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UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA-UNOESC

CAMPUS APROXIMADO DE CAPINZAL-SC


ÁREA DAS CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO-ACE
CURSO DE PEDAGOGIA

RAFAELLA RODRIGUES DA SILVA

A DIVERSIDADE NOS CONTOS DE FADAS CLÁSSICOS

Capinzal/SC
2022
RAFAELLA RODRIGUES DA SILVA

A DIVERSIDADE NOS CONTOS DE FADAS CLÁSSICOS

Relatório de conclusão de curso apresentado como exigência curricular


para aprovação na disciplina de Estágio Curricular Supervisionado em
Pedagogia II e o grau de Licenciada em Pedagogia da Universidade do
Oeste de Santa Catarina, Campus de Capinzal.

Professora Orientadora: Dirlei Weber da Rosa

Capinzal/SC
2022
RAFAELLA RODRIGUES DA SILVA

A DIVERSIDADE NOS CONTOS DE FADAS CLÁSSICOS

Relatório de conclusão de curso apresentado como exigência curricular


para aprovação na disciplina de Estágio Curricular Supervisionado em
Pedagogia II e o grau de Licenciada em Pedagogia da Universidade do
Oeste de Santa Catarina, Campus de Capinzal.

Aprovado em 07 de dezembro de 2022

BANCA EXAMINADORA

_______________________________________
Professora Mestra Dulcemari Vidi Silva
Universidade do Oeste de Santa Catarina-UNOESC

_______________________________________
Professora Mestra Izolete dos Santos Riqueti
Universidade do Oeste de Santa Catarina-UNOESC
Gostaria de dedicar este espaço a minha Professora orientadora de
estágio, Dirlei Weber da Rosa, que foi meu norte para a escolha de tema
e me ajudou sem hesitar, sou imensamente grata pela força que ela me
deu e os conselhos que recebi.
Dedico também, as professoras de sala, Sara Lopes Duarte e Rosilene
Haus Pauly, pela ajuda que me deram, e queria frisar as ótimas
profissionais que elas são, atenciosas, focadas no que fazem e
organizadas!
Não posso esquecer também, as coordenadoras e supervisoras de
estágio, Lucélia Alves Dalposso e Joelice Mascarelo, que juntamente
com a diretoras Valquíria Moresco e Miriam de Azeredo e Silva, que
fazem um trabalho impecável gerenciando a Creche Pinguinho de
Gente Extensão e Escola Municipal Belisário Pena.
Cada uma me auxiliou do jeito que conseguiu, e graças a essa ajuda,
pude observar e reger as etapas de estágio com tanta garra.

Meu sincero muito obrigada


AGRADECIMENTOS

Agradeço a minha mãe, Rosalba Aparecida Rodrigues por me aconselhar, segurar minha
mão nos dias em que eu não conseguia ter ideia do que fazer, e que sempre acreditou que um
dia eu chegasse até aqui.
Agradeço também a minha tia, Elizangela de Fátima Rodrigues que sempre me ajudou
em tudo, ela que foi minha maior inspiração para iniciar esse curso e concluir com extrema
garra e vontade que ela sempre demonstrou ter.
Ao meu namorado, Raul Andreis, que sempre me deu apoio quando eu queria desistir,
me acalmou nos momentos de extrema ansiedade, e foi meu porto seguro nas horas em que eu
via que não iria mais conseguir.
Ao meu tio, José Edivaldo da Silva, que além de ter me ajudado financeiramente quando
mais precisei, me deu apoio para que não desistisse e terminasse esse curso, que como ele
sempre disse “Você tem o maior gosto por essa profissão, continue que irás longe!”
Ao meu primo, Leonardo Rosalen da Silva, que foi meu pilar para que continuasse, pois
ao vê-lo concluir seu curso e trabalhar com amor, foi onde eu vi que concluo meu curso por
puro amor e vontade de ensinar as crianças que por mim passarão.
A toda a minha família, por nunca desistirem de mim, sempre acreditarem que eu
chegaria até aqui, cada um ajudou com o pouco que teria, mesmo que fossem apenas com
palavras.

Muito obrigada a todos vocês!


Toda experiência de aprendizagem se inicia com uma experiência afetiva. É a fome
que põe em funcionamento o aparelho pensador. Fome é afeto. O pensamento nasce
do afeto, nasce da fome. Não confundir afeto com beijinhos e carinhos. Afeto, do
latim "affetare", quer dizer "ir atrás". É o movimento da alma na busca do objeto
de sua fome. É o Eros platônico, a fome que faz a alma voar em busca do fruto
sonhado.

