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ORGÂNICOS
Novais Morais
Júri
Assinatura
Figura 4: correlação entre níveis de adubo cama aviaria e o comprimento de folha ............... 37
Figura 6: correlação entre níveis de adubo esterco bovino e altura da planta ......................... 39
Figure 7: Correlação entre níveis de adubo esterco bovino com o número de folha ............... 40
Figura 8: correlação entre níveis de adubo esterco bovino com comprimento da folh ........... 41
Figura 9: regressão entre os níveis de adubo esterco bovino com o rendimento .................... 42
Tabela 2:Comparação de médias pelo teste de Tukey da variável altura da planta ................ 31
Tabela 3:Comparação das medias pelo teste de Tukey da variável número de folhas ............ 32
Tabela 4: Comparação de médias pelo teste de Tukey da variável comprimento da folha ..... 33
Tabela 7: Análise da regressão do nível de adubo cama aviaria com altura da planta ............ 36
Tabela 8: Correlação entre o nível de adubo cama aviaria e o número de folhas ................... 37
Tabela 10: Correlação entre os níveis de adubo cama aviaria com comprimento da folha ..... 38
Tabela 11: Análise da regressão entre o nível de adubo com o comprimento da folha .......... 38
Tabela 13: Análise da regressão entre o nível de adubo com o rendimento ........................... 39
Tabela 14: correlação entre níveis de adubo esterco bovino e altura da planta ...................... 40
Tabela 15: Análise da regressão entre o nível de adubo esterco bovino com altura da planta 40
Tabela 16: Correlação entre níveis de adubo esterco bovino com o número de folha ............ 41
Tabela 17: Análise de regressão entre níveis de adubo esterco bovino com o número de folh 41
Tabela 18: Correlação entre níveis de adubo esterco bovino com o comprimento da folha.... 42
Tabela 19: Análise de regressão entre níveis de adubo esterco bovino com o comprimento da
folha42
Tabela 20: Análise da correlação entre o nível de adubo esterco bovino com o rendimento .. 43
Tabela 21: Análise da regressão entre o nível de adubo esterco bovino com o rendimento .... 43
Lista de Abreviaturas e símbolos
ANOVA - Análise de variância
AP – Altura da planta
CF – Comprimento da folha
Cm – Centímetro
CV – Coeficiente de variação
ºC - Graus Célsius
H0 – Hipótese nula
H1 – Hipótese alternativa
ha – hectare
K – Potássio
km – Quilometro
m² - Metro ao quadrado
N – Nitrogénio
NF – Numero de folha
Rend - Rendimento
% - Porcentos
Sumário
Declaração de Autoria ............................................................................................................ 4
Dedicatória ............................................................................................................................ 5
Agradecimentos ..................................................................................................................... 6
Resumo .................................................................................................................................. 7
Abstract ................................................................................................................................. 8
Lista de Figuras...................................................................................................................... 9
CAPITULO I: ...................................................................................................................... 16
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 16
1.5 Hipóteses.................................................................................................................. 18
3 METODOLOGIA ..................................................................................................... 25
3.5.2 Sementeira............................................................................................................... 27
4.4 Correlação e regressão entre os níveis de adubo esterco bovino e as variáveis analisada 39
CAPITULO V: .................................................................................................................... 44
7 APÊNDICES ............................................................................................................... 50
8 ANEXOS ...................................................................................................................... 52
16
CAPITULO I:
1 INTRODUÇÃO
1.1 Generalidades
A couve é uma olerácea arbustiva anual ou bienal, produzida por sementes. Apresenta
porte alto, variando de 60 a 90 cm na fase de colheita, apresentando folhas distribuídas
envolta do caule, estas possuem o limbo bem desenvolvido, arredondado com pecíolo longo e
nervuras bem definidas (Novo et al., 2010).
Deste modo, o trabalho visa avaliar os efeitos do uso de adubos orgânicos de origem
animal (cama aviaria e esterco bovino) na cultura da couve.
1.2 Problematização
1.3 Justificativa
1.4 Objectivos
1.4.1 Geral
Avaliar o efeito do uso de adubos Orgânicos de origem animal (esterco bovino e cama
de aviaria) na cultura de couve.
1.4.2 Específicos
1.5 Hipóteses
CAPITULO II:
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Os valores dos compostos nutricionais de couves têm sido obtidos por diversas
instituições (Tabela. 2011; Luengo et al., 2011; Tabnut, 2019) no entanto, desconsideram-se
diferentes factores que podem causar variações, como o ambiente de cultivo do produto, os
sistemas de produção e as variedades cultivadas, podendo haver genótipos com quantidades
de compostos nutricionais diferentes dentro da mesma espécie vegetal.
