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Acesso à educação no Brasil

Tempo de Pesquisa: 25 minutos

Termo pesquisado: percentual de estudantes de periferias que


concluem ensino médio
Site: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/apenas-705-dos-jovens-mais-pobres-tem-acesso-
ao-ensino-medio/#:~:text=Quando%20analisada%20a%20taxa%20de,%2C8%25%20conclu
%C3%ADram%20essa%20etapa.

A cada dez jovens de 15 a 17 anos dos domicílios mais pobres do Brasil, sete estavam no
ensino médio em 2020. Entre os residentes de lares mais ricos, nove a cada dez frequentam a
escola na etapa adequada.

Isso significa que 29,5% dos jovens das famílias brasileiras de renda mais baixa encontram-se
em defasagem escolar, ainda no ensino fundamental, ou simplesmente estão fora da escola,
por abandono ou evasão.

Os dados são do Anuário Brasileiro da Educação Básica de 2021.

As diferenças regionais também são significativas: enquanto, em São Paulo, 87% dos jovens de
15 a 17 anos estavam matriculados no Ensino Médio, no Amapá, essa proporção era de apenas
49,1%.

Quando analisada a taxa de conclusão, as desigualdades de acesso são ainda maiores. Entre os
mais ricos, 92,6% dos jovens de até 19 anos haviam terminado o ensino médio. Já entre os
mais pobres, apenas 58,8% concluíram essa etapa. 41,2% não concluem

Site: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/apenas-18-1-dos-jovens-de-18-a-24-anos-estao-
matriculados-no-ensino-superior/

- De acordo com dados divulgados hoje pelo Instituto Semesp, na 11ª edição do Mapa do
Ensino Superior no Brasil, apenas 18,1% dos jovens de 18 a 24 anos estão matriculados no
ensino superior e somente 17,4% das pessoas de 25 anos ou mais concluíram um curso.

- Os alunos que recorrem à rede privada acabam abandonando o curso, principalmente, por
problemas de falta de pagamento. É importante ressaltar que, segundo o estudo do Semesp,
78,5% das matrículas no Brasil estão concentradas no ensino superior privado, ou seja, alunos
que não têm renda familiar alta precisam pagar mensalidades que, na maioria dos casos, não
“cabem no bolso”.

- A maioria dos alunos com situação financeira mais vulnerável, que não teve oportunidade de
uma educação de alta qualidade, não consegue concorrer nas principais instituições públicas e,
ao mesmo tempo, não consegue ter renda para pagar as mensalidades das privadas. Quando
consegue, acaba optando por fazer um curso de valor mais baixo, mesmo sem a vocação.
- “Para resolver essa realidade e dar o direito a todos os jovens de realizar o sonho de ter uma
profissão com formação em nível superior e, consequentemente, um salário melhor, o
Governo precisa fortalecer as políticas de acesso ao ensino superior, com financiamento
estudantil em larga escala, fomentado pelo governo e não pela iniciativa privada”, argumenta
Capelato.

- Para o diretor-executivo do Semesp, como o Brasil tem dimensões continentais e não tem
condições de dar estudo gratuito a todos os estudantes, a única saída são os modelos de
auxílio: “Na Austrália, é aplicado um modelo que faz justiça social na hora do pagamento.
Conforme a renda do estudante depois de formado, o Governo desconta um percentual.
Quem tiver renda baixa ou estiver desempregado, não recebe desconto enquanto não tiver
renda mínima para pagar.”

Site: https://noticias.r7.com/educacao/total-de-jovens-em-idade-escolar-sem-estudar-no-
brasil-enche-69-estadios-do-morumbi-10112021

- Trabalho, falta de interesse (68,3%) e gravidez são os três principais motivos que fazem os
jovens de 14 a 29 anos abandonarem as escolas ou não concluírem o ensino médio, de acordo
com a Plataforma Juventude, Educação e Trabalho.

Trabalho: 39,1% dos jovens brasileiros abandonam a escola para trabalhar, seja por
pressão dos pais ou iniciativa própria para ajudar a família.

Falta de interesse: 29,2% dos jovens ouvidos pela pesquisa revelaram não ter interesse
em seguir com os estudos.

Gravidez: 9,9% das jovens deixaram de ir à escola por motivo de gravidez. A gestação é
vista nesse contexto como um evento não planejado ou fruto de violência e da
ausência da educação sexual.

- “A gente faz um trabalho de revalorização da história do estudante, dizendo que a única


maneira que ele tem de crescer na vida é estudando. A gente consegue que eles voltem e
consigam ajuda para superar as dificuldades”, pontua Cotrim.

Termo pesquisado: como pouca educação gera desigualdade social


Site: https://www.oxfam.org.br/blog/acesso-a-educacao-no-brasil-os-desafios-da-luta-pela-
igualdade/

- Paulo Freire: “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a
sociedade muda”.

Partindo dessa premissa, e da dúvida de como será o futuro dos jovens no pós-pandemia, é
importante enfatizar que a educação é um direito da população. Sendo assim, um fator
diferencial na vida democrática, econômica e social do país.
Quando um país investe em educação, a tendência é que isso influencie no crescimento
econômico, bem como no desenvolvimento cultural e social.

No entanto, quando há barreiras no acesso à educação, isso pode resultar no aumento do


desemprego; da criminalidade; da discriminação.

Sem um ensino de qualidade, há dificuldades de inserção no mercado de trabalho, além de


chances menores de conquistar vagas em vestibulares ou concursos públicos.

- Outra questão que impede o acesso à educação é a realidade socioeconômica das famílias,
porque populações de baixa renda nem sempre podem focar nos estudos.

Ainda tem gente com fome no país e os esforços dos familiares são para sobreviver em
primeiro lugar, sendo que muitas crianças e jovens acabam ajudando na renda.

Infelizmente, o trabalho infantil ainda é uma realidade em diversos municípios, algo que
prejudica de maneira considerável o desenvolvimento do país.

A falta de igualdade de oportunidades na sociedade faz com que nem todas as famílias tenham
acesso à educação básica, ensino técnico ou ensino superior.

- O nível de ensino proporcionado em muitas escolas públicas é insuficiente e, com isso, os


obstáculos são cada vez maiores no caminho de uma carreira profissional.

Sabemos bem que existe um abismo em termos de qualidade de ensino entre instituições
públicas e privadas, prejudicando assim o desempenho de muitos alunos.

A formação dos professores e as condições dadas a eles impactam nesse processo, pois muitos
profissionais são obrigados a “tirar leite de pedra” para ensinar.

A violência escolar também é um agravante, pois muitos educadores são ameaçados,


humilhados e agredidos, tendo dificuldades de passar qualquer conteúdo relevante.

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