Rubem Alves
RESUMO
Os contos de fadas surgiram há muitos anos, e ainda vem cativando as crianças contribuindo
para seu desenvolvimento sócio-intelectual, despertando o interesse sobre as histórias, como
contos dos Irmãos Andersen Grimm entre outros autores que serão apresentados no decorrer
deste relatório. O objetivo geral da pesquisa foi analisar como os Contos de Fadas contribuem
para explorar as diferenças na diversidade dos alunos. Nos componentes, Estágio
Supervisionado na Educação Infantil e Estágio Supervisionado no Ensino Fundamental, os
acadêmicos elaboraram planos de aula para aplicar em duas etapas dos níveis da Educação
Infantil e Ensino Fundamental I. Foi usado o método observação e regência de estágio. No
primeiro estágio, realizado numa turma de Infantil VI, a prática foi totalmente diferente da
ocorrida seis meses depois, pois a experiência da acadêmica era pouca, comparada aos anos de
trabalho que a professora tem, a mesma sentiu muita dificuldade ao reger sob a turma, o que é
normal sendo apenas estagiária da universidade. Então, na observação e regência dos anos
iniciais, após uma longa semana, a estagiária pode ver, que, como citado no relatório de
observação, eles só se comportam e prestam atenção de fato, naquilo que a professora regente
passa a eles, os mesmos tem a concepção de que devem respeitar somente a professora regente,
que fica maior parte do tempo com eles. Então, como prova de que foi um pouco conturbada a
tal regência, ficaram três atividades do plano de ensino feitos pela estagiária, sem concluir, e
também, não por culpa dos alunos, mas sim, pelo pouco tempo de regência e aulas quebradas
que os mesmos tem com a professora de sala. O objetivo citado no Trabalho de Conclusão de
Curso, foi realizado em partes, pois as escolas, felizmente estão preparadas para crianças
especiais, tanto físicas, como mentais, pois a acessibilidade que as escolas na qual a estagiária
adentrou, estão ótimas, com rampas para deficientes físicos, professoras/es auxiliares para cada
aluno, sendo professores que trabalham 40 horas semanais em âmbito escolar, entre outros. A
respeito dos estágios, foi uma ótima experiência, e cada plano teve suas falhas e acertos, onde
a estagiária pode ter uma ideia de como será sua carreira ao longo da profissão que escolheu
para ter.
Palavras Chave: Contos de Fadas. Crianças. Diversidade. Escola.
LISTA DE IMAGENS

IMAGEM 1:Capa do livro: “A Princesa e o Sapo” (Rodríguez. 2006)................................... 36


IMAGEM 2: Capa do livro “O Patinho Feio” (Rocha. 2019). ................................................ 37
IMAGEM 3: Acadêmica contando a história “Os Três Porquinhos” aos alunos. ................... 78
IMAGEM 4: Acadêmica com aluno no quadro .................................................................... 121
IMAGEM 5: Acadêmica mostrando aos alunos o gráfico que realizaram. ........................... 124
IMAGEM 6 Acadêmica mostrando a personagem Cinderela aos alunos. ............................ 127
IMAGEM 7: Acadêmica e aluna no quadro. ......................................................................... 127
IMAGEM 8: Acadêmica e alunos em seu último dia de regência. ....................................... 130
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 ALIMENTOS QUE OS ALUNOS MAIS GOSTAM 124


LISTA DE ABREVIATURAS

BNCC Base Nacional Comum Curricular


DCNEI Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil
LDB Lei de Diretrizes e Bases
PCNs Parâmetros Curriculares Nacionais
PPP Projeto Político Pedagógico
H. Horas
Min. Minutos
SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO 12

2. A DIVERSIDADE NOS CONTOS DE FADAS CLÁSSICOS 16

2.1.HISTORICIDADE DA EDUCAÇÃO 16
2.1.1. Níveis de Educação 17
2.1.2.Educação Infantil 18
2.1.3.Ensino Fundamental 21
2.1.4.Ensino Médio. 23
2.1.5.Gestão 24
2.2.DIVERSIDADE 28
2.2.1.A DIVERSIDADE NOS CONTOS DE FADAS (CLÁSSICOS) 30
2.3. CONTRIBUIÇÕES QUE A DIVERSIDADE TRAZ POSITIVAMENTE E NEGATIVAMENTE
NO ENSINO APRENDIZAGEM 42
2.4.A DIVERSIDADE NO ESPAÇO DA ESCOLA A PARTIR DA BNCC 47

3.CARACTERIZAÇÃO, OBSERVAÇÃO, PLANOS DE AULA E RELATO E ANÁLISE. 49

3.1.CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL PINGUINHO DE GENTE 49


3.1.1.Relato e Análise na Educação Infantil 58
3.1.2. Análise da observação 63
3.1.3.Planos de Intervenção Pedagógica para Classe de Educação Infantil 63
PLANO DE AULA 01 65

