Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Beira
2022
ii
Dedicatória
Dedico este trabalho ao meu pai Jota Tivana (em memória) que em vida dera mi um grande
ensinamento como fruto do que hoje sou, e mesma dedicatória vai para a minha mãe Rosa
Zacarias Tivana por ser esta mãe amiga e sempre presente em todos momentos da minha vida.
iii
Agradecimentos
Agradecer em primeiro lugar a Deus, pela força e por ter iluminado o meu caminho durante
toda esta caminhada. Aos meus pais, por me terem dado a vida e desde cedo me ensinaram o
abc da vida, pelo amor, pelos conselhos, pelo incentivo, que sempre depositaram em mim. O
que seria de mim sem vos!
Agradecer ao meu docente e supervisor Dr. António Cardoso, pelos seus ensinamentos, pela
disposição, pelo carinho, empenho, pela confiança, e pelo seu apoio incondicional para a
realização deste trabalho.
Agradeço ao Departamento de Ciências Agronómicas, pelo seu corpo docente pela competência
de me terem formado, pois foi através de vós que adquiri o conhecimento, e me tornei a pessoa
que sou hoje.
Agradeço a minha família, em especial aos meus irmãos pelo carinho e apoio que sempre me
deram: Isabel e Mourão. Não tenho palavras que expressem o meu apreço e amor que tenho por
vós.
Aos meus amigos, que durante esta caminhada me apoiaram, Nelma Passe, Miguel Tamera,
Lopes, Maria Inês, Furquia, Selemane, Américo.
A ti João Rodrigues pelo amor, pelo companheirismo e sobretudo pelo apoio nos momentos
difíceis da minha trajectória, o meu muitíssimo obrigado.
E, a todos que directa e indirectamente contribuíram para a realização deste trabalho vai o meu
muito obrigada.
iv
Lista de figuras
Figura 1: Croquis experimental ............................................................................................................... 8
Figura 3: Disposição dos tratamentos nas bandejas ............................................................................... xx
Figura 4: processo da sementeira .......................................................................................................... xxi
Figura 5: plântulas germinadas após 5 dias ........................................................................................... xxi
Figura 6: plântulas germinadas após 14 dias ........................................................................................ xxii
Figura 7: plântulas em fase de transplante ........................................................................................... xxii
v
Lista de Tabelas
Tabela 1: Ilustração dos tratamentos do experimento ............................................................................. 7
Tabela 2: Recomendação de adubação mineral da cultura para produção de alface (kg por hectare) .. 15
Tabela 3: Extracção de macro e micro nutrientes pela hortaliça alface ................................................ 15
Tabela 4:Principais Doenças e Pragas da Cultura da Alface................................................................. 24
Tabela 5: Altura da planta ..................................................................................................................... xiii
Tabela 6: Número de folhas/planta ....................................................................................................... xiv
Tabela 4: Índice de velocidade de germinação ..................................................................................... xvi
Tabela 5: Estabilidade do torrão.......................................................................................................... xviii
vi
Lista de gráficos
Gráfico 1: Altura da planta .................................................................................................................... 26
Gráfico 2: Número de folhas/planta ...................................................................................................... 28
Gráfico 3: Índice velocidade de germinação ......................................................................................... 29
Gráfico 4: Estabilidade de torrão .......................................................................................................... 30
vii
Fe – Ferro
N – Nitrogênio
P – Fósforo
S – Enxofre
VG – Velocidade de Germinação
VE – Velocidade de Emergência
AP – Altura da planta
ET – Estabilidade do Torrão
G – Germinação
Kg – Quilogramas
ha – hectares
PH – Potencial de Hidrogénio
viii
Resumo
Ana Teresa Tivana, “Influência de diferentes substratos na germinação de sementes de Alface
(Lactuca sativa l.) em bandejas de polietileno em condições edafo-climáticos do distrito da
Beira”, Faculdade de Ciências Agrárias-FCA, Universidade Licungo.
Abstract
Ana Teresa Tivana, "Influence of different substrates on the germination of lettuce seeds
(Lactuca sativa l.) in polyethylene trays under edafo-climatic conditions of beira district ",
Faculty of Agrarian Sciences-FCA, Licungo University.
This study was conducted to evaluate the effect of different organic substrates on germination
and initial development of lettuce (Lactuca sativa L.) var. Great Lakes-659 in edafo-climatic
conditions of the Beira district. The design used in this experiment was Completely
Randomized Blocks (DBCC), with four treatments (T1: without substrate – control, T2:
bovine manure, T3: chicken bed and T4: castor seeds) and four replications totaling 16 plots.
The normal distribution of the data in each variable was submitted to variance analysis by
the Statistical Package SISVAR, to observe the existence or not of differences between the
means of the variables analyzed, which were: Plant height, Number of leaves per plant,
Germination speed index and buck stability. The results obtained at the end of the experiment
showed that the T3 and T4 treatment provided more satisfactory results in all variables
studied when compared to treatments T1 and T2. In the stability of the lump that has a great
influence on the development of the seedling in the definitive field where t4 presented with
a mean of 3.8 approaching the evaluation score 4 where the lump remains in more than 90%
cohesive and fixed and root, unlike t2 which is widely used in this region in which it
maintained with an average of evaluation 2 where the lump does not remain cohesive. Other
than germination speed, T3 and T4 had better averages with 6.7 and 7.0, respectively,
indicating an early germination than the other treatments. Having said that, it is recommended
to use other alternative sources for substrates and fertilizers in the cultivation of lettuce other
vegetables in this region, specifically castor seeds that are in abundance, because they present
superior results to bovine manure substrates.
Índice
Dedicatória .............................................................................................................................................. ii
Agradecimentos....................................................................................................................................... iii
Lista de figuras ....................................................................................................................................... iv
Lista de Tabelas....................................................................................................................................... v
Lista de gráficos ..................................................................................................................................... vi
Lista de Abreviaturas e Siglas ............................................................................................................... vii
Resumo .................................................................................................................................................. viii
Abstract ................................................................................................................................................... ix
CAPITULO I: INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 1
1.1. Justificativa....................................................................................................................................... 2
1.2. Problema de estudo .......................................................................................................................... 3
1.3. Hipóteses .......................................................................................................................................... 4
1.4. Objectivos......................................................................................................................................... 4
1.4.1. Geral... ........................................................................................................................................... 4
1.4.2. Específicos .................................................................................................................................... 4
1.5. Delimitação do tema......................................................................................................................... 5
1.5.1. Caracterização da área de estudo................................................................................................... 5
1.6. Enquadramento do tema ................................................................................................................... 5
1.7. Metodologia do trabalho .................................................................................................................. 5
1.7.1. Método Bibliográfico .................................................................................................................... 5
1.7.2. Análise experimental ..................................................................................................................... 5
1.7.3. Técnica de Observação directa ...................................................................................................... 6
1.7.4. Método de abordagem ................................................................................................................... 6
1.8. Métodos de Amostragem e Colecta de Dados .................................................................................. 6
1.9. Materiais ........................................................................................................................................... 6
1.10. Delineamento experimental ............................................................................................................ 7
1.11. Descrição dos tratamentos .............................................................................................................. 7
1.12. Escolha e discrição da variedade .................................................................................................... 8
1.13. Instalação do viveiro ...................................................................................................................... 8
1.14. Preparação do solo ......................................................................................................................... 8
1.15. Rega................................................................................................................................................ 9
1.16. Parâmetros avaliados ...................................................................................................................... 9
1.17. Pacote estatístico .......................................................................................................................... 10
xi
CAPITULO I: INTRODUÇÃO
A Alface (Lactuca sativa L.) é uma planta da família Asteraceae, originária da região de clima
temperado, entre o sul da Europa e a Ásia Ocidental. É uma planta herbácea que possui um
pequeno caule a partir do qual as folhas tenras crescem ao redor. Essas folhas são a parte
comestível da planta e podem ter coloração verde (variando de claro a escuro) ou roxa, assim
como podem ser lisas ou crespas e formar ou não cabeça, (MALIA 2015). Nas últimas décadas,
diversas técnicas foram incorporadas ao cultivo de hortaliças. Dessas técnicas, destaca-se o uso
de substratos feitos a base de materiais orgânicos que é a prática pela qual se aplica, ao solo,
material orgânico como estrume de animais ou sementes plantas com propriedades de
fertilizantes (SOUZA & RESENDE, 2003).
