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Na Escritura, esta perfeição foi expressa na manifestação de Deus no Monte Sinai (Êx 19-24),
“O aspecto da glória do Senhor era como um fogo consumidor no cimo do monte” (Ex 24.17;
CF. 19.16-22), e na visão surpreendente que Ezequiel teve de Deus junto ao rio Quebar (Ez 1).
Algo semelhante é refletido pela descrição do Cristo exaltado: “os olhos, como chama de
fogo... O seu rosto brilhava com o sol na sua força” (Ap 1.14-16). Depois da revelação de Cristo
(como uma luz intensa) na estrada de Damasco, Paulo testemunhou ter contemplado “a glória
de Deus na face de Cristo” (2 Co 4.6; cf. Jo 1.14). Esta glória divina só é vista claramente
quando caímos diante dele em reverência e adoração.
Esta perfeição pode servir como termo sumário para vários outros aspectos. A glória de Deus
subentende:
1. A infinitude de Deus: ele não tem limitações. Ele “habita em luz inacessível” (1 Tm 6.16), um
Deus de “juízos insondáveis” e cujos caminhos são “inescrutáveis” (Rm 11.33).
2. A auto existência de Deus: ele não depende absolutamente de nada. “No princípio
Deus...”(Gn 1.1); “como se de alguma coisa precisasse”(At 17.25; cf. Is 40.13ss).
3. A imutabilidade de Deus: ele é sempre o mesmo. “Porque eu, o Senhor, não mudo” (Ml
3.6); “o Pai das luzes, em quem não pode existir variação, ou sombra de mudança” (Tg 1.17);
“Jesus Cristo é o mesmo ontem e hoje, e o será para sempre” (Hb 13.8). A imutabilidade de
Deus é expressa em sua fidelidade no relacionamento com o seu povo. A própria aliança é
baseada nesta perfeição.
Esta visão de Deus é anátema para o homem moderno. Ela também é rejeitada por alguns que
argumentam que um Deus autossuficiente cujos atos são dirigidos para sua glória não é digno
de louvor. Mas eles esquecem que este mesmo Deus da glória é o Deus da graça que se
sacrificou na cruz para salvar-nos. Assim sendo, embora os propósitos de Deus certamente
tenham como alvo e busquem a sua glória, também visam o bem-estar eterno do homem.
Um princípio expresso por Calvino: “É para Deus, acima de tudo, que nascemos e não para
nós mesmos”. A aceitação deste princípio é uma linha divisória e ponto de referência para
todo pensamento humano sobre Deus.
A Soberania de Deus
O SENHOR é o título mais frequente dado a Deus no Antigo Testamento. O termo hebraico é
Yahweh (Javé), surpreendentemente associado com a aliança entre Deus e Israel. É o nome
que Deus designa a si mesmo em resposta ao pedido de Moisés (Ex 3.13-15). Seu significado,
“Eu sou o que sou”, que pode ser também traduzido “Serei o que serei”, representa a promessa
divina de cumprir o seu propósito declarado de salvar Israel do Egito e estabelecê-lo na terra
prometida. O nome representa a fidelidade de Deus a seu povo e a infalibilidade de suas
promessas.
Uma convicção similar é expressa pela referência à soberania de Deus. Ele governa o mundo e
sua vontade é a causa final de todas as coisas, incluindo especificamente a criação e a
preservação (Sl 95.6; Ap 4.11), a autoridade humana (Pv 21.1; Dn 4.35), a salvação do povo de
Deus (Rm 8.29ss; Ef 1.4,11), os sofrimentos de Cristo (Lc 22.42; At 2.23), o sofrimento dos
cristãos (Fp 1.29; 1 Pd 3.17), a vida e o destino do homem (At 18.21; Rm 15.32) e até os
mínimos detalhes da vida (Mt 10.29). Deus reina em seu universo, exaltado sobre todos os
demais que reivindicam poder e autoridade. Ele e só ele é Deus: “Eu sou o Senhor, e não há
outro”(Is 45.6; 43.11; 44.8; 45.21).
