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TEXTO 2) O que restará aos humanos? (Hubert Alquéres* – Site Metrópoles - 01/03/2023)
No mundo em que vivemos o trabalho desempenha importante função social, dando um sentido à vida das pessoas. Não ter
emprego é quase como não ter vida. Desde a primeira revolução industrial vivemos na “sociedade do trabalho”. Essa realidade
vem sendo alterada profundamente com o advento da Inteligência Artificial. O fenômeno já tinha sido observado por Yuval
Harari em 2016, quando escreveu o livro “Homo Deus: uma breve história do amanhã”, e fez a previsão de que até 2050 surgiria
uma nova classe social: a dos inempregáveis.
Ou seja, pessoas “irrelevantes”, cujas profissões tendem a desaparecer em decorrência da substituição do homem pela
automação em tarefas repetitivas. Elas não encontrariam
espaço nas novas profissões que surgirão a partir do
desenvolvimento tecnológico. Assim, a humanidade estaria
diante de um duplo desafio: de um lado, assegurar o sustento
dessa nova classe social; de outro, encontrar um meio de
ocupar o tempo dos “inempregáveis”, dando sentido a suas
vidas. Do contrário, ou elas vão enlouquecer ou cairão nas
teias de mazelas sociais como o alcoolismo, dependência das
drogas, depressão crônica, entre outras.
O risco de vivermos em uma “sociedade do não-trabalho” aumentou extraordinariamente desde a época da previsão de
Harari. A Inteligência Artificial, na sua fase preditiva, era capaz de trabalhar com grandes volumes de dados, gerando previsões
mais assertivas. A supremacia humana em suas decisões, que já vinha sendo substituída por decisões automatizadas, mudou de
patamar. Agora a IA, na fase generativa, invade o espaço até então privativo do homem: o criativo.
A fase atual desse processo é o ChatGPT, capaz de produzir conteúdo original, habilidade que só o homem era capaz. Sim,
hoje as máquinas são capazes de compor uma música ou escrever um livro. Elas impactam profundamente na saúde, na
educação, no jornalismo e numa infinidade de atividades intelectuais. Em um futuro não muito distante, o exército de
inempregáveis pode ser engrossado também por profissionais dessas áreas, sobretudo se eles não se reiventarem para novas
profissões.
A IA generativa está no seu limiar, mas veio para promover uma revolução na relação homem-máquina. Autora dos livros “A
inteligência artificial vai suplantar a inteligência humana?” e “Desmistificando a Inteligência artificial”, a professora da PUC Dora
Kaufman situa a inteligência artificial no patamar de “revelações científicas que em algum sentido questionam a supremacia
humana”, assim como questionaram “as descobertas de Giordano Bruno no século dezesseis e as de Charles Darwin no século
dezenove”.
Desenvolvido pela empresa OpenAI, o ChatGPT parece ficção científica, mas não é. E, se ele vem assustando muita gente, é
porque, como disse Kaufman, “ameaça nossos atributos identitários, espécie de reserva de mercado”. É dela a pergunta
pertinente em relação ao futuro da humanidade: “o que restará para os humanos?”
O advento de tecnologias disruptivas sempre provoca receios e incertezas quanto aos benefícios de seu uso. Não está sendo
diferente com a IA. Daí ser absolutamente natural a polêmica sobre as vantagens e desvantagens do ChatGPT. Na educação, o
debate é intenso, dado o impacto – para o bem ou para o mal – no processo de aprendizagem, portanto na formação
profissional, intelectual e ética de nossos jovens.
Não é uma questão banal e preocupa educadores de todo o mundo. Nos Estados Unidos, o departamento de educação da
cidade de Nova York proibiu o uso do ChatGPT em sua rede escolar. Não foi um caso isolado. Na França, o Instituto de Estudos
Políticos de Paris também o baniu, ao tempo em que revistas acadêmicas como Nature e Science recusam artigos de coautoria
com o GPT, por uma razão inconteste: o autor de um artigo acadêmico responde legalmente pelo seu conteúdo e metodologia.