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 67

PLANO DE AULA 02 68
PLANO DE AULA 03 71
PLANO DE AULA 04 74
PLANO DE AULA 05 76
3.1.4.Relato da Intervenção e Análise 78
3.1.5.Considerações desta etapa 81
3.2.ESCOLA MUNICIPAL BELISÁRIO PENA 82
3.2.1.Relato da Observação 84
3.2.2. Análise da Observação 91
3.2.3.Planos de intervenção 92
PLANO DE AULA 01 92
PLANO DE AULA 02 99
PLANO DE AULA 03 104
PLANO DE AULA 04 110
PLANO DE AULA 05 116
3.2.4.Relatório de Regência de Estágio 120
3.2.5. Considerações desta etapa 131

CONCLUSÃO 132

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO 134


12

1.INTRODUÇÃO
O curso de Pedagogia, na 5ªFase, os acadêmicos vivenciam, um momento importante
pois permite ao acadêmico vivenciar a relação teórica e prática dos conteúdos apreendidos
durante a graduação.
A teorização do curso permite o conhecimento das abordagens teóricas de diversos
pensadores da educação, está por ser uma ciência vive em constante transformações haja visto
que as crianças de hoje não são como as de antigamente.
A escola é uma instituição social que tem como objetivo desenvolver a capacidade
física, cognitiva e afetiva dos alunos através de diversos procedimentos que contemplem cada
etapa vivenciada. O aluno passa uma grande parte de sua vida em um banco escolar, portanto
este ambiente deve favorecer um ambiente agradável e interessante para suas vivências.
Os contos de fadas surgiram há muitos anos, e ainda vem cativando as crianças
contribuindo para seu desenvolvimento sócio-intelectual, despertando o interesse sobre as
histórias, como contos dos Irmãos Andersen Grimm entre outros autores que serão apresentados
no decorrer deste relatório.
Na escola, as histórias são inseridas desde a educação infantil podendo ser utilizadas até
os anos seguintes da educação básica.
Esse projeto tem como função primordial abordar as diferenças que encontramos entre
os discentes nas instituições escolares e propor uma organização de trabalho pedagógico que
ofereça ações que promova um ambiente de respeito para que as diferenças não sejam tratadas
na óptica da exclusão, visto que a escola é um ambiente repleto de realidades diferentes e cada
qual deve ser vista e tratada dentro do seu contexto.
Dessa forma, a escola deve estar aberta para acolher essa diversidade humana que
compõem a sociedade como um todo, voltada para questões que contemple essas diferenças,
tais como etnia, raça, gênero, classe social, sexo, como também as dificuldades de
aprendizagem e a inclusão de portadores com deficiências especiais. É fundamental que a
escola prepare as novas gerações para a inclusão, aprendendo desde o início de sua formação a
respeitar as diferenças, promovendo um mundo com menos preconceito e mais solidariedade.
Dessa forma, a escola desempenha um papel de suma importância na vida escolar do
aluno, além dos conteúdos em sala de aula, o docente precisa incluir questões que abordem a
diversidade, desenvolvendo cidadãos mais conscientes, empáticos e solidários frente a uma
sociedade complexa e plural, abrindo janelas para um aprendizado maior e mais significativo.
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Por conseguinte, o trabalho no âmbito da diversidade evita sofrimento e