Para um bom desenvolvimento inicial da cultura as sementes devem ser semeadas em substrato
que atenda todas as suas necessidades iniciais. Para isso, o substrato deve possuir baixa
densidade; boa aeração; boa capacidade de retenção de água; boa drenagem; ser livre de
patógenos e ervas espontâneas ser neutro e não salino, não ser alcalino ou ácido e não conter
substâncias tóxicas (SOUZA et al., 1997).
Encontrar todas essas características num único material é praticamente impossível. Assim, é
necessária a mistura de vários materiais para conseguir um substrato próximo do ideal. Esses
componentes podem ter diversas origens: animal (esterco e húmus), vegetal (tortas, bagaços e
serragem), mineral (vermiculita, perlita e areia) e artificial (espuma fenólica e isopor). Dessa
forma, o presente trabalho objectivou avaliar o desempenho de diferentes tipos de substratos na
germinação e desenvolvimento de mudas de alface (Lactuca sativa L).
O presente trabalho é composto por quatro capítulos, sendo o primeiro a introdução constituído
de justificativa, problematização, as hipóteses, os objectivos, os métodos e técnicas de pesquisa,
determinação da amostra, o enquadramento do tema e a relevância do tema. Segundo que
corporiza a fundamentação teórica, o terceiro capítulo com os resultados e discussãoe
finalmente o último capítulo com as conclusões e recomendações.
2
1.1. Justificativa
A autora tem como justificativa da escolha do tema pela experiência obtida nas aulas práticas
durante o curso. O emprego de um substrato adequado é de grande relevância para o
desenvolvimento inicial das hortícolas, pois podem interferir de diversas formas no número e
comprimento das raízes e folhas.
A produção de mudas de qualidade é uma das etapas mais importantes no cultivo de hortícolas,
estas serão as plantas a serem colhidas no campo definitivo. A utilização de recipientes com
substratos em substituição ao uso de solo na formação de mudas, tem proporcionado aumentos
substanciais na qualidade das mesmas.
Com o uso da técnica de produção com base em substratos, procura se trazer uma mudança
significativa na cadeia produtiva nestas zonas, visto que os produtores ao aplicar estes
substratos na produção de mudas em bandejas terão mudas com bom vigor, resistentes no
campo definitivo, além de que as mudas levadas ao campo definitivo já se mostram capazes de
desenvolver sem causar prejuízo nas perdas. A produção agrícola é altamente dependente de
muitos insumos e, nesse contexto, os substratos têm-se destacado devido à sua ampla utilização
na produção de mudas de hortícolas.
Segundo (MULLER 1991; REPKE et al. 2009) Apud NETO et al (2014), O sistema produtivo
da alface é afectado por vários factores ambientais. Dentre esses, destacam-se o fotoperíodo
longo, a alta incidência luminosa, empobrecimento dos solos, as altas temperaturas. A acção
conjunta desses factores pode causar danos fisiológicos às plantas, além de aumentar a
evaporação da água do solo e a diminuição da actividade radicular, causando,
consequentemente, perdas na produção. Em Moçambique, esses factores ambientais são
característicos durante grande parte do ano, podendo, com isso, limitar a produção de alface.
No entanto, vários são os mecanismos utilizados que buscam minimizar seus efeitos. O número
de pessoas que buscam uma alimentação mais saudável e equilibrada aumenta a cada dia. É
crescente a demanda por produtos mais saudáveis e ecologicamente correctos, e portanto o
3
As zonas baixas da cidade da Beira, são os principais locais onde há maior produção de alface,
sendo o maior fornecedor deste produto aos mercados da cidade. Portanto por esta cultura ser
bastante exigente na fase inicial de crescimento, os produtores destas zonas enfrentam
problemas em garantir a produção de alface, face as perdas que ocorrem nesta fase.
Um outro problema aliado a estas perdas está a fraca assistência técnica aos produtores destas
zonas, pois a autora verificou que os produtores olham para a aquisição de sementes certificadas
como a chave única para a obtenção de uma maior produção, facto que não chega a se verificar
no campo, afinal ainda assim ocorrem perdas desta cultura principalmente ocasionadas pela
falta de implementação de técnicas melhoradas no viveiro.
Portanto a pretensão de se obter alta produção pode não ser alcançada se não forem adotadas
todos os métodos e técnicas que garantem melhor desenvolvimento das plantas em todo seu
ciclo produtivo. O desenvolvimento e a aplicação de técnicas de cultivo para melhorar a
produtividade e a sustentabilidade agrícola tem como base o uso de substratos orgânicos para a
formação de mudas de diversas culturas, pois o mesmo é quem proporcionará as condições
adequadas de germinação e desenvolvimento inicial das mudas.
4
Até que ponto o uso de diferentes substratos orgânicos tem influência sobre o poder
germinativo de alface (Lactuca sativa L )?
1.3. Hipóteses
H0 (hipótese nula):
Presume se que os diferentes tipos de substratos não têm nenhum efeito significativo no
rendimento da cultura de alface.
H1 (hipótese alternativa):
1.4. Objectivos
1.4.1. Geral
Avaliar o efeito de diferentes tipos de substratos na germinação e crescimento inicial de mudas
da cultura de alface (Lactuca sativa L.) var, Great Lakes-659 cultivadas em bandejas de
polietileno em condições edafo-climáticos do distrito da Beira.
1.4.2. Específicos
Identificar o substrato que mais influencia na germinação da cultura de alface.
cujo objetivo principal é o teste de hipóteses que dizem respeito à relações de tipo causa-efeito.
Todos os estudos desse tipo utilizam métodos experimentais que incluem os seguintes factores:
grupos de controlo (além do experimental), seleção da amostra por técnica probabilística e
manipulação das variáveis independentes com a finalidade de controlar ao máximo as variáveis
pertinentes.
O objecto experimental deste trabalho foi a alface (Lactuca sativa), onde estudou-se a
germinação e crescimento inicial das mudas de alface (Lactuca sativa) quando utilizado os
substratos formulados a partir de material orgânico.
1.9. Materiais
Sementes da Cultura de Alface;
Tratamento 3 (cama de frango): as parcelas foram compostas por solos misturados com
cama de frango.
T1 T2 T2 T2
T3 T4 T4 T4
T2 T1 T3 T3
Legenda: T1: Controlo; T2:
esterco bovino; T3: cama de
T4 T3 T1 T1 frango; T4: sementes de ricino;
de permitir um bom maneio da cultura e boa capacidade de infiltração de água. Após esta prática
seguiu-se com a construção de suporte para as bandejas.
1.15. Rega
Após a sementeira, iniciou se com a rega, com o intuito de deixar o solo húmido e para garantir
o crescimento adequado das mudas. A cultura é altamente exigente em água, portanto, as
irrigações eram frequentes e abundantes. As regas devem ser diárias, porém sem excesso de
água (SEDIYAMA et al., 2007). Na rega era usado um regador de 10 litros, e era feitas as regas
duas vezes por dia.
Número de folhas/planta (NFPP): foi obtido pela contagem das folhas uma a uma num
universo de 25% da amostra, a razão de dez plantas por parcela escolhido aleatoriamente.
