever o assunto de que trata o artigo.
Assim, os in
́ dices de busca cientif́ ica funcionam de forma muito parecida com
a dos de busca populares (como Google ou Yahoo!): basta que a pessoa interessada
informe as palavras-chave de sua busca e solicite ao in
́ dice que pesquise artigos que
as contenham – não ao longo de todo o texto do artigo, mas que coincidam com as
palavras-chave que o autor do artigo estipulou. O resultado dessa pesquisa não será
uma relação de artigos em sua in
́ tegra, mas dos resumos desses artigos.
Uma última observação acerca dos periódicos cientif́ icos merece destaque.
Trata-se do fato de eles serem, em geral, altamente especializados. Assim, cada
ciência tem seus próprios periódicos e, mais do que isso, normalmente, cada tópico
especif́ ico de determinada ciência tem periódicos especializados.
Pós-Graduação