1. A onipotência de Deus: J (Gn 17.1). Isto é claramente expresso na pergunta de Deus: “Acaso
para Deus há coisa demasiadamente difícil?”, feita depois de Deus ter prometido a Abraão e
Sara um filho em idade avançada (Gn 18.14), e repetida novamente com sua promessa de
restaurar e libertar a Jerusalém face a sua destruição iminente pelo exército babilônico (Jr
32.27). Em ambos os casos a promessa divina foi cumprida à risca.
Este é o cerne da soberania de Deus e requer uma atitude de absoluta confiança em meio a
toda as “impossibilidades” da história humana e das circunstâncias pessoais. Ele é o Senhor:
“Acaso para Deus há coisa demasiadamente difícil?”.
2. A onipresença de Deus: ele se acha em todo lugar. Isso é explicado no Salmo 139.7-12.
Confrontado com a perturbadora e indiscutível realidade da presença perscrutadora de Deus, o
salmista compreende que não pode fugir deste Deus no espaço, no tempo ou na eternidade. O
adultério de Davi com Bate-Seba e a maneira como “manipulou” a morte do marido dela talvez
pudessem ser escondidos da corte em Jerusalém, mas tudo foi visto por Deus que poderia
revelar o fato a qualquer momento (2 Sm 12.11ss). A Bíblia está cheia dessas revelações divinas
(Gn 3.11; Js 7.10-26; 2 Rs 5.26; At 5.1-11).
A onipresença de Deus pode dar também muita segurança. Quando a perversidade triunfa e a
injustiça e o poder dominam incontestáveis, Deus tudo sabe e tudo vê (Sl 66.12; Is 43.2; At
23.11). Não se pode zombar dele (Gl 6.7) e ele indicou um dia para julgar o mundo (At 17.31).
Do mesmo modo, em momentos de provação ou sofrimento pela nossa fé: “Contaste os meus
passos quando sofri perseguições; recolheste as minhas lágrimas no teu odre; não estão elas
inscritas no teu livro?”(Sl 56.8; cf. Ap 6.8; 18.24).
3. A onisciência de Deus: Deus tudo sabe. Esta perfeição está intimamente ligada à sua
onipresença (Sl 139.1-12). As implicações práticas são semelhantes e perturbadoras, mas
trazem ao mesmo tempo segurança: Deus vê e, portanto, tudo sabe. Isso é, em especial,
pertinente ao juízo, sendo simbolicamente expresso pela “abertura dos livros” (Ap 20.12). O
passado não se foi para sempre; o tempo desde o seu início, é presente para Deus. No
julgamento final, a evidência irá exceder de longe o que qualquer juiz ou júri jamais
considerou: a recapitulação da vida inteira do acusado, todos os atos exteriores, cada motivo e
atitude sejam visíveis ou secretos. O juízo final de Deus será absolutamente justo. Isso coloca
em perspectiva os “mistérios” da vida, eventos que parecem absurdos ou sem sentido; se Deus
tudo sabe, todos os acontecimentos acham-se também sujeitos à sua compreensão e vontade.
Pode haver mistérios em relação a Deus, jamais erros.
A Santidade de Deus
Muitos sentem que existe uma tensão não resolvida entre o Deus santo da lei e o Deus
amoroso do evangelho. Alguns solucionam isto enfatizando excessivamente a santidade de
Deus; ele é visto como um rigorista austero, tornando obrigatório o esforço moral incessante,
através da ameaça do juízo futuro. Outros destacam demais o amor de Deus, transformando-o
em uma figura indulgente e sentimental, despida de força moral. O Deus bíblico é tanto santo
como amoroso, em unidade inseparável em cada pessoa da Trindade.