Sikora e Bodziarczyk (2012) ressaltaram que a couve é caracterizada pelo alto valor
nutritivo e actividade antioxidante, por suas folhas serem consumidas cruas ou após
processamento tipo branqueamento, pois o cozimento das folhas altera o valor nutritivo e
reduz a actividade antioxidante de seus compostos, em especial vitamina C, polifenó is e β-
caroteno. Os conhecimentos das propriedades nutricionais da planta de couve (Brassica
oleracea L.) são importantes para a obtenção da informação dietética.
De maneira geral, Pinto, et al. (1983), Demonstram que quando as mudas são
transplantadas no mês de Maio a Junho obtêm-se maiores rendimentos. Os rendimentos da
cultura variam em função do nível tecnológico empregado e das condições ambientais durante
o desenvolvimento da cultura.
21
2.4 Colheita
A colheita geralmente se inicia de dois a três meses após o transplante das mudas, e é
continuada por um período de até 180 dias, podendo ser realizada 17 colectas de folhas. O
número de folhas colhidas é variável, mas normalmente de cada planta colhem-se de 3 a 4
folhas localizadas na porção inferior (Correia, 1983; Pimentel, 1985).
A colheita das folhas deve ser realizada com periodicidade de 7 a 10 dias, escolhendo-
se as folhas bem desenvolvidas com tamanho em torno de 20 a 30 cm de comprimento, porém
há mercados mais exigentes que preferem folhas de 25 a 30 cm comprimento (Filgueira,
2008). Durante a colheita é recomendada a retirada das folhas velhas e brotos para estimular a
formação contínua de novas folhas na haste principal da planta (Trani et al., 2015).
Menezes et al. (2003) reforçam que resíduos orgânicos, como cama de frango, são
considerados insumos de baixo custo e de alto retorno económico para a agropecuária, alem
do retorno directo da actividade.
É uma alternativa de maior receptividade pelos agricultores, por estar disponível nas
propriedades a um baixo custo, podem viabilizar a adubação em culturas comerciais (Costa
etal., 2009), pois quando adequadamente manejados, aumentam o rendimento de grãos, a
fertilidade do solo, diminuem o potencial poluidor, tornando-se um importante factor
agregador de valor, já que é um recurso disponível nas propriedades (Choudhary et al., 1996).
25
CAPITULO III:
3 METODOLOGIA
O ensaio foi realizado numa área total de 188,6 m2, composta por 28 unidades
experimentais, distribuídas em 7 Tratamentos e 4 Blocos. A dimensão de cada unidade
experimental foi de 5 m², sendo 2.5 m de comprimento e 2 m de largura, e a separação entre
elas dentro do bloco foi de 0,50 metro e de 0.50 metro entre blocos, a área útil foi de 140 m².
Cada unidade experimental foi composta por 24 plantas sendo que o compasso entre
elas foi de 60cm entre linha e 50cm entre plantas, sendo que o método de preparação do solo
foi a raso.
seriam capazes de influenciá-lo, definir as formas de controlo e de observação dos efeitos que
a variável produz no objecto.
A preparação do campo foi feita na segunda e terceira semana de Abril, foi feita de
forma manual com uso de uma enxada desde a lavoura até a gradagem. A princípio foi feita a
limpeza da área e em seguida foi feita a lavoura, e a gradagem. Depois desta etapa foi feita a
demarcação do campo e o levantamento dos canteiros, o levantamento dos canteiros foi
realizado manualmente com uma enxada, onde foram divididos em parcelas medindo 2,0
metros de largura por 2,5 metros de comprimento e altura de 0,20 metros, com espaçamento
entre unidades experimentais e entre Blocos de 0,5 m.
3.5.2 Sementeira
3.5.5 Amostragem
3.5.6 Colheita
O experimento contou com três colheitas das folhas, aos 30 DAT, 45 DAT e aos 60
DAT após o transplante. Em que consistiu na retirada das folhas maiores agronomicamente
aceitáveis das plantas amostrais para posteriormente fazer-se a pesagem.
Altura da planta
A altura da planta foi avaliada com auxílio de uma fita métrica de 5 m para avaliar o
crescimento da planta em função de cada tratamento; usou-se a seguinte fórmula:
Número de folhas
O número de folhas foi determinado a partir da contagem das folhas das plantas em
função de cada tratamento; usou-se a seguinte fórmula:
Comprimento da folha
Rendimento
CAPITULO IV:
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Como se pode ver na tabela, o incremento dos níveis de cama aviária não mostrou
diferenças significativas quando comparados entre si, porem, mostraram diferenças quando
comparados com o control (sem adubação). Aos 30 dias pode se verificar que o nível de
adubação de 12 kg/m² diferiu estatisticamente com o control (sem adubação), e não mostrou
diferenças significativas com as doses de 18 kg/m² e 24 kg/m². Estes resultados nos levam a
concluir que a disponibilidade de nutrientes por este adubo é rápida e não é necessário uma
quantidade acima de 12 kg/m² para que se verifiquem diferenças significativas no cultivo
quando comparado com a ausência de adubação.
