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FACULDADE DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA IRACEMA

BEATRIZ NUNES

INFÂNCIA E A DESIGUALDADE SOCIAL: ASPECTOS QUE


AFETAM O DESENVOLVIMENTO INFANTIL

SÃO PAULO
2022
FACULDADE DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA IRACEMA

BEATRIZ NUNES

INFÂNCIA E A DESIGUALDADE SOCIAL: ASPECTOS


QUE AFETAM O DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Monografia apresentada à Faculdade


de Educação e Tecnologia Iracema,
como requisito parcial para obtenção
do título de Licenciatura e Pedagogia,
sob a orientação da Prof. Me. Enesio
Marinho da Silva

SÃO PAULO
2022
FACULDADE DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA IRACEMA

BEATRIZ NUNES

INFÂNCIA E A DESIGUALDADE SOCIAL: ASPECTOS QUE


AFETAM O DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Monografia apresentada à
Faculdade de Educação e Tecnologia
Iracema, como requisito parcial para
obtenção do título de Licenciatura e
Pedagogia, sob a orientação da Prof.
Me. Enesio Marinho da Silva

Banca Examinadora

APROVAÇÃO
Monografia aprovada em de de 202 com nota , ( )
Orientadora: Prof. Me. Enesio Marinho da Silva

Professor revisor: Prof. Me. Enesio Marinho da Silva

SÃO PAULO
2022
INTRODUÇÃO

É certo que a desigualdade social impacta diretamente no desenvolvimento


infantil, desde o momento em que uma mãe em situação de vulnerabilidade
social concebe essa criança e não possui estruturas suficientes para nutrir a
mesma, acabam consequentemente tendo o seu físico e cognitivo afetados.
A escola por sua vez tem um papel crítico nisso, tendo como principal
objetivo desenvolver uma criança que desde o nascimento carrega traumas
quase irreversíveis; proporcionando uma aula na qual o aluno não fique inerte
ao que está acontecendo em sala, mass participando e sendo desenvolvido
nesse âmbito.
Palavras-chave: desigualdade social, infância, escola
RESUMO
A presente monografia refere-se aos principais pontos onde a desigualdade
social afeta diretamente o desenvolvimento infantil. Tendo como objetivo
viabilizar acesso à escola, permanência na mesma e aprendizado contínuo
através das ferramentas corretas.
Permeando assim o surgimento da desigualdade social na infância, a
pobreza infantil, direitos da primeira infância, políticas públicas e o papel
do pedagogo nesse contexto

esse atraso no desenvolvimento escolar e como essa disparidade surge desde


o nascimento.

A presente monografia refere-se às visões de pensadores onde a


emancipação é o foco do tema, tendo por objetivo apresentar algumas
ideias e conceitos primordiais para essa condição de ser e agir como ser
emancipado. Permeando os caminhos iniciais da formação do ser
humano como protagonista de sua formação cidadã e mapeando sua
trajetória educacional conforme os valores e princípios que
complementam a emancipação no geral.
Entre essa relação política e educação, dialogando sobre socialização,
formação histórico social e o mais importante, a contribuição das
transformações histórico culturais, tais como: os direitos a ser exercido
na sociedade contemporânea e como contribuir com essa constante
transformação visando adaptações temporais sem usar o anacronismo
como retenção para não evoluir.
Utilizando de forma significativa os debates sobre a alienação
capitalista e a heteronomia opressora, temas explorados pelos discentes
que atuam na causa dos oprimidos, justamente na desnaturalização da
atual forma social, as quais naturalizam as desigualdades, esta causa
que vem ganhando voz, ou seja, força para conquistar seu espaço junto
do valor que buscam para a educação de qualidade a todos. Partindo
do enfoque e buscando compreender a atuação do ser emancipado no
processo social onde é crítica, consciente e estimulada para pensar por
si próprio independentemente de onde se encontra. Palavras-chave:
emancipação- escola-política-social-educação
ABSTRACT
SUMÁRIO

Introdução ................................................................................................ Pág

Resumo .................................................................................................... Pág

Abstract ....................................................................................................
Pág

Capitulo 01: Desigualdade social na infância ......................................... Pág


Capitulo 02: Pobreza infantil .................................................................. Pág

Capitulo 2.1: Direitos .............................................................................. Pág

Capitulo 2.2: Políticas públicas .............................................................. Pág

Capitulo 2.3: Papel do pedagogo ............................................................ Pág

Conclusão............................................................................................... Pág

Bibliografia ...............................................................................................Pág

CAPÍTULO 01: DESIGUALDADE SOCIAL E A INFÂNCIA

A desigualdade social é aquilo que condiciona, limita ou prejudica um certo


público em sociedade; é o meio pelo qual os menos favorecidos economicamente
padecem por falta de estruturas financeiras e até mesmo sociais; e
consequentemente afetam diretamente as condições primárias para um
desenvolvimento concreto que humanamente temos por direito.
Já a desigualdade social na infância tem um peso ainda maior pelo fato de desde o
princípio necessitarmos de subsídios mais delicados para crescermos de modo
digno. Essa disparidade pode ser dividida em 3 pontos diferentes: econômicos,
políticos e sociais, que teoricamente se relacionam entre si.

