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TEMA 1 ENEM: Com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-
argumentativo sobre o tema “Capacitismo no Brasil: desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência”.
Use a em modalidade escrita formal da língua portuguesa e apresente proposta de intervenção que respeite os
direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa
de seu ponto de vista.
Texto 1: O Brasil tem 18,6 milhões de pessoas com deficiência, considerando a população com idade igual ou
superior a dois anos, segundo estimativas feitas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com
base na Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) de 2022.
Esse número representa 8,9% de toda a população brasileira a partir de dois anos de idade.
(...)
Menor acesso à educação, trabalho e renda
Os dados de educação, trabalho e rendimento das pessoas com deficiência mostram que essa população ainda
está muito menos inserida nas escolas e no mercado de trabalho do que o restante da população.
Enquanto 93,9% das crianças sem deficiências de 6 a 14 anos frequentam o ensino fundamental, essa taxa é de
89,3% entre as crianças com deficiência na mesma faixa etária. O número fica menor entre pessoas mais
velha: 71,3% das pessoas com deficiência entre 11 e 14 anos frequentam o ensino fundamental, contra 86,1%
das pessoas sem deficiência.
Já no ensino médio, a taxa de frequência é de 54,4% entre as pessoas com deficiência de 15 a 17 anos, contra
70,3% das pessoas sem deficiência. No ensino superior, na faixa entre 18 e 24 anos de idade, a frequência é de,
respectivamente, 14,3% e 25,5%.
No mercado de trabalho, o acesso é ainda menor, segundo o IBGE. O nível de ocupação é de 26,6% entre as
pessoas com deficiência, contra 60,7% entre a população brasileira total.
https://g1.globo.com/economia/noticia/2023/07/07/brasil-tem-186-milhoes-de-pessoas-com-deficiencia-cerca-de-89percent-da-populacao-segundo-
ibge.ghtml
Texto 2: A mídia e o entretenimento podem fazer muito para discutir e dar visibilidade às questões das pessoas
com deficiência, além de humanizar esses indivíduos a partir das histórias que são contadas. Contudo,
infelizmente, assim como a sociedade em geral, elas falham na representação de pessoas com deficiência.
(...) somente 1,7% dos personagens nas séries de televisão possuem algum tipo de deficiência. E segundo um
levantamento da Ruderman Family Foundation, 95% das pessoas sem deficiência interpretam esses
personagens. Isso nos faz pensar que, não bastasse não verem suas histórias na TV, esses indivíduos também
não conseguem trabalho.
Capacitismo nas produções brasileiras
(...) nas novelas brasileiras, é seguro afirmar que nem de longe estamos vendo-as nas nossas produções
nacionais. E quando finalmente fazem parte das tramas, também há problemas. Suas histórias são reduzidas à
deficiência que o personagem possui, ou para elevar a narrativa do personagem que não a possui. Igualmente
ruim: muitas vezes a deficiência vem como “castigo” para tornar a pessoa que era ruim em um ser humano
melhor. Basta lembrar, por exemplo, da personagem Luciana, de Alinne Moraes, em “Viver a Vida”. Antes do
acidente que a deixou tetraplégica, ela era egoísta e mimada, mas que foi redimida por conta da deficiência.
Fonte: https://prosalivre.com/e-capacitismo-quando-nao-vemos-pessoas-com-deficiencia-em-novelas-filmes-e-seriados/
TEMA 2 FUVEST: Com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto
dissertativo-argumentativo sobre o tema “Tráfico de pessoas, exploração sexual e trabalho escravo: uma
conexão alarmante no Brasil”. Use a em modalidade escrita formal da língua portuguesa e apresente proposta
de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Texto 1 O crime que afeta cerca de 2,5 milhões de pessoas, movimenta aproximadamente 32 bilhões de dólares
por ano, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). A atividade criminosa é persistente por ser
lucrativa e por estar diretamente ligada à desigualdade social, econômica, racial e de gênero. Essas
desigualdades, também chamadas de estruturais por serem sistemáticas e duradouras, contribuem para que
grupos vulneráveis da população, como as mulheres e crianças pobres, os migrantes, os refugiados e os
socialmente excluídos, aceitem propostas enganadoras e abusivas.
No Brasil, entre 2012 a 2019, foram registradas 5.125 denúncias de tráfico humano no Disque Direitos
Humanos (Disque 100) e 776 denúncias na Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180), ambos canais de
atendimento do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC). Entre os anos de 2010 e 2022 foram
contabilizadas 1.901 notificações no Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde
(SINAN). Além disso, 60.251 trabalhadores foram encontrados em condições análogas à escravidão entre 1995
e 2022, segundo dados do Observatório da Erradicação do Trabalho Escravo e do Tráfico de Pessoas.
https://www12.senado.leg.br/noticias/infomaterias/2023/07/trafico-de-pessoas-exploracao-sexual-e-trabalho-escravo-uma-conexao-
alarmante-no-brasil
TEMA 4 ENEM : Com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-
argumentativo sobre o tema “COTAS RACIAIS E DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO ÀS UNIVERSIDADES NO
BRASIL” Use a em modalidade escrita formal da língua portuguesa e apresente proposta de intervenção que
respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos
para defesa de seu ponto de vista.
Texto 6
O racismo existe, é uma construção cultural baseada em infundados princípios de uma suposta inferioridade
da população negra. A partir disso, alguns países adotaram políticas de proteção aos negros, como uma
legislação antidiscriminatória, além de ações afirmativas para realizar a necessária integração do negro. (…)
essa política como discriminatória e pautada em critérios não objetivos, já que há a impossibilidade de definir
quem é o negro na miscigenada sociedade brasileira, diferentemente dos Estados Unidos, onde ocorreu o
surgimento dessa política, lugar em que se adotava o critério objetivo de possuir um ancestral negro para ser
classificado como negro.[…] A partir disso e considerando que o verdadeiro fator de segregação no Brasil é a
pobreza, já que são os alunos de escolas públicas os prejudicados pelo desnível na educação pública e
particular, sugere-se a adoção de cotas sociais como uma alternativa mais abrangente.Nenhuma dessas
alternativas, no entanto, solucionaria as desigualdades no acesso ao ensino superior da população brasileira. É
necessário melhorar a qualidade de ensino no Brasil, abrangendo e beneficiando a todos os alunos. (Adaptado)
Disponível em: http://por-leitores.jusbrasil.com.br/noticias/100040832/o-racismo-das-cotas-raciais Acesso em:
24 jun. 2015