constrangimento por parte dos discentes, melhorando assim o ambiente escolar e tendo como
grande benefício o aprender e compartilhar ideias com pessoas diferentes, derrubando barreiras
que impedem esse contato.
Contudo, para se ter um trabalho eficaz a escola e a família precisam caminhar juntas
para atingir o objetivo proposto, mas sabemos que muitas vezes essa discriminação vem gerada
no ambiente familiar, assim a escola precisa desconceituar esse pensamento incluindo a família
nesse cenário educacional, propondo reuniões, palestras que enfoquem esse assunto , pois
família e escola são os pilares fundamentais de toda essa caminhada, são elas que criam
condições emocionais e de segurança e se não forem bem mediadas gerarão frutos
improdutivos, assim para se construir uma sociedade escolar inclusiva é necessário incluir a
família nesse contexto, isso requer tempo e paciência, a mudança precisa partir da família para
seguir para a sociedade.
Nessa abordagem, a escola tem um trabalho complexo e desafiador, mas não impossível,
o importante é que todo educador tenha consigo o objetivo da inclusão, propiciando um
ambiente que estimule a diversidade, priorizando sempre o respeito mútuo entre os educandos.
No entanto, sabemos e temos total consciência que não é um trabalho fácil, mas é um
trabalho necessário e relevante, onde temos direitos e deveres iguais aos quais devem ser
cumpridos e orientados. Em face do cenário atual em prol da diversidade nas escolas, muito se
tem discutido a respeito e observamos que muitas pessoas não recebem bem as diferenças,
mantendo uma certa distância, inclusive levando isso para dentro de seus lares e isso se torna
prejudicial, pois as crianças passam a agir e pensar igual ao adulto e levam isso para dentro da
sala de aula. O docente precisa estar atento para esses fatos procurando desconstruir relações
desrespeitosas e mediar da melhor forma possível o convívio entre os educandos, incentivando
o exercício da empatia entre os mesmos.
Assim, o docente juntamente com a coordenação precisa buscar ações que colaborem
com a eliminação do preconceito chamando a família para a escola propondo diálogo, apoio e
compreensão, pois certos conceitos estão enraizados na sociedade como verídicos sendo
reproduzidos pelo senso comum.
Contudo, deve-se dar início ao trabalho referente às diferenças ainda nos primeiros anos
escolares, quando a criança está desenvolvendo seus pensamentos, suas amizades e seu
convívio escolar e social, frente a isso os livros, as histórias maravilhosas que muitos escritores
nos oferecem estão recheadas de sugestões, de uma grande beleza poética e um rico vocabulário
cheio de significados que podem preencher essa lacuna que muitas vezes falta ao educador para
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poder instigar, dialogar e trazer a criança para esse mundo repleto de diferenças e fazê-la ver
que todos nós de uma maneira ou de outra somos diferentes e é essa diferença que faz-nos
aprender, conhecer e crescermos num mundo mais justo e cooperativo.
Salientando ainda, que não basta ficar no papel e no discurso do professor, se não houver
prática aliada à perseverança, a mudança não ocorrerá e os resultados serão cada vez mais
desastrosos. Não basta dar acesso aos alunos na escola se a aprendizagem e o respeito não
coexistirem juntos, tudo precisa estar interligado para o bom desenvolvimento pessoal e
convívio social.
Diversidade é a regra, não a exceção, sejamos diferentes, persistentes, mas nunca o
personagem discriminado da história (ou aquele que discrimina, isola, aponta) da qual fazemos
parte, sejamos o personagem que faz parte da inclusão, que aprende e convive com as
diferenças. Então questiona-se: Como explorar as diferenças na Diversidade dos alunos a partir
dos Contos de Fadas?
Neste sentido, o objetivo geral da pesquisa foi analisar como os Contos de Fadas
contribuem para explorar as diferenças na diversidade dos alunos.
Os objetivos específicos ficaram da seguinte maneira elencados: Apontar a importância
dos contos de fadas no desenvolvimento das habilidades e competências das crianças. Elencar
as contribuições da Diversidade nos aspectos positivos e negativos durante o processo de ensino
aprendizado das crianças. Especificar a diversidade no espaço da escola.
As questões de pesquisa foram, qual é a importância dos contos de fadas no
desenvolvimento das habilidades e competências das crianças? Quais as contribuições da
Diversidade nos aspectos positivos e negativos durante o processo de ensino aprendizado das
crianças? Quais são as diversidades no espaço da escola?
A metodologia utilizada é a de pesquisa ação, qualitativa de caráter descritivo com
diagnóstico e análise dos planos de intervenção pedagógica.
Sendo ainda de caráter de ação pautada no paradigma interpretativo e descritivo através
da aplicação dos objetivos, e, aprofundada na busca teórica, com base em livros, material
publicado e material disponível na internet que norteou o desenvolvimento e a aplicação do
projeto e posterior elaboração do relatório que segue.
A análise dos dados foi de caráter de ação pautada no paradigma interpretativo e
descritivo através da aplicação dos objetivos, e, aprofundada na busca teórica, com base em
livros, material publicado e material disponível na internet que norteará o desenvolvimento e a
aplicação do projeto previamente elaborado.
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O projeto elaborado na 5ª Fase do Curso de Pedagogia da Universidade do Oeste de


