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GESTÃO CONTEMPORÂNEA

EM ADMINISTRAÇÃO E A
DEGRADAÇÃO MORAL,
CRISE NA EDUCAÇÃO E
SUAS CONSEQUÊNCIAS
NAS PESSOAS E NAS
SOCIEDADES
Degradação Moral

Entende-se por moralidade o conjunto de normas e princípios de conduta. Na atualidade, a moral é


o princípio de conduta que decai com o passar dos dias. Quem nunca se deparou com alguém ou até
consigo mesmo menosprezando valores passados pela família ou pela religião para fazer o que lhe bem
aprouver?
A sociedade tem se mostrado cada vez mais desprendida de condutas morais que em anos atrás se
faziam valer. Segundo Lázaro Curvêlo Chaves (bacharel e licenciado em ciências sociais pela UFF), nas
décadas de 50 a 70 não havia a modernidade de hoje, mas em contrapartida as pessoas viviam com
mais segurança e com mais dignidade, já que os salários eram compatíveis com a realidade social
(apesar de existir a pobreza, era em menor número em comparação aos dias atuais).
Os meios de comunicação que antigamente eram utilizados com a finalidade de realmente fazer a
comunicação de assuntos importantes entre pessoas hoje são utilizados como meios de alienação. Hoje,
os meios de comunicação são utilizados para derrubar toda e qualquer moralidade partindo da defesa do
individualismo e do direito de fazer o que tiver vontade.
A decadência da moralidade está estampada nas fraudes políticas, nas leis que defendem o
individualismo e nas pessoas que não se preocupam com o próximo. O desvirtuamento dos valores
morais traz consequências graves às pessoas, pois estimula as pessoas a se desligarem do coletivismo
e o preconceito contra os menos favorecidos.
É necessário que a sociedade acorde para a real situação e revolucione o comportamento da
nação e isso com responsabilidade e consciência. Existem valores éticos que são fundamentais para
que a sociedade viva em harmonia.
Crise na Educação e Suas Consequências nas Pessoas e
nas Sociedades

Se hoje o acesso à educação, em especial nos primeiros anos de vida, é muito maior no Brasil,
não podemos afirmar o mesmo em relação à qualidade do ensino ofertado. Essa disparidade pode ser
explicada por aspectos como a desigualdade de renda, região e cor que assola o Brasil em uma série
de sentidos. Com a pandemia, a situação de falta de acesso à educação de qualidade se agravou.
No Brasil, quem costumeiramente possui mais acesso a uma educação de maior qualidade é
aquele que possui condições de arcar com um ensino privado, ou seja, as pessoas mais ricas do país,
o que demonstra que a desigualdade social impactam o acesso à educação.
E quando falamos apenas de frequentar a escola, quem mora em regiões urbanas têm acesso
mais facilitado – isso porque, em alguns lugares mais rurais, muitas vezes por
falta de estrutura ou políticas públicas, até mesmo conseguir chegar à escola pode ser uma
problemática.
A desigualdade racial também é refletida nessa disparidade de acesso à educação, assim como a
desigualdade social, como afirma uma reportagem do Correio Braziliense. Isso ocorre pois a
desigualdade racial está intimamente ligada com a desigualdade social, já que a
população negra é a maioria entre a população pobre (75%) e, entre os mais ricos, a maioria é branco (
70%).
De acordo com a PNAD Contínua 2019, o Nordeste é a região com o maior número de adultos
que não completaram o ensino médio: são três a cada cinco (60,1%).
No Brasil todo, 57,0% das pessoas brancas concluíram o ensino médio, enquanto essa proporção
foi de 41,8% entre pretos ou pardos.
A pesquisa também mostrou dados sobre abandono escolar e descobriu que, das 50 milhões de
pessoas de 14 a 29 anos do país, 20,2% (ou 10,1 milhões) não completaram alguma das etapas da
educação básica. Desse total, 71,7% eram pretos ou pardos.
A passagem do ensino fundamental para o médio é a que mais acentua o abandono escolar,
especialmente pela necessidade de trabalhar (39,1%) e a falta de interesse (29,2%). Entre as mulheres,
destaca-se ainda gravidez (23,8%) e afazeres domésticos (11,5%).
Outros indicadores ainda mostram que a taxa de analfabetismo é de 6,6%, o que corresponde a
11 milhões de pessoas. Dessas, mais da metade (56,2% ou 6,2 milhões) vive na região Nordeste. Para
pretos e pardos, a taxa é de 5,3 pontos percentuais maior do que para brancos (8,9% e 3,6%).
Com esses dados, é possível notar características claras de quem possui mais e menos acesso à
educação no Brasil. Esses dados são importantes para a elaboração de políticas públicas, a fim de
melhorar os pontos que não alcançam bons índices.
Um estudo feito pela FGV Social mostrou que essas desigualdades aumentaram ainda mais com
a pandemia de covid-19. Entre os motivos, estão as dificuldades encontradas pelos estudantes para
acompanhar as aulas remotas, que afetaram principalmente alunos de baixa renda.
Isso se dá principalmente pela dificuldade de acesso. Dados do IPEA de 2018 mostraram que, na
época, cerca de 16% dos alunos do Ensino Fundamental (4,35 milhões) e 10% dos alunos do Ensino
Médio (780 mil) não tinham acesso à internet. Quase todos eram da rede pública, situação que refletiu
diretamente no ensino remoto.
O levantamento ainda mostrou que os alunos das famílias em situação de pobreza, com renda
per capita de até R$ 245, foram os que menos frequentaram a escola, menos receberam atividades e
os que menos dedicaram horas às atividades de aula no ano de 2020. Na contramão, os que integram
famílias de classes A e B foram os que mais aproveitaram o ensino remoto.
Essa falta de acesso à educação de qualidade fortalece o ciclo de desigualdade social, já que
indivíduos com pouco ou menos estudo dificilmente conseguem mudar sua condição ao longo da vida,
enquanto que aqueles que nascem com maior renda podem estudar mais e, por consequência, se
tornarem adultos com condições financeiras e sociais melhores.
O fato é que a educação é um fator capaz de desenvolver nos indivíduos suas potencialidades ao
permitir o “pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho”, como previsto na Constituição de 1988.
Quando a educação é disseminada de forma universal, ela se torna um dos mais importantes
mecanismos para a promoção de oportunidades e igualdade entre as pessoas.
Alunos:

- Marcos Fernando

- Keven Alessandro

- Kayro Alcântara

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