Até certo ponto, entende-se a postura cautelosa. Mas há que se tomar cuidado para não cair em uma posição conservadora,
refratária a avanços científicos e tecnológicos. A educação não pode se dar ao luxo de não integrar ao processo de
aprendizagem as novas tecnologias. Até porque a IA generativa é hoje o campo de maior investimento da inteligência artificial e
deve dar um salto de qualidade nos próximos anos.
A incorporação de tais avanços no processo de aprendizagem aumenta as responsabilidades de educadores e gestores, no
sentido de ensinar seus alunos a não aceitar acriticamente conteúdos criados pela ChatGPT. De saber pesquisar, discernir o
certo do errado e de usar as novas ferramentas em favor de sua formação para profissões que ainda não existem, mas que
existirão quando completar seus ciclos de estudos. E sobretudo a pautar-se por valores éticos na sua relação com a máquina.
Essa é uma questão global. A regulação do uso da IA preditiva e generativa passa a ser uma necessidade e um desafio para
todos os governos do planeta. Não é sensato transferir essa missão para as empresas tecnológicas, que já deram sobejas
demonstrações da sua incapacidade de se autorregular.
A Inteligência Artificial vem reconfigurando toda a sociedade. A educação não ficará imune a esse processo. Muito menos o
mercado de trabalho. Como em todas as revoluções industriais, profissões vão desaparecer e novas surgirão. O alerta de Harari
quanto ao surgimento, até o ano de 2050, de uma classe de “desocupados”, sem meio de sobrevivência e sem uma função social
deve ser levado em consideração.
Paralelamente, recomenda-se não ter uma visão catastrofista em relação ao uso da inteligência artificial. No século passado o
economista John Maynard Keynes preconizou que o desenvolvimento tecnológico traria desemprego em massa. No entanto, a
História provou que todas as revoluções industriais geraram mais empregos do que destruíram, por uma razão:
desenvolvimento tecnológico resulta em forte expansão da economia e do consumo, fazendo surgir novas atividades para a
garantia da sobrevivência das pessoas.
A premonição de Keynes não se confirmou. Não está escrito nas estrelas que a premonição de Harari se confirmará.
*Hubert Alquéres é vice-presidente da Câmara Brasileira do Livro e membro da Academia Paulista de Educação. Foi Secretário da Educação no Estado de São
Paulo, presidente do Conselho Estadual de Educação e professor da Escola Politécnica da USP, do Instituto Mauá de Tecnologia e do Colégio Bandeirantes.
FONTE: https://www.metropoles.com/blog-do-noblat/artigos/o-que-restara-aos-humanos-por-por-hubert-alqueres
TEXTO 3) Veja 7 carreiras que podem sumir e ser substituídas pelo ChatGPT (Rodrigo Souza – Site Concursos no Brasil
em 10/02/2023)
Os constantes e intermináveis avanços tecnológicos estão fazendo algumas profissões literalmente caírem na obsolescência.
Por exemplo, o ChatGPT é uma moderna tecnologia baseada em Inteligência Artificial (IA) que vem ganhando cada vez mais
espaço devido a sua extrema funcionalidade em diversas áreas do conhecimento. Por isso, essa matéria selecionou sete
carreiras que podem ser substituídas pelo ChatGPT em um futuro próximo.
Se você está de olho nas novidades do mercado de trabalho e sempre sonhou em exercer algumas das funções abaixo, é
melhor rever essa questão, já que a tecnologia pode fazê-las sumir por completo. Continue a leitura até o final e saiba mais a
respeito.
