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ATUALIDADES

JÚLIO CÉSAR
ATUALIDADES
EVASÃO ESCOLAR

JÚLIO CÉSAR
Evasão escolar
• Evasão escolar é o que ocorre quando um aluno
deixa de frequentar a escola e fica caracterizado
o abandono escolar, e historicamente é um dos
tópicos que faz parte dos debates e análises
sobre a educação pública.
• Hoje discute-se muito a Reforma do Ensino Médio brasileiro, que
pretende revisar os objetivos educativos e flexibilizar o currículo
dos alunos, para tornar a escola um ambiente instigante e
enriquecedor para o jovem. 
• Apesar de todos os nossos avanços no Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), que mede a
qualidade do ensino, o Brasil ainda sofre de uma tragédia
silenciosa: dos 10,3 milhões de jovens entre 15 e 17 anos que
deveriam estar na escola, 2,8 milhões saem todos os anos.
Vários fatores podem ocasionar a
evasão escolar. 
• 1. ACESSO LIMITADO
• A falta de acesso ainda é um problema em todos os estados
brasileiros. Quando falamos de áreas rurais e periferias urbanas,
faltam escolas e vagas próximas à residência do jovem e
o transporte público pode ser demorado ou inexistente. 
2. NECESSIDADE ESPECIAL
• Mais de 5% dos jovens abandonam a escola por conta de
limitações físicas, seja por deficiência, por doenças graves
(crônicas ou contagiosas) ou por serem portadores de
necessidades especiais. Quando o jovem não pode ir até a
escola, é preciso que a escola vá até o jovem. 
• Atualmente, 37% dos jovens com necessidade especial
beneficiados pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC) do
governo federal não frequentam a escola. Para atender à
demanda, é necessário formar professores para o atendimento
integrado de alunos com necessidades especiais e introduzir nas
salas de aulas recursos multifuncionais.
3. GRAVIDEZ E
MATERNIDADE
• A maternidade precoce pode causar constrangimentos sociais e limita o
tempo disponível para os estudos. A gravidez na adolescência, a despeito
de certo declínio recente, continua elevada e retira da escola uma parcela
significativa das jovens brasileiras. Uma pesquisa de 2016 feita pelo MEC,
OEI e Flacso revelou que 18% das meninas que pararam de estudar teve a
gravidez como principal motivo.
4. MERCADO DE TRABALHO
• Reconhecidamente, um dos fatores de maior importância para
afastar os jovens das atividades escolares é o seu envolvimento, de
forma precoce e em intensidade inadequada, com o mundo do
trabalho. Muitos jovens têm que trabalhar, já outros escolhem
trabalhar. Os jovens com 17 anos ou mais são os que mais saem da
escola por esse motivo.
5. POBREZA
• O jovem às vezes não tem condições mínimas de alimentação,
vestuário ou higiene para frequentar a escola com dignidade ou
não tem estrutura em casa para realizar os deveres de casa, como
acesso a energia elétrica, internet, livros e cadernos. Existem
diversos programas que buscam prover as necessidades básicas
destas famílias e até condicionam apoio financeiro à frequência
escolar.
A evasão escolar no Brasil é 8 vezes maior entre os jovens
de famílias mais pobres.
É o que mostra a 
síntese de indicadores sociais divulgada pelo IBGE.
Em 2018, quase 12% dos estudantes com menores
rendimentos deixaram a educação básica.
A evasão escolar no Brasil é maior nas regiões norte e
nordeste do país.
Em 2018, cerca de 12% dos adolescentes com 15 a 17 anos
de idade que estavam entre os 20% da população com os
menores rendimentos abandonaram a escola sem concluir o
ensino básico, um percentual 8 vezes maior que o desse
mesmo grupo etário entre os 20% com maiores rendimentos
(1,4%). São informações da Síntese de Indicadores Sociais
(SIS) do IBGE.
Outro dado importante divulgado pelo ibge mostra que a
quantidade de pessoas vivendo em extrema pobreza é a
maior dos últimos 7 anos.
6. VIOLÊNCIA
• As violências física e psicológica (bullying e assédio, por
exemplo) podem acontecer dentro de casa, na escola ou nas
ruas, podendo gerar sérias consequências e traumas que
tornam ir à escola uma experiência insuportável ou impossível,
comprometendo o aprendizado dos jovens e desviando sua
atenção dos estudos. 
Evasão escolar favorece a entrada de
jovens no mundo do crime
O abandono dos estudos pode ser uma ponte direta para a
vida do crime.

Dados preliminares de um estudo lançado pelo Fundo das


Nações Unidas para Infância (Unicef), no ano de 2019,
apontam que 70% dos jovens brasileiros entre 14 e 19 anos
que são vítimas ou autores de homicídios estão fora da
escola há pelo menos dois anos.
 

SIGNIFICADO
QUALIDADE DA EDUCAÇÃO
PERCEPÇÃO DA IMPORTÂNCIA
DÉFICIT DE APRENDIZAGEM
Evasão escolar custa R$ 124 bilhões

Em 2017, em razão da falta de engajamento juvenil nas atividades


escolares, 1,3 milhões dos jovens 15 a 17 anos não estavam na
escola. Desse total, poucos completarão o ensino básico, o que
representa uma perda para o Brasil de cerca de R$ 124 bilhões. O
custo da evasão escolar e da não conclusão do ciclo básico recai
sobre o jovem e também sobre o conjunto da sociedade.
Custo individual
Está consolidada na pesquisa acadêmica a associação positiva
entre educação e melhores condições de vida. Pessoas mais
escolarizadas se dão melhor no mercado de trabalho, envolvem-se
menos com crime, têm saúde mais robusta, desenvolvem famílias mais
estáveis e planejadas e engajam-se mais nos assuntos públicos.
Entender em que medida essas vantagens podem ser atribuídas à
educação isoladamente é um dos grandes desafios dos estudos na área.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios do IBGE, em 2017 um trabalhador com ensino
médio completo recebia por mês 18% a mais que um
empregado que concluiu só o fundamental (R$ 1.727 contra
R$ 1.409). Em estudo recente estima-se que a perda salarial
média do trabalhador sem ensino médio completo é de R$ 35
mil ao longo da vida. Equivale a cerca de 2 anos de salário de
alguém com apenas ensino fundamental concluído.
ATUALIDADES

FIM
JÚLIO CÉSAR

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