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INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA

ONE WORLD UNIVERSITY

Licenciatura em Educação para Desenvolvimento Comunitário

Cadeira: Estudos de Desenvolvimento I

Tema: Porque é que o pobre é pobre

Discente: Moisés dos Santos Salvador

Maio
2023
Índice
1. Introdução .......................................................................................................... 3

2. Porque é que o pobre é pobre............................................................................. 4

3. Conclusão........................................................................................................... 8

4. Referências bibliográficas.................................................................................. 9
1. Introdução
O presente trabalho visa fazer uma breve argumentação em torno do seguinte
tema Porque é que o pobre é pobre. Inicialmente discute algumas matrizes teóricas
sobre alguns aspectos gerais ligado a pobreza. Argumenta pela necessidade de abdicar
das leituras generalistas e propõe o enfoque do caso continente africano. Por fim
também iremos abordar assuntos ligados as causas da pobreza do pobre.

Em termos de estrutura o trabalho apresenta índice dos conteúdos tratados,


introdução, desenvolvimento, conclusão e referências bibliográficas.
2. Porque é que o pobre é pobre
Na minha opinião “a pobreza envolve um conjunto complexo de problemas
variados e profundos”, não existe uma única causa, nem este é um problema
exclusivamente de carácter economicista.
Mas então se a pobreza resulta de um conjunto de factores, como os político-
legais, económicos, socioculturais, naturais, problemas de saúde, factores históricos e
insegurança, entre outros, como actuar? Como combater este flagelo mundial?
Este é um desafio que exige uma visão abrangente e a longo prazo, implica a
adopção de estratégias, políticas sociais, económicas e ambientais que se articulem e
reforcem quer a nível nacional, quer mundial, e que viabilizem a implementação de
medidas concertadas entre os diversos governos e instituições internacionais que
contribuam para eliminar a pobreza no Mundo. Este é um desafio moral que deve ser de
todos nós!

Assim tendo algumas características do porque é que o pobre é pobre:


 Características económicas: desemprego, subemprego, salários baixos, trabalho
infantil, enfim, uma luta pela sobrevivência;
 Características sociais: residência em bairros degradados e superlotados, espírito
gregário, iniciação precoce na vida sexual, solidariedade familiar muito forte;
 Características psicológicas: índice elevado de alcoolismo, recurso à violência física
não só na resolução de conflitos como na educação das crianças, abandono precoce
do lar por parte das mães e dos filhos.

Outras características incluem ainda a orientação no presente e uma capacidade


fraca para obter vantagens ou fazer planos para o futuro. Para o autor, estas
características estão presentes em todos os países do mundo, quer aqueles classificados
de desenvolvidos, quer os que ainda estão em desenvolvimento.
Os pobres, dada a sua fraca qualificação profissional, dificilmente encontram
colocação em empregos bem remunerados, o que faz com que elaborem várias
estratégias para aumentar o seu orçamento familiar. A falta de recursos económicos
impede-os igualmente de recorrerem ao crédito formal, uma vez que a banca não
empresta dinheiro a quem não tenha uma situação económica estável.
A pobreza não é uma condição para aqueles que já são pobres continuarem a ser
pobres. Há famílias que vivem em condições de pobreza há várias gerações, mas
igualmente famílias que conseguem sair dessa condição. Por outro lado, há famílias que
nunca conheceram a pobreza, mas situações adversas como o desemprego, dívidas,
falências as arrastam para essa condição, o que faz com que a pobreza seja uma
condição dinâmica, sempre sujeita a alterações.
Os pobres também encontram obstáculos, daí que queiram mais poder e estão mais
empenhados em adquiri-lo de modo a melhorar as suas condições de vida. Por outro
lado, os muito pobres – vítimas da fome, trabalhadores rurais sem terra, unidades
domésticas com mulheres como chefe de família em bairros de lata das grandes cidades
podem simplesmente não ter meios para se ajudar a si próprios
A pobreza é um velho e poderoso flagelo que sempre rondará as sociedades.
Pode-se esperar debelar a pobreza, atenuá-la nas suas consequências, mas será
irrealismo pretender eliminá-la.
Esta constatação obriga-nos, em todo o caso, a aprofundar um pouco melhor o
que se entende por pobreza. É que muitos dos casos chamados de pobreza são
realidades, quase diríamos, crónicas da natureza humana. Não se trata de pessoas que,
participando com dificuldade na sociedade, ganham pouco e têm dificuldade em atingir
um nível elevado de bem-estar. São, sim, pessoas que se encontram afastadas e
desligadas dos mecanismos sociais normais sendo, por isso mesmo, marginalizadas da
sociedade.
Não são situações normais de pobreza. São casos anómalos que incluem
elementos particulares de isolamento, de incapacidade, de desenquadramento, onde a
pessoa ou a família perde o contacto com os laços correntes da relação social normal.
Como é óbvio, a mistura entre situações de pobreza e marginalidade cria, muitas vezes,
dificuldades de distinção concreta.
Portanto notou-se que o pobre só é pobre porque o pobre pensa como pobre" Ele
pensa em pagar as contas, em pagar uns passivos em vez de pensar em investimento ou
activos, desenvolver empresa, fazer algo que lhe deã credibilidade, ganhar um salário. O
passivo é um detalhe, não é um objectivo.