1) Jornalista - Pelo andar da carruagem, tudo indica que essa profissão poderá ser substituída em breve pela tecnologia do
ChatGPT. A Inteligência Artificial já consegue ler, compreender e estruturar dados, além de escrever textos perfeitamente, sobre
praticamente qualquer assunto. De acordo com especialistas, a IA vai conseguir apurar informações e escrever de uma forma
mais eficiente do que o ser humano. A interpretação e análise de dados, com base em informações e linguagem, são habilidades
que estão sendo aperfeiçoadas pela tecnologia.
2) Assistente Jurídico - Outra das carreiras que podem ser substituídas pelo ChatGPT. A área do Direito também trabalha com
um imenso volume de informações que precisam ser sintetizadas e resumidas, para que sejam entendidas com mais facilidade.
A questão é que essa função pode ser automatizada por meio da IA. Quando os dados estão bem estruturados e direcionados
para a linguagem humana, eles ficam receptivos à tecnologia da Inteligência Artificial. Mas vale ressaltar que não será
totalmente possível automatizar 100% dessas atividades, já que elas dependem do julgamento do ser humano, que tem
opiniões diferentes.
3) Analista de Mercado - Mais uma das carreiras que podem ser substituídas pelo ChatGPT. Esse profissional é o responsável por
fazer a coleta de dados e identificar as principais tendências ou cenários com base neles, para criar campanhas de marketing que
tenham mais efetividade, para alavancar os negócios de uma empresa. Nesse caso, a IA é eficiente para fazer análise das
informações, além de previsões distintas e possivelmente certeiras. Por isso, esse cargo também pode ser impactado
diretamente pelo uso desse tipo de tecnologia, que está cada vez mais difundido em nossa sociedade.
4) “Trader” - Você tem paixão pelo mercado financeiro e sempre sonhou em trabalhar negociando ações em uma Bolsa de
Valores? De acordo com os especialistas, a área de investimentos lida massivamente com planilhas no Excel que são
comandadas por robôs inteligentes. O problema é que a Inteligência Artificial pode realizar esse trabalho com a máxima
perfeição. Dessa forma, se você pretende se tornar um Trader (negociador), é melhor rever essa decisão, pois a IA pode
substituir essa profissão em pouco tempo.
5) Atendente de Call Center - É bastante provável de você já ter ligado para a central de atendimento de alguma empresa e ter
falado com a URA (Unidade de Resposta Audível), certo? Aquela voz que orienta ou soluciona o problema do cliente nada mais é
do que um robô. E essa tendência está sendo usada em todo o mundo. Por isso, a função de Atendente de Call Center pode
deixar de existir daqui alguns anos, no mercado. Estima-se que os robôs (que são baseados em IA) serão os principais
responsáveis pelo atendimento aos clientes de mais de 25% das empresas até o ano de 2027.
6) Professor - Esses profissionais também podem colocar as “barbas de molho”, já que existe a possibilidade de serem
substituídos no futuro. Modernos softwares já podem auxiliar os estudantes a fazerem a lição de casa e até solucionam dúvidas
dos mesmos. Em alguns casos, o ChatGPT também já consegue ensinar os alunos como se fosse um Professor dentro de sala de
aula. É claro que a substituição efetiva ainda pode demorar um pouco, já que essa tecnologia ainda apresenta falhas. Mas ela já
está sendo aperfeiçoada.
7) Programador - Por fim, a última das carreiras que podem ser substituídas pelo ChatGPT. Se você adora a área da
Programação e é craque em criar linhas de código para os mais variados tipos de aplicações digitais, a tecnologia baseada em
Inteligência Artificial pode fazer a profissão de Programador se tornar obsoleta, sabia disso? Profissionais que trabalham na área
de desenvolvimento de softwares, sites, aplicativos, sistemas operacionais e programas para computadores, podem sucumbir
nas próximas décadas, em todo o mundo. Isso porque a IA já consegue processar dados e números com a máxima precisão.