2. A Santidade de Deus com uma noção ética refere-se à separação de tudo o que resiste e se
opõe a ele. “A santidade é aquele atributo em virtude do qual Deus faz de si mesmo o padrão
absoluto de si mesmo”(Godet). Esta é a base de todas as distinções morais. O bem é aquilo que
Deus quer; o mal é aquilo que resiste à sua vontade e a contraria, contrariando portanto a sua
natureza.
A santidade de Deus indica que ele é absolutamente puro e perfeito, sem qualquer pecado ou
maldade; seu próprio ser é o resplendor e o derramamento da pureza, da verdade, da justiça,
da retidão, da bondade e de toda perfeição moral. O desafio ético que isto produz fica claro em
ambos os Testamentos. Uma das designações mais freqüentes de Deus em Isaías é “o Santo de
Israel”(5.19; 30.12; 43.3; 55.5), que exige que Israel se conforme em seu comportamento com
o caráter de Deus “no meio” da nação (12.6). No Novo Testamento a habitação interior do
Espírito Santo abrange implicações éticas penetrantes: os cristãos devem “fugir da impureza” e
viver como os chamados para uma “vida santa”(1 Co 6.18ss; 1 Ts 4.3,7ss).
1. A retidão de Deus é sua conformidade “santa” consigo mesmo; no Antigo Testamento ela é
interpretada em relação com sua criação (Sl 14.517) e com seu povo (Sl 31.1; Jr 11.20). Ela
inclui uma atividade em que Deus liberta e defende o seu povo (Jr 23.6), podendo ser então
descrito como “Deus justo e Salvador”(Is 45.21). A falta de retidão constitui o problema moral
do homem diante de Deus, sendo que a provisão de retidão em Cristo constitui o ponto alto do
evangelho da graça (Rm 1.17; 3.2ss; 5.17-21).
2. A justiça de Deus é sua santidade em operação (Dt 32.4; 1 Jo 1.9; Ap 15.3). Alguns teólogos
distinguiram entre a justiça governativa, no governo do mundo como um todo, e a justiça
distribuitiva, revelada na distribuição de recompensas e castigos. Esta perfeição se relaciona
com o amor e misericórdia de Deus, desde que a sua justiça às vezes vindica os necessitados e
os penitentes (Sl 76.9; 146.7; Is 30.18; 1 Jo 1.9).
3. A ira de Deus tem origem em sua autoconsistência eterna. Seu caráter revelado é uma
expressão inalterável de sua natureza com persistência e dedicação total, Deus luta contra tudo
que se opõe a ele. “A ira é a rejeição santa do ser de Deus contra aquilo que contradiz a sua
santidade”(J.Murray). A ira de Deus, como é freqüentemente afirmado, não é um rude
exemplo de antropomorfismo. Trata-se certamente de uma qualidade pessoal, mas uma
qualidade da Pessoa normativa; sem ela, ele deixaria de ser verdadeiramente santo e seu amor
degeneraria em sentimentalismo. Também sua ira não é arbitrária, caprichosa ou sujeita à
emoção, como acontece com o homem. A ira de Deus opera na história quando os homens
colhem o fruto moral e espiritual por rejeitarem a revelação divina (Rm 1.18ss); isto não passa
de uma forma preliminar de algo que será revelado no fim dos tempos e do qual a cruz de
Cristo representa a mais clara e sóbria pré-estréia (Sl 78.31; Os 5.10; Jo 3.36; Ef 2.3; 1 Ts 1.10;
Ap 6.16).
4. A bondade de Deus é uma perfeição que pode ser igualmente classificada como santidade
ou amor e como tal enfatiza a impossibilidade de separar esses dois atributos (Ex 33.19; 1 Rs
8.66; Sl 34.8; Rm 2.4).
O Amor de Deus
“Deus é amor”(1 Jo 4.8) é a definição bíblica mais conhecida de Deus. Nos contextos humanos,
porém, o amor inclui uma considerável variedade de atitudes e atos. Em relação a Deus, trata-
se de uma idéia muito específica. “Nisto consiste o amor... em que... enviou seu Filho como
propiciação pelos nossos pecados”(1 Jo 4.10); “Nisto se manifestou o amor de Deus... em haver
Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo”(1 Jo 4.9).
