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A pobreza envolve mais do que a falta de recursos e de rendimento que garantam meios
de subsistência sustentáveis. A pobreza manifesta-se através da fome e da malnutrição,
do acesso limitado à educação e a outros serviços básicos, à discriminação e à exclusão
social, bem como à falta de participação na tomada de decisões.
Hoje, mais de 780 milhões de pessoas vivem abaixo do Limiar Internacional da Pobreza (com
menos de 1,90 dólar por dia). Mais de 11% da população mundial vive na pobreza extrema e
luta para satisfazer as necessidades mais básicas na esfera da saúde, educação e do acesso à
água e ao saneamento. Por cada 100 homens dos 25 aos 34 anos, há 122 mulheres da mesma
faixa etária a viver na pobreza, e mais de 160 milhões de crianças correm o risco de continuar
na pobreza extrema até 2030.
Números:
783 milhões de pessoas vivem abaixo do Limiar Internacional da Pobreza de 1,90 dólares
por dia.
Em 2016, quase 10% dos trabalhadores e famílias viviam com menos de 1,90 dólares por
pessoa por dia.
A maioria das pessoas que vive abaixo do Limiar Internacional da Pobreza vive em duas
regiões: a Ásia meridional e a África subsaariana.
As altas taxas de pobreza são frequentemente encontradas em países pequenos, frágeis e
afetados por conflitos.
A pobreza é uma condição socioeconómica caracterizada pela falta de recursos
básicos necessários para satisfazer as necessidades mínimas de uma vida digna. Estes
recursos incluem alimentos, habitação, educação, cuidados de saúde e acesso a
serviços essenciais. A pobreza pode manifestar-se de várias formas, como a escassez
de rendimentos, a falta de acesso a emprego digno, a carência de serviços básicos e a
exclusão social.
Diferentes fatores contribuem para a persistência da pobreza, incluindo a falta de
oportunidades educativas, discriminação, falta de acesso a serviços de saúde,
instabilidade económica e problemas estruturais como a desigualdade de rendimentos.
As pessoas em situação de pobreza muitas vezes enfrentam ciclos intergeracionais de
desvantagem, pois as condições desfavoráveis podem ser transmitidas de uma geração
para outra.
Combater a pobreza implica abordar estes fatores subjacentes e trabalhar em direção a
soluções que promovam o desenvolvimento económico sustentável, igualdade de
oportunidades e acesso equitativo a recursos e serviços básicos. Organizações
governamentais, não governamentais e a sociedade em geral desempenham um papel
crucial na luta contra a pobreza, implementando programas e políticas que visam
melhorar as condições de vida e oferecer oportunidades àqueles que vivem em
situação de pobreza.
Em 2020, antes da pandemia da COVID-19, cerca de 9,2% da população mundial vivia em
extrema pobreza, de acordo com dados do Banco Mundial. Essa porcentagem representava
uma queda significativa em comparação com décadas anteriores, mas a pandemia trouxe
desafios adicionais, revertendo alguns desses ganhos. A crise global afetou especialmente os
trabalhadores informais e vulneráveis, aumentando os números de pessoas em situação de
pobreza.
Certamente, vou fornecer uma fundamentação teórica sobre a pobreza. Diversas teorias e
abordagens explicam as causas e os impactos da pobreza. Abaixo estão algumas perspectivas
teóricas comumente consideradas:
1. Abordagem Econômica:
A pobreza pode ser vista como resultado de falhas no sistema econômico, como
desigualdades na distribuição de recursos e oportunidades.
A falta de acesso a empregos bem remunerados, educação e capital pode perpetuar a
pobreza ao longo das gerações.
2. Teoria do Capital Humano:
Desenvolvida por Gary Becker, essa teoria destaca a importância do investimento em
educação e treinamento como meio de melhorar as oportunidades econômicas e
reduzir a pobreza.
3. Perspectiva Sociológica:
Teorias sociológicas destacam fatores estruturais e sociais, como discriminação,
segregação e acesso desigual a recursos, que contribuem para a perpetuação da
pobreza.
4. Abordagem de Ciclos de Pobreza:
Esta perspectiva sugere que a pobreza pode se tornar um ciclo intergeracional, onde as
desvantagens são transmitidas de uma geração para outra, devido à falta de acesso a
recursos e oportunidades.
5. Teoria da Modernização:
Argumenta que as sociedades passam por estágios de desenvolvimento e que a
pobreza diminuirá à medida que uma sociedade se moderniza economicamente.
6. Teoria da Dependência:
Enfatiza o papel das relações internacionais, argumentando que as nações mais pobres
são exploradas e mantidas em um estado de dependência por nações mais
desenvolvidas.
7. Abordagem Multidimensional:
Reconhece que a pobreza não é apenas uma questão de renda, mas também envolve
falta de acesso a serviços básicos, saúde, educação e participação na vida social.
8. Teoria do Funcionalismo:
Sustenta que a pobreza desempenha um papel funcional em uma sociedade, servindo
como incentivo para o trabalho árduo e a busca de sucesso econômico.
Essas teorias muitas vezes se entrelaçam, e a compreensão completa da pobreza requer uma
abordagem holística que leve em conta uma variedade de fatores econômicos, sociais e
políticos. As políticas eficazes de redução da pobreza geralmente abordam múltiplos
aspectos, visando tanto a melhoria das condições econômicas quanto a criação de
oportunidades mais igualitárias.
