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RESUMO
Este trabalho tem como objetivo discutir a evasão de estudantes negros do ensino
médio em consequência do racismo institucional, buscando refletir sobre o racismo
e o privilégio racial como impedimento para a permanência estudantil; e apresentar
os mecanismos de reprodução do racismo, além de sugerir estratégias e possíveis
caminhos para o enfrentamento do problema. A metodologia consistiu em pesquisa
bibliográfica e análise de dados através do IBGE, ano de 2019. Alcançou como
resultado a compreensão acerca da evasão escolar de alunos negros do ensino
médio, da influência do racismo institucional e seu funcionamento no âmbito escolar,
possibilitando a reflexão acerca de possíveis caminhos para o enfrentamento do
problema.
INTRODUÇÃO
Em pleno século XXI, vê-se que o Brasil pouco avançou em relação a uma
amenização do racismo. Desse modo, fica claro que resquícios do passado ainda
assolam a realidade atual. Este fato tende tornar-se normal práticas de racismo no
cotidiano, não sendo, muitas vezes, discutido como um problema estrutural.
Quando se levanta a discussão costuma-se dizer, conforme Lélia evidência:
METODOLOGIA
Com isso, observamos que o sistema sempre tenta fazer com que o negro
saiba o seu lugar. Com essa atitude podemos perceber outro fator que contribui
para essas atitudes, que é o privilegio racial, traduzido por um competidor branco
beneficiado historicamente da exploração da população negra no Brasil
(GONZALEZ, 2020).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
ALMEIDA, Silvio. Racismo Estrutural. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019.
PNAD Educação 2019: Mais da metade das pessoas de 25 anos ou mais não
completaram o ensino médio. Agencia IBGE Notícias, 2020. Disponível em:
<https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-
noticias/releases/28285-pnad-educacao-2019-mais-da-metade-das-pessoas-de-25-
anos-ou-mais-nao-completaram-o-ensino-medio>. Acesso em: 10 dez. 2022.