Estabilidade do torrão (ET): Para esta análise foi considerada a coesão do torrão ao retirar a
muda da célula da bandeja de poliestireno expandido. Foi realizada ao final do experimento,
avaliando-se 4 mudas por parcela. Foram atribuídas notas de 1 a 4, de acordo com a
permanência do torrão no recipiente (Gruszynski, 2002). A nota 1 corresponde ao substrato
com mais baixa estabilidade e a nota 4 àquele de melhor estabilidade, conforme descrito a
seguir:
Nota 1: Baixa estabilidade, acima de 50% do torrão fica retido no recipiente, e o torrão não
permanece coeso.
Nota 2: Entre 10% e 30% do torrão fica retido no recipiente, sendo que o torrão não permanece
coeso.
10
Nota 4: Todo o torrão é destacado do recipiente e mais de 90% dele permanece coeso
TIPO ROMANA: apresentam folhas, alongadas, duras, com nervuras claras e protuberantes,
não formando cabeças imbricadas, mas fofas. Ex.: Romana Branca de Paris, Romana Balão e
Gallega de Inverno.
ALFACE DE FOLHAS LISAS: as folhas são lisas, mais ou menos delicadas, não formando
cabeça repolhuda, mas uma roseta de folhas. Ex.: Baba de verão, Monalisa AG-819, Regina
2000 e Lidia.
ALFACE DE FOLHAS CRESPA: as folhas são crespas, soltas, consistentes, não formando
cabeça repolhuda, mas com uma roseta de folhas. Ex.: Grand Rapids, Slow Bolting, Verónica,
vera, Vanessa, Brisa e Marisa AG-216 e Mariane;
VARIEDADE LISA OU REPOLHUDA MANTEIGA: apresenta cabeça com folhas tenrra,
lisas de cor verde clara e com aspecto oleoso. Ex. White Boston, Brasil 48, Brasil 303, Carolina
AG-576, Elisa, Aurélia, Floresta, Gloria e Vivi;
REPOLHUDA CRESPA OU ALFACE AMERICANA (Crisphead lettuce): apresenta cabeça
com folhas crespa, folhas com nervura salientes e imbricadas, semelhantes ao repolho. Ex.:
Great Lakes, Mesa 659, Salina Taina, Iara, Medona AG-605, Lucy Brown, Lorca, Legacy,
Laurel, Raider e Seminis, e apresenta um ciclo de 75 dias a partir da sementeira, sendo 48 a 58
dias a partir do transplante. O tamanho da planta e médio e grande, com massa media variando
entre 700 a 1200 g. As folhas são duras e de coloração verde clara.
Possuem cabeça de tamanho médio a grande, com óptima compacidade, peso e uma boa
tolerância ao pendoamento precoce.
12
A planta é anual florescendo sob dias longos e temperaturas elevadas. Dias curtos e
temperaturas amenas ou baixas favorecem a etapa vegetativa do ciclo, constatando-se que todas
as variedades produzem melhor sob tais condições(FILGUEIRA, 2002).Quando apresenta
estádio vegetativo avançado, a cabeça ou as folhas centrais se abrem e surge um talo cilíndrico
e ramificado com folhas e flores amarelas em cachos,(CARVALHO 2013)
13
2.5.1. Sementeira
O canteiro (sementeira) para a produção de mudas é constituído de 1 parte de terra de barranco
e 1 parte de composto orgânico. A sementeira é feita na profundidade de, no máximo, 0,5 cm.
Posteriormente ao plantio, é feita a cobertura com capim seco, para o solo não ficar compactado
com a irrigação e atrapalhar a germinação das sementes. Depois de 5 a 7 dias, tempo necessário
para a germinação, a cobertura de capim é retirada. As mudas estão prontas para o transplante
quando tiverem com 4 a 6folhas definitivas, (CARVALHO, 2011). Para o plantio de hortas
caseiras este sistema de produção de mudas pode ser utilizado. Mas, no caso de sistemas de
cultivo comercial, recomenda-se que as mudas sejam produzidas em bandejas.
2.5.2. Bandejas
Neste método as mudas são produzidas em bandejas de isopor com o uso de substrato próprio.
Neste tipo de produção, é necessária a utilização de uma estufa (casa de vegetação), onde as
bandejas são colocadas, (CARVALHO, 2011).
2.6.1. Temperatura
Alface é bastante sensível a condições adversas de temperatura, produzindo melhor nas épocas
mais frias do ano (OLIVEIRA et al 2004). A faixa ideal de temperatura para o crescimento da
alface deve ser de 18 a 23ºC, com humidade relativa do ar entre 60 e 75% (GOTO; TIVELLI,
1998) apud (Cavalheiro 2015).
Conforme WHITAKER & RYDER (1974) apud RESENDE (2008), diz que a temperatura é o
factor ambiental que mais influencia na formação da cabeça pois está relacionada com o
florescimento. De acordo com SANDERS (1999), a alface americana se adaptada às condições
de temperatura amena, tendo como óptima a faixa entre 15,5 e18,3ºC. Entre 21,1 e 26,6ºC, a
planta floresce e produz sementes. No entanto, pode tolerar alguns dias com temperaturas de
26,6 a 29,4ºC, desde que as temperaturas nocturnas sejam baixas.
2.6.2. Luminosidade
Alface precisa de boa luminosidade, preferencialmente com luz solar directa, mas é tolerante a
sombra parcial. Assim em regiões de clima quente a alface pode se beneficiar-se plantada de
14
forma a receber sombra parcial durante as horas mais quentes do dia. Quando se conduz a
cultura dentro de uma variação óptica de luminosidade com outros factores favoráveis, a
fotossíntese é elevada, a respiração é normal e a quantidade de matéria seca acumulada é alta
(KLEEMANN, 2004).
2.6.3. Humidade
A humidade relativa mais adequada ao bom desenvolvimento da alface vária de60 a 80%, mas
em determinadas fases do seu ciclo apresenta melhor desempenho com valores inferiores a
60%. Humidade muito elevada favorece a ocorrência de doenças, facto que constitui um dos
problemas da cultura produzida em estufa plástica (RAIDIN et al 2004)
2.6.4. Solo
O local de transplante deve ter solo leve, bem arejado e bem drenado. Fazer um bom prepara
do terreno para facilitar a construção de canteiros bem destorroados. A incorporação dos
fertilizantes deve ser feita com pouca profundidade, pois o sistema radicular da alface é
superficial e ramificado. Da mesma forma, não há necessidade de aração profunda. Em terrenos
com declividade superior a 5%, adoptar práticas de conservação do solo, principalmente a
construção de canteiros, seguindo as curvas em nível, (CARVALHO et al 2011).
A alface, embora apresente um ciclo relativamente curto (2 a 3 meses), consome uma grande
quantidade de adubo. E é extremamente crítico cumprir o requerimento nutricional da planta
em período tão curto de tempo. Assim sendo, é importante que se tome a decisão da quantidade
e do tipo de adubo a ser utilizado, amparado numa análise de solo. As plantas de alface têm
sistema radicular muito sensível e superficial, que requer adequada adubação de solo, para a
obtenção de alta produtividade, (YURI 2016).
15
P20 K20 N
50-350 50-100 50
N P K Ca Mg S B Cu Fe Mn Zn
Devido à cultura ser composta basicamente de folhas, a mesma responde bem ao fornecimento
de N, nutriente que requer um manejo especial quanto à adubação, por ser de fácil lixiviação e
pelo fato de a planta absorver maior quantidade na fase final do ciclo. Sendo que sua deficiência
retarda o crescimento da planta e induz a má- -formação da cabeça da alface, (ALMEIDA et
al., 2011).
16
O aproveitamento de resíduos naturais seja eles de origem animal ou vegetal, para a produção
de substratos orgânicos, vêm se tornando uma prática agroecológica de grande relevância. A
simplicidade e facilidade de se obter os resíduos faz com que os produtores os utilizem na
produção e desenvolvimento de hortaliças.
