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UNIVERSIDADEeCATÓLICAeDE MOÇAMBIQUE

FACULDADEeDE CIÊNCIASeAGRONÓMICAS

Avaliaçãoedoeefeitoedoecompasso no rendimento daeculturaede couve (Brassica


oleracea) nasecondiçõeseagro-ecológicaede Cuamba

Elzira Armando

Cuamba, Outubro de 2021


AVALIAÇÃOeDOeEFEITOeDOeCOMPASSOeNOeRENDIMENTOeDA
CULTURAeDE COUVE (Brassica oleracea) NASeCONDIÇÕES AGRO-

ELZIRA ARMANDO

O presente trabalho é submetido a


Universidade Católica de
Moçambique ,Faculdade de Ciências
Agronómicas de Cuamba como requisito
parcial para a obtenção do grau de licenciatura
em Ciências Agrárias.

Supervisor: Engº. Eduardo Liceu Fonseca, MSc

Cuamba, Outubro de 2021


Declaração de honra
Eu, Elzira Armando, declaro por minha honra que o presente trabalho para obtenção do
grau de Licenciatura em Ciencias Agrarias, com o tema, "Avaliação do efeito do
compasso no rendimento da cultura de couve (Brassica oleracea) nas condições
agroecológica de Cuamba", na Província de Niassa, foi por mim elaborado e resulta de
um trabalho de investigação feito em ensaio de campo com instruções do supervisor
consultas bibliográficas que se encontram citadas e enumeradas nas referências
bibliográficas, sendo de referir que este trabalho nunca foi apresentado por nenhum outro
estudante, em condições similares, para obtenção de qualquer grau académico.

_________________________________________

Elzira Armando

I
Dedicatória
Dedicado inteiramente ao meu Falecido irmão que esteve ao meu lado todos os dias que
manteve focada nos meus objectivos e metas de certa forma para satisfatório do meu
curso. Sou extremamente grata a ele.

Dedico aos meus pais Armando e Ana. A minha querida irmã Clara Armando pela
suporte e presença durante esta jornada tornou-se tudo mais fácil, a vossa força e apoio
foi o alicerce do meu esforço e dedicação durante os momentos nas difíceis. o meu
muito obrigado vai a vocês de coração.

Aos meus avós que sempre oraram por mim pelo sucesso muito obrigada por estarem
comigo durante todo esse tempo de luta que graças a Deus tudo deu certo.

II
Agradecimentos
Agradeço primeiramente a Deus por ter me guiado durante toda essa caminhada, por ter
me mantido focada no curso durante este percurso com saúde fé e força para chegar até
o fim

Segundo quero agradecer a minha família em especial ao meu pai, minha mãe e meus
irmãos pelo apoio incondicional que me deram durante toda a minha caminhada
estudantil e em toda a minha vida.

Agradeço também aos meus amigos: Safira, Nina, Chaide, Edson, Gaspar, Jasson,
Etelvina, engo Mazive, Dadinha, pelo apoio incondicional que me deram.

Também quero agradecer à Universidade Católica de Moçambique em especial a


faculdade de Ciências Agronómicas e aetodoseoseDocentes (PaulitoeClavete,eMussa
JumaeJoaquim,eSuecoeAlbinoeCipriano,eGregor Saxony, Eduardo Fonseca e Paulo
Tebulo), eeeoutrosedocentesequeenãoepude mencionar do meu curso pela elevada
qualidade do ensino oferecido.

III
Resumo
O ensaio foi implantado no Campus Universitário da Faculdade de ciências agronómicas
Cuamba-UCM, sul da Província do Niassa, no Distrito de Cuamba, à 295 km da cidade
capital Lichinga.
A couveeTronchuda (BrassicaeoleraceaeL.evar. acephala),epertenceeàefamília
BrassicaceaeeeeéeorigináriaedaeCostaedoeMediterrâneo,ecom predominância de regiões
mais frias, típica de clima outono-inverno,ena qual a estrutura comercializada da
plantaesãoeasefolhas. Oepresenteetrabalho foierealizado com objectivo de avaliar o
renidmento da planta submetida a diferentes compassos. Para isso foram aplicados os
seguintes compassos T1: 0,4 X 0,4. T2: 0,5 X 0,3. T3: 0,5 X 0,4. T4: 0,4 X 0,3
Foram avaliadas as seguintes variáveis: altura da planta, número de folha por planta
rendimento em kg/há. Houve diferença significativa nas variáveis analisadas. a altura das
plantasevariouesignificativamente, havendoeentreetanto,ediferençasesignificativas
entreeosediferentesearranjoseespaciais.
Existênciaedeediferençasesignificativas entre os diferentes arranjos espaciais para a
variávelerendimento em kg/ha deeacordoecomeoeteste deeTukey ao nívelede 5 % de
significância.
O tratamento 4 (0,4x 0,3), este que foi o mais apertado apresentou maior crescimento em
altura dos demais arranjos espaciais usados no estudo,
Deeuma forma geraleosediferentesearranjoseespaciaiseinfluenciaram noerendimentoeda
cultura eebaseando-seenesteseresultados e valida a hipótese alternativa “o compasso
afecta significativamenteerendimento da couve (Brassica oleracea)”
PALAVRAS-CHAVE: BrassicaeoleraceaeL.eCompasso.

IV
Abstract
The trial was implemented on the University Campus of the Faculty of Agronomic
Sciences Cuamba-UCM, south of Niassa Province, in the District of Cuamba, 295 km
from the capital city of Lichinga.
Trunk cabbage (Brassica oleracea L. var. acephala), belongs to the Brassicaceae family
and originates from the Mediterranean coast, with a predominance of colder regions,
typical of autumn-winter climate, in which the commercialized structure of the plant is
the leaves. The present work was carried out with the objective of evaluating the yield
of the plant submitted to different calipers. For this, the following measures T1 were
applied: 0.4 X 0.4. T2: 0.5 X 0.3. T3: 0.5 X 0.4. T4: 0.4 X 0.3
The following variables were evaluated: plant height, number of leaves per plant
yield in kg/ha. There was a significant difference in the analyzed variables. plant height
varied significantly, with significant differences between the different spatial
arrangements.
Existence of significant differences between the different spatial arrangements for the
variable yield in kg/ha according to Tukey's test at 5% significance level.
Treatment 4 (0.4x0.3), which was the tightest, showed the highest growth in height
compared to the other spatial arrangements used in the study,
In general, the different spatial arrangements influenced the crop yield and based on
these results and validates the alternative hypothesis "the compass significantly affects
cabbage yield (Brassica oleracea)"
KEYWORDS: Brassica oleracea L. Compass.