Santa Catarina – UNOESC de Capinzal/SC. Durante o Componente Curricular de Estágio
Supervisionado optou-se pelo tema: A Diversidade nos Contos de Fadas Clássicos.
Conforme previsto para a 5ª fase do curso, a observação em turma da educação infantil
e anos iniciais do ensino fundamental afim de verificar e confirmar o diagnóstico da necessidade
de explorar o tema. Ressaltamos que apesar de estar contemplado no manual de estágio esta
etapa na quinta fase para diagnóstico do tema, não foi possível em razão da propagação do
Covid19, pandemia que afeta o mundo e requer medidas de segurança e entre elas está o
isolamento social. Afirmamos que esta etapa de caracterização aconteceu na 6ª fase.
Assim sendo, na 5ª Fase as acadêmicas realizaram a partir de um diagnóstico a escolha
do tema. Na sequência realizaram a elaboração do projeto de pesquisa. Reafirmando que a
qualificação não foi possível em função da pandemia.
Na sexta fase as acadêmicas realizaram a caracterização dos espaços dos campos de
estágio das instituições de ensino de educação infantil. Esta etapa foi descrita e analisada a
partir dos autores. Na sequência aconteceu a retomada dos projetos de pesquisa.
Nesta fase ainda, conforme o manual de estágio, as estagiárias realizaram 20h de
observação na Creche Municipal De Educação Infantil Pinguinho de Gente, com a turma de
Infantil VI, período vespertino, com 18 alunos.
Após o relato e análise das observações em turma de educação infantil, as estagiárias
elaboraram os planos de aula a partir dos conteúdos solicitados pelas escolas e interligados às
suas temáticas de pesquisa. Em seguida realizaram 20h de regência de classe na turma.
Concluída esta etapa acontecerá a análise descritiva de toda a intervenção pedagógica
realizada e fundamentada em autores. Porém em função da pandemia do COVID-19, foi
necessário adequar esta realidade as necessidades pedagógicas da escola, na qual foram, não
agrupá-los e fazer atividades com que eles não precisassem ter tanto contato uns com os outros
e com a estagiária, sempre usando máscara e álcool gel.
Na 7ª fase as estagiárias realizaram 20h de observação e relato com análise de uma turma
de Anos Iniciais do ensino Fundamental.
Nesta fase, o lócus foi a Escola Municipal Belisário Pena, no município de Capinzal-
Santa Catarina e a amostra na turma 2º ano do ensino fundamental anos iniciais com 23 alunos,
no período matutino.
Na sequência elaboraram os planos de aula a partir dos conteúdos solicitados pelas
escolas e interligados às suas temáticas de pesquisa. Em seguida realizaram 20h de regência de
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classe na turma. Concluída esta etapa aconteceu a análise descritiva de toda a intervenção
pedagógica realizada e fundamentada em autores.
Na 8ª fase aconteceu a retomada do projeto com elaboração do Relatório de Conclusão
de Curso – RCC. Na sequência a socialização em banca para posterior adequações necessárias
e encaminhamento para publicação.
Como organização, este relatório está dividido em seções, sendo que na seção I está a
introdução, contemplando a justificativa, a descrição e o problema de pesquisa, na sequência
estão apresentados os objetivos e as questões que nortearam a pesquisa e a metodologia. Na
seção II, está o referencial teórico sustentação teórica do estudo. Na seção III, a caracterização,
observação, os planos de intervenção pedagógica e o relato e análise desta etapa.
Esta seção contempla a parte prática da pesquisa. Na seção IV está a conclusão da
pesquisa em seus aspectos positivos e negativos, bem como os resultados obtidos durante o
percurso formativo e a aplicação da pesquisa tanto teórica como prática. E por fim as referências
bibliográficas que nortearam e embasaram o estudo teórico da pesquisa.

2. A DIVERSIDADE NOS CONTOS DE FADAS CLÁSSICOS


2.1.HISTORICIDADE DA EDUCAÇÃO

A história da educação brasileira inicia em 1549 quando os primeiros padres jesuítas


chegaram em nosso país, e inauguraram uma fase que deixaria marcas na cultura e civilização
brasileira.Com a ajuda da religião e fé cristã por mais de 200 anos, os Jesuítas foram os
primeiros educadores do Brasil. Fundaram escolas de alfabetização, mas sua prioridade sempre
foram as escolas de segundo grau, criaram uma rede de colégios que ficou conhecida por sua
excepcional qualidade, os quais ofereceram modalidades de ensino superior.
No ano de 1759, os jesuítas acabaram por ser expulsos de Portugal e de suas colônias,
abrindo um imenso vazio que não foi preenchido nas décadas sucessoras. Medidas tomadas
pelo Marquês de Pombal, que foi criar uma instituição do Subsídio Literário, a qual iria auxiliar
a financiar o ensino primário, não teve efeito algum. Somente em 1808, com a modificação da
sede do Reino de Portugal e a vinda da família Real para o Brasil, a educação e a cultura sofreu
um impulso, com o surgimento de instituições culturais e científicas, do ensino técnico e de
cursos superiores, de medicina no Rio de Janeiro e da Bahia.

