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ETEC de Praia Grande

1QUEM

Giovanna Soares de Melo, Mariana Gonçalves de Abreu

Desigualdades sociais na educação e nas vidas brasileiras

Praia grande

2023

Giovanna Soares de Melo, Mariana Gonçalves de Abreu


Desigualdades sociais na educação e nas vidas brasileiras

1QUEM2. Atividade de português.

Orientador: Patrícia Pinheiro Cavalcanti Geampaulo

Praia grande

2023
“Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.”

-Paulo Freire

Resumo

Este trabalho fala sobre as dificuldades encontradas e enfrentadas por pessoas, em relação com ensino de
má qualidade e/ou falta de tempo para a educação por terem que trabalhar cedo de mais, e também em
suas vidas em geral, indo em busca do contexto social em que isso ocorre. O objetivo do trabalho é tentar
entender a dificuldade destas pessoas, e explicar de forma objetiva a interessados.

Palavras-chave: educação, acesso a universidade, desigualdade, vidas nas periferias, críticas sociais,
sociologia.
Introdução
A desigualdade social, a diferença entre classes sociais, está relacionada a questões econômicas, de gênero,
cultural e de raça. A principal questão abordada será a econômica e cultural.

Áreas periféricas, conhecidas como favelas, são locais formados por pessoas de baixa renda, incapazes de
residir nos grandes centros, instalando-se nas margens das cidades. Muitas vezes, essas áreas carecem de
estrutura para atender essa população, resultando em pouco ou nenhum acesso a serviços públicos de
qualidade, como saneamento básico, água e energia. Isso se deve à má distribuição de renda, investimentos
governamentais insuficientes e preconceitos culturais.

Desigualdades sociais na educação e nas vidas brasileiras


Os impactos negativos são significativos para os jovens dessas áreas, afetando seu desenvolvimento acadêmico,
impedindo-os de ocupar cargos importantes ou frequentar o ensino superior. O preconceito e o bullying
provenientes de camadas mais altas da sociedade podem causar danos psicológicos, interferindo nos estudos.

Embora desde a década de 90 tenha havido um aumento na entrada de alunos das escolas públicas em
universidades federais, esse número é significativamente menor em comparação aos alunos de universidades
particulares ou aqueles que não têm acesso ao ensino superior.

Essa disparidade é motivada por questões econômicas, levando muitos jovens a abandonarem os estudos para
trabalhar e suprir suas necessidades básicas. Os que tentam conciliar trabalho e estudos enfrentam desafios
como falta de transporte, horários inflexíveis, infraestrutura escolar precária, falta de professores e
desmotivação.

Estudos apontam que jovens de baixa renda, mesmo estudando em escolas particulares com bolsas de estudo
ou não, enfrentam desafios semelhantes aos das escolas públicas e, em alguns casos, sofrem ainda mais
preconceito por parte de jovens de classes mais altas.

Muitos jovens, por motivos econômicos, sentem a necessidade de retornar aos estudos e buscam o EJA,
podemos perceber pelos altos números de evasão escolar e dados levantados pelo IBGE sobre a educação para
jovens e adultos. No entanto, acreditam erroneamente que seu baixo desempenho no mercado de trabalho se
deve apenas à falta de escolaridade, ignorando outros fatores como crise financeira e desigualdades sociais que
afetam a capacitação profissional.

As vantagens dos alunos de escolas particulares ao tentarem ingressar na universidade incluem sua
determinação, conhecimento sobre o processo, a capacidade de se manterem nas universidades e a flexibilidade
de horários, além de alguns estabelecimentos oferecerem cursos pré-vestibulares.

Conclusão
Independentemente das razões para desistir ou não tentar, a responsabilidade fica a mérito da política por garantir
direitos igualitários para todos, visando reduzir desemprego, doenças, violência, crimes, mortes, desnutrição e,
principalmente, melhorar a educação básica nas escolas.

Referências bibliográficas
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