V
Listaedeesiglasee abreviatura
UCM- UniversidadeeCatólicaedeeMoçambique

FCA- FaculdadeedeeCiênciaseAgronómicas

SQ somaedeequadrado

ton tonelada

Trat tratamento

% Percentagem

* Nãoesignificativo

** Significativo

°C grausecelsius

ANOVA Análiseedeevariância
CV coeficienteede variação
DMS diferençaemínima significativa
Dens densidade
FV fonteedeevariação
g Grama
GL grausede liberdade
ha hectare
l Litro
m Metro
m2 metroequadrado

Lista de tabelas

VI
Tabela 1. Esquema de análise de variância para experimentos em blocos completos casualizados
...................................................................................................................................................14
Tabela 2. Resumo de Coeficientes de correlação Linear de Pearson..........................................15
Tabela 3. Quadro resumo de análise de variância.......................................................................16
Tabela 4. Resultados médios de altura de plantas em diferentes arranjos espaciais....................16
Tabela 5. Resultados médios de número de folhas em diferentes arranjos espaciais..................17
Tabela 6. Resultados médios de produtividade em kg/há em diferentes arranjos espaciais........19
Tabela 7. Correlação entre as variáveis......................................................................................20

VII
Lista de Apêndices
Apendice 1. Protocolo de ensaio.....................................................................................26
Apendice 2. Cronograma de Actividades........................................................................27

VIII
Índice
Dedicatória..................................................................................................................................II
Agradecimentos.........................................................................................................................III
Abstract......................................................................................................................................V
Lista de tabelas.........................................................................................................................VII
Lista de Apêndices..................................................................................................................VIII
I. INTRODUÇÃO......................................................................................................................1
1.1. Problema do estudo.........................................................................................................1
1.3. Objectivos........................................................................................................................3
1.3.1. Objectivo geral:............................................................................................................3
1.3.2. Objectivo específico:.....................................................................................................3
1.4. Hipóteses..........................................................................................................................3
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA..............................................................................................4
2.1. CouveeTronchuda...........................................................................................................4
2.1.1. Origemedaecultura.......................................................................................................4
2.1.3. Produção da couve em Moçambique e no Mundo.....................................................6
2.1.4. Utilização e Composição da Cultura...........................................................................6
2.1.4.1. Valor nutritivo.............................................................................................................6
2.1.4.2. Uso medicinal..............................................................................................................7
2.1.4.3. Variedades comerciais................................................................................................7
2.1.4.4. Importância económica...............................................................................................7
2.1.5. Clima.............................................................................................................................7
2.1.6. Solo................................................................................................................................8
2.1.7. Propagação....................................................................................................................8
2.1.8. Época de cultivo............................................................................................................8
2.1.9. Cronograma de cultivo.................................................................................................8
2.1.10. Adubação....................................................................................................................9
2.1.11. Sementeira..................................................................................................................9
2.1.12. Colheita.....................................................................................................................10
CAPÍTULO III. MATERIAL E MÉTODOS.........................................................................11
3.1 Local de estudo...............................................................................................................11
3.2. Material experimental...................................................................................................12
3.3. Método............................................................................................................................12
3.3.1. Delineamento experimental.......................................................................................12
3.3.2. Condução De Ensaio...................................................................................................12
3.3.2.1. Preparação do solo...................................................................................................12
3.3.2.2. Preparação do alfobre..............................................................................................12
3.3.2.3. Sementeira.................................................................................................................12
3.3.2.4. Transplante................................................................................................................13
3.3.7. Etiquetagem................................................................................................................13
3.3.3. Variáveis a estudar.....................................................................................................13
3.3.3.1. Altura da planta.........................................................................................................13
3.3.3.2. Número de folhas por plantas....................................................................................13
3.3.3.3. Rendimento por tratamento em kg/ha........................................................................13
3.3.4. Análise de dados.........................................................................................................14
Coeficiente de variação........................................................................................................14
Coeficienteedeecorrelação...................................................................................................15
Coeficientesede correlaçãoeLinear de Pearson..............................................................15
IV. RESULTADOS eE DISCUSSÕES...................................................................................16
4.1. Altura das plantas.............................................................................................................16
4.2. Númeroedeefolhas.............................................................................................................17
4.3. Rendimento da cultura em Kg/ha....................................................................................19
V. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÃO..............................................................................21
5.1. Conclusão...........................................................................................................................21
5.2. Recomendações..................................................................................................................21
Apêndice...................................................................................................................................25
I. INTRODUÇÃO

AeCouvee (Brassicaeoleracea) eéeumaedaseculturasede geraçãoedeerendimentos, e


fornecimentoedeeproteínaebarata mais cultivadas em várias regiões de Niassa,
principalmente para os agricultoresedeepequenaeescala. eContudo, no distrito de
Cuamba, eestaeculturaenãoetem geradoeproduçõesesuficientesepara alcançar as
quantidadesedesejadasepelasefamílias emetermosedeefornecimento doeprodutoeno
mercado,edestaca-se asepráticasedeecultivoeinadequado,equeefaz com que influa na
qualidade, queeporeconsequênciaebaixo preço deecompraedoeproduto noemercado,
assim comoeinfluenciandoena insegurançaealimentar. (Almeida, 2006).

O cultivoedeehortaliças temeum valoreeconómico bastante expressivo por ser uma das


principaisehortícolas. (Almeida,e2006).

Aeproduçãoeeeaedistribuiçãoedasehortícolaseocupamemuitaemão-de-obra,erequerem
treinamentoee constituemepeças-chaveeda função social daeagricultura para
Moçambique. (Almeida, 2006).
EmeMoçambique, a culturaede Couve éeuma hortícolaebem conhecidaee estabelecida,
produzidaeprincipalmenteepeloseagricultoresedoesectorefamiliar. Oerepolho é
importanteepois contribuieparaeoeaumentoedaerendaedo sector familiar e proporciona
umaealimentação equilibrada. (Almeida,e2006).

1.1. Problema do estudo

Moçambiqueefazeparteeumedosepaísesedoeterceiroemundoeemeque aeprincipalepratica
para a sobrevivênciaedaemaioreparteedaepopulação éeagriculturaee, o sector familiar é a
maioreforçaedeeproduçãoehortícola, sendoeaecouveeumaedas principaiseapostasepara
garantireaerenda familiar, esendoequevestaeproduçãoepode ser afectada por diversos
problemas. (Leão, 2006).
Aecultura deecouveeelaeéelargamenteecultivadaeeeconsumida emegrandesequantidades
a nívelemundial. Oecultivo destaecultura no distritoede Cuamba elaeenfrenta enormes
problemaseumaevez que temese verificadoerendimentoeextremamenteebaixo. Porem
existemefactores porede trás destaebaixa produtividade.eOlhando a baixa produtividade,
é nesteesentidoequeepretende-seesaberequalearranjo espacial naelinhaedeesementeira é
adequadoeno sentido de obtererendimentosealtos naeprodução daeCouve Tronchuda.

1
A CouveeTronchudaeéeumaedaseculturasedeegeraçãoede rendimentos, e fornecimento
deeproteína barataemaisvcultivadas em várias regiõesedeeNiassa, eprincipalmente para
os agricultoresedeepequena escala,eestaecultura não temegeradoeproduções suficientes
para alcançareasequantidadesedesejadas pelasefamílias emetermos de fornecimentoedo
produtoeno mercado,eestando naeorigem dessaesituação a fracaeprodução da cultura aos
soloselocais. Destaca-seeas praticas deecultivo inadequado,eque faz comeque influa na
qualidadeedas folhas, eque por consequênciaebaixo preço deecompra do produtoeno
mercado,eassimecomo influenciandoena insegurançaealimentar. O cultivo de hortaliças
tem um valor económico bastante expressivo por ser uma das principais hortícolas.
Dentre as hortaliças cultivadas,ea couve-floreéeumaedas quinze mais importantes. e
(Leão, 2006).