De acordo com FILGUEIRA (2000) para ser considerado um bom substrato o mesmo não deve
conter solo, por causa da presença de fitopatógenos, sementes de plantas espontâneas e além
disso o substrato com a presença de solo dificulta a retirada da muda com torrão durante o
transplantio. Os substratos para serem apropriados para o crescimento das raízes e parte aérea
precisam apresentar características físicas, químicas e biológicas apropriadas (SETUBAL;
AFONSO NETO, 2000).
As sementes germinam através de influência do substrato, devido aos fatores como estrutura,
aeração, retenção de água, infestação por patógenos, entre outros, variando de acordo com o
material utilizado, prejudicando ou favorecendo o processo fisiológico durante a germinação.
É considerado ideal o substrato que tenha uma fácil disponibilidade de aquisição e transporte,
ausência de plantas espontâneas e patógenos, alta riqueza de nutrientes, pH adequado, boa
17
estrutura e textura (SILVA et al., 2001), mantendo assim uma boa proporção da disponibilidade
de aeração e água.
2.9.2. Vermiculita
A vermiculita é um mineral na forma de mica, que se expande quando aquecida a temperaturas
acima de 1000 °C, resultando em um material leve, macio e estéril, com uma quantidade
interessante de magnésio e potássio, pH em água ≥ 6,5, capacidade de troca catiônica (109
mmolc dm-3) e 160 Kg.m-3de densidade (KRATZ, 2015).
Ela pode ser encontrada em diferentes tipos granulométricos (extrafina, fina, média e grossa),
sendo considerada um bom agente de melhoria das condições físicas e também químicas
(DUTRA et al., 2017). A expansão através do processo térmico forma espaços vazios que
aumentam a capacidade de absorção para quatro a cinco vezes o seu próprio peso em água
(LUZ, 2004)
18
2.9.3. Serragem
O crescimento do setor florestal brasileiro teve como consequência a geração de um grande
volume de subprodutos, dentre os quais se destaca a serragem gerada pela indústria madeireira
(DUTRA et al, 2017). A serragem, mesmo sendo utilizada como fonte energética e também na
fabricação do MDF, não é totalmente aproveitada devido à grande quantidade gerada nos
processos de serraria. Sua queima é uma prática comum, trazendo o problema da emissão de
gases tóxicos na atmosfera, agravando o problema ambiental (MASSAD et al., 2015).
Muitos estudos vêm utilizando esse resíduo na formulação de substratos alternativos para
produção de mudas, isoladamente ou misturado a outros materiais, como: cama de frango, casca
de arroz carbonizada e casca de café decomposta (MARCON, 2017). Esta alternativa tem se
mostrado viável, pois é capaz de melhorar a estrutura física do substrato, como o aumento da
aeração e a diminuição da densidade (DUTRA et al., 2017).
A torta de mamona, por ser um material com elevado teor de N, pode ser usado como fonte de
N no processo de compostagem, substituindo os estercos de origem animais comumente
utilizados. Leal et al. (2013) produziram adubos orgânicos estabilizados e com elevados teores
de N por meio da compostagem da mistura de capim-elefante com torta de mamona, sem a
necessidade de se utilizar qualquer inoculante ou aditivo.
19
Sendo assim, para que a produção agrícola seja eficiente, torna-se necessário o conhecimento
das propriedades físicas do substrato, como densidade, porosidade e capacidade de retenção de
água, entre outras, para que se possa realizar um manejo mais adequado, adaptando as
condições do meio às limitações e aos aspectos positivos do substrato.
2.10.2.1. Densidade
É a relação entre a massa e o volume do substrato expressa em quilograma por metro cúbico
(Kg/m3). Altas densidades dificultam o cultivo em recipientes, seja por limitações no
crescimento das plantas (substratos muito densos prejudicam a aeração, a distribuição de água
e o crescimento das raízes) ou pela dificuldade no transporte dos vasos ou bandejas (MILANI,
2012).
20
A densidade é afetada pela origem dos materiais presentes na composição do substrato, ou seja,
quanto maior o nível de matéria orgânica, menor a densidade se comparada à de materiais
minerais. Juntamente com a origem, a proporção dos materiais também pode aumentar ou
diminuir a densidade de um substrato formulado (KRATZ, 2011).
Não é desejável que substratos agrícolas apresentem densidades muito baixas ou muito altas. A
densidade baixa pode acarretar o tombamento de recipientes, além de conferir pouco contato
entre a semente ou a raiz da planta com o meio, o que dificulta a fixação e o desenvolvimento
do sistema radicular. Já densidades muito elevadas prejudicam a penetração e o
desenvolvimento do sistema radicular e reduzem o espaço poroso e o volume de poros ocupados
por ar (KLEIN et al., 2000). De acordo com Fermino (2003), de maneira geral, considera-se
como referência de valores entre 400 e 500 Kg/m3 de densidade seca.
2.10.2.2. Porosidade
A porosidade total é definida como a diferença entre o volume total e o volume de sólidos de
uma amostra. É uma característica que tende a sofrer modificações ao longo do cultivo pela
acomodação das partículas. O valor de 85% (0,85 m3. m-3) para a porosidade total tornou-se
referencial (De BOODT e VERDONCK, 1972 apud FERMINO, 2003) e está diretamente
relacionado com a estrutura do substrato, influenciando, principalmente, a aeração e a retenção
de água (MILANI, 2012).
A eficiência das trocas gasosas está diretamente ligada à porosidade de um substrato, o qual
deve apresentar sua porosidade dentro de um nível aceitável, para que ocorra, de forma
satisfatória, a oxigenação do sistema radicular e para que haja atividade dos microrganismos no
meio (CONCEIÇÃO, 2013).
Firmino (2003) descreve sobre a importância do espaço poroso total, destacando que o tamanho
e a forma dos poros são ainda mais importantes. Além disso, o volume de água e ar presente no
substrato também é de grande relevância, sendo que a relação água/ar é determinada pelo
tamanho e pela forma destes poros e de como eles se interligam.
21
Uma maior proporção de partículas grossas em relação a partículas finas favorece um maior
espaço de aeração, enquanto uma menor proporção facilita a retenção de água, podendo
acarretar falta de oxigenação para as plantas (CONCEIÇÃO, 2013).
A porosidade ideal de um substrato deve estar acima de 85%; o espaço de aeração, entre 10 e
30%; e o teor de água, facilmente disponível de 20 a 30% (CARRIJO; LIZ; MAKISHIMA,
2002 e MILANI, 2012).
Em um substrato, a capacidade de retenção de água desejável deve estar entre 20 e 30% do seu
volume. Quando o substrato apresenta baixa capacidade de retenção de água, é necessária uma
maior aplicação em cada irrigação ou o aumento da frequência. No caso de uma maior
capacidade de retenção de água, a irrigação deve ser feita de maneira mais rigorosa, para evitar
encharcamento do substrato (KRATZ 2011).
Mudas vigorosas contribuem para dar resistência contra os danos mecânicos no momento do
transplante, boa capacidade de adaptação ao novo ambiente, reduz o ciclo de produção e
aumenta a resistência a doenças (TRANI et al., 2004). As mudas podem ser obtidas com a
semeadura em bandejas multicelulares de poliesterino expandido e posterior transplante para
canteiro, quando estas apresentarem quatro folhas definitivas. Esta é a tecnologia que mais tem
sido usada pelos olerícultores no mundo (FILGUEIRA, 2012; MARQUES et al., 2003).
2.12.1. Sacha
Segundo CARVALHO et al (2011), durante o desenvolvimento das plantas, faz-se uma ou duas
sachas. Se o solo do canteiro estiver endurecido, realizar o afofamento ou a escarificação. O
uso de cobertura morta nos canteiros com bagaço de cana-de-açúcar ou o uso de filmes plásticos
é uma prática recomendável, porque, além de evitar as capinas, conserva a humidade do solo e
melhora a qualidade da alface.