A vinda dos padres jesuítas, em 1549, não só marca o início da história da educação
no Brasil, mas inaugura a primeira fase, a mais longa dessa história, e, certamente a
mais importante pelo vulto da obra realizada e sobretudo pelas consequências que dela
resultaram para nossa cultura e civilização. (RIBEIRO, 1998, p. 28).
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A educação jesuítica no Brasil foi de extrema importância para a história de nosso país
e também auxiliou no ensino de atualmente, pois graças a esse fato, a educação brasileira teve
impulso para sua inicialização.
A Educação formal é a educação que se desenvolve na escola. É conhecida como a
educação entre quatro paredes, pois se aprende dentro de uma sala de aula, planejada por
profissionais capacitados e centrados no que querem ensinar, contam com o auxílio de espaços,
objetivos, cronogramas e planejamentos. O principal agente de criação da sabedoria na
Educação Formal é o educador. “No encontro que se faz entre cultura e criança, situa-se o
professor, cujo trabalho educativo será o de intermediar os conhecimentos existentes e oferecer
condições para novos estudos.” (FUZARI, FERRAZ,1993, p.49).
A Educação formal é de excepcional graduação e estruturação, é aplicada nas escolas
públicas e particulares, cursos os quais tem reconhecimento pelo MEC e comprovados por
certificações e diplomas.
A Educação informal é caracterizada por não ser proposital ou organizacional, porém
é casual e prática, trabalhada a partir de conhecimento de modo espontâneo. É adquirida em
ambiente familiar ou social, tem como aprendizado o respeito ao próximo, boas maneiras,
conviver com o próximo, fazer serviços de sua moradia, entre outras. Tem como responsáveis
por exercer essa educação, os pais, familiares e comunidade em geral que vive em convívio.
Na educação informal, não há lugar, horários ou currículos. Os conhecimentos são
partilhados em meio a uma interação sociocultural que tem, como única condição
necessária e suficiente, existir quem saiba e quem queira ou precise saber. Nela, ensino
e aprendizagem ocorrem espontaneamente, sem que, na maioria das vezes, os próprios
participantes do processo deles tenham consciência. (GASPAR, 2002, p.173).

A educação informal estabelece realizações feitas pela sociedade, pelo ambiente em que
o aluno vive e que influenciará suas ações posteriores, sejam elas para bem ou mal. Ocorre
durante toda a sua vivência enquanto ser humano, por meio de seus processos para a
socialização. Pode ser presenciada também em sua vida religiosa. Outro agente construtivo são
os meios de comunicação (TV, Rádio, Internet, etc.).

2.1.1. Níveis de Educação

A educação escolar é uma etapa muito importante na vida de todo o ser humano, pois é
ali em que aprendemos as coisas mais imprescindíveis para nossa vida enquanto ser pensante.
Aprendemos que 1+1 é igual a 2, que o alfabeto não está ali só para enfeite, que os livros, além
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de figuras bonitas, tem várias palavras, também aprendemos que o céu é azul e o nosso planeta
se chama Planeta Terra e junto com ele, tem mais 7 e um planeta bem pequenino.
Sem a educação não somos nada! Graças a ela somos o que somos.

2.1.2.Educação Infantil
A nomenclatura educação pré-escolar, utilizada no Brasil até a década de 1980, dava a
entender que a Educação Infantil era uma fase anterior, independente e preparatória para a
escolarização, que só iniciaria no Ensino Fundamental. Situava-se fora da educação formal.
Com o auxílio da Constituição Federal de 1988, o atendimento em creches e pré-escolas às
crianças de zero a 6 anos de idade se tornou um dever do Estado. Sucessivamente, com a
promulgação da LDB, em 1996, a Educação Infantil passou a ser parte integrante da Educação
Básica, localizando-se no mesmo nível que o Ensino Fundamental e o Ensino Médio. Foi a
partir da mudança iniciada na LDB em 2006, que antecipou o acesso ao Ensino Fundamental
para os 6 anos de idade, e a Educação Infantil passou a atender alunos de zero a 5 anos.
Mesmo sendo reconhecida como direito das crianças e dever do Estado, a Educação
Infantil passou a ser obrigatória para as crianças de 4 e 5 anos apenas com a Emenda
Constitucional nº 59/200926, que determinava a obrigatoriedade da Educação Básica dos 4 aos
17 anos. Essa extensão da obrigatoriedade foi incluída na LDB em 2013, consagrando a
exigência de matrícula de todas as crianças de 4 e 5 anos em instituições de Educação Infantil.
A concepção de criança pode ser atribuída como sujeitos ativos, que constroem seus
saberes interagindo com as pessoas e culturas do seu tempo histórico. A BNCC reafirma a
concepção de criança trazida pelas Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação Infantil:

Sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que
vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja,
aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e
a sociedade, produzindo cultura. (DCNEI/2010, p. 12 ).