Face ao descrito surgem as seguintes questões:

Quais são os principais factores que influenciam no rendimento da couve e o que


deve ser feito para intensificar a produção no distrito de Cuamba?

1.2.Justificativa
A couveetronchuda éeumaeculturaemuitoeconhecidaenoemundoeeetambémebastante
praticadaeporepequenos eemédioseprodutores,eprincipalmenteenaeprovínciaedeeNiassa
particularizandoeoedistrito deeCuamba,edesta formaecontribuindoeparaemelhoria do
nível deeestiloedeevidaedos produtores.eMuitoeprodutor temeenfrentado dificuldades na
adopção do compasso ideal na cultura de Couve no distritoedeeCuamba, oeque pode
causareumebaixoerendimento destaecultura.

Moçambiqueefazeparteeumedosepaíses doeterceiroemundo,eem queeaeprincipal pratica


para a sobrevivência da maior parte daepopulaçãoeé agricultura e, oesectorefamiliar é a
maior forçaedeeproduçãoehortícola.eEsta actividadeeneste paíseéecaracterizada por
baixos “inputs”eeeconsequentementeebaixos “outputs”eeecarênciasenutricionais para a
maioreparte da suaepopulação. (Massimo, 2006).

Quanto a academia, aepesquisa temecomoepropósitoegarantirefontesecientificasepara


estudosefuturosereferenteseàeculturaedeecouve tronchuda no distrito de Cuamba,
etambémeserviraedeebaseeparadodprovimentoddedrecomendaçõesdsabias e cientificas
aos agricultores.

2
1.3. Objectivos

1.3.1. Objectivo geral:

Avaliar o efeito do compasso no rendimento da cultura de couve (Brassica oleracea)


nas condições agro-ecológica de Cuamba

1.3.2. Objectivo específico:

 Determinareoseparâmetrosedeerendimento (alturaedaeplanta,enúmero deefolha


por planta);
 Determinareo rendimentoeem kg/háeda couveetronchuda emediferentes
tratamentos.

1.4. Hipóteses

Nula (H0):

 O compassoenãoeafectaesignificativamenteerendimentoedaecouveetronchuda,

Alternativa (H1):

 Oecompassoeafectaesignificativamenteerendimentoedaecouve

3
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1. CouveeTronchuda

2.1.1. Origemedaecultura

A espécieeBrássicaeolerácea L.eéeextremamenteepolimórfica.eAdmite-se que o


antepassadoedaseactuaisebrássicasehortícolasesejaeoriginárioedasezonas costeiras da
Europaetemperada eemediterrânica eedistribuídaeactualmenteeem muitaseregiões
tropicaisee subtropicais (Almeida,e2006).eOemesmo autor,eadmiteeque a couve-
tronchuda,eresultoueprovavelmenteeda hibridaçãoeentre formas deecouves de repolho e
formasede couves deefolhas e foi seleccionadoena PenínsulaeIbérica.

Deeacordo com Tindall (1993) ecitado por Leão (2006),ea couve éecultivada no Este e
Oesteede África, Sudesteeda Ásia, incluindoeSul da China, Indonésia e Malásia, Oeste
da Índia e muitas áreas tropicais onde é tratado e propagado.

Aecouveetronchudaefoiedomesticadaeaecercaede 5000 anoseeeagoraeéecultivadaeem


todoeoemundo, emboraenosetrópicoseoeseuecultivoesejaemaioritariamenteerestritoea
elevações.eProvavelmenteeéeaeprimeira culturaedasecouveseaeserepraticada e oemais
importanteevegetal deefolhas naseterras doeQuéniaeeepaísesevizinhos.

2.1.2. Taxonomia da cultura

OegéneroeBrássicaeencontra-seenaetriboeBrassiceaeedaefamíliaeBrassicaceae. eSobea
designaçãoegenéricaedeecouves deefolhaseconsideram-se duas variedades botânicas da
espécie (Almeida,e2006):
Brassicaeoleraceaevar.ecostata DC (sin. B.eoleracea var.etronchuda L.HeBailey), a
queepertencemeasecultivaresedeecouve-tronchuda,etambémedesignadaeporecouve-
penca ou couve-portuguesa.
Floredosebrócolos -sãoevisíveiseasesépalaseeretas, asepétalaseobovadas e oseestames
tetradinâmicose (doseseis,edoisesãoemaisecurtos),ecomoeéecaracterísticoedaeespécie.

Os tipos cultivados dividem-se nos seguintes grupos:

 Brassicaeoleracea, GrupoeAcephalae-eou couves,epropriamenteeditas,ecom


grandes semelhanças à espécie-tipo - como a couve-galega;
 Brassicaeoleracea grupoeAlboglabrae-ecouve-chinesa-kairan, ebróculosechineses
ou Kai-lan;
4
 Brassica oleracea, grupo Botrytis - couve-flor e brócolos romanesco;
o Subgrupo Chlorusa;
o Subgrupo Erytrobotrys;
o Subgrupo Phaeusa;
o Subgrupo Theiusa;
 Brassicaeoleracea,egrupoeCapitatae-eou repolhos;
 Brassica oleracea, grupo CapitataeRubra (Repolho-de-erfurte ou couve-roxa)
 Brassica oleracea,egrupo Costatae-ecouve-portuguesa ou tronchuda.
 Brassica oleracea,egrupoeGemmifera -eouecouve-de-bruxelas;
 Brassica oleracea, grupo Gongylodee -eou couve-rábano, couve-nabo ou couve-
naba;

 Brassica oleracea, grupo Italica -ebrócolos ou bróculos;


o Subrupo Albida;
o Subgrupo Cymosa;
o Subrupo Flava;
o Subgrupo Italica;
 Brassica oleracea, grupo Medullosa - couve-cavaleiro, couve-forrageira ou couve-
repolho-branca;
o Subgrupo Rubra - couve-repolho-vermelha ou couve-forrageira-vermelha;
 Brassica oleracea, grupo Nanofimbriata - couve-frisada-anã;
 Brassica oleracea, grupo Palmifolia - couve-palmeira;
o Subgrupo Laciniato - também incluído nos grupos Viridis e Sabellica - ainda
que pertença indubitavelmente à Brassica oleracea acephala;
 Brassica oleracea, grupo Ramosa- outro tipo de couve-cavaleiro;
 Brassica oleracea, grupo Sabauda - couve-lombarda, lombardo, couve-crespa,
couve-de-sabóia ou couve-de-milão;
 Brassica oleracea, grupo Sabellica - couve-frisada ( bem como a couve-galega,
ambas pertencentes também ao tipo Acephala, nem sempre consideradas como
grupo, mas como "variante");
 Brassica oleraceae, grupo Viridis - couve-forrageira;

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2.1.3. Produção da couve em Moçambique e no Mundo

Asecouvesesãoeumaedaseprincipaiseculturasehortícolaseaenível mundial. eOelesteede


Europa (Rússia,ePolónia,eUcrânia, Roménia), o Leste da Asia (China, Japão, e Coreia do
Sul) e os EUA são importantes produtoresedeecouves (Almeida,e2006).
EmdMoçambique,dadcouvedconheceudumegrandeecrescimentoenosdprincípiosddaddéc
ada de 70,edesenvolvidoeporePortugueseseeeChineses.eEstaecultura,eeeproduzida em
maioreescala-nosevalesedoserioseIncomáti,-Umbeluzi-e-Limpopo,-no-sul-do País, -nas-
planícies de Manica na provínciaddedManica, oeplanaltoedeeAngónia naeprovíncia de
Tete,-oeplanaltoedeeLichinga,enaeprovínciaedoeNiassa-e-na-região-de-Lioma-na-
província-da-Zambézia-(Tembe,-1990-citado-por-Celestino,-2000).