O termo agapê aqui presente tem comparativamente pouco uso fora do Novo Testamento. A
palavra grega comum, erõs, fala de um amor associado a alguém digno, enquanto agapê é o
amor pelos indignos, por alguém que perdeu todo o direito à devoção do amado. O Antigo
Testamento tem um testemunho disto no amor de Deus por Israel (Dt 7.7ss) e no amor de
Oséias pela sua mulher (Os 3.1ss, etc.).
Isto pareceria reabrir a divisão, que tentamos superar, entra a santidade e o amor de Deus.
Como conciliar este Deus, que age livremente em amor, com o Deus santo que se preocupa
com a sua glória? Devemos lembrar, entretanto, que a santidade de Deus é a base e fonte de
todo o bem; deste modo, ela pode ser vista como a pressuposição necessária de seu amor.
Além do mais, apenas aquele que é plena e livremente Deus pode plena e livremente
condescender a alguém amor- agapê, o qual está arraigado no amor eterno e mútuo das três
pessoas da Trindade.
A santidade e o amor unem-se na pessoa e na obra de Jesus Cristo. Como Deus, ele incorpora a
santidade divina que está separada de todo pecado e maldade e a eles resiste. Todavia sua
vinda é, em si mesma, a resposta de Deus, cheia de amor e graça, à culpa e fraqueza humana.
Eles também se unem no ministério de Deus Espírito Santo cujo ministério essencial é a
renovação e santificação do povo de Deus em cumprimento do seu propósito de amor.
O amor de Deus acha-se, portanto, sempre intimamente ligado com a graça, um inclinar-se
para abraçar os indignos. O seu amor é sua decisão livre e desembaraçada de salvar os homens
e mulheres pecadores em Jesus Cristo, renová-los e santificá-los no Espírito Santo; trata-se
então de um milagre incrível.
2. A misericórdia de Deus é o seu amor no encontro com o pecado específico das pessoas. Em
misericórdia, ele perdoa a transgressão do seu povo; a misericórdia de Deus é sempre custosa,
pois envolve a aceitação das conseqüências do pecado humano na cruz (Ef 2.4; Tt 3.5).
3. A aliança é uma noção bíblica indispensável, em torno da qual se concentra grande parte do
ensino bíblico sobre o amor de Deus. Ela se refere ao amor de Deus expresso pelo fato dele
entrar em relação com os homens. A aliança principal do Antigo Testamento foi feita com
Abraão e ela alcança pleno desenvolvimento na nova aliança (literalmente o novo testamento)
em Cristo. Por meio da aliança, Deus compromete-se livremente a libertar seu povo e a
permanecer como seu Deus. O termo hebraico para graça, chen~chesed, é um termo de
aliança que dá a idéia de amor leal, ou “misericórdia”(ERAB).
Este aspecto do amor de Deus é a segurança máxima do cristão: “Se somos infiéis, ele
permanece fiel”(2 Tm 2.13). Nossa posição diante de Deus não depende de nossa força em
segurar a Cristo, e não pode ser prejudicada, em última análise, nem mesmo por nossa
desobediência e má vontade.
O coração todo-poderoso de Deus bate a nosso favor, e nesse fato encontramos nossa
segurança e paz finais.
- O Senhor, exaltado sobre todas as coisas e fazendo com que tudo sirva ao seu propósito,
“O que nos vem à mente quando pensamos em Deus é a coisa mais importante a nosso
respeito.”. A.W.Tozer expressa desse modo o supremo significado da Doutrina de Deus. Em
certo sentido sua aplicação é tanto imediata quanto penetrante; as convicções que temos
sobre Deus irão afetar tudo sobre nós, se o tivermos visto na plenitude de seu ser divino, Pai,
Filho e Espírito, perfeito em glória, senhorio, santidade e amor.
