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HIDRÁULICA 2

AULA 3 (RESUMO)

OBS: Notas de aulas servem para o aluno (a) ter base para o seu direcionamento de estudo
com auxílio do livro (Azevedo Neto – Manual de Hidráulica) disponível na biblioteca ou outros
de hidráulica(HIDRÁULICA BÁSICA - RODRIGO DE MELO PORTO).
PARA ASSISITIR ESSA AULA ACESSE O LINK ABAIXO:

https://youtu.be/mDylNmvdANM
NOTA DEAULA

CANAIS

ENERGIA OU CARGA ESPECÍFICA

SEÇÃO DE CONTROLE
NOTADEAULA
CANAIS
ELEVAÇÃO NO NÍVEL DE FUNDO

- Considere, Figura 10.13b, canal retangular, largura constante, portanto com vazão
unitária q constante, no qual, determinada seção, há uma elevação fundo, altura ΔZ.
- Desprezando perdas de carga, a equação da conservação da energia entre as
seções 1 e 2 é escrita como:
NOTA DE AULA

CANAIS

- Deve observado energia específica E sempre medida na seção em relação ao fundo


do canal.
- Como no caso da transição devida a uma redução na largura, serão analisadas duas
condições iniciais na seção de montante, seção 1.
NOTA DE AULA
CANAIS
NOTA DE AULA
CANAIS
VERTEDOR RETANGULAR DE PAREDE ESPESSA

- Mesmo modo que redução largura canal retangular pode ser usada como um
medidor de vazão tipo calha venturi, uma elevação do fundo em um trecho curto
pode ser utilizada com a mesma finalidade.
CANAIS NOTA DE AULA

- A Figura 10.14 mostra um medidor de vazão denominado vertedor retangular de


parede espessa, que consiste basicamente em uma elevação do fundo do canal,
suficientemente grande para que as condições do escoamento a montante sejam
alteradas com a elevação do nível d'água (ΔZ > ΔZc)
CANAIS NOTA DE AULA

- Isto, como foi visto anteriormente, produz em cima do degrau o escoamento crítico e
permite, pela aplicação da equação da energia, determinar a vazão. Tal vertedor
deve ter uma soleira suficientemente longa para estabelecer em algum ponto dela o
paralelismo dos filetes (distribuição hidrostática), mas não exageradamente longa
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para não produzir uma perda de carga por atrito que não satisfaça as hipóteses
admitidas.
NOTA DE AULA
CANAIS

- Escoamento a jusante, que será em um certo trecho torrencial, deve ser livre (não
afogado) e o bordo de ataque do vertedor, arredondado, para não haver turbulência
e descolamento da lâmina.
NOTA DE AULA
CANAIS
- Aplicando a equação da energia entre a seção 1, na qual a distribuição de pressão é
hidrostática, e a seção 2, de um canal retangular de largura b, para um referencial
passando em cima da soleira do vertedor, e desprezando a carga cinética de
aproximação, fica:
NOTA DE AULA
CANAIS
OCORRÊNCIA DA PROFUNDIDADE CRÍTICA

- Foi mostrado que uma transição canal seja por elevação fundo redução na largura,
pode gerar escoamento crítico, alterar o tipo de escoamento, desde que provoque a
elevação linha d'água montante.
- Mudança regime subcrítico(FLUVIAL) supercrítico(TORRENCIAL), vice-versa feita
passagem escoamento por condições críticas.
- Primeiro caso mudança maneira gradual, posição da altura crítica pode ser
estabelecida com alguma facilidade.
- Segundo caso devido à presença do ressalto hidráulico isto é difícil.
CANAIS NOTADEAULA

- Questão ser colocada é, onde ocorre profundidade crítica transição gradual


escoamento fluvial para torrencial?
- Desenvolvimento matemático pode ser feito analisar condições entre vazão, energia
disponível, geometria, promovam ocorrência altura crítica.
- Duas situações serão analisadas canal retangular, ausência perdas de carga,
conclusões podem ser estendidas para outras geometrias.
- Primeiro caso corresponde alimentação um longo canal retangular, largura b, com
uma certa declividade de fundo, reservatório mantido nível constante;
- Segundo canal retangular hotizontal, largura uniformemente variada, calha venturi.
NOTA DE AULA
CANAIS
- Figura 10.15a ilustra ocorrência profundidade crítica na entrada de um canal de forte
declividade, lo > Ic.
- Figura 10.15b ocorrência profundidade crítica nas proximidades da saída (queda
brusca), em um canal de fraca declividade, Io < lc
NOTA DE AULA
CANAIS

