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PROPOSTA DE REDAÇÃO

No Brasil “o direito à educação é previsto pela Constituição Federal. Portanto nos últimos anos tem sido
observada uma parcela considerável de crianças e jovens evadindo do sistema de educação. Conforme
dados do IBGE e do Ministério da Educação, parcela considerável da população não chega a completar
o ensino básico. A problemática de evasão escolar é ainda mais grave quando em análise o ensino
médio, escolaridade no qual mais da metade da população acima de 25 anos não tem. ”
TEXTOS MOTIVADORES
Texto 1
Educadores alertam para aumento de evasão escolar durante a pandemia
Para debatedores, desafio agora é atrair estudantes de volta à escola e recuperar o aprendizado
Fonte: Agência Câmara de Notícias
A comissão externa da Câmara que acompanha os trabalhos do Ministério da Educação realizou
audiência virtual com representantes dos secretários estaduais de Educação, do Unicef e da Fundação
Roberto Marinho, para discutir a urgência de ações efetivas no combate à exclusão, ao abandono e à
evasão escolar.
Segundo dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a evasão escolar no Brasil
atinge 5 milhões de alunos. Durante a pandemia de Covid-19, esses números aumentaram em 5% entre
os alunos do ensino fundamental e 10% no ensino médio. Para os que ainda estão matriculados, a
dificuldade foi de acesso, com 4 milhões de estudantes sem conectividade.
O coordenador da comissão, deputado Felipe Rigoni (PSB-ES), afirmou que, após dois anos de
pandemia, e com a volta gradual das escolas, é preciso pensar formas de trazer de volta para a escola
esses alunos e recuperar o aprendizado que ficou prejudicado por falta de acesso. “A gente tem uma
tarefa muito séria, que é trazer esses estudantes de volta, acolhê-los de maneira adequada nas escolas
e fazer uma grande recuperação da aprendizagem”, disse Felipe Rigoni.
Fonte: Agência Câmara de Notícias

Texto 2
Evasão escolar: um problema que se perpetua na educação brasileira
PNAD Educação 2019: Mais da metade das pessoas de 25 anos ou mais não completaram o ensino médio
Apesar da proporção de pessoas de 25 anos ou mais com ensino médio completo ter crescido no país,
passando de 45,0% em 2016 para 47,4% em 2018 e 48,8% em 2019, mais da metade (51,2% ou 69,5
milhões) dos adultos não concluíram essa etapa educacional. É o que mostra o módulo Educação, da
PNAD Contínua 2019, divulgado hoje (15/7) pelo IBGE.
No Nordeste, três em cada cinco adultos (60,1%) não completaram o ensino médio. Entre as pessoas
de cor branca, 57,0% tinham concluído esse nível no país, enquanto essa proporção foi de 41,8% entre
pretos ou pardos.
A pesquisa está divulgando pela primeira vez dados sobre abandono escolar. Das 50 milhões de
pessoas de 14 a 29 anos do país, 20,2% (ou 10,1 milhões) não completaram alguma das etapas da
educação básica, seja por terem abandonado a escola, seja por nunca a terem frequentado. Desse
total, 71,7% eram pretos ou pardos.
Os resultados mostraram ainda que a passagem do ensino fundamental para o médio acentua o
abandono escolar, uma vez que aos 15 anos o percentual de jovens quase dobra em relação à faixa
etária anterior, passando de 8,1%, aos 14 anos, para 14,1%, aos 15 anos. Os maiores percentuais,
porém, se deram a partir dos 16 anos, chegando a 18,0% aos 19 anos ou mais.
Entre os principais motivos para a evasão escolar, os mais apontados foram a necessidade de trabalhar
(39,1%) e a falta de interesse (29,2%). Entre as mulheres, destaca-se ainda gravidez (23,8%) e
afazeres domésticos (11,5%).
No total, 56,4 milhões de pessoas frequentavam escola ou creche em 2019. A taxa de escolarização foi
de 35,6% (3,6 milhões) para crianças de 0 a 3 anos, 92,9% (5 milhões) na faixa de 4 e 5 anos, 99,7%
(25,8 milhões) dos 6 aos 14 anos – percentual próximo à universalização –, 89,2% (8,5 milhões) de 15 a
17 anos, 32,4% (7,3 milhões) de 18 a 24 anos e 4,5% (6,1 milhões) para 25 anos ou mais.
O atraso ou abandono escolar atingia 12,5% dos adolescentes de 11 a 14 anos e 28,6% das pessoas
de 15 a 17 anos. Entre os jovens de 18 a 24 anos, quase 75% estavam atrasados ou abandonaram os
estudos, sendo que 11,0% estavam atrasados e 63,5% não frequentavam escola e não tinham
concluído o ensino obrigatório. Por outro lado, a taxa de frequência líquida das pessoas de 15 a 17 anos
cresceu 2,1 p.p em relação a 2018, com mais de 70% dessa faixa etária na etapa escolar adequada.
Entre as pessoas de 15 a 17 anos de idade, ou seja, em idade escolar obrigatória, 78,8% se dedicavam
exclusivamente ao estudo. No entanto, considerando as 46,9 milhões de pessoas de 15 a 29 anos de
idade, 22,1% não trabalhavam, não estudavam, nem se qualificavam, sendo que entre as mulheres
esse percentual foi de 27,5% e entre pessoas pretas e pardas, 25,3%.
A rede pública de ensino é responsável por 74,7% dos alunos na creche e pré-escola, 82,0% dos
estudantes do ensino fundamental e 87,4% do ensino médio. Já a rede privada atendeu 73,7% dos
estudantes de graduação e 74,3% dos alunos de pós-graduação.
Dentre outros indicadores, a pesquisa mostrou ainda que a taxa de analfabetismo está em 6,6%, o que
corresponde a 11 milhões de pessoas, sendo que mais da metade (56,2% ou 6,2 milhões) vive na
região Nordeste. Para pretos e pardos, a taxa é 5,3 p.p maior do que para brancos (8,9% e 3,6%).

No Brasil, a evasão escolar aumentou muito nos últimos anos, no entanto, a maioria das
pessoas não se dão conta que precisam da educação básicas. A partir da análise do texto I e do
texto II, faça um texto dissertativo-argumentativo sobre a evasão escolar de 15 a 20 linhas.
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15. _
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