2.1.4. Utilização e Composição da Cultura

Emerelaçãoeàsecouvesedeerepolho,easecouvesedeefolhasetendemeaeteremaioreteorede
clorofilaeeecarotenóides,esendo maisericaseemepró-vitaminaeA,evitaminaeC, B1, B2,
ferro,emagnésio,epotássioeeeemecálcioedeeelevadaebiodisponibilidadee(Almeida,
2006; Rau, s/d).eÉ aindaerica em proteínaede elevado valorebiológico,ecomeuma
quantidadeeimportanteedoseaminoácidosequeecontêmeenxofre,emetioninaeeecisteína
(Moreira, 2014).

Doepontoedeevista “funcional”, eoeconsumoedeecouves éeimportanteeporeprevenirea


incidênciaede certos tiposede cancro, devidoeà presença naseplantas de glucosinolatos,
metabolitosesecundários que,eparaealém de determinaremeo aroma característico destas
plantas, previnem aeiniciação daquelaedoença (Moreira, 2014).

2.1.4.1. Valor nutritivo

A couve quando consumida crua, fornece mais vitamina C que as frutas cítricas. Fornece
também as vitaminas E e K que são anti-hemorrágicas. Ao que parece as quantidades de
vitaminas e sais minerais não são idênticas em todas as variedades de couve. Basicamente
encontram-se em 100g de3 folhas: (7.500 U.I.) de pró-vitamina A; as vitaminas B1
(96mcg); B2 (247mcg); B5 (0.372mg); e C (108mg); e os sais de cálcio (330,00mg);
enxofre (67,00mg); fósforo (66,00mg); sódio (60,00mg); cloro (24,00mg); magnésio
(15,00mg) e ferro (2,20mg), (Pimentel, 1985).

6
2.1.4.2. Uso medicinal

É empregada como remineralizante, laxante e oxidante. Combate a asma, a bronquite,


os males do fígado como a icterícia e os cálculos biliares, os cálculos renais, as
hemorragias, a colite ulcerosa, a artrite, as menstruações difíceis e dolorosas, desinfecta
os intestinos e é óptimo vermífugo, (Ferreira, 2007).

Segundo Ferreira (2007), a couve vermelha ou verde, devido seu elevado teor em iodo,
produz óptimos resultados contra o bócio exoftálmico (papo).

O suco das folhas de couve é recomendado para as crianças em fase de crescimento, já o


suco do talo é empregado contra o alcoolismo, tomado em cálices.

As folhas de couve cozidas no vapor e aplicadas como cataplasmas quentes, combate a


fota, a artrite, a ciática, as dores reumáticas em geral e as negralgias.

2.1.4.3. Variedades comerciais

A couve Manteiga, a Americana e a Tronchuda Portuguesa, são variedades mais


consumidas. As plantas dessas variedades atingem normalmente 1 metro de altura,
muito embora algumas vezes cheguem a alcançar 3 metros. Neste caso as folhas
tornam-se pequenas e fibrosas, sendo portanto, anti-económica a sua colheita. A
coloração das folhas das couves, varia do verde-claro ao escuro, (Pimentel, 1985).

2.1.4.4. Importância económica

Para Ferreira (2007), a couve é uma hortaliça consumida em larga escala por todas
camadas sociais da população e por ser um produto facilmente perecível é produzida
próxima aos mercados consumidores.

2.1.5. Clima

De acordo com Pimentel (1985), as variedades cultivadas na região adaptadas à


temperaturas elevadas, porém, ressentem-se da diminuição da luminosidade que ocorre
na época chuvosa, quando as nuvens impedem a passagem direita dos raios solares,
dificultando a realização da fotossíntese pela planta.

Cultivada na época chuvosa o desenvolvimento da planta é mais lento, o limbo foliar é


pequeno e a produção é menor. Já no período de estio, dá-se o inverso. Isso vem
comprovar a influência da luminosidade na planta.
7
2.1.6. Solo

A couve não é tão exigente quanto ao tipo de solo, bastando que tenha boa drenagem.

Rendimentos satisfatórios têm sido obtidos tanto em solos de textura média como nos
solos de textura argilosa, incluindo os solos várzea bem drenados, para assim se evitar o
excesso de humidade, (Pimentel, 1985).

2.1.7. Propagação

Embora seja propagada mais comummente através das sementes, a multiplicação pode
ser feita também através de filhos que surgem na haste principal.

Num grama estão contidas, em média, 350 sementes. Prevendo as perdas na


germinação, n repicagem e transplante, considera-se o aproveitamento de 200 mudas
por grama de sementes, número esse suficiente para ocupar 6 canteiros de 1,20m X
5,00m, (Moreira, 2014).

Para ocupar 1 ha de plantio comercial (20.000 plantas), onde a selecção é mais rigorosa
e há perdas, são necessários 150 gramas de sementes.

2.1.8. Época de cultivo

Segundo Pimentel (1985), a melhor época para o cultivo da couve é o fim da época
chuvosa e início do estio, quando as plantas apresentam um bom desenvolvimento e
aspecto sadio, porém, o cultivo pode ser feito baseado na variação da oferta e do preço
do produto no mercado, para assim se obter melhores preços nas épocas de menor
oferta.

Nota-se que no período considerado, a oferta do produto foi mais forte durante a época
chuvosa (Janeiro a Maio), escasseando a medida que chegava o estio. A explicação mais
palpável para este fato é que os olericultores não têm condições para irrigar a cultura na
época mais seca, (Pimentel, 1985).

2.1.9. Cronograma de cultivo

a) Germinação: todas as sementes viáveis terão germinado 3 dias após a


sementeira, em sementeira.
b) Repicagem: as mudas terão condições de serem repicadas 7 dias após o início da
germinação. No viveiro ficarão espaçadas de 5cm nos dois sentidos.

8
c) Transplante: o período de permanência das mudas no viveiro vária com a época
e cultivo, assim no estio ficarão 22 a 25 dias, devido a maior luminosidade e na
época chuvosa por aproximadamente 39 dias. Após esse tempo serão plantadas
no local definitivo.

2.1.10. Adubação

Sendo uma hortaliça folhosa, o nutriente mais importante durante a fase de crescimento
é o nitrogénio; sua deficiência torna a planta raquítica e de coloração amarelada. Para os
solos regionais é comum o emprego, com bons resultados, da fórmula: 50g de calcário do
lomítico por m2, aplicado a lanço 15 dias antes da adubação propriamente dita; 1kg de
esterco de curral ou 1/2kg de esterco de galinha; 30g de ureia; 60g de superfosfato triplo
ou 130g de superfosfato simples e 50g de cloreto de potássio, (Almeida, 2006).

