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1. Considerações gerais
Importância do Estudo
a. Cálculo de vazões
• Quantidade de água que se infiltra numa escavação
• Rebaixamento de lençol freático
b. Análise de recalques
• Recalque = diminuição do índice de vazios (expulsão da
água destes vazios)
c. Estabilidade
• A tensão efetiva (que comanda a resistência do solo)
depende da poro pressão, que por sua vez depende das
tensões provocadas pela percolação d’água.
Problemas associados
Rupturas de barragens, diques por erosão interna (piping -
desenvolvimento de canais devido ao carreamento de partículas
através do fluxo de água)
Rupturas por saturação, inundação, fluxo:
• Deslizamentos
• Deterioração de pavimentos rodoviários
• Rupturas de taludes de aterros, barragens e estruturas de
contenção causadas por percolação excessiva (força de
percolação) ou fluxo ascendente (liquefação)
Objetivo do Estudo
• Calcular poro pressão em qualquer ponto onde haja fluxo
• Avaliar erosão no solo
• Vazão
• Drenagem.
h
Lei de Darcy (1850) Q = k . . A = k .i. A
L
Onde:
Q = vazão
A = área do permeâmetro
L = espessura ou comprimento
da amostra
k = constante de condutividade
hidráulica do solo
10.16 cm
Top Pedra
cap fluxo porosa
Compaction
11.64 cm
mould
Solo
Compactado
Bottom
Porous cap
stone
fluxo
tensão
confinante
Célula de Top
acrílico cap
membrana
Solo flexível
Bottom
cap
O - ring
Reguladores de pressão
Tubo graduado
(nível d’água Acumulador para
dentro do acumulador) aplicação de
pressão na câmara
Base do CP Topo do CP
(saída) (entrada)
OBS: Existem várias maneira de manter a carga hidráulica constante, dentre elas a
utilização de reservatórios ou com o tubo de Mariotti. Possui a vantagem da
simplicidade de cálculo e pressão constante na amostra, o que evita a sua variação
volumétrica
h
Vazão de água no solo: Q = k . .A
L
dh
Vazão de água na bureta: Q = − a.
dt
Sendo:
a = área da bureta
a.dh = volume que escoou no tempo dt
dh h
− a. = k. .A
dt L
dh A
= −k dt
h a.L
Integrando com a condição inicial h=hi e t=0 e condição final h=hf e t=tf, tem-se
que:
hf A a.L hi
ln = −k t k = 2,3 log
hi aL A.t hf
Q
Fluxo
NA estático
NA dinâmico
Poço monitoramento:
o ranhuras ou filtro até o NA
o não serve para definir cargas hidráulicas
q.ln + 1+
D D
k=
2.π .L.hc
d .ln + 1+
2
D D h
k = .ln 1
8.L(t2 −t1 ) h2
c) MÉTODOS INDIRETOS
A Velocidade de recalque de um solo depende da velocidade com
que a água sai dos vazios. Depende, portanto, da sua
condutividade hidráulica.
Ensaios de adensamento são realizados para o estudo de
recalques ao longo do tempo. Baseando-se nestes dados, pode-se
obter o coeficiente de condutividade hidráulica do solo ensaiado.
o Correlaciona-se o cv com a condutividade hidráulica do solo
o Não funciona para solos com cimentação
Solo k (m/s)
Argilas < 10-9
Siltes 10-6 a 10-9
Areias argilosas 10-7
Areias finas 10-5
Areias médias 10-4
Areias grossas 10-3
b) Densidade relativa
Quanto maior a densidade relativa, menor a k
k (solos densos) < k (solos fofos)
kh
kv
d) Grau de saturação
Quando o solo não se encontra totalmente saturado, existem
bolhas de ar que representam obstáculos ao fluxo de água.
Desta forma: k solo saturado > k solo parcialmente saturado
d) Temperatura
A viscosidade da água varia bastante com a temperatura. Por
isso, convencionou-se avaliar k a uma temperatura de 20° C.
Para isto, mede-se a temperatura da água na ocasião do ensaio
e corrige-se através da fórmula:
µ
k 20 = k
µ 20
• CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA: k
• PERMEABILIDADE INTRÍNSECA: ki
k i .ρ f .g
k=
µf
onde: