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Componentes: Bianca Nascimento, Thalis Ferreira,

Katielly Goltara
Turma: V06
Professor: Weverton Sacramento
SUMÁRIO
1. Introdução 10. Análise de Risco
2. Para que serve a análise da 11. Análise da Estabilidade de Taludes
Estabilidade de Taludes? 12. Estabilização de projeto
3. O que é necessário? 13. Considerações de projeto
4. Fatores que influenciam na 14. Escorregamento segundo
Estabilidade de Talude Velocidade
5. Fatores desencadeantes 15. Solo Reforçado
6. Significado Sócio-Econômico de 16. Solo Grampeado
Escorregamento 17. Murros de Arrimo
7. Tipos e Processos de 18. Cortina Atirantada
Escorregamentos
19. Drenagem
8. Caracterização do local
20. Vídeo
9. Mecanismos que levam a ruptura
Introdução
 Talude pode ser definido como uma superfície
inclinada que delimita um maciço Terroso ou rochoso.
Taludes de uma mina
Taludes de um
canal
Escavação de um talude para construção de uma auto-estrada
Para que serve a análise da
Estabilidade de Taludes?
 Desenhar taludes mediante o cálculo do fator de
segurança

 Definir o tipo de medidas corretivas ou estabilizadoras


que devem ser aplicadas no caso de roturas reais ou
potenciais.
O que é necessário?
 Conhecimento geológico e geomecânico dos materiais
que formam o talude

 Conhecimento dos possíveis modelos ou mecanismos


de rotura que podem ter lugar

 Conhecimento dos fatores que influenciam,


condicionam e desencadeiam as instabilidades.
Quais os fatores que influenciam a
estabilidade de taludes?
1. Fatores Geométrico
2. Fatores Condicionantes
3. Fatores Geológicos
4. Fatores Hidrogeológicos
5. Fatores Geotécnicos
Fatores Desencadeantes
1. Cargas dinâmicas
2. Variações das condições hidrogeológicas
3. Fatores climáticos
4. Variações da geometria
5. Redução de parâmetros resistentes
Significado Sócio-Econômico de
Escorregamentos
i. Aumento da urbanização e do desenvolvimento de
áreas sujeitas a escorregamentos;
ii. Desflorestamento contínuo destas áreas;
iii. Aumento das taxas de precipitação causadas pelas
mudanças de clima.
Significado Sócio-Econômico de
Escorregamentos
 Custos diretos:

 Reparo de danos,
 Relocação de estruturas
 Manutenção de obras
 Instalações de contenção.
Significado Sócio-Econômico de
Escorregamentos
 Custos indiretos:

 Perda de produtividade industrial, agrícola e florestal,


potencial turístico.
 Perda de valor de propriedades, bem como de
impostos referenciados por ele.
 Perda de vidas humanas, invalidez física ou trauma
psicológico.
Tipos e Processos de
Escorregamentos
a. Quedas ou desprendimentos (falls)
b. Desprendimento (topples)
c. Escorregamento (propriamente dito ou slide)
d. Espalhamento (Spread)
e. Corridas de lama (mood flow)
Caracterização do local
 Mapas topográficos;
 Mapas geológicos;
 Fotografias aéreas e de satélite;
 Evidências de movimento.
Mecanismos que levam à
ruptura
 Levam a um aumento dos esforços atuantes ou a uma
diminuição da resistência do material que compõe o
talude ou do maciço.

 O material que compõe um talude tem a tendência


natural de escorregar sob a influência da força da
gravidade
Mecanismos que levam à
ruptura
 τR = Tensões resistentes = c + σ . tg φ (critério de
Mohr-õCoulomb para solos)
 τA = Tenses atuantes
Mecanismos que levam à
ruptura
 Causas externas que podem aumentar o τA ou diminuir o τR:

I. Mudança da geometria do talude (inclinação e/ou altura),


devido a cortes ou aterros, no talude ou em terrenos
adjacentes;
II.Aumento da carga atuante (por sobrecargas na superfície, por
exemplo);
III.Atividades sísmicas, e outras.
Mecanismos que levam à
ruptura
 Causas internas que podem aumentar o τA ou diminuir o τR:

I. Variação do nível de água (N.A.), que pode gerar:


a) Aumento do peso específico do material;
b)Aumento da poro-pressão diminuição da pressão efetiva;
c) A saturação em areias faz desaparecer a coesão fictícia;
d)Rebaixamento rápido do nas forças de percolação.
Mecanismos que levam à
ruptura
 Causas internas que podem aumentar o τA ou
diminuir o τR:

ii. Diminuição da resistência do solo (ou rocha), ou do


maciço como um todo, com o tempo (por lixiviação,
por mudanças nos minerais secundários, nas
descontinuidades, etc.);
Análise de risco
 Através da análise dos fatores geradores de
escorregamentos e da probabilidade de sua ocorrência,
podem ser obtidos os mapeamentos de risco de
deslizamentos em sítios de interesse.
Exemplo de mapa de risco de deslizamento
Análise de risco
 Medidas básicas:
1. Restrição à ocupação de áreas de risco;
2. Adoção de normas e códigos para movimentos de terra e
construções;
3. Execução de obras de drenagem, contenção e correção de
geometria de taludes, para prevenção de escorregamentos;
4. Monitoração da água superficial e subterrânea e de
deslocamentos, podendo ser desenvolvidos sistemas de alerta
de movimentos iminentes.
Análise da Estabilidade de
Taludes
1. Averiguar a estabilidade de taludes em diferentes tipos de obras geotécnicas.

2. Averiguar a possibilidade de escorregamentos de taludes naturais ou


construídos pelo homem.

3. Analisar escorregamentos já ocorridos.

4. Executar projetos de estabilização de taludes já rompidos.


Análise da Estabilidade de
Taludes
5. Estudar o efeito de carregamentos extremos naturais
ou decorrentes da ação do homem.

6. Entender o desenvolvimento e forma de taludes


naturais e os processos responsáveis.

7. Requer conhecimento das distribuições de


probabilidade ou das funções de densidade.
Estabilização de Taludes
 O objetivo principal das técnicas de estabilização de
taludes é aumentar a segurança dos mesmos.
Considerações de projeto
 Não se pode normatizar o projeto de estabilização de
taludes, pois cada problema é único.

 Deve-se levar em consideração os dados de


investigação de campo., ensaios de laboratório,
análises de estabilidade efetuadas, a forma de
execução da obra e sua manutenção.
Tratamento Superficial
 É uma medida preventiva a fim de evitar que o
material do maciço seja perdido.

 Faz-se o recobrimento da superfície do talude:


i. Vegetação rasteira;
ii. Telas (geossintéticos);
iii.Argamassa ou concreto jateado.
Talude com vegetação em Portugal
Escorregamento segundo
velocidade

– Lentos a muito lentos ( < 2m/ano)


– Rápidos ( até 2m/dia)
– Extremamente rápidos (> 20km/h)
(variação de 10 vezes)
Solo Reforçado
 Consiste na introdução de elementos resistentes na massa de
solo.

 O método de execução é o chamado Down-Top.

 A cada camada de solo compactado executada, faz-se o


intercalamento com uma camada de elementos resistentes.

 A face do talude reforçado recebe um revestimento, para que


problemas como erosão, possam ser evitados.
Solo Reforçado
 Os materiais podem ser utilizados como elementos de
reforço são:

1. Terra Armada
2. Geossintéticos
Terra Armada
 Os elementos de reforço são tiras metálicas.

 Estas tiras são presas a blocos de concreto que


protegem a face, para que se evite deslocamento
excessivo.
Solo Grampeado (ou Pregado)
 Consiste na introdução de barras metálicas, revestidas
ou não, em maciços naturais ou em aterros.

 Sua execução é composta das seguintes fases:


i. Perfuração do maciço;
ii. Introdução da barra metálica no furo;
iii.Preenchimento do mesmo com nata de cimento.
Geossintéticos
 Podem ser utilizados com diferentes finalidades: separação de
materiais, reforço de aterros, filtração, drenagem e barreiras
impermeáveis.

 Os mais utilizados como elementos de reforço são:


I. Geogrelhas;
II.GeoNets (“geo-redes”);
III.Geotêxteis – tecidos e não tecidos;
IV.Geocompostos (combinação de pelo menos dois
geossintéticos).
Muros de Arrimo
Cortina Atirantada
 Consiste numa parede de concreto armado, através dos
quais o maciço é perfurado.

 Após o posicionamento destas barras, é introduzida nas


perfurações nata de cimento a alta pressão.

 Passado o tempo de cura da nata de cimento, os tirantes


são protengidos e presos na parede de concreto.
Drenagem
 Devem ser instaladas no talude canaletas para
recolhimento da água superficial.

 Quanto à água no interior do talude, a mesma poderá ser


recolhida através de drenos.

 Os drenos podem ser basicamente de dois tipos:


1. Subsuperfície;
2. Drenos profundos.
Conjunto de gabiões colocado num talude em
Portugal
Talude revestido com uma rede metálica, pregagens e betão projectado
Agricultura nos taludes da bacia do Douro
Descalço da linha férrea devido à acumulação de água no Brasil
Instabilidade do talude extradorso da Linha do Douro
Redes metálicas
Esquema de Cortina
atirantada e
Obra pronta.
Bibliografia
 “Landslides – Investigation and Mitigation”- Special
Report 247, Transportation Research Board, National
Research, 1996.

 “Fundações – Teoria e Prática” , 1a. Edição, Ed. PINI,


1996.

 “Landslides – Analysis and Control” - Special Report


176, Transportation Research Board, National
Research, 1978.
Bibliografia
 Chowdhury, R.N., “Slope Analysis”, Ed. Elsevier, 1978.

 Koerner, R. M., “Desingning with Geosynthetics”,


Third Edition, 1997.

 “Notas de Aula da Disciplina Estabilidade de Taludes”,


prof. Tácio Mauro de Campos, Mestrado em
Geotecnia, PUC-Rio, 1994.

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