Segundo Almeida (2006), para substituir a adubação química podem se feita adubação
orgânicas complementares, em meia-lua, utilizando-se mensalmente de 200 a 300g de um
dos estercos bem curtidos, sendo a primeira aplicação um mês após o transplante.

2.1.11. Sementeira

A sementeira pode ser feita através de sementes e algumas cultivares podem também ser
propagadas por rebentos retirados de plantas adultas. Estes rebentos surgem de gemas
axilares no caule principal, e devem ser retirados preferencialmente da base da planta, já
com aproximadamente 20 cm de comprimento ou mais. Os rebentos laterais da couve
enraízam facilmente em solo húmido.

As sementes podem ser semeadas directamente na horta ou podem ser semeadas em


sementeiras e outros recipientes, com as mudas sendo transplantadas quando têm de 4 a
6 folhas verdadeiras e estão com pelo menos 10 cm de altura. O transplante das mudas
deve ser feito de preferência em dias nublados e chuvosos ou no fim da tarde, irrigando
logo em seguida. Semeie as sementes a aproximadamente 1 cm de profundidade. A
germinação ocorre normalmente dentro de uma semana ou duas.

O espaçamento ideal pode variar com a cultivar e as condições de cultivo, mas


geralmente um espaçamento de 50 cm a 1 m entre as linhas de cultivo e de 25 a 50 cm
entre as plantas é adequado. Dentro de certos limites, quanto maior o espaçamento,
maiores serão as plantas e maiores serão suas folhas.

9
2.1.12. Colheita

Dependendo da época e dos tractos culturais, a colheita se iniciará na época seca, com 60
dias, perdurando por mais 180 dias, e na época chuvosa aos 80, tendo a duração de mais
90 dias. Assim sendo o ciclo cultural da couve oscila de 170 a 240 dias, (Almeida, 2006).

Para Almeida (2006), o bom senso é que determinará a quantidade de folhas a serem
retiradas de cada planta, pois é necessário que permaneça um número suficiente de folhas,
a fim de que o desenvolvimento da planta não seja prejudicado. Normalmente colhe-se 3
a 4 folhas inferiores por planta.

Na época mais seca a colheita tem início os 60 dias após a sementeira prolongando-se por
mais 180 dias, o que permite se fazer 17 colectas por planta. No inverno a colheita
principia por mais de 90 dias, permitindo 13 colectas por planta.

10
CAPÍTULO III. MATERIAL E MÉTODOS

3.1 Local de estudo

O ensaio foi implantado no Campus Universitário da Faculdade de ciências agronómicas


Cuamba-UCM, sul da Província do Niassa, no Distrito de Cuamba, à 295 km da cidade
capital Lichinga. O distrito de Cuamba situa-se entre as seguintes coordenadas:
14º15’eee15º15’edeeLatitude Sul, a Norte e Sul respectivamente, e os
36º05’eee37º05’edeeLongitudeeEsteaeOcidenteeeeaeOriente respectivamente. Cuamba
tem como limites físicos, a Norte fazelimiteecomeoedistritoedeeMetarica, aeLeste, com
a província de Nampula, a Sul com a província da Zambézia, e a Oeste, ecom os distritos
de MecanhelaseeeRicuembeee Mandimbaeatravés deeumaelinhaeconvencional. (PEC,
2006).

AeFaculdadeede ciênciaseagronómicas (FCA)


OepoloedeeCuambaedaeUniversidadeeCatólicaedeeMoçambiqueefoiecriado em 1999
com a aberturaedaeFaculdade deeAgronomia.eFoieaeprimeiraeinstituiçãoedoeensino
superior a leccionarenaeprovínciaedoeNiassa.eAlém da formaçãoeemeCiências
Agrárias, aeUniversidadeeCatólicaetem-seeempenhadoenaeampliação daeacção
educativa oferecendoecursosede licenciaturaeeemestrado àedistância, edesenvolvendo
acções pedagógicas,eadministrativaseeedeeassistênciaedeequalidade.eOs Missionários
da Consolata da comunidade deeCuamba colaboramenoeensinoeeenoeacompanhamento
espiritual dos alunos desta instituição.

A FaculdadeedeeCiênciaseAgronómicasedaeUniversidadeeCatólica deMoçambique, forma


profissionais licenciados em Ciências Agrárias. Este grupo de profissionais deve ser capaz
deecompreendereasevariáveiseenvolvidasenosesistemasedeeproduçãoeagrícola, desde as da
produção familiar atéea produção nãoefamiliar; Providenciareo maneio adequado, a
maximização eea sustentabilidade aosesistemas de produção agrária; Diagnosticar
problemas e propor soluções, com auxílio eda pesquisa científica, considerando a realidade
socioeconómica e ambiental dos eprodutoresee do espaço analisado; Tomar iniciativa
técnica e administrativa nas diferentes formas de organização, solucionando dúvidas e
problemas do exercício profissional.

11
3.2. Material experimental

Para o estudo em causa, foram usadas as sementes de Couve Tronchuda.

Os materiais usados para a realização do ensaio serão:

Materiais

Balança para devida medição do adubo e rendmento; 2 Enxadas: para proceder a limpeza da
área; Regadores de 13 litros: para as devidas regas; Um (1) ancinho: para nivelar os
canteiros; Palha de capim para o mulching; .

3.3. Método

3.3.1. Delineamento experimental

O delineamento experimental usado foi Blocos completos Casualizados com 4 blocos e


4 tratamentos, 4 repetições, integrando um total de 16 unidades experimentais.

3.3.2. Condução De Ensaio

3.3.2.1. Preparação do solo

A preparação do solo foi feita na segunda semana de Abril do corrente ano que consistiu na
lavoura mecanizada, assim como a gradagem feita mesmo dia. Na terceira semana de Abril
foi realizada a demarcação do campo de ensaio, delimitando os blocos.

3.3.2.2. Preparação do alfobre

Paraeaeobtençãoedeeplântulas paraeoecampoedefinitivo foieusadoeoesistema dealfobre


semi-suspenso queecontouecom o materialeseguinte:3 bambus, 6eestacas (paus),capim.
Os referidoseviveirosesemi-suspensoseforam estabelecidoseaeumaealturaedee0,5m,2 m
deecomprimentoeee1,2medeelarguraetotalizandoeumaeáreaedee2,4em2,eondeedentro
destes,efoi misturadaeumaequantidade deeestercoede bovinoecurtido (1ecarinha de mão)
comeoesoloedeemodoeaefertilizareoemesmo, eeeemeseguidaeefectuaram-se regas
diáriasenoealfobreeobjectivandoeaemineralizaçãoedo estercoenoesoloeatéeoediaeda
sementeira

3.3.2.3. Sementeira

Tratando-seedeeculturaecomesementeseconsideravelmenteepequenas,efoiefeitaesementeira
nosealfobresedeemodoequeeaseplantaseatingissemeumaeidadeeidealeparaeoetransplante ao

12
localedefinitivo, edeetalemaneira queese evitava umeexcessivo número de perdas de plantas
na sementeira directa.

