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Resposta: b
12.17
Analisadas as assertivas seguintes, acerca do escoamento em condutos entre dois reservatórios,
esquematizado na figura seguinte, devemos concluir que somente estão corretas:
Ainda na situação do traçado A, há de se ter especial cuidado nos pontos baixos. Nesses
pontos, devem ser instaladas descargas (controladas por registro), que irão permiƟr o
total esvaziamento da tubulação na época de manutenção.
Como se vê na Þgura, a tubulação de traçado B corta a linha piezométrica. O trecho
da tubulação que Þca acima dessa linha está sujeito a pressões inferiores à pressão
atmosférica, podendo ocasionar a contaminação (no caso, por exemplo, de haver um
HIDRÁULICA
rompimento nesse local). Para prevenir tal situação, poder-se-ia instalar uma ĐĂŝdžĂĚĞ
ƚƌĂŶƐŝĕĆŽ no ponto mais alto da tubulação – com isso, a posição da linha piezométrica
Þcaria alterada, mantendo então a tubulação totalmente abaixo da LP. Ou seja,
a tubulação estaria sujeita agora somente a pressões posiƟvas, tal como ocorre no
traçado A.
O traçado C apresenta um agravante em relação a B. Além de cortar a linha piezométrica,
intercepta também o plano de carga estáƟco. A água, nesse caso, não alcança o trecho
situado acima do nível d’água do reservatório 1, a menos que a tubulação seja antes
preenchida totalmente (enchimento prévio do conduto). Só assim haveria escoamento
– a tubulação estaria agora funcionando como ƐŝĨĆŽ.
O traçado D conÞgura uma situação que torna impossível o escoamento por gravidade.
Nesse caso, para que se viabilize o escoamento é necessária uma fonte externa de
energia, isto é, uma bomba hidráulica capaz de impulsionar a água até o ponto mais
elevado da tubulação.
Resposta: e
12.18
Considere o arranjo seguinte em que se comunicam três reservatórios de igual capacidade,
porém situados em cotas topográficas distintas. O sistema se encontra em equilíbrio (os três
reservatórios são mantidos em níveis constantes); assim, vazões se distribuem nos condutos
em regime permanente.
• X = Z2: não há vazão no trecho de extensão L2; nesse caso, toda a vazão descarregada
de R1 é transferida para R3. Portanto, R2 não abastece nem é abastecido;
HIDRÁULICA
Q1 = Q3
Q1 + Q2 = Q3
Resposta: b
ĐŽŵĞŶƚĄƌŝŽ
O funcionamento em sifão ocorre quando o plano de carga efeƟvo corta a tubulação
entre dois reservatórios (ou entre um reservatório e um canal). Muitas vezes, esse arranjo
é aplicado para transferir água de um reservatório para outro, havendo necessidade de
HIDRÁULICA
Equivale dizer:
Patm §P ·
H ¨¨ C ¸¸
J ©J
AC
¹
Portanto, Ă ĞůĞǀĂĕĆŽ ĚŽ ǀĠƌƟĐĞ ĂĐŝŵĂ ĚŽ ƉůĂŶŽ ĚĞ ĐĂƌŐĂ ĞĨĞƟǀĂ ĚĞǀĞ ƐĞƌ ƐĞŵƉƌĞ
ŵĞŶŽƌĚŽƋƵĞĂĂůƚƵƌĂĚĂƉƌĞƐƐĆŽĂƚŵŽƐĨĠƌŝĐĂƚŽƚĂů. Essa altura H1 será tanto menor do
HIDRÁULICA
que a pressão atmosférica (Patm/J) quanto maiores forem as perdas de carga no ramo
ascendente.
A terceira condição se refere à extensão do ramo descendente.
Pela aplicação da equação de Bernoulli nos pontos C e B, temos:
PC vC Patm vB
H
J g J g
CB
Temos, então:
Patm PC
H
J J CB
Ğ
S D
Q Av v
S
Q Q = 0,00727m3/s = 7,27L/s
Resposta: e
12.20
O fenômeno que consiste em choque violento produzido sobre as paredes da tubulação
quando o escoamento do líquido é interrompido bruscamente denomina-se:
a) perda de carga
b) atrito viscoso
c) golpe de Bernoulli
d) golpe de aríete
HIDRÁULICA
e) speed stream
ĐŽŵĞŶƚĄƌŝŽ
Quando o escoamento de um líquido numa tubulação é bruscamente interrompido,
produz-se um esforço nas paredes do tubo e nas demais peças (devido à rápida
desaceleração). Esse choque, denominado de ŐŽůƉĞĚĞĂƌşĞƚĞ, causa barulho excessivo e
origina depressões e sobrepressões que podem comprometer o desempenho e a vida úƟl
da tubulação. Em consequência, há riscos de inÞltração (de fora para dentro da tubulação),
perda de estanqueidade ou mesmo ruptura do tubo.
Em vista desse fenômeno, bem ơpico, por exemplo, das válvulas de descarga mais anƟ-
gas, é importante que os tubos, conexões e acessórios sejam criteriosamente dimensiona-
dos e especiÞcados quanto à resistência, para prevenir os seus efeitos danosos.
Existem alguns recursos capazes de atenuar os efeitos do golpe de aríete. Entre eles,
destacamos:
• limitação da velocidade do ßuxo nas tubulações;
• fechamento lento das válvulas e registros;
• uƟlização de válvula anƟgolpe:
• uƟlização de válvula de alívio;
• uƟlização de caixa de quebra-pressão.
O ƌĞƐƐĂůƚŽŚŝĚƌĄƵůŝĐŽ e o ŐŽůƉĞĚĞĂƌşĞƚĞ são ditos ƚƌĂŶƐŝĞŶƚĞƐŚŝĚƌĄƵůŝĐŽƐ.
Resposta: d
ĐŽŵĞŶƚĄƌŝŽ
O NPSH (ŶĞƚƉŽƐŝƟǀĞƐƵĐƟŽŶŚĞĂĚ) disponível corresponde à energia que um líquido
possui, num ponto anterior à entrada de sucção da bomba, ĂĐŝŵĂ da sua pressão de
vapor.
HIDRÁULICA
Ele pode ser expresso por:
Onde:
Hgs : altura estáƟca (ou geométrica) da sucção
Patm : pressão atmosférica local
J:
PV: pressão de vapor (função da temperatura; quanto maior a temperatura, maior a pressão
de vapor)
peso especíÞco do líquido
hfs : perda de carga na sucção
Onde:
P PV
: carga hidráulica hV
J
HIDRÁULICA
K A B
H A B
KA KB
HA HB
K A B
QA B
KA KB
Q A QB
HIDRÁULICA
Resposta: d
12.22
A cavitação constitui indicativo de, exceto:
a) NPSH disponível insuficiente
b) NPSH requerido acima do NPSH disponível
c) perda de carga elevada na sucção
d) alta temperatura
e) bomba afogada