Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Bibliografia:
Regulação e Concorrência 1
Parte IV: Instrumentos
Regulatórios e Esquemas de
Incentivos
Regulação e Concorrência 2
Problemas com aferição de custos:
Regulação e Concorrência 3
Informações sobre demanda: relevante
quando a empresa regulada atende à
população e qualidade dos serviços é
importante.
Exemplo:
Qualidade não observada do transporte urbano pode
ser aferida pela demanda por transporte.
Demanda é proxy da qualidade dos serviços, na
ausência de outras medidas mais diretas.
Regulação e Concorrência 4
Esquemas de Incentivo
2 situações:
Regra de reembolso:
t a bC
b parcela dos custos a ser paga pela empresa regulada.
Regulação e Concorrência 6
t a bC
Regulação e Concorrência 7
Nomenclatura
Regulação e Concorrência 8
Regulação de infra-estrutura na
prática
Regras simples:
Não atribuem poder ao regulador;
Regras complexas:
Aparentemente, reguladores conseguem aplicar regras
complexas;
Mas abusos devem ser evitados…
Regulação e Concorrência 9
Parte V: Esquemas de
incentivo comuns
Esquemas de incentivo refletem:
Instrumentos;
Instituições regulatórias; e
O principal problema enfrentado pelo regulador.
Regulação e Concorrência 10
Distinção entre intenções e aplicação do regime:
transferências podem ser proibidas formalmente, mas
empresa regulada pode estar recebendo:
Subsídios diretos,
Regulação e Concorrência 12
1. Regulação baseada em custos
dos serviços (cost of service
regulation ou CS)
Preço p é tal que:
R (Q , p ) C (Q )
Regulação e Concorrência 13
O regulador deve ter:
Regulação e Concorrência 14
Revisões regulatórias e defasagens:
Preço é fixo até nova revisão regulatória;
Quanto maior o período entre revisões, maior o tempo em
que preço é fixo:
Regime interim próximo a Fixed-fee.
Muito frequente.
Regulação e Concorrência 16
3. Price Caps
Preço máximo a ser cobrado por um produto
ou
Preço médio máximo a ser cobrado por uma cesta
de produtos.
IPCA – X;
Regulação e Concorrência 18
IPCA – X + Y;
IPCA – X + Y – S;
S : índice de reclamações
(pune má qualidade).
Regulação e Concorrência 19
A convergência entre regimes
regulatórios
Fatores:
Frequência das revisões regulatórias via:
Periodicidade de revisões (lags);
Requisição de revisão;
Governância regulatoria;
Regulação e Concorrência 21
A Teoria do
Monopólio Natural
Regulação e Concorrência 22
Introdução
Vimos varias explicações justificando regulação;
Regulação e Concorrência 23
Parte I: Teoria do Monopólio
Natural
Usualmente associado a indústrias com retornos de escala
crescentes;
Regulação e Concorrência 24
Uma vez monopolista, a empresa tem
incentivo a reduzir produção e cobrar preço
de monopólio:
Ineficiência alocativa.
2 tipos de mudanças:
C q C q1 C q2 , onde q q1 q2
Monopólio Natural ou
Economias de escala Fç de custos subaditiva
Regulação e Concorrência 28
monopólio Natural ou
Economias de escala Fç de custos subaditiva
$
CMe
q
q*
Regulação e Concorrência 29
Monopólio Natural ou
Economias de escala Fç de custos subaditiva
20
10
q*
2 3 2 3 34 6
Regulação e Concorrência 30
Monopólio Multiprodutor:
C q1 , q2 C q1 , 0 C 0, q2
Regulação e Concorrência 31
monopólio Natural ou
Economias de escala Fç de custos subaditiva
C q1 , q2 q1 q2 q1q2
1/ 3
C q1 , q2 C q1 , q2 ha economias de escala,
mas
C q1 , q2 C q1 , 0 C 0, q2 não ha economias de escopo.
Ganhos de escala para qualquer nível de produção, mas
deseconomias de escopo neste exemplo são superiores.
Logo, eficiência produtiva ‘pede’ 2 empresas especializadas.
Regulação e Concorrência 33
Pontos importantes
Indústrias serão monopólios naturais se sua função de
custos é subaditiva;
Regulação e Concorrência 34
Parte II. Soluções para o
apreçamento de monopólio
1. Não fazer nada;
5. Preço Ramsey-Boiteux;
6. Leilão de concessão;
Regulação e Concorrência 36
2. Apreçamento custo
marginal
Benefício dos
Monopólio Natural, onde consumidores
p tal que:
CMg
p CMg
P*
tal apreçamento é otimo de
pareto. Demanda
q = D(p)
alocações que
Benefício dos
maximizam o bem estar consumidores
da sociedade.
Regulação e Concorrência 37
Note que, em tecnologias
que apresentam custos
fixos, a solução
p = CMg
implica prejuízo para a
p(Cme) F CMe
empresa regulada:
P* E CMg
Se p = CMe, empresa Q*
Q
recupera custos.
Regulação e Concorrência 38
Apreçamento baseado no custos
marginais ou custos médios?
crítica 1: custos sociais
Regulação e Concorrência 40
crítica 3: Incentivos
P = CMe
Perda de bem estar pois há consumidores (quando p = CMg) que
deixam de consumir. Não é pareto ótimo.
Regulação e Concorrência 41