Remetenos para uma dimensão material, ter ou não ter, o suporte financiareiro ou acesso aos
serviços considerados fundamentais para dar a dignidade humana.
Tipos de pobreza absoluta (material) e relativa
Pobreza meramente económico
Exclusão social, foi na fraçna que este conceito começou a emergiu em meados do século
XX. Privação que desencadeia outros tipos de consequências ou outros processos de
participar enquanto cidadão de determinado local que gera pobreza, por exemplo a falta de
emprego gera a falta de rendimento que elimina o poder de compra, ou ainda não teve acesso
a educação. Essas falhas por si podem gerar exclusão social. Sintetizando: exclusão e pobreza
retroalimentação não de forma linear, mas idiossincrática.
Precisamente uma das preocupações centrais das ciências da educação nos seus primórdios
foi como conseguimos educar as crinaças das classes pobre e fazer com que elas tenham
sucesso. Há uma relação classifica que mistura a mistura de privação, e falta de suporte
familiar, o de Bordier e Passioer, no seu livro os herdeiros, uma das primeiras obras, as
crianças das classes pobres não aprendem e não é porque apresentam problemas
comportamentais, há um fenonomo que acontece ao longo do percurso escolar que faz com
que aos poucos sejam afastados dos melhores resultados escolares e por consequência dos
melhores empregos e das melhores posições.
A classe média controlava o programa e fazia com que os filhos tivessem essa linguagem em
casa. Uma coisa tão simples como os gostos, peças de teatro, faziam com que as crianças em
tão pouco tempo fossem excluídas a transformação da escola visava proporciona-la condições
para que as crianças pudessem ter condições de aprendizagens.
A educação dá nos credenciais para negociarmos a posição que teremos na sociedade. O que
a escola deve fazer é a mobilidade social, crianças que nasceram pobres ascendam para outras
classes sociais.
Duas posições distintas, uma defendiam a emancipação dos alunos e outros a transformação
das escolas.
Os métodos emancipatórios pedagógicos produzem mais desigualdades? Isso é verdade?
A escola tem sempre algum tidpo de cógico que faz com que determinadas classes sejam
favorecidas.
Educação especial
Breve historial…
Exclusão: não participação, escondidas pelas famílias
Segregação: criação de escolas especiais para alunos que apresentavam,
Integração: inserção de todas as crianças no mesmo espaço ao mesmo tempo.
Inclusão: é a nossa utopia, não pode ser um estado é um processo,
NEE
É por mais evidente quando as crianças são rotuladas com NEE, bem atribuído ou não gera
processos de exclusão na escola.
Ñ se pode ter pessoas do mesmo meio só por querer se ter.
Optimismo trágico –
Conceito de pobreza
É um fenómeno complexo baseado numa perspetiva material, falta de um bem ou de serviços
básicos, ligado sempre com a ausência de um material.
Essa dimensão material das desigulades e da exlcusão tendeu na sociologia da educação em
ser desvalorizado, com o surgimento de muitas políticas com foco na falta do capital social e
cultural, capacitando as pessoas para terem redes e seguirem a determinadas, ou capacitalas
para terem refinamento de culturas, não há problemas entre si, mas se forem isolados
esquece-se a dimensão da pobreza. Mas é essencial sempre olhar para as duas dimensões,
material e social.
Não existe pobreza sem exclusão social. Se tudo é comprado, se a cidadania se define sobre
compras e mercados, transformar o cidadão em um consumista. Quem tem poder de compra.
Não é possível estar numa situação de pobreza sem ser excluído fundamentalmente em
sociedades capitalistas desenvolvidas como é o caso de Portugal.
Marginalizaçao
Ligada com o conceito de exclusão social.
Enfraquecimento social - capital cultural e profissional existente. Se a ed. É dar igualdade a
todos, conseguir que todos aprendam porque é que se quer saber da dimensão da classe
profissional dos pais. Para muitos autores é problemática pachando que aja tratamento e
criação de diferença, há profissões que são valorizadas socialmente e outras que não o são.
Etnocentrismo cultural
Lógica de uma ed. Neutra – que promove uma série de políticas para integração das crianças,
as respostas da escola são semelhantes, há ima integração física, programas alternativos, são
formas que não transformam a norma.
Currículo monolítico – uma expressão não voltado só aos conteúdos, mas o currículo oculto,
algo que vem das práticas, a acção planeada e a não planeada
Normalitico – que se mantém, não se repensam.
As escolas inclusivas são construídas com base a identificação e remoção das barreiras.
Problematização
A justificação é entender que o conceito de nee cria formas de exclusão e discriminação.
Nessas grandes oposições há dois caminhos a percorrer.
A segunda forma se aproxima do espírito legal existente em Portugal actualmente, o próprio
concieto gera discriminação no âmbito escolar e aparece relacionado com questões de
minorias, daquilo que na literatura como movimento de educação inclusiva total. Pode ser
usado no sentido pejorativo porque se entende que não havendo recursos não há
possibilidades de inclusão, todas as vantagens que tráz é um erro. Mas a inclusão total leva-
nos a outros sentidos de inclusão e transformação da escola.
Uma Educação Inclusiva?
Os conceitos têm uma grande importância sobre o que nos queremos fazer.