3.3.2.4. Transplante

O transplante,efoierealizado apóseaseplântulas apresentareme3 a 4 folhaseverdadeiras, ealtura


dee15eae18ecm eediâmetroedoetaloedee4eae5emmeobjectivando aeobtenção de uma
densidadeede plantaseadequada, eecolocou-se uma plântulaepor covacho deemodo a
proporcionarebom desenvolvimentoeda mesma.

3.3.7. Etiquetagem

Oeobjectivo daeetiquetagemeéedeefacilitareaeidentificação dos blocoseeedos


tratamentosedeemodoeaefacilitareoeprocessoedeecontrolo do ensaio assim como da
colectaedeedados.

3.3.3. Variáveis a estudar

3.3.3.1. Altura da planta

Realizou-se a medição e registo da altura das plantas, com auxilio de uma régua graduada em
centímetros, a partir da base do caule ate o topo da planta. A medição foi realizada, realizada
por duas vezes, a primeira aos 45 dias em pleno crescimento vegetativo e a segunda aos 110
dias no início da maturação.

3.3.3.2. Número de folhas por plantas

Esta variável consistiu em contagem de folhas por planta. Responsável pela captação de luz
solar, que permite a realização de fotossíntese, realizam as trocas gasosas, permitem qua a
planta transpire, a folha tem grande importância na estrutura e desenvolvimento da cultivar,
sendo assim é um parâmetro a ser avaliado.

3.3.3.3. Rendimento por tratamento em kg/ha

Segundo Perreirae (1987), o rendimento é calculado usando as plantas comercializáveis.


Para tal usou-se a seguinte fórmula:

Rendimento (Kg/há) = peso de folhas comercializáveis (kg) x 10000 m2

área útil (m2)

13
3.3.4. Análise de dados

ParaeaeanáliseedeedadosefeitosecomeajudaedeesoftwareeestatísticoeStatisticse10,onde
foiefeitaeaeAnáliseedeevariância (Teste F);eTesteedeecomparaçãoedeemédiase (Teste
de Tukey). Usou-se esteemodeloedeeanáliseedeedadoseporqueepretendemoseconcordar
ou nãoecomeumaedasehipóteseseformuladasenoenossoetrabalhoedeepesquisa.
Para aedeterminaçãoedeeANAVA,efoieusadoeoeesquemaedeeanáliseedeevariância para
experimentoseemeblocosecompletosecasualizados,epropostaepore(Silva, 2007), oequal
seráeilustradoenaetabela a seguir:

Tabela 1. Esquema de análise de variância para experimentos em blocos completos


casualizados

FV G.l S.Q Q.M F

Blocos b-1 SQ bloco QM bloco QM bloco ̸ QM erro

Tratamentos t-1 SQ trat. QM trat. QM trat. ̸ QM erro

Erro (t-1) (b-1) S.Q erro Q.M erro

Total Tb-1 S.Q total

(Silva, 2007).
Onde:

 SQ = Somadeequadrados,
 G.l = Grauedeeliberdade,
 QM = quadrado médio

Coeficiente de variação
Paraeaecomparaçãoedos parâmetrosedeenaturezasediferentesee dareprecisão deedados
colectados, efoi usadoeoecoeficiente de variação indicado por Gomes, (1985) alegando
queequantoemenor for o CV, mais homogéneos são os dados.
Oeautor supracitadoeestudando osecoeficientes deevariação emeensaios agrícolas
classificou-oseda seguinte forma:
Baixos: eCVeinferior ae10%e-eAltaeprecisão;
Médios:eCVeexperimentaleentree10eee20% -eBoa precisão;
Altos: eCVeentree20eee30%e-eBaixaeprecisão;
Muitoealtos: Para CVeacima dee30%e-eBaixíssima precisão

14
SegundoeFilgueira. (2008)eComo oecoeficiente deevariação analisaea dispersão em
termoserelativos, eleeserá dado eme%. Quantoemenor for oevalor do coeficienteede
variação, maisehomogéneos serãoeos dados, oueseja, menoreserá a dispersãoeem torno
da média. De uma formaegeral,eseeoeCV:

Foremenoreoueigualeae15% →ebaixaedispersão: dados homogéneos


Foreentree15eee30%e→emédiaedispersão.

Foremaiorequee30% →ealtaedispersão: edadoseheterogêneos

Coeficienteedeecorrelação

SegundoeMartinse (2012), eo Coeficienteedeecorrelação revela-nosea afinidadeeentre


duasevariáveis dotipoequantitativodescrevendo assim aeagregação entreessas variáveis.
Paraeeste coeficiente,eaceitam-seevalores entre -1 e 1,eonde quantoemaior
oecoeficiente deecorrelação linear deePearson (r), maioreé o grau de associação linear
entre asevariáveis.

Coeficientesede correlaçãoeLinear de Pearson

Tabela 1. Resumoede Coeficientes deecorrelação Linear de Pearson

Coeficiente de correlação Magnitude da correlação


r=1 Perfeita positiva
0,8 ≤ r < 1 Forte positiva
0,5 ≤ r 0,8 Moderada positiva
0,1 ≤ r 0,5 Fraca positiva
0 < r < 0,1 Ínfima positiva
0 Nula
- 0,1 < r < 0 Ínfima negativa
- 0,5 < r ≤ - 0,5 Fraca negativa
- 0,8 < r ≤ - 0,8 Moderada negativa
- 1 < r – 0,8 Forte negativa
r = -1 Perfeita negativa

15
IV. RESULTADOS eE DISCUSSÕES

Neste capitulo são expostos os resultados relativos as diferentes observações e medições


feitas durante o ensaio. Também são exibidas interpretações e as respectivas discussões
com base em obras consultadas.

Tabela 2. Quadroeresumoede análise deevariância

N0 de folhas Alt. da planta em cm Rend. Kg/ha


Fonte de variação
Bloco -- -- --
Arranjo espacial 0.1657ns 0.0075** 0.0020**
C.v. (%) 3.90 10.17 21.40
Média geral 9.76 34.18 592.01
ns- Não significativo
**-Significativo
C.v. coeficiente de variação

A tabelaeacimaeilustra resultadoserelativos aeanálise deevariância, mostrando que as


variáveisealtura daeplanta emecm, epeso fresco da folha em g e peso seco em g
apresentarameefeitosesignificativos, enquanto queeoenúmero de folhas foi a variável
que não mostrou efeitos significativos, ou seja, o númeroede folhas mesmoequando
submetidas aediferentes arranjoseespaciais nãoevariaeconsideravelmente.

4.1. Altura das plantas

Tabela 3. Resultadosemédios de alturaede plantas emediferentes arranjoseespaciais

Tratamentos Altura da Planta cm


1 34.50 ab
2 30.650 b
3 30.675 b
4 40.875 a
Cv. % 10.17
Media geral 34.18
1- Médiaseseguidas deeletraseiguais eeminúsculas naecoluna, nãoediferem entre si
peloeteste de Tukey a níveledee5% deeProbabilidade.

Osedados da tabelaeacima são relacionados àealtura das plantasesendo que aeanálise de


variânciaeao nível dee5 % de significânciaerevelou que aealtura das plantasevariou
significativamente,ehavendo entreetanto, diferençasesignificativas entre osediferentes
arranjoseespaciais.