- Supondo desprezíveis perda de carga na passagem reservatório canal, carga


cinética de aproximação, significa dizer energia disponível somente energia potencial
H.
- Primeiro caso pode ser tratado matematicamente, com H e q constantes.
CANAIS NOTA DE AULA

- Em relação canal forte declividade alimentado reservatório, com uma transição feita
por uma crista curta distância (trecho horizontal), tem-se dZ/dx = O, como dy/dx ≠ O,
pois água está sendo acelerada para este ponto, a Equação 10.36 mostra que,
necessariamente, Fr = 1. Isto é, escoamento entrada do canal (ponto mais alto da
crista) crítico, vazão unitária, dada pela Equação 10.18, é a máxima compatível com
a energia específica disponível H = E, que diferença cotas entre nível d'água no
reservatório, em uma região não perturbada pela transição, cota fundo canal na
seção entrada.
NOTA DE AULA
CANAIS

- Característica válida situações análogas, seções diferentes retangular, como será


tratado posteriormente.
- Após escoamento passar pela altura crítica entrada canal, continua acelerado,
atingindo regime uniforme torrencial, seção 1, que perdura até extremidade final na
queda brusca, seção 3, uma vez que escoamento torrencial ignora presença da
queda jusante.
CANAIS NOTA DE AULA

- Canal fraca declividade, tem-se, na seção 1, suficientemente afastada entrada,


regime uniforme fluvial. Como regime controlado por jusante, o escoamento uniforme
ocorre seção entrada, seção 2.
- Vazão escoada pode ser determinada compatibilizando-se equações de resistência e
da energia específica, respectivamente:
CANAIS NOTA DE AULA

- Como escoamento uniforme é fluvial, comandado por jusante na saída do canal,


seção 3, não existe condicionamentos possam refletir montante, nesta seção
escoamento vai ocorrer com mínima energia específica, ou seja, em regime crítico.
- Verdade, devido efeito curvatura das linhas de corrente final do canal, altura crítica
não ocorre exatamente seção 3, bordo da queda. Segundo Rouse (48), canal
horizontal ou fraca declividade, seção retangular, altura crítica Yc ocorre a uma
distância montante queda ordem 3 a 4·yc, altura d'água bordo queda, medida
verticalmente, aproximadamente dada por Yb = 0,715 Yc.
CANAIS NOTA DE AULA

- Portanto, uma queda vertical canal retangular, declividade fraca, pode ser usada
como uma estrutura de medição de vazão. Não exija grande precisão, medindo-se
altura d'água bordo da queda, calcula-se altura crítica, vazão unitária.
- Problema reservatório alimentando canal, princípio não se sabe canal é de
declividade forte ou fraca, pois não se conhece a vazão escoada.
- Inicialmente levanta hipótese declividade é forte, determina-se a vazão unitária
máxima, seção for retangular, altura crítica Yc , altura normal Yo, Manning, verifica-se
hipótese é verdadeira Yo < Yc, caso contrário declividade fraca.
- Todas estas propriedades e características são válidas para outras seções que não a
retangular.
CANAIS NOTA DE AULA

- Caso canal retangular horizontal largura variável, b = b(x), energia específica dada
seção vale:
CANAIS NOTA DE AULA
CANAIS DE FORMA QUALQUER

- Propriedades características desenvolvidas análise escoamentos na seção


retangular podem generalizadas canais forma qualquer (trapezoidal, circular,
triangular, parabólica etc.), observando, seções irregulares, seguindo definição
energia específica, referencial deve passar ponto mais baixo seção, distribuição
hidrostática pressão deve ser preservada.
CANAIS NOTA DE AULA
CANAIS NOTA DE AULA

- Relação A/B definida altura hidráulica altura média seção, desta forma, número
Froude generalizado, termos da vazão, na forma:

- Todas conclusões relativas ocorrência escoamento crítico canais retangulares são


igualmente válidas canais forma qualquer, desde escoamento processe dentro da
calha, sem extravasar para fora da seção.
CANAIS NOTA DE AULA

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