No caso do esterco bovino, as diferenças não foram significativas entre si, mas a dose
de 24kg de esterco bovino mostrou diferenças significativas com o control nos primeiros 15
dias, volvidos 30 dias pode se constatar que as doses de 18kg/m2 e 24 kg/m2 diferiram
estatisticamente com o control, que não mostrou diferenças significativas com a dose de 12
kg/m2. Estes resultados nos levam a concluir que a disponibilização de nutrientes por este
32
adubo é lenta e é necessário uma quantidade acima dos 12 kg/m2 para que se verifiquem
diferenças significativas no cultivo quando comparado com a ausência de adubação.
Segundo Milec et al. (2007), no seu estudo sobre Comparação do uso de diferentes
adubos orgânicos no crescimento e desenvolvimento da couve, que a cama aviaria na dose de
12 kg apresentou maior altura em relação aos demais tratamentos.
De acordo com Da Siva et al. (2017), no seu estudo Produção e teor de nitrato em
rúcula sob adubação orgânica com cama de frango e esterco bovino, notou que a altura das
plantas não apresentou grandes variações quando comparada com cama de frango e esterco
bovino.
Resultado diferente foi obtido por Do Nascimento (2016), onde constatou que a
aplicação do esterco bovino e cama aviaria em diferentes doses não mostraram diferença
significativa entre si, tendo diferido do tratamento controlo.
Tabela 3: Comparação das medias pelo teste de Tukey da variável número de folhas
não diferiu estatisticamente com o tratamento control. Aos 30 DAT pode se observar que
todas as doses diferiram estatisticamente com o control. Estes resultados nos levam a concluir
que a disponibilização de nutrientes por este adubo é rápida e não é necessariamente uma
quantidade acima dos 12kg/m² para que se verifiquem diferenças significativas no cultivo
quando comparado com a ausência de adubação.
No caso do esterco bovino, não mostraram diferenças significativas entre si, todavia,
os níveis de 12 kg/m² e 24 kg/m² mostraram diferença significativa com o control (sem
adubação) e o nível 18kg/m² não diferiu estatisticamente com o tratamento control. Nos 30
dias pode se constatar que as doses de 12 kg/m² e 18 kg/m² não diferiram estatisticamente
com o control, que mostrou diferenças significativas com a dose de 24 kg/m². Estes resultados
nos levam a concluir que a disponibilização de nutrientes por este adubo é lenta e é necessário
uma quantidade acima de 18 kg/m² para que se verifique diferenças significativas no cultivo
quando comparado com a ausência de adubação.
Os mesmos não divergem com os obtidos por Peixoto Filho et al. (2013), avaliando a
Produtividade de Hortaliças com doses de esterco de frango, bovino em cultivo sucessivo,
onde doses de esterco de ave e bovino não diferiram comparadas entre si.
Resultados obtidos por Pelá et al. (2017), na sua pesquisa intitulada Produção de
rúcula sob adubação orgânica com cama de frango e esterco bovino, onde os dados mostraram
que todos os níveis de adubação não diferiram comparados entre si na variável numero de
folhas, mas diferiram com o tratamento controlo.
As médias seguidas pelas mesmas letras na coluna não diferem pelo teste Tukey a uma
probabilidade de erro tipo I de α =0,05.
Com base nos dados da tabela acima, o incremento dos níveis de cama aviária não
mostrou diferenças significativas quando comparados entre si, porém, mostraram diferenças
quando comparados com o control (sem adubação). Aos 30 dias pode se verificar que as doses
de 12 kg/m², 18kg/m² e 24 kg/m² diferiram estatisticamente com o control (sem adubação).
Estes resultados nos levam a concluir que a disponibilidade de nutrientes por este adubo é
rápida e não é necessário uma quantidade acima de 12 kg/m² para que se verifiquem
diferenças significativas no cultivo quando comparado com a ausência de adubação.
No caso do esterco bovino, as diferenças não foram significativas entre si, mas,
mostraram diferenças quando comparados com o control (sem adubação). Volvidos 30 dias
pode se verificar que as doses de 12 kg/m², 18kg/m² e 24 kg/m² diferiram estatisticamente
com o control. Estes resultados nos levam a concluir que a disponibilização de nutrientes por
este adubo é rápida e não é necessária uma quantidade acima dos 12 kg/m² para que se
verifiquem diferenças significativas no cultivo quando comparado com a ausência de
adubação.