2.14. Colheita
A alface deve ser colhida fresca, com folhas tenras e atractivas. Por ser um vegetal altamente
perecível e frágil, necessita de ser manipulada com cuidado. O ponto de colheita depende da
variedade tipo de alface assim como da época do ano. Geralmente, no verão as plantas de alface
são maiores do que aquelas cultivadas em clima frio. Caso haja demora em se fazer a colheita,
25
ocorre alteração no sabor e na textura das alfaces, tornando-as mais amargas e mais rígidas,
(EMBRAPA 2014).
A colheita deve ser feita no momento em que as plantas apresentarem cabeças firmes, bem
formadas, folhas tenras e com tamanho normal dependendo da variedade. Geralmente isto
ocorre aos 60 a 90 dias após a sementeira. Fazer a colheita sempre nas horas mais frescas do
dia; cortar as raízes, eliminando as folhas velhas e danificadas. Lavar com água limpa, retirando
as impurezas. A produtividade média da cultura é de 90.000 cabeças ou 25.000 kg por hectare
ou a produtividade pode variar entre 20 e40 t/ha, (CARVALHO et al 2011).
3.1.Altura da Planta
Na análise comparativa das médias do parâmetro altura de planta o gráfico 1 mostrou existir
estatisticamente diferença significativa entre os tratamentos, sendo que o tratamento com
sementes de rícino teve maior valor com uma média de 8.885 cm e o tratamento testemunho
teve menor valor com 4.865 cm. Quanto a esta variável altura da planta, ela apresentou um
desenvolvimento lento na variedade nos primeiros dias ate que chegou a fase de formação das
folhas, isto nos tratamentos com cama de frango e sementes de rícino, factores que também
pode ter influenciado e pode ser um factor genético e ter feito que esses tratamentos não
apresentasse diferenças significativas.
Altura da planta
10
8
6
Fonte:
4 (Autora, 2021)
2
Em0 experimento com Alface crespa, Trani et all. (2004), igualmente observaram resultados
T1 T2 T3 T4
semelhantes ao avaliar substratos orgânicos para produção de mudas, observaram que a altura
Tratamentos
das plantas era em média de 7,9 cm para substrato com cama de frango e 8,6 cm com substratos
comercial de Plantmax.
Gonçalves et all. (2013) ao avaliarem a altura média de plantas em seu trabalho, observaram
que o uso de composto orgânico apresentou melhor resultado para as mudas de alface (8,14
cm), valor semelhante ao encontrado neste estudo.
Aos 15 dias, mudas cultivadas em sementes de rícino atingiram altura superior a 5 cm, mínima
necessária para o transplante aos 20-25 dias. Após 10 dias, confirmou se a interferência do
substrato no número de folhas, tal que aos 20 dias este proporcionou maior número de folhas
(4 folhas) do que os demais substratos.
27
De acordo com Silva (1999), fazendo sua pesquisa com uso de substratos comerciais e
orgânicos a base de compostagem, constatou-se que os substratos orgânicos influenciaram
grandemente no desenvolvimento inicial das mudas, com alturas variando de 7,4 a 9,1 cm após
15 dias da sementeira.
Alves (2011) avaliando a qualidade de diferentes substratos alternativos observou que o esterco
bovino + húmus de minhoca e esterco bovino + esterco de galinha proporcionaram melhor
produção de mudas de alface, em relação às variáveis: altura de plantas, índice de velocidade
de emergência, peso seco e emergência de plântulas.
Por outro lado, Silva et all. (2017), ao avaliarem mudas de alface em diferentes substratos,
observaram que o substrato cama de frango proporcionou melhores resultados com altura em
torno de 13,2 cm após 15 dias de sementeira. O substrato deve apresentar características físicas,
químicas e biológicas apropriadas para que permita pleno crescimento das raízes e da parte
aérea (SETUBAL; AFONSO NETO, 2000). Hartmannet al. (1990) mencionam que os
principais efeitos dos substratos se manifestam sobre as raízes podendo influenciar o
crescimento da parte aérea.
Resultados similares foram encontrados por SANTOS et al., (2015), ao estudar a influência do
substrato Guano na produção da alface verónica, não observou diferença significativa para as
variáveis analisadas, onde em valores absolutos ele observou maior número de folhas em
tratamento em que o substrato foi a base de Guano com 5 folhas e o tratamento sem substrato
(testemunha) com menor número de folhas 3 por plantas.
Estes resultados são concordantes em parte com os encontrados por Brito (2000) que observou
que a cultivar Babá-de-verão, apesar de não diferir estatisticamente de 'Monalisa' e 'Elisa',
produziu maior número de folhas por planta, em relação às demais cultivares avaliadas.
dos teores de matéria orgânica do substrato comercial Plantmax® serem superiores aos teores
dos demais substratos, os resultados indicam que o composto orgânico pode substituir com
sucesso os substratos comerciais na produção de mudas de alface, com maior eficiência e
menores custos.
Número de folhas/planta
5
1
De igual modo Trani et al.
0
T1 T2 T3 T4 (2004), avaliando diversos
Tratamentos substratos comerciais, dentre
eles Plantmax e Golden Mix, na
produção de mudas de alface cultivar Vera, obtiveram desenvolvimento superior em altura, área
foliar e número de folhas das mudas quando usaram substrato PLX. Estes autores e também
Silveira et al. (2002) verificaram ainda que o substrato GMIX possibilitou excelente emergência
das plântulas, porém não se revelou um bom substrato quanto ao desenvolvimento das plantas
em altura, número de folhas e massas fresca e seca, o que foi atribuído à nutrição,
principalmente pela deficiência de nitrogênio, embora tenham sido adotadas as recomendações
de fertirrigação indicadas pelo fabricante.
Resultados obtidos não vão de acordo aos encontrados por CARVALHO et al. (2005) apud
SANTOS (2015) que observou diferença significativa entre o tratamento testemunha (sem
substrato) com os demais substratos que foram esterco caprino, guano, esterco de coelho e
serradura e em relação a numero de folha sendo 2 folha/planta na testemunha e demais
tratamentos oscilando entre 4 e 5 folhas/planta. Resultados deste trabalho possivelmente podem
ter sido influenciados pela variedade de substratos, pois Costa et al. (2009), trabalhando com
29
pepino afirmou que os melhores resultados obtidos para os substratos podem estar relacionados
com a mistura de materiais, pois de acordo com Minami (1995), a utilização de dois ou mais
componentes se mostra, geralmente, superior à utilização de um único material como substrato.
20
15
10
Fonte:
5 (Autora, 2021)
0
Resultado T1semelhante foi
T2 observadoT3por CARVALHO
T4 et al. (2005) que também não
verificaram diferença no IVG de Alface, variedade Regina 2000, cultivadas com substratos de
Tratamentos
esterco bovino, guano e vermicomposto. Em estudo realizado por Silva et al. (2008) o índice
de velocidade de emergência (IVE), teve melhor resultado com o substrato composto por areia
30
+ sementes de rícino, do que os outros tratamentos com esterco bovino e húmus de minhoca,
resultado semelhante ao encontrado neste experimento.
No entanto, para Giorgi (1992) a presença de matéria orgânica (esterco bovino e húmus de
minhoca) nos substratos avaliados, não contribuiu para aumentar o índice velocidade de
germinação (IVG) das plântulas, quando comparados com os substratos compostos por
materiais inertes, tal como a areia. Provavelmente, a estrutura física do substrato areia +
Plantmax®, contribuiu significativamente para que as plântulas tivessem condições de
emergirem mais rápido.