16
Assimeoeteste de Tukey (pr.<0.05), aepartir daetabela acima,emostra queeosediferentes
arranjoseespaciaiseforam estatisticamenteesignificativos sendoeque a maioremédia foi
de 40.875eaeobservada no T4 (0,4 x0,3)edeferindoeestatisticamente dosedemais
tratamentos. O T1 (0,4x 0,4) teveeuma média de 34.50 ab deferindoeestatisticamente
dos tratamentos 2 e 3, estes queetiveram as menoresemedias de altura, com 30.675 b
para o T3 (0,5x 0,4), e 30.650 b para o T2 (0,5x0,3)erespectivamente.

Freitas et al. (2006) ao avaliarem o rendimentoede couve floresobediferentes


espaçamentosee épocas de plantio,econcluíram que,edentre oseespaçamentos testados,
os espaçamentosemenores produzirameplantas com maiorealtura, de taleforma FAO
(2006), afirmaeque se ocorrer umaeredução extremamenteegrande do espaçamento
entre as plantas,eaumenta-seea competição entre elas ocasionando o aumento da altura
das plantas,eresultados estes queevão de acordo com oseobtidos no presente trabalho.

De acordo com resultadoserelativos ao coeficiente deevariação para a variável altura da


planta em cm pode-seeafirmar que o nível de recolhaede dados foi preciso,
edemostrandoedesteemodo que oseerros experimentaisenãoeinfluenciaram no
experimento,epois, os dadoseassemelham-se comeo experimentoede Gomes (1985),
salienta queeos coeficientes deevariação são avaliadosemédios no intervaloede 10- 20
%, indicandoeassim boa precisão, sendoeque, para esta variável emenosso estudo teve
um Cv.=e10.17 o qualevai deeacordo com aeclassificação do autoreacima citado.

4.2. Númeroedeefolhas

Tabela 4. Resultados médiosede númeroede folhas emediferentes arranjoseespaciais

Tratamentos N0 de folhas
1 9.95 a
2 9.550 a
3 10.050 a
4 9.50 a
Cv. % 3.90
Media geral 9.76
1- Médias seguidasede letras iguais eeminúsculas naecoluna, nãoediferem entre si
pelo testeede Tukey aenívelede 5%edeeProbabilidade.

Aetabela acimaeesboça resultadosede número deefolhas sendoeque a análiseede


variância aoenível de 5 %edeesignificânciaerevelou que oenúmero deefolhas nãoevariou

17
significativamente,enão havendoedeste modoediferenças significativaseentre os
diferentes arranjos espaciais.

De umemodo geral as mediaserelativas ao númeroede folhas em função dosediferentes


arranjoseespaciais, variaram de 9.5 a- 10.050 a

Assim,eo teste deeTukey (pr. <0.05), aepartir da tabelaeacima, mostra queeos


diferentesearranjos espaciais usadosenão foram estatisticamenteesignificativosesendo
que estes variamesimplesmente emetermos de valoreseabsolutos, onde aemaior média foi
observadaeno T3 (0,5x 0,4)ecom 10.050 aeseguido do T1 (0,4x 0,4) ecom 9.95 a, T2
(0,5x0,3) com uma média de 9.550 a, e a menor média foi observada no T4 (0,4 x0,3)
com 9.50 a.

Estes resultadosevão de acordoecom Curvelo,eFernandes,eDiniz, & Pereira (2018),


esteseque sustentamecom resultadoseobtidos emeseus
estudosequeeoenumeroedeefolhas não eeafectado pelo diferentesearranjos
espaciaisesendo que nestaevariável não observaramediferenças significativaseentre os
tratamentos.

Resultadosediferenteseforam descritos poreNascimento (2016), os quaisedemostram


existência deediferenças significativasenoeque dizerespeito aoenumero deefolhas por
planta,eresultados sustentadosepor Porto et al (2012), aoeafirmarem queea redução nos
espaçamentos entreelinhas eeentre plantas,ecom consequenteeaumento naedensidade
populacional,ecausa reduçõeseno númeroedeefolhas,eresultados estes que não
corroboramecomeoseobtidos no presenteeestudo.
Quanto aoseresultados deecoeficientes deevariação deeacordo com aeclassificação de
Ferreira (1991), atée10% sãoeconsideradoseóptimo, no intervalo dee10 a 15%
considera-seedeeboa precisão,eenquanto 15eae30% são deeprecisão regular,edeste moto
é valido afirmarequeehouveeboaeprecisãoenaecolectaedeedados em nosso ensaio visto
que obtivemos um C.v.= 3.90.
Zimmermann (2014) destacaeque aevariabilidadeeintrínsecaedeecadaevariável poderia
determinar uma escala própriaedeeCV com limitesediferentesepara cada uma, e,
portanto,eumeCVeconsiderado baixoeparaeumaevariável poderá tereconceito alto para
outra.eEmeestudoedeerepetibilidadeegenéticaeemeclonesede couveeAzevedo et al.
(2016b), verificaram queeoecomprimento doelimbo foliar, númeroede folhas comerciais
e número de brotaçõeseapresentaram maiores valores para o CV, indicando que estas

18
variáveis são as mais influenciadas pelo ambiente.eEsses resultadosecorroboram
parcialmente com os resultados obtidosenestaepesquisa.

4.3. Rendimento da cultura em Kg/ha

Tabela 5. Resultadosemédiosedeeprodutividadeeemekg/há emediferentesearranjos


espaciais

Rendimento em
Tratamentos kg/há
1 496.01 b
2 440.07 b
3 909.30 a
4 522.67 b
Cv. % 21.40
Media geral 592.01
1- Médiaseseguidas deeletraseiguais eeminúsculasenaecoluna,enãoediferemeentre
si peloeteste deeTukey a níveledee5% deeProbabilidade.

Oseresultadosepatentesenaetabela acimaedemostram existênciaedeediferenças


significativaseentreeosediferentesearranjoseespaciaisepara aevariável rendimento em
kg/ha de acordo com o testeedeeTukeyeao níveledee5%edeesignificância,esendo que o
maior rendimento foieobservado no T3 (0,5x 0,4) com uma média de 909.30 a
diferenciando-seeestatisticamenteedosedemaisetratamentos. Os tratamentos 1, 2 e 4 não
diferiram estatisticamente,emasesim em termos de valores absolutos com 522.67 b para
o T4 (0,4x 0,3), 496.01 b para o T1 (0,4x 0,4) e 440.07 b para o T2 (0,5x 0,3)
respectivamente.eDe umaeforma geral pode se dizer que o aumento dos espaçamentos
reduziu aeprodutividade, eou seja, à medidaeque maioreseforameoseespaçamentos entre
linhas eeentreeplantas,emenor foi a produtividade.

Oeaumento noenúmeroedeeplantas/áreaepromoveereduçãoedaemassaefrescaemédiaedas
plantas e,edentroedeecertoselimites,eocorre oeaumentoedaeprodutividadeeemeculturas
comoebrócolis,erepolho,ealface eecouve-da-Malásia ( (Ferreira, 2002); (Silva, 2009),.