Estudo feito por Kimoto et al., (1996), observou que as hortaliças submetidas a
adubação orgânica mostraram maior comprimento de folha em relação aos que não foram
adubadas. Porem as hortaliças que foram submetidas com maior quantidade de adubos
orgânicos mostrou maior comprimento da folha.
4.2 Rendimento
Tabela 7: Análise da regressão do nível de adubo cama aviaria com altura da planta
y = 0,834x + 5,781
Linear 0,579
A análise de correlação entre o nível de adubo cama aviaria com o número de folhas,
mostrou que existe uma relação forte, positiva e significativa.
A análise de regressão mostrou que a relação entre o nível de adubo com o número de
folhas, o maior poder explanatório foi do gráfico Logaritmico.
O gráfico de regressão mostrou que 76.3% do número de folhas da couve foi
favorecido pelos níveis de adubo cama aviaria, e os restantes 23.7 % foram favorecidos por
outros factores.
c) Correlação entre os níveis de adubo cama aviaria com o comprimento da folha
Tabela 10: Correlação entre os níveis de adubo cama aviaria com comprimento da folha
Coeficiente de
Variável Variável correlação Significância
Tabela 11: Análise da regressão entre o nível de adubo com o comprimento da folha
Tabela15: Análise da regressão entre o nível de adubo esterco bovino com altura da planta
A análise de correlação entre os níveis de adubo esterco bovino com a altura da planta,
demonstrou que existe uma relação forte, positiva e significativa.
A observação de regressão mostrou que a relação entre os níveis do adubo com a
altura, o maior poder explanatório foi do gráfico Logaritmico.
O gráfico de regressão mostrou que o nível do adubo cama esterco bovino favoreceu
em 85,5% no da altura da cultura, sendo os restantes 14.5% foi atribuído por outros factores.
Figure 7: Correlação entre níveis de adubo esterco bovino com o número de folha
41
Tabela 16: Correlação entre níveis de adubo esterco bovino com o número de folha
Coeficiente de
Variável Variável correlação Significância
Tabela 17: Análise de regressão entre níveis de adubo esterco bovino com o número de folha
Tabela18: Correlação entre níveis de adubo esterco bovino com o comprimento da folha
Coeficiente de
Variável Variável correlação Significância
Tabela 19: Análise de regressão entre níveis de adubo esterco bovino com o comprimento da
folha.
Tabela 20: Análise da correlação entre o nível de adubo esterco bovino com o rendimento
Coeficiente de
Variável Variável correlação Significância
Tabela 21: Análise da regressão entre o nível de adubo esterco bovino com o rendimento
CAPITULO V:
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
5.1 Conclusão
Quando aplicados os adubos orgânicos tanto a base de cama aviária como a base de
esterco bovino, tendo o aumento das quantidades de adubo influenciado positivamente no
desenvolvimento vegetativo.Assim, podemos concluir em uma análise dos dados e resultados
apresentados que a cama aviária responde de forma mais eficiente ao desenvolvimento
vegetativo em detrimento do esterco bovino, facto este que é justificado pela melhoria da
estrutura do solo criada por este adubo. Para a cama aviária, o nível de 24 kg/m² mostrou a
melhor resposta no parâmetro de desenvolvimento vegetativo, ao passo que no esterco
bovino, a melhor dose foi tambem a de 24 kg/m² .
Com relação aos rendimentos, os níveis de adubos orgânicos mostraram-se mais
eficientes tendo apresentado resultados positivos para ambos os adubos em detrimento do
tratamento control, porem, vale realçar que apesar de ambos os adubos terem proporcionado
esta melhoria nos rendimentos, a cama aviária mostrou resultados mais altos seguido do
esterco bovino e por fim a ausência de adubação. Apesar destes resultados, podemos aferir
que uma dose mínima de 12 kg/m² em ambos os adubos é responsável por marcar um grande
incremento no rendimento da cultura sendo por isso os mais recomendados;
Feitas as correlações, foi possível observar que a aplicação da cama aviaria influencia
em 64% na altura da planta, 76% no número de folhas, 73% no comprimento de folhas e mais
de 90% no rendimento da cultura, o que significa que o aumento da produção foi justificado
em mais da metade pelo uso do esterco aviário sendo uma percentagem muito ínfima a parte
referente a interação de outros factores nos parâmetros analisados. Também, o esterco
bovinoinfluenciou em 85% na altura da planta, 92% no número de folhas, 70% no
comprimento de folhas e 97% no rendimento da cultura.
45
5.2 Recomendações
6 Referencias Bibliográficas
7 APÊNDICES
51
Layout do campo
52
8 ANEXOS
53
54
55
56
57
58
59
60
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