3.4.Estabilidade do Torrão
O T4 (sementes de rícino) foi o tratamento que apresentou maior estabilidade do torrão (gráfico
4), ou seja, o substrato que proporcionou maior índice de escala de nota 3 (melhor coesão
raiz/substrato). Resultados semelhantes para coesão com este substrato na produção de mudas
de couve-folha foram encontrados por Schmidt et al. (2009), provavelmente devido às
características físicas e químicas do substrato serem mais equilibradas, do que os substratos dos
outros tratamentos.
Sendo que o T3 foi o segundo tratamento com melhor estabilidade de torrão. Provavelmente
este substrato também foi que propiciou as características físicas adequadas para maior
agregação e coesão das partículas.
Observa-se, nos três tratamentos testados, que não houve diferença significativa entre os
substratos formulados com composto orgânico, mas estes apresentaram maior estabilidade que
o testemunho. Isso indica que o uso do composto na formulação de substratos beneficia a
estabilidade do torrão no ato da retirada das mudas, facilitando o processo de transplantio e o
“pegamento” das mudas, favorecendo a produção.
4.1. Conclusão
Nas condições em que as mudas foram desenvolvidas pode-se concluir que:
32
1 - É possível produzir mudas de qualidade de alface a partir das misturas de solo 50% e
sementes de rícino 50%, com resultados produtivos iguais ou superiores aos demais substratos
utilizados pelos agricultores.
3 – Os substratos formulados com sementes de rícino e cama de frango são capazes de nutrir
adequadamente as mudas de alface.
5 - O composto orgânico obtido a partir da mistura do solo e sementes de rícino pode substituir
o esterco bovino na adubação de base de alface produzidos em sistema orgânico de produção.
De forma geral, pôde-se verificar que os substratos com sementes de rícino (T4) e como cama
de frango (T3) apresentaram características físicas que os fizeram se destacar em relação aos
demais e mostrar resultados semelhantes aos substratos comerciais, frente às variáveis
relacionadas ao processo de germinação das mudas, demonstrando que essas misturas
apresentam potencial para serem usados na produção de mudas de alface.
4.2.Recomendações
Promover no seio dos produtores a prática do uso de substratos orgânicos, com matérias de fácil
disponibilidade em grandes quantidades com menores custos de aquisição tal como é o caso
das sementes de rícino.
Que realize mais estudos semelhantes para que sejam comprovados os benefícios do uso da
semente de rícino na adubação dos solos no desenvolvimento e no rendimento da cultura da
alface em cultivo a céu aberto.
4.3.Referências bibliográficas
1. Almeida T. B. F., Prado, R. M., Correira, M. A. R., Puga, A. P. & Barbosa, L. C. (2011).
Avaliação nutricional da alface cultivada em soluções nutritivas suprimidas de
macronutrientes. Biotemas, v.24, p.27-36.
33
2. Amaral, J. J. F. (2007). Como fazer uma pesquisa bibliográfica. Fortaleza. Extraído de:
https://cienciassaude.medicina.ufg.br/up/150/o/Anexo_C5_Como_fazer_pesquisa_bibliografi
ca.pdf.
7. Carvalho, J. E., Zanella, F., Mota, J. H. & Lima, A. L. da S. (2005). Cobertura morta do solo
no cultivo de alface Cv. Regina 2000. Ji-Paraná/ RO. Ciências e Agrotecnologia, v.29, n.5,
p.935-939.
9. Cavalheiro D. Baritieri, K. E., Silvério, H. N. P., Junior A. C., Gonçalves, V. E., & Soares,
C. E. (2015). Produção de alface (Lactuca sativa L.) cv. Vanda, cultivada sob diferentes
ambientes e níveis de adubação mineral e orgânica. Volume 8 -n˚1, p. 109- 124.
10. Costa, L.M. et al. (2009). Avaliação de diferentes substratos para o cultivo de pepino
(Cucumis sativus L.). Global Science and Technology, v. 02, n. 02, p.21-26.
11. Castellane, P. D., Souza, A. F. & Mesquita F. M. D. de. (1991). Culturas olerícolas. ln:
Ferreira, M. E., Cruz, M. C. P. da. (eds.). Micronutrientes na agricultura. Piracicaba:
POTAFOS/CNPq, p. 549-584.
34
13. Campanharo, M., Rodrigues, J. J. V., Lira J. M. de A., Espindula, M. C. & Costa, J. V. T.
(2006). Características físicas de diferentes substratos para produção de mudas de tomateiro.
Revista Caatinga, Mossoro, v.19, n.2, p.140-145.
15. Carrijo, O. A., Liz, R. S. & Makishima, N. (2002). Fibra da casca do coco verde como
substrato agrícola. Horticultura Brasileira, Brasília, v. 20, n. 4, p. 533-535.
18. De Boodt, M. & Verdonck, O. (2003). The proprieties of the substrates in horticulture. Acta
Horticulturae. Wageningen, n.28.p.37-44, 1972. Apud Fermino, M. H. Métodos de análise
para caracterização física de substratos para plantas. 2003. 104f. Tese (doutorado em
fitotecnia) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS.
19. Dutra, T. R., Massad, M. D., Menezes, E. S. & Santos, A.R. dos. (2017). Superação de
dormência e substratos alternativos com serragem na germinação e crescimento inicial de
mudas de Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. ACSA- Agropecuária Científica no Semi-
Árido, Patos-PB,v. 13, n.2, p. 113-120.
20. EMBRAPA. (2014). Manual de boas práticas agrícolas na produção de alface. São Paulo.
22. Faquim V. & Alex T. A. (2004). Nutrição mineral e Diagnose do estado nutricional das
hortaliças. UFLA/FAEPE.
25. Ferreira, D. F. (2008). SISVAR: um programa para análises e ensino de estatística. Revista
Symposium, 6: 36-41
26. Filgueira, F. A. R. (2000). Asteraceae – alface e outras hortaliças herbáceas. In: Filgueira,
F.A.R. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização
de hortaliças. Viçosa: editora Ceres. v. 1, p. 289- 295
27. Fernandes, L.B., Santos, A.P., Costa, C.L.L., Oliveira, F.A. & Goes G.B. (2011). Influência
da torta de mamona nas características químicas do solo. Revista Verde, v. 6, p. 156-159.
28. Fermino, M. H. (2003). Métodos de análise para caracterização física de substratos para
plantas. 2003. Tese (doutorado em fitotecnia) Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Porto Alegre, RS.
30. Gheyi, H. R., Medeiros, J. F. de & Souza, J. R. de. (1999). A qualidade da água de irrigação.
In: Folegatti, M. V. Fertirrigação: Citrus, Flores, Hortaliças. Guaíba: Agropecuária. 460p.
31. Goto, R. & Tivelli, S. W. (1998). Produção de hortaliças em ambiente protegido: condições
subtropicais. Fundação Editora da UNESP, São Paulo.
GONÇALVES, M. S.; FACCHI, D. P.; BRANDÃO, M. I.; BAUER, M.; PARIS JUNIOR, O.
33. Gil, A. C. (2007). Como elaborar projectos de pesquisa. 4 ed 12. Reimpressão. São Paulo.
Atlas.
36
35. Kratz, D. (2015). Substratos para produção de mudas de Eucalyptus benthamii: formulação
e estimativa de propriedades físico-químicas por meio da espectroscopia no infravermelho
próximo (NIR). Tese doutorado (Pós-Graduação em Engenharia Florestal) -Universidade
Federal do Paraná, Curitiba.
37. Kleemann, M. (2004). Effect of photoselective plastics on the quality of lettuce. Acta
Horticulturae, Leuven, v.633, n.1, p.173-179.
39. Klein, V. A.; Siota, T. A.; Anesi, A. L. & Barboza, R. (2000). Propriedades físico-hídricas
de substratos hortícolas comerciais. Revista Brasileira de Agrociência, Passo Fundo – RS, v.6
n.3, 218-221.
44. Leal M. A. A., Guerra J. G. M., Peixoto R. T. G. & Almeida D. L. (2007). Utilização de
compostos orgânicos como substratos na produção de mudas de hortaliças. Horticultura
Brasileira, Seropédica, RJ,v. 25, n. 3.