Toda criança é um sujeito histórico e social, que aprende, interage, formula hipóteses,
questiona, produz ideias, troca conhecimento e cria situações por meio de diversas linguagens.
A criança desde cedo está construindo a sua história, criando laços e vínculos com outras
pessoas, procurando seu espaço no mundo, compreendendo que esse espaço possui deveres e
direitos que precisam ser cumpridos mediante a sociedade em que vive.
Nesse contexto, a criança aprende e enriquece seu vocabulário através das interações
sociais, brincando, dialogando, buscando algo novo a cada dia, assim construindo sua
identidade pessoal, seu caráter e sua maneira de ver o mundo.
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Portanto, a criança não é um ser passivo, é um ser que faz história e produz cultura,
através de interações ela passa a moldar seu comportamento, suas atitudes, seu modo de pensar
e agir como também entender as diferenças no seu meio social. A criança cria um vínculo com
o mudo que a cerca, transformando-o, abrindo caminhos que contribuem para seu
desenvolvimento histórico cultural.
A partir que nasce, a criança vai tecendo a sua história e moldando a sua cultura como
se fosse um emaranhado de fios entrelaçados no conhecimento, buscando sua identidade dentro
de um mundo cheio de diferenças e realidades.
No Brasil, as escolas públicas tiveram sua inicialização em meados do século XX. No
decorrer das décadas, ocorreram várias modificações: a pré-escola não tinha caráter formal, não
havia professores qualificados e a mão de obra era muita das vezes formada por voluntários,
que rapidamente desistiam desse trabalho (MENDONÇA, 2012). Por mérito à Constituição de
1988, a criança passou a ser posta no lugar de sujeito com direitos e a educação infantil foi
inserida no sistema educativo brasileiro.
As primeiras mobilizações voltadas para o bem estar da criança foi no ano de 1874,
pela qual as Câmaras Municipais Brasileiras começaram a enviar um auxílio financeiro para as
crianças negras, místicas ou brancas que sentiam-se rejeitadas, teriam que mostrar
frequentemente às crianças as jurisdições. Mais tarde, desenvolveu-se pela Igreja Católica as
Rodas dos Expostos, ou dos rejeitados, esse local tinha como natureza altruísta a Santa Casa de
Misericórdia, e passaram a se espalhar pelo país no século XVIII.
De modo que no estabelecimento da República ocorreu uma atenção maior com a
educação da criança, mas no século XX, houveram ações que demonstraram intervenções por
parte da administração pública. As organizações que eram destinadas ao cuidado da criança
tinham tendência preventiva e de recuperação de crianças em extrema pobreza, que eram
consideradas um perigo para a sociedade. O foco não era a criança, mas naquilo que era
denominado como menor abandonado e delinquente. (KUHLMANN JR., 2002), apresenta uma
imagem da criança pobre como malfeitora e com risco em potencial, pois as crianças eram mal
alimentadas, viviam em ambientes nos quais o alcoolismo era algo normal e seus familiares,
em sua grande maioria, não tinham trabalho.
Isto nos remete à questão da formação humana [...] mas que ressalta a necessidade de
promover o processo humanizado da criança. Esse processo requer e implica em um
projeto de educação infantil fundamentado em um conceito de educação para a vida,
pois ele dará os recursos cognitivos iniciais para o pleno desenvolvimento da vida da
criança. (MENDONÇA, 2012, p. 42).
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A educação infantil é essencial para a vida da criança, ela desenvolve e amplia o seu
mundo social, pois a criança passa a interagir com outras pessoas, aumentando seu vocabulário
e sua maneira de ver o mundo que a rodeia. Lembrando que, o conhecimento prévio que a
criança traz é fundamental e faz parte de sua história, e este deve ser trabalhado e ampliado
para seu desenvolvimento social e educacional.
É na educação infantil que a criança desenvolve sua personalidade e autonomia, aprende
a lidar com as diferenças, cria amizades e desenvolve habilidades, passando a ver o mundo
além de seu convívio familiar.
Lembrando que a educação infantil já foi vista e trabalhada de maneira diferente dos
dias de hoje, era um lugar onde se cuidavam dos alunos e não educavam, com o tempo
percebeu-se a importância e a valorização do processo aprendizagem na educação infantil, a
criança passou a ser vista como um ser capaz de aprender e interagir com outras pessoas.
Assim sendo, a criança tornou-se protagonista na construção do conhecimento, a
educação infantil tornou-se a base da educação como um todo onde os saberes são ampliados
e modificados.
Nessa perspectiva, o professor precisa estar atento ao desenvolvimento da criança, pois
cada qual tem seu tempo para aprender e respeitar as etapas de cada um e suas necessidades é
primordial no processo da aprendizagem.
O professor da educação infantil é a base para uma educação eficaz, sendo formador de
sujeitos críticos, responsáveis, respeitosos e motivados para o aprender.
No dia 14 de Novembro de 1930 foi criado pelo presidente Getúlio Vargas o Ministério
da Educação (MEC), que consiste em um órgão do governo federal estabelecido no decreto
nº 19.402, nomeado de Ministério dos Negócios da Educação e Saúde Pública, que tinham
como responsabilidade o estado e despacho de todos as temáticas relacionadas ao ensino,
saúde pública e assistência hospitalar. Nos anos 70, o Brasil assimilou as teorias desenvolvidas
nos Estados Unidos e Europa, que sustentavam que as crianças mais pobres sofriam de
privação cultural e eram colocadas para explicar o fracasso escolar delas, esta ideia direcionou
por muito tempo a Educação Infantil, enraizando uma visão assistencialista e compensatória
foram então adotadas sem que houvesse uma reflexão crítica mais profunda sobre as raízes
estruturais dos problemas sociais. Isto passou a influir nas decisões de políticas de educação
infantil. (OLIVEIRA, 2002, pg. 109).
21