Desigualdade econômica: a má distribuição de renda faz com que o dinheiro


esteja sempre sobre as mãos daqueles que já possuem muito;
Desigualdade política: em conjunto com a má distribuição de renda, a
desigualdade política intrinsecamente faz com que o acesso a educacao nao
chegue aos menos favorecidos, fazendo com que os mesmos fiquem a mercê de
uma minoria dominante;
Desigualdade social: está interligada com a econômica e política, pois devido a
falta de acesso à educação de qualidade, política fiscal justa, salários apropriados
e acesso a serviços básicos a mesma automaticamente se relaciona com as outras
duas.

Partindo desses pilares, conseguimos enxergar a gravidade que a desigualdade


social acarreta na infância e no desenvolvimento de todo e qualquer indivíduo que
possui a infelicidade do jugo desigualitário sobre o outro. A falta de acesso à
educação é um dos principais pontos para que essa desconformidade ocorra, pois
é através desse acesso que possibilitaria uma concordância no âmbito social.
A primeira infância por sua vez, é a parte da nossa vida em que mais
construiremos saberes, ou seja, estaremos formando o nosso intelecto; mas que
quando não constituído de modo solidificado, com as ferramentas corretas acaba
causando prejuízos no desenvolvimento infantil; como por exemplo, uma criança
que vive num contexto precário de sobrevivência, não se alimenta dignamente
não conseguirá atingir o rendimento escolar esperado, fora a desnutrição que pode
ocorrer a partir da gravidez, ou seja, antes mesmo de nascer a criança que está
sujeita a uma família que não tem acesso a saneamento básico, renda e que está
sujeita a violência local, poderá apresentar problemas educacionais e cognitivos.
Entender aquilo que afeta o rendimento vai de encontro à necessidade específica
de cada criança, cabe ao educador observar essa demanda e salientar a mesma
com ênfase no progresso educacional.
A desigualdade não é inevitável. A desigualdade é uma escolha.
Promover a equidade - uma oportunidade justa para toda e
qualquer criança - é também uma escolha. Uma escolha que
podemos e devemos fazer. Em favor do seu futuro e do
futuro do nosso mundo.
(Lake A. Estado mundial da infância 2016 - UNICEF)

O Brasil não pode ser conhecido como um país que não possui recursos rentáveis
para todos, pois devido aos seus grandes recursos em várias áreas, seria o
suficiente para garantir boas condições no geral, porém, devido a má distribuição
de renda faz com que muitos permaneçam em situação de pobreza extrema.
Quando entendemos que o problema educacional surge lá na ponta, ou seja, na
primeira infância, fica mais fácil de conseguirmos lidar com alunos no futuro,
tratar das deficiências que um sistema desigual propõe a alguns não é uma tarefa
fácil, pois requer de cada educador um olhar mais assíduo sobre cada criança que
está sob esse lugar adverso.

A desigualdade racial também é algo notável nesse contexto, pois a população


negra é a mais atingida quando o assunto é primeira infância, recursos rentáveis
para sobrevivência e até mesmo desenvolvimento cognitivo; ainda que contextos
de vidas sejam parecidos, há uma disparidade maior entre uma criança negra e
uma branca. Nota-se ainda que há um racismo estrutural na primeira infância
implicando diretamente na integridade da formação do indivíduo, pois é na
educação infantil que na maioria das vezes é imposta a população negra e
periférica apenas para lidar com necessidades assistencialistas, ou seja, apenas
suprir cuidados básicos. Ainda que se reflita as questões de desigualdade do
ponto de vista social fica evidente que a pobreza afeta ainda mais a criança
negra. Nesse sentido, é relevante observar que os impactos causados pela
desigualdade racial sobrepõe o social que se torna necessário uma reflexão
aprofundada dos processos pedagógicos que podem minimizar esses impactos,
junto à criança negra na educação infantil.
CAPÍTULO 02: POBREZA INFANTIL

A pobreza infantil nasce num reflexo da história da construção do nosso país.


Desde os primórdios, a segregação de classes, cor da pele e etnia corroboraram
para o atual panoramo social que afeta diretamente a infância e os seus direitos,
mas primeiro precisamos definir e entender o conceito de pobreza.

Em primeira instância, a pobreza pode ser definida, pelos dicionários como falta
ou escassez do necessário, porém, ao olharmos nos atentarmos aos dados
importantes de grandes agencias (UNICEF e tal), entendemos que a pobreza se
define pela falta acesso ou pela não seguridade de todos os direitos basicos em
conjunto.

Quando falamos sobre a pobreza infantil, devemos ir além da pobreza monetária


e conhecer as privações multiplas, que são um conjunto de direitos que deveriam
ser assegurados na primeira infancia. Segunda a UNICEF, saneamento basico,
educação - os 5 direitos - a privação de apenas um desses direitos pode ser
considerada como privação multipla, uma vez que os direitos humanos devem ser
assegurados em conjuntos, não de forma separada, a falta de um deles prejudica
a assitencia aos outros.

Segundo dados divulgados pelo… as regiões mais pobres do pais são x


(adicionar porcentagens, crianças pobres e ricas, acesso à educação na primeira
infancia, gráficos e referências). Com base nesses cenários, podemos entender
como a pobreza infântil afeta o desenvolvimento na primeira infância.

Sob esses dados podemos analisar como a


BIBLIOGRAFIAS

https://livredetrabalhoinfantil.org.br/noticias/reportagens/publicacao-analisa-o-
impacto-da-desigualdade-na-infancia-e-adolescencia/;

https://www.oxfam.org.br/blog/desigualdade-social-um-panorama-completo-da-
realidade-mundial/;

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