45. Leal, M.A.A., Guerra, J.G.M., Espindola, J.A.A. & Araújo, E.S. (2013). Compostagem de
misturas de capim-elefante e torta de mamona com diferentes relações C:N. Revista Brasileira
de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 17, p. 1195-1200.
46. Luz, J.M.Q., Brandão, F.D., Martins, S.T. & Melo, B. (2004). Produtividade de cultivares
de alface em função de mudas produzidas em diferentes substratos comerciais. Bioscience
Journal, Uberlândia, v.20, n.1, p61-65.
47. Luz, F. N. da, Santos, P. R. R, do, Dourado, D. P., Ferreira, C. C. B., Conceição, W. S. S.
da. & Muraishi, C. T. (2013). Uso de diferentes doses de serragem como fonte de substrato
para a produção de mudas de quiabo. In: 34º Congresso Brasileiro de Ciência Do Solo,
Florianópolis.
48. Ludwig, F.; Guerrero, A. C.; Fernandes, D. M. (2014). Caracterização física e química de
substratos formulados com casca de pinus e terra de Subsolo. Cultivando o Saber. V.7, n 2, p.
152 – 162.
50. Malavolta, E. (1980). Elementos de nutrição mineral de plantas. São Paulo: Agronômica
Ceres.
51. Malia H. A., Ecole C. C., Melo W. F. & Resende F. V. (2015). Avaliação agronómica de
variedades de alface.
52. Maluf, W.R. (2001). Produção de hortaliças I. Lavra: UFLA. Departamento de Agricultura.
70p. Apostila.
53. Menezes J., F.O.G., Fernandes, H.S., Mauch, C.R. & Silva, J.B. (2000). Caracterização de
diferentes substratos e seu desempenho na produção de mudas de alface em ambiente
protegido. Horticultura Brasileira, Brasília, v.18, n.3,p.164-170.
38
54. Monteiro, G. C Caron, B. O., Basso, C. J. Eloy, E. & Elli, E. F. (2013). Avaliação de
substratos alternativos para produção de mudas de alface. Enciclopédia Biosfera, Centro
Científico Conhecer - Goiânia, v.8, N.14; p. 377.
55. Massad, M. D.; Dutra, T. R.; Santos, T.B.; Cardoso, R. L. R. & Sarmento, M. F. Q. (2015).
Substratos alternativos na produção de mudas de flamboyant e ipê-mirim. Revista Verde,
Pombal, PB, v. 10, n.2, p. 251 – 256.
58. Marques, P. A. A., Baldotto, P. V., Santos, A. C. P. & Oliveira, L. (2003). Qualidade de
mudas de alface formadas em bandejas de isopor com diferentes números de células.
Horticultura Brasileira, Brasilia, v. 21, n. 4, p. 649-651.
59. Minami K. (1995). Produção de Mudas de Alta Qualidade em Horticultura. São Paulo. TA.
Editor. 128p
62. Neto, J. L., Lopes M., Silva A. da C. R., Sakazaki T., Trassato L. B. & Araújo W. F. (2014).
Tipos de coberturas de solo no cultivo de alface (Lactuca sativa L.) sob as condições climáticas
de Boa Vista, Roraima. Universidade Federal de Roraima – Programa de Pós-Graduação em
Agronomia (POSAGRO), Centro de Ciências Agrárias, Campus Cauamé, CEP: 69.300-000,
Boa Vista-Roraima.
39
63. Oliveira, A. C. B., Sediyama, M. A. N., Pedrosa, M. W., Garcia, N. C. P. & Garcia, S. L.
R. (2004). Divergência genética e descarte de variáveis em alface cultivada sob sistema
hidropônico. Acta Scientiarum, Agronomy, Maringá, v. 26, n. 2, p. 211-217.
64. Oliveira, R. C. & Onofre, V. H. (2011). Produção de mudas de alface em substrato a base
de húmus. Revista Cultivando o saber, v. 4, n. 1, p. 19-27.
65. RADIN, B., Reisser J. C., Matzenauer, R. & Bergamashi, H. (2004). Crescimento de
cultivares de alface conduzidas em estufa e a campo. Horticultura Brasileira, Brasília, v.22, n.2,
abr-jun, p.178-181.
66. Repke, R.A., Velozo, M.R., Domingues, M.C.S & Rodrigues, J.D. (2009). Efeito da
aplicação de reguladores vegetais na cultura da alface (Lactuca sativa) crespa cv. Verônica e
americana cv. Lucy Brow. Nucleus 6(2): 99-110.
67. Resende, F.V., Saminez, T.C.O., Vidal, M.C., Souza, R.B & Clemente, F.M.V. (2007).
Cultivo da Alface em Sistema Orgânico de Produção. Circular Técnica (Embrapa Hortaliça)
56: 1-16.
68. Rezende, J.S. (2010). Uso de resíduos orgânicos na composição de substratos alternativos
para a produção de mudas. Dissertação (Mestrado em Agronomia/Fitotecnia) Universidade
Federal de Uberlândia. Uberlândia, MG.
71. Santos, M. A. L., Santos, D. P., Menezes, S. M., Lima, D. F. & Vieira, J. P. S. (2015).
Produção da cultura da alface (Lactuta sativa L.) em função das lâminas de irrigação e tipos
de adubos. Revista Ciência Agrícola, v. 13, n. 1, p. 33-40.
72. Santos, F. E. V., Kunz, S, H., Caldeira, M. V. W., Azevedo, C.H. S. & Rangel, O. J. P.
(2014). Características químicas de substratos formulados com lodo de esgoto para produção
de mudas florestais. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina Grande,
PB, v.18, n.9, p.971–979
40
74. Sediyama, M. A. N., Ribeiro, J. M. O. & Pedrosa, M. W. (2007). Alface ( Lactuca sativa
L.) In: Júnior, T. J. de P., Venzon, M. 101 Culturas: Manual de Tecnologias agrícolas- Belo
Horizonte: EPAMIG. 800p.
75. Silva, V. F da. (1999). Cultivares de alface em diferentes espaçamentos sob temperaturas
e luminosidade elevadas. Dissertação (Mestrado em agronomia: Fitotecnia) – Escola Superior
de Agricultura de Mossoró.
76. Silva J. J. V., Beckmann, M. Z., Silva, L. P., Brito, L. P. S., Avelino, R. C. & Cavalcante,
I. H. L. (2014). Aproveitamento de materiais alternativos na produção de mudas de
tomateiro sob adubação foliar. Revista Ciência Agronômica, Fortaleza, v.45, n.3, p.528-536.
77. Silva A. C. R., Fernandes H. S. & Martins, S. R. (2000). Produção de mudas de alface com
vermicomposto em diferentes tipos de bandejas. Horticultura Brasileira 18: 512-513. SMID.
78. Silva, E. A., Mendonça, V., Tosta, M. S., Oliveira, A. C., Reis, L. L. & Bardiviesso, D. M.
(2008). Germinação da semente e produção de mudas de cultivares de alface em diferentes
substratos. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 29, n. 2, p. 245-254.
79. Silva, I. M., Gusmão, S. A. L., Barros, A. C. A., Gomes, R. F., Silva, J. P. & Pereira, J. K.
B. (2012). Enraizamento de manjericão em diferentes substratos e doses de cinzas. Revista
Brasileira de Plantas Medicinais. Botucatu, v. 14, p. 188-191.
80. Silva, L. J. B., Calvacante, A. S. S., Araújo N. S. E. (2009). Produção de mudas de rúcula
em bandejas com substratos a base de resíduos orgânicos. Ciência e Agrotecnologia, Lavras:
v. 33, n. 5, p. 1301-1306.