O ChatGTP, por exemplo, tem a capacidade de criar códigos de programação com maior rapidez do que os humanos. E isso se
traduz em um futuro com menos profissionais e mais máquinas trabalhando com dados e fazendo a gestão deles. Quem viver,
verá. FONTE: https://concursosnobrasil.com/veja-7-carreiras-que-podem-sumir-e-ser-substituidas-pelo-chatgpt/
Na sua opinião, quais outras profissões podem “desaparecer”, em virtude de sua substituição por robôs, ou IAs? Por quê?
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Inteligência artificial: o alerta de mil especialistas sobre 'risco para a humanidade' (BBC NEWS - 30/03/2023)
Um grupo de especialistas em inteligência artificial e executivos da indústria de tecnologia pediu uma pausa de seis meses no
treinamento de poderosos sistemas de inteligência artificial, argumentando que eles representam uma potencial ameaça à
humanidade. Em carta aberta, eles alegam que os laboratórios que trabalham com essa tecnologia estão em "uma corrida fora
de controle para desenvolver e implementar mentes digitais cada vez mais poderosas que ninguém, nem mesmo seus criadores,
pode entender, prever ou controlar com segurança".
A declaração foi assinada por mais de mil pessoas, incluindo o empresário Elon Musk, o cofundador da Apple, Steve Wozniak,
e o CEO da Stability AI, Emad Mostaque, além de pesquisadores da DeepMind. Na carta, eles pedem que as empresas que
desenvolvem esse tipo de programa "pausem imediatamente, por pelo menos
seis meses, o treinamento de sistemas de inteligência artificial mais poderosos Caleb (Domhnall Gleeson), um jovem programador de
que o GPT-4". computadores, ganha um concurso na empresa onde
O GPT-4 é a versão mais avançada do ChatGPT, um dos sistemas de trabalha para passar uma semana na casa de Nathan
Bateman (Oscar Isaac), o brilhante e recluso presidente da
inteligência artificial mais poderosos do mundo, desenvolvido pela empresa
companhia. Após sua chegada, Caleb percebe que foi o
OpenAI. Tanto o GPT-4 quanto o ChatGPT são um tipo de inteligência artificial escolhido para participar de um teste com a última criação
generativa, ou seja, usam algoritmos e texto preditivo para criar novos de Nathan: Ava (Alicia Vikander), uma robô com
conteúdos com base em instruções. "Esta pausa deve ser pública e verificável, inteligência artificial. Mas essa criatura se apresenta
e incluir todos os principais atores. Se essa pausa não puder ser implementada sofisticada e sedutora de uma forma que ninguém poderia
rapidamente, os governos devem intervir e instituir uma suspensão", prever, complicando a situação ao ponto que Caleb não
sabe mais em quem confiar.
acrescenta o texto.
Emitido pelo Instituto sem fins lucrativos Future of Life, que conta com Elon
Musk entre seus consultores externos, o comunicado adverte que esses
sistemas podem representar "riscos profundos para a sociedade e a
humanidade". O instituto argumenta que poderosos sistemas de inteligência
artificial podem gerar desinformação e substituir empregos por automação.
'300 milhões de empregos' podem desaparecer. Um relatório recente do banco
de investimentos Goldman Sachs diz que a inteligência artificial poderia
substituir o equivalente a 300 milhões de empregos em tempo integral. Esta
tecnologia pode substituir um quarto das tarefas laborais nos EUA e na Europa,
acrescenta, mas também pode gerar novos postos de trabalho que não
existiam até agora e acarretar em um aumento da produtividade. Especialistas
ouvidos pela BBC dizem que por ora é muito difícil prever o efeito que essa tecnologia terá no mercado de trabalho.
Devemos criar mentes não humanas?
A carta assinada pelos especialistas faz a seguinte pergunta: "Devemos criar mentes não humanas que possam eventualmente
nos superar, ser mais inteligentes, nos tornar obsoletos e nos substituir?"