O fenómeno da pobreza tem sido amplamente debatido nos últimos anos, porém,
a sua erradicação continua muito longe de ser concretizada. As dificuldades de acesso às
necessidades básicas como alimentação, educação, emprego, água potável, saneamento
básico, entre outras
Eu creio que cada um deve ganhar seu dinheiro e riqueza como melhor lhe
aprouver; a escolha que fiz não me deu riqueza mas me proporcionou um bem-estar
financeiro e, mais importante, um bem-estar de consciência. Não trocaria em hipótese
alguma meu bem-estar de consciência pelo dinheiro e/ou riqueza, pois acredito
sinceramente que o plantio é livre mas a colheita, um dia, é obrigatória.
Na verdade, um tipo de pobreza é o que se verifica quando o total da produção
da economia, mesmo que bem distribuído, se apresenta insuficiente para garantir a todos
uma quantidade satisfatória dos bens necessários.
Essa situação, que dominou durante séculos e hoje prevalece ainda em boa parte
do Mundo, chama-se correntemente “subdesenvolvimento”. Outro tipo de pobreza,
talvez o mais popularmente referido, resulta de uma má distribuição do todo global que,
se fosse repartido de forma mais equitativa, daria o suficiente para todos. Esta pobreza
resulta de uma desigualdade de acesso aos bens produzidos, causada por injustiças
sociais e económicas. As estratégias de redistribuição dirigem-se, fundamentalmente, a
esse tipo de pobreza.
As classes, que possuem diferentes importâncias e ocupam diferentes cargos
dentro da divisão social do trabalho. Chamamos de estratificação social o fenômeno que
permite essa divisão.

Quanto a Globalização econômica vincula-se à exclusão social nos dizeres de a


partir do momento em que a expansão massiva dos meios tecnológicos e de informação
não atinge de forma democrática toda a população do planeta, favorecendo o acúmulo
de riqueza para os mais ricos e dificultando, assim, a emancipação social dos mais
pobres.É chamada de campo é aquela que não faz parte dos meios urbanos sendo
utilizada para o desenvolvimento de atividades de agricultura, pecuária, extrativismo,
silvicultura, conservação ambiental, turismo rural (ecoturismo), dentre outras. As
pessoas que vivem no campo formam a comunidade rural.

As observações feitas são: Ele está ligado a práticas agrárias e não agrárias. O
espaço rural é constituído pelas áreas não urbanas. São espaços não ocupados por
cidades ou adensamentos populacionais. A maior parte das actividades produtivas
típicas desse espaço está relacionada com a agricultura, pecuária e extrativismo. É uma
região não urbanizada, destinada a actividades da agricultura e pecuária, extrativismo,
turismo rural, silvicultura ou conservação ambiental. É no espaço rural onde se produz
grande parte dos alimentos consumidos no espaço urbano. O campo onde há elementos
típicos desse espaço: plantações, criação de gado, porcos, caprino, ovinos, aves, etc.

Assim constato que temos como as seguintes causas que deixam o pobre mais
pobre ainda:

 Factores macro (globais) relacionados com as configurações económicas em todo o


mundo, os modelos económicos, os planos de desenvolvimento, a globalização da
economia.
 Factores meso (locais ou sectoriais), tais como políticas regionais ou locais,
discriminação contra imigrantes, toxicodependentes, portadores de doenças, etc.,
existência de culturas locais fechadas, entre outras. Trata-se de factores que
enquadram os grupos sociais e os indivíduos nas suas vivências quotidianas,
podendo, em relação aos factores macro, filtrá-los, atenuando-os ou amortecendo-
os, ou, pelo contrário, amplificando-os ou reforçando-os.
 Factores micro (pessoais e familiares), dos quais se destacam a dimensão e estatuto
da família, o acesso aos serviços básicos de saúde e educação, a situação dos idosos,
entre outros.
3. Conclusão
Findo a presente exposição posso constar que o pobre só é pobre, por causa da
sua consciência moral e ética, porque o pobre não só possui a pobreza económica
simplesmente, mas também a pobreza psicológica. Na medida em que o pobre não
mudar a sua perspectiva de pensamento sempre continuará a ser pobre, é necessário que
o pobre crie estratégias para ultrapassar essa pobreza.

Antigamente pensava-se que a pobreza era um mal exclusivo dos países


subdesenvolvidos. E sim, não é mentira nenhuma. A pobreza é um dos maiores flagelos
estruturais desses países, atingindo altos níveis de desumanização, de despojamento e de
miséria inimaginável. Logo, os países ricos não davam a mínima importância ao
problema, pois caíam no erro de pensar que o crescimento económico teria como
consequência a redução da pobreza, pelas maiores oportunidades de emprego, consumo
e riqueza que surgiam.
4. Referências bibliográficas
 BARBOSA, Oliveira. Porque é que os países são pobres. Revista para chefes e
quadros, 2017.
 ALMEIDA, J.F.; CAPUCHA, L.; COSTA, A.F.; MACHADO, F.L.; REIS, E.;
NICOLAU,I. 1994. Exclusão Social: Fatores e Tipos de Pobreza em
Portugal.Oeiras, Celta Editora, 147 p.
 AMARO, R.R. 2003. A Luta Contra Pobreza e a Exclusão Social em Portugal.
Genebra, BIT/STEP, 227 p.

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