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2023
Rio de Janeiro - RJ
I- DIAGNÓSTICO E TEORIZAÇÃO
A Instituição que será utilizada no projeto se refere a escola municipal, CIEP Major Manoel
Gomes Archer, localizado na Rua Cabo Saulo de Vasconcelos, Jardim Palmares, Rio de
Janeiro - RJ.
Escola Municipal, focada nas modalidades ensino regular, EJA; direcionado nas etapas de
Ensino Infantil, Ensino Fundamental, Anos iniciais e Anos finais.
Tal narrativa já foi representada por alguns artistas. O artista Tyron Handy, recriou
famosos personagens da cultura pop, caso eles fossem negros, o que nos deu uma nova
perspectiva sobre os desenhos e animações.
Desafios Sociais: Abordar questões sociais, como violência, desigualdade e inclusão social.
Sobre a proposta acordada em grupo, decidimos elaborar um projeto com base no estudo e
pesquisa sobre "Combate ao Racismo", que por sua vez, apesar de já ser um tema discutido
em atividades da escola, acreditamos ser um assunto de extrema importância e que deva
ter um maior destaque em paralelo, para a conscientização diária das crianças e pessoas
envolvidas.
Uma proposta pensada pelo grupo que abordaremos, seria personagens originalmente
brancos e que teriam sua etnia alterada sem implicar em sua história original, a fim de
trazer mais representatividade ou, em então, um protagonismo negro nas obras já
conhecidas.
Araujo (2018), após analisar pesquisas realizadas entre 2003 e 2014, verificou que há
pouca representação de personagens negros em acervos de bibliotecas escolares e/ou em
programas de distribuição de livros, como o Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE).
No entanto, a autora conseguiu identificar pequenos indícios de mudança, ainda que
vagarosamente, em que é notável o aumento do número de protagonistas negros nas
histórias. No entanto, é de extrema importância destacar o formato em que são
representados, uma vez que estigmas e estereótipos sempre estiveram presentes em sua
caracterização.
Nesse aspecto, ainda é notável que existem imagens negativas associadas aos negros,
como a representação da pobreza e a exposição à violência, bem como as relações de
subordinação do negro em relação ao branco, sendo este último visto como superior.
Manifestações de preconceito, tanto implícitas quanto explícitas, continuam a ser uma
realidade. No entanto, é possível notar um modesto aumento das representações positivas,
reflexo das lutas sociais.
Os negros costumavam ser identificados por apelidos depreciativos ou sequer tinham um
nome apropriado para serem referenciados. Eles eram frequentemente retratados através
de estereótipos racistas, associados a personagens antagonistas, sujeira e tragédia,
rotulados como bandidos, malandros, preguiçosos, inseridos em um ambiente de pobreza e
sujeitos ao preconceito racial, o que, por sua vez, se refletia nas salas de aula.
Com o passar do tempo, têm ocorrido mudanças que conseguiram distorcer essa realidade
das representações, como no livro "Reinações de Narizinho", de Monteiro Lobato,
publicado em 1931. Entre as décadas de 1950 e 1970, a discriminação étnico-racial
permaneceu frequente na literatura voltada ao público infantojuvenil, manifestando-se de
forma explícita em textos e ilustrações, conforme analisado por Fúlvia Rosemberg (1984).
Medidas de combate a esse tipo de estereótipo e discriminação começaram a surgir, pois
Monteiro Lobato passou a influenciar a produção de textos literários para crianças e jovens.
A introdução de novos valores, como o antirracismo, visando combater a discriminação
racial e valorizar a diversidade, começou a ganhar destaque nas obras. No entanto, a
representação inferiorizada do negro ainda persistia no mesmo contexto, dando
protagonismo aos personagens brancos que ocupavam uma posição privilegiada na
sociedade.
Na década de 1990, aspectos depreciativos e caricaturados continuaram a ser presentes na
construção de personagens negros fictícios, juntamente com novas formas de descrição.
No entanto, já era possível observar traços mais positivos na construção da identidade
negra, à medida que autores foram incentivados a publicar títulos que abordassem temas
transversais, incluindo a pluralidade cultural e a atenção às necessidades educacionais
(Debus, 2018).
De acordo com os dados da INEP; a instituição possuía no último ano de referência, 1026
matrículas de alunos por etapa (Pré Escola, Anos iniciais, EJA e Educação Especial), e 31
professores.
Pesquisar o que já existe sobre projetos de design de cunho social com foco no combate
ao racismo ou na valorização e defesa dos povos indígenas, para ter como referência do
que precisa ser analisado e ser trabalhado no projeto.
Tal narrativa já foi representada por alguns artistas. O artista Tyron Handy, recriou
famosos personagens da cultura pop, caso eles fossem negros, o que nos deu uma nova
perspectiva sobre os desenhos e animações.
Representar uma pessoa preta está acima de só mudar o tom da pele de um personagem,
para isso, buscamos focar nos traços e texturas de cabelo para usarmos.
A escola tenta divulgar os projetos através das redes sociais, porém, o feed não possui um
layout padronizado, e as informações você só consegue encontrar nas legendas. Outro
ponto, é a existência de um mascote na logo, criasse uma dúvida se a unidade é pública ou
particular.
Definir, com base nas boas práticas (2.1 e 2.2) e na caracterização da instituição ou grupo
social (1), quais informações sobre o tema escolhido para o projeto devem ser coletadas
na pesquisa de campo.
Elaborar um projeto de design com foco social voltado para o combate ao racismo ou
valorização e defesa da cultura indígena:
Uma proposta pensada pelo grupo que abordaremos, seria personagens originalmente
brancos e que teriam sua etnia alterada sem implicar em sua história original, a fim de
trazer mais representatividade ou, em então, um protagonismo negro nas obras já
conhecidas.