Em um post recente citado na carta, a OpenAI, empresa por trás do GPT-4 (um dos sistemas de linguagem usados pelo
ChatGPT), também alertou sobre os potenciais riscos da tecnologia. "A superinteligência desalinhada pode causar sérios danos
ao mundo; um regime autocrático com superinteligência decisiva também pode fazer isso", escreveu a empresa em um blog.
A OpenAI não comentou publicamente a carta.
Elon Musk foi cofundador da OpenAI, embora tenha renunciado ao conselho de administração da organização há alguns anos
e postado mensagens críticas no Twitter sobre a direção da empresa. Os recursos de direção autônoma desenvolvidos por sua
montadora Tesla, como a maioria dos outros sistemas similares, usam tecnologia de inteligência artificial.
Recentemente, várias propostas de regulamentação de tecnologia foram apresentadas nos EUA, no Reino Unido e na União
Europeia. No entanto, o Reino Unido descartou a criação de um órgão regulador dedicado à inteligência artificial.
FONTE: https://www.correiobraziliense.com.br/tecnologia/2023/03/5083955-inteligencia-artificial-o-alerta-de-mil-especialistas-sobre-risco-para-a-
humanidade.html
PROPOSTA 2 – RESUMO
A partir da leitura do texto 2, escreva um RESUMO em UM PARÁGRAFO (entre 07 e 10 linhas) sobre o texto acima. Seu RESUMO deverá
seguir os seguintes tópicos: 1) Citar, título, autor, fonte e data; 2) Apontar a ideia central do texto e 3) Expor, segundo os autores, as
consequências dessa situação.
PROPOSTA 3 – RESPOSTA INTERPRETATIVA
A partir do texto 2, escreva uma RESPOSTA INTERPRETATIVA (entre 10 e 15 linhas) sobre a pergunta: “Qual é a importância do trabalho na
sociedade atual e como a Inteligência Artificial pode afetar a relação entre trabalho e vida das pessoas?”
PROPOSTA 4 – RESPOSTA INTERPRETATIVA
A partir do texto 2, escreva uma RESPOSTA INTERPRETATIVA (entre 10 e 15 linhas) sobre a pergunta: “Qual é o impacto da IA generativa,
representada pelo ChatGPT, na educação e na formação ética e intelectual dos jovens, e como os educadores devem lidar com essa tecnologia
em suas salas de aula?”
PROPOSTA 5 – RESPOSTA ARGUMENTATIVA
A partir do texto 2, escreva uma RESPOSTA ARGUMENTATIVA (entre 10 e 15 linhas) sobre a pergunta: “Qual é, segundo a sua opinião, o
papel da educação na adaptação à era da Inteligência Artificial, considerando suas vantagens e desvantagens?”
PROPOSTA 6 - DISSERTAÇÃO MODELO ENEM
A partir dos textos acima e de seus conhecimentos de mundo, escreva um texto DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO que tenha entre 20 a 30
linhas com proposta de intervenção sobre o tema: “Como as novas tecnologias (entre as quais a IA) podem ser integradas no processo de
aprendizagem sem prejudicar a formação profissional, intelectual e ética dos jovens?”
PROPOSTA 7 – ARTIGO DE OPINIÃO
Após a leitura dos três textos acima, dos seus conhecimentos e das discussões em sala, elabore um ARTIGO DE OPINIÃO (entre 20 e 30
linhas - com título) a ser publicado em um veículo de imprensa, estabelecendo uma relação entre o futuro do trabalhador brasileiro no
mercado de trabalho do século XXI e os indicadores educacionais de nosso país.
PROPOSTA 8 – ARTIGO DE OPINIÃO
Após a leitura dos três textos acima, dos seus conhecimentos e das discussões em sala, elabore um ARTIGO DE OPINIÃO (entre 20 e 30
linhas - com título) a ser publicado em um veículo de imprensa sobre a pergunta:
"Devemos criar mentes não humanas que possam eventualmente nos superar, ser mais inteligentes, nos tornar obsoletos e nos substituir?"