Na mesmaeordemede ideiaseYuri et al (2006),eem seuseestudosemostrarameque, a


variaçãoenoeespaçamento promoveu oeaumentoedeemassaefresca naseplantasee
consequenteeaumentoedaeprodutividadeetotal,edeste modo esteseafirmameque menores
espaçamentoseproporcionaramemaiores produtividadesetotais, resultadoseestes que não
corroboram comeoseobtidos noeestudoevisto que o maiorerendimentoefoi observado
comoeoeusoedeemaioreespaçamento.

19
De acordoecomecoeficienteedeevariação para o rendimento em kg/ha foi de 21.40,
valor este que é apoiado por Gomes (1985),ereferindo queeosecoeficientes de variação
são considerados altosenoeintervaloedee20eae30 % indicandoeassimeuma baixa
precisão, o que nos leva a considerar pouco precisa segundo resultados obtidos.

Entretanto Silva et al. (2016), obtiveram resultados inferiores (805,60 a 1.459,20 g m-²)
para a produtividade deecouve manteigaeem sistemaeorgânicoeutilizandoecomo
substratosecasca deearroz carbonizada, resíduo de samaúma, caule de palmeira,
composto orgânico,efibra de coco eesubstrato comercial.

Tabela 6. Correlação entre as variáveis

Altura da
Variáveis N0 de Folhas Rend. Kg/ha
Planta em cm
Altura da Planta em
cm 1
N0 de Folhas/ planta
-0.49 1
Rend. Kg/ha
-0.35 0.69 1

Oseresultadoseapresentados naetabelaeacima sãoeatinentes aecorrelaçãoeproporcionada


entre as variáveiseemeestudo,esendoequeeseeanalisou oedesempenho doerendimentoda
culturaedeecouve tronchudaeem funçãoedasedemais variáveis.eAssim sendoepode se
afirmareque o númeroedeefolhas por plantaeapresenta umaecorrelaçãoemoderada
positiva paraecom o rendimento, poretanto, háeaumento doerendimento naemedida em
que valoresedestaevariáveleaumenta.

Em contrapartidaeà altura daseplantas emecm apresentoueumaecorrelação fraca


negativa, apresentandoeassimeaeredução do rendimento na medida em que os valores
desta variável aumentam.

20
V. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÃO

5.1. Conclusão

Com base nos resultados obtidos, conclui-se que:

O tratamento 4 (0,4x 0,3), este que foi o mais apertado apresentou maior crescimento
em altura dos demais arranjos espaciais usados no estudo,

No que diz respeito ao parâmetro de rendimento número de folhas por planta não
apresentou diferenças significativas mesmo com a diferenciação dos arranjos espaciais,

A maior produtividade final da cultura foi obtida no tratamento 3 (0,5x 0,4), compasso
mais alargado com medias em torno de 909.30 kg/ha respectivamente.

De uma forma geral os diferentes arranjos espaciais influenciaram no rendimento da


cultura e baseando-se nestes resultados e valida a hipótese alternativa “o compasso
afecta significativamente rendimento da couve (Brassica oleracea)”

Com base nas conclusões a hipotese alternativa fica valida que diz, compasso afecta
significativamente rendimento da couve.

5.2. Recomendações

Comebaseenaseconclusõesedoepresenteeestudoesobreeoeefeitoedoecompassoeno
rendimentoedaeculturaedeecouvee (Brassica oleracea)enasecondiçõeseagro-ecológica
de Cuamba recomenda-se:

 Aoseprodutoresedoedistrito deeCuambaequeeoptemeemeusarecompassosemais
alargados,epois assimepoderão obtererendimentoseelevados;
 Aecomunidadeeacadémicaequeefaçamemaiseestudoseparecidos deemodo a
apoiareoseresultadoseaquiealcançadoseeeafeiçoar-se assim aemelhor arranjo
espacial destaeculturaenoedistritoedeeCuamba.

21
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24
Apêndice

25
Apêndice 1. Protocolo de ensaio

1. Entidadeeresponsável: eFaculdade de CiênciaseAgronómicas (FCA)


2. Responsávelepela conduçãoedeeensaio: Elzira Armando
3. Local doeensaio: CampoeExperimental da Faculdade de CiênciasAgronómicas
4. Ano doeensaio: 2020 / 2021
5. Espécie vegetal: Brassica oleracea
6. Objectivo doeensaio: Avaliaçãoedo efeito do compasso no rendimento da
cultura deecouve (Brassicaeoleracea) nas condições agro-ecológica de Cuamba
7. Delineamento experimental:Delineamento deeBlocos CompletoseCasualizado
(DBCC)
8. Tratamentos
T1: 0,4 X 0,4
T2: 0,5 X 0,3
T3: 0,5 X 0,4
T4: 0,4 X 0,3
9. Esquema do ensaio

2m

T1 1.5m T3 1m T2 T4
0.5m

T3 T4 T1 T2
7,5m

T4 T1 T4 T3

T1 T2 T3 T1
8m

B1 B2 B3 B4

Áreas:

Área da parcela: 3 m2 Área útil: 36 m2 Área total: 60 m2

26
Apêndice 2. Cronograma de Actividades

O Actividades Meses
r Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho
d
Semanas Semanas Semanas Semanas Semanas Semanas
e
m
1 2 3 4 1 2 3 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3
1 Limpeza do
terreno
2 Lavoura
3 Gradagem
4 Demarcação da
Área
5 Montagem de
alfobre
6 Sementeira
7 Arrumação de
terreno
9 Transplante
10 Regas
11 Retancha
12 Sacha e
escarificação
13 Amontoa
14 Pulverização
15 Colecta de dados
16 Análise de dados
17 Elaboração de
relatório

Dados brutos

Tratamento Alt. Rend.


Blocos s Planta/cm N de folhas Kg/ha
1 1 37 10.6 342
1 2 25.4 9.6 411.6
1 3 33.1 10.2 237.9
1 4 35.6 9.4 290.9
2 1 28.8 9.4 378.42
2 2 34.8 9.2 310.2
2 3 28.8 10.2 470.8
2 4 38.3 10 636.6
3 1 36.8 10.2 701.5
3 2 31 9.6 455.4
3 3 28.8 10 867.2
3 4 33.2 9.4 455

27
4 1 44.4 9.6 562.1
4 2 31.4 9.8 583.1
4 3 40 9.8 1161.3
4 4 37.4 9.2 708.2

Resultados de análise de variância

Statistix 10.0 (30-day Trial) 8/6/2021, 9:17:06


PM

Randomized Complete Block AOV Table for Alt.

Source DF SS MS F P
Blocos 3 53.455 17.8183
Tratament 3 278.685 92.8950 7.69 0.0075
Error 9 108.710 12.0789
Total 15 440.850

Grand Mean 34.175


CV 10.17

Randomized Complete Block AOV Table for N0 Folh

Source DF SS MS F P
Blocos 3 0.26750 0.08917
Tratament 3 0.92750 0.30917 2.14 0.1657
Error 9 1.30250 0.14472
Total 15 2.49750
Grand Mean 9.7625
CV 3.90

Randomized Complete Block AOV Table for Rend.

Source DF SS MS F P
Blocos 3 226448 75483
Tratament 3 551126 183709 11.44 0.0020
Error 9 144476 16053
Total 15 922050

Grand Mean 592.01


CV 21.40

28

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