81. Silveira, E. B., Rodrigues, V. J. L. B., Gomes, A. M. A., Mariano, R. L. R. & Mesquita, J.
C. P. (2002). Pó de coco como substrato para produção de mudas de tomateiro. Horticultura
Brasileira, 20 (2): 211-216.
82. Souza, J. L. de, Barrella, T. P., Siqueira, R. G., Santos, R. H. S. & Vidal, M C. (2007).
Propagação de Plantas. In: Henz, G. P., Alcântara, F A. de; Resende, F. V. Produção orgânica
41
83. Souza, J. L., Resende, P. (2003). Manual de horticultura orgânica. Viçosa: Aprenda Fácil.
564 p.
84. Sobreira F. M. G. (2012). Manual de cultivo das hortaliças em horta doméstica, educativa
e comunitária. Recife. 84p.
85. Schmidt M., Echer M., Guimarães V., Meinerz C., Müller S., Hartmann M., Hachmann T.,
Amarante E. & Barilli D. (2009). Efeito do substrato e do biofertilizante na produção de mudas
de couve-folha. Horticultura Brasileira. Sebraema, Maranhão. Diagnóstico hortaliças: alface.
Disponível em: http://www.sebraema.com.br/pages/pesquisa/page_horta_alface.htm
86. Setubal, J. W. C., Afonso N. F. (2000). Efeito de substratos alternativos e tipos de bandejas
na produção de mudas de pimentão. Horticultura Brasileira, v.18, p. 593-594. (Suplemento).
87. Silva, R. P., Peixoto, J. R. & Junqueira, N. T. (2001). Influência de diversos substratos o
desenvolvimento de mudas de maracujazeiro azedo (Passiflora edulis Sims f. Flavicarpa DEG).
Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, v. 23, n. 2, p. 377-381.
88. Severino, L. S. (2005). O que sabemos sobre a torta de mamona. Campina Grande:
Embrapa Algodão. (Documentos, 134)
89. Silva, E. A., Mendonça, V., Tosta, M. S., Oliveira, A. C., Reis, L. L. & Bardiviesso, D. M.
(2008). Germinação da semente e produção de mudas de cultivares de alface em diferentes
substratos. Seminário: Ciências Agrárias, Londrina, v. 29, n. 2, p. 245-254.
90. Trani, P. E. N., Ovo, M. C. S. S., Cavallaro J. M. L. & Telles, L. M. G. (2004). Produção
de mudas de alface em bandejas e substratos comerciais. Horticultura Brasileira, v. 22, p. 290-
294.
91. Whitaker, T. W. & Ryder J. E. (1974). Lettuce production in the United States. Washington:
USDA, 43p. (USDA. Washington Agriculture Handbook, 221).
93. Yuri, J. E., Mote, J. H., Resende, G. M. & Souza, R. J. (2016). NUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO
DA CULTURA DA ALFACE. Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Campus
Jaboticabal.
94. Zorzeto, T. Q. (2011). Caracterização física e química de substratos para plantas e sua
avaliação no rendimento do morangueiro (Fragaria χ ananassa Duch.). Dissertação mestrado
(Pós-Graduação em Agricultura Tropical e Subtropical). Instituto Agronômico. Campinas, SP.
xiii
APÊNDICES
Altura da muda
Delineamento em Blocos Completamente Casualizado (Altura)
Blocos (n) T1 T2 T3 T4 Total Bloco Média Bloco
Médias seguidas de letras comuns na coluna, não diferem estatisticamente pelo teste de Tukey a nível de
significância de 5% ( F= 0.05)
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
TRATAMENTO 3 43.992619 14.664206 186871.301 0.0000
BLOCOS 3 0.000169 0.000056 0.717 0.5664
erro 9 0.000706 0.000078
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 15 43.993494
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 0.12
Média geral: 7.3393750 Número de observações: 16
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV TRATAMENTO
--------------------------------------------------------------------------------
DMS: 0,0195623264834479 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 4
Erro padrão: 0,00442922742197266
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos Médias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
xiv
testemunha 4.865000 a1
esterco de bovino 6.790000 a2
esterco de galinha 8.817500 a3
semente de ricino 8.885000 a4
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV BLOCOS
--------------------------------------------------------------------------------
DMS: 0,0195623264834479 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 4
Erro padrão: 0,00442922742197266
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos Médias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
4 7.335000 a1
2 7.337500 a1
1 7.342500 a1
3 7.342500 a1
--------------------------------------------------------------------------------
Número de folhas
Delineamento em Blocos Completamente Casualizado (Número de Folhas)
CV 7.42
Médias seguidas de letras comuns na coluna, não diferem estatisticamente pelo teste de Tukey a nível de
significância de 5% ( F= 0.05)
xv
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
TRATAMENTO 3 1.701625 0.567208 6.342 0.0134
BLOCOS 3 1.224675 0.408225 4.565 0.0331
erro 9 0.804875 0.089431
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 15 3.731175
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 7.42
Média geral: 4.0312500 Número de observações: 16
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV TRATAMENTO
--------------------------------------------------------------------------------
DMS: 0,660397607737893 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 4
Erro padrão: 0,149524709960892
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos Médias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
testemunha 3.542500 a1
esterco de bovino 4.040000 a1 a2
cama de frango 4.082500 a1 a2
semente de ricino 4.460000 a2
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV BLOCOS
--------------------------------------------------------------------------------
DMS: 0,660397607737893 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 4
Erro padrão: 0,149524709960892
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos Médias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
3 3.625000 a1
4 3.960000 a1 a2
2 4.165000 a1 a2
1 4.375000 a2
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
TRATAMENTO 3 99.856225 33.285408 17.595 0.0004
BLOCOS 3 4.116225 1.372075 0.725 0.5620
erro 9 17.025325 1.891703
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 15 120.997775
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 6.56
Média geral: 20.9562500 Número de observações: 16
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV TRATAMENTO
xvi
--------------------------------------------------------------------------------
DMS: 3,03730900564222 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 4
Erro padrão: 0,687695931676526
--------------------------------------------------------------------------------
CV 6.56
xvii
Estabilidade do torrão
Delineamento em Blocos Completamente Causalizado (ET)
--------------------------------------------------------------------------------
Variável analisada:ET
--------------------------------------------------------------------------------
Tabela 17: ANOVA-ET TABELA DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA
---------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
TRATAMENTO 3 0.161850 0.053950 0.401 0.7555
BLOCOS 3 0.410050 0.136683 1.017 0.4296
erro 9 1.209600 0.134400
----------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 15 1.781500
----------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 4.30
Média geral: 6.9125000 Número de observações: 16
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV TRATAMENTO
--------------------------------------------------------------------------------
DMS: 0,809584456513757 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 4
Erro padrão: 0,183303027798234
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos Médias Resultados do teste
xviii
--------------------------------------------------------------------------------
testemunha 2.21000 a1
semente de ricino 3.85000 a1
cama de frango
Tratamentos Médias Média Geral 3.35000 a1
esterco de bovino
2.60000 a1
-----------------------------------------
Testemunha 2.25 a1 ---------------------------------------
-----------------------------------------
---------------------------------------
esterco de bovino 2.6 a1 Teste Tukey para a FV BLOCOS
-----------------------------------------
---------------------------------------
DMS: 0,809584456513757 NMS: 0,05
cama de frango 3.35 a1 3.0 -----------------------------------------
---------------------------------------
Média harmonica do número de repetições
semente de rícino 3.8 a1 (r): 4
Erro padrão: 0,183303027798234
-----------------------------------------
---------------------------------------
CV 4.3 Tratamentos
Médias Resultados do teste
-----------------------------------------
---------------------------------------
2 6.637500 a1
4 6.977500 a1
1 7.000000 a1
3 7.035000 a1
Médias seguidas de letras comuns na coluna, não diferem estatisticamente pelo teste de Tukey a nível de
significância de 5% ( F= 0.05)
xix
xx
ANEXOS