Crer em tal Deus significa adorá-lo como o Deus trino: Pai, Filho, Espírito, eterna
indivisivelmente unidos, perfeitamente relacionados, cada um existindo e operando em
perfeita unidade com as outras pessoas, sempre um, sempre três; significa reconhecer e adorar
a Deus na indescritível riqueza e eterna beleza da sua Divindade, ao lado da qual todos os
demais sistemas de verdade não passam de sombras pálidas e efêmeras, ídolos patéticos,
absolutamente incapazes de postar-se diante diante do Senhor, o Salvador todo-poderoso, pois
que só ele é Deus.
Em nossa adoração temos de meditar sobre as perfeições divinas e adorá-lo segundo cada uma
delas.
Nós o adoramos, Pai, Filho, Espírito, pela perfeição da sua glória. Ele é absolutamente exaltado
sobre todas as coisas, Deus único em sua majestade inalcançável. Glória ao seu nome.
Nós o adoramos, Pai, Filho, Espírito, pela perfeição de seu senhorio. Ele é o que é exaltado, que
se distingue de todos os outros “deuses” e senhores e confirma seu governo sobre eles. Glória
ao seu nome.
Nós o adoramos, Pai, Filho, Espírito, pela perfeição de sua santidade. Ele é o Deus de reverente
majestade, exaltado sobre todas as coisas, separando-se de tudo o que o desafia e se opõe a
ele. Glória ao seu nome,
Nós o adoramos, Pai, Filho, Espírito, pela perfeição do seu amor. Ele, que amou antes da
fundação do mundo, inclina-se em sua graça para abraçar e remir a criatura pecadora que o
nega e a ele resiste. Glória ao seu nome.
A única resposta adequada a um tal Deus é servi-lo. A adoração faz parte desse serviço, que se
estende a todas as áreas da vida.
De maneira negativa, o serviço a Deus implica em renunciar a todo direito a nós mesmos e
submeter nossa vontade inteiramente à vontade dele (1 Co 6.19; 2 Co 5.15; Fp 3.7ss; Tg 4.8; 1
Pd 2.1ss). No sentido positivo, significa reconhecer que existimos pela vontade de Deus e por
causa dele, dedicando-nos, portanto, deliberadamente, a viver para sua glória e honra em
todos os setores de nossa vida. “A coisa mais importante é esta: somos consagrados e
dedicados a Deus a fim de que doravante não pensemos, falemos, meditemos, nem façamos
nada exceto para a sua glória”(Calvino).
Parte de nossa resposta a Deus, à medida que ele revela seu ser e natureza a nós, é torná-lo
conhecido em um mundo em que ele é largamente ignorado e rejeitado. O mundo não é
neutro, mas cheio de ídolos, isto é, falsos objetos de adoração. Estes podem ser representados
por líderes humanos, ideologias políticas, classes ou grupos sociais, sistemas de pensamento
humano, e até agentes demoníacos. Somos chamados a desafiar esses usurpadores e a
confrontar esses falsos deuses em o nome do Deus vivo e verdadeiro. Isto envolve espalhar o
conhecimento de Deus através do mundo inteiro, tanto geográfica como culturalmente,
mediante nossas orações, o investimento de nossos recursos e nosso testemunho pessoal.
Esta proclamação de Deus não é só direta e verbal, mas também indireta e encarnada. Ela
envolve viver de maneira a que o Deus que proclamamos em nosso discurso seja manifestado
em cada área de nossa vida. Precisamos referir-nos aqui à provisão de Deus, através de seu
Filho e Espírito, para transformar o que é humanamente impossível em algo possível (Mt
28.19ss; Jo 14.15ss; At 1.9).
Essas três aplicações do ser e natureza de Deus são inseparáveis. Adorar a Deus é servi-lo e
proclamá-lo; servir a Deus é proclamá-lo e adorá-lo; proclamar a Deus é adorá-lo e servi-lo.