2.1.3.Ensino Fundamental

É a segunda fase da educação básica, na qual faz parte da educação infantil e ensino
médio. O presente ensino tem duração de nove anos, sendo separado em ciclos. O conceito de
ensino fundamental foi formado partindo da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de
1996, substituindo o antigo Primeiro Grau. O art. 32 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de
1996, passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 32º. O ensino fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório e
gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II - a compreensão do ambiente natural e
social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se
fundamenta a sociedade; III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem,
tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e
valores; IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social (BRASIL, 1996).

Conforme as Leis de Diretrizes e Bases (LDB) de 1996, o caminho para a educação escolar no
ensino fundamental deve-se incluir quatro horas de trabalho efetivo no ambiente da sala de aula,
sendo gradativamente aumentado o tempo de permanência na escola. O ensino fundamental
também possui Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) e Diretrizes Curriculares Nacionais
(DCN’s) específicos para estabelecer princípios, fundamentos e procedimentos para orientação
de práticas educativas nessa etapa de ensino em todo país.
[...] as crianças são atores sociais que, através das interações sociais, produzem
culturas. As crianças assimilam, mas também interferem no mundo em que vivem.
Para uma criança, tornar-se humana é preciso tempo, é preciso estar junto, é preciso
brincar, e muitas outras coisas que nosso modelo de escola de ensino fundamental
nega, na medida em que apenas investe nos conteúdos de ensino. Atuamos em nossas
escolas com alunos, não com crianças (BARBOSA et al, 2012, p. 33).

O Ensino Fundamental tem muita importância, pois é um marco para a vivência do


aluno, que passará por 3 fases de sua vida: a infância, pré-adolescência e adolescência.
Também, o presente ensino auxilia nos momentos mais importantes, que são o aumento do
raciocínio lógico e cognitivo, e é onde elas aprendem sobre os assuntos que marcaram a história
de seus antepassados, aprendem a matemática básica, a língua portuguesa e gramática, a
ciência, dentre outros assuntos que posteriormente, ajudarão o aluno a escolher o que será no
futuro.
Com a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos de duração, e a matrícula
obrigatória a partir dos seis anos de idade, tornou-se uma meta para a política nacional de
22

educação, há muitos anos. Entretanto, ainda há muito o que planejar e estudar para que, com
esta medida, melhorem as condições de igualdade e de qualidade da Educação Básica.
O Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina (CEE/SC) informa aos dirigentes
de todas as instituições ou redes de ensino ligadas ao Sistema Estadual de Ensino à necessidade
da observância do Artigo 4º da Resolução CEE/SC nº 070, de 17 de junho de 2019, que:

Institui e orienta a implantação do Currículo Base da Educação Infantil e do Ensino


Fundamental do Território Catarinense e normatiza a adequação à Base Nacional
Comum Curricular dos currículos e propostas pedagógicas da Educação Infantil e do
Ensino Fundamental no âmbito do Sistema Estadual de Educação de Santa Catarina.
(BRASIL, 2019).

As instituições ou redes de ensino que optarem por não aderir ao Currículo Base do
Território Catarinense deverão produzir seu próprio referencial curricular, devendo, neste caso,
cumprir o estabelecido na Base Nacional Comum Curricular, conforme determina a Resolução
CNE/CP nº 2/2017.
Piaget (1999) coloca quatro estágios que auxiliam no desenvolvimento infantil, são eles:
A primeira fase é o sensório motor, que acontece de zero até os dois anos de idade. É
quando a criança começa a entender algumas sensações e também toma consciência de que seus
movimentos geram um impacto no ambiente ao seu redor. De início, ele ainda não tem
consciência dos movimentos e os faz sem um propósito. Porém logo consegue pegar e segurar
os objetos e entende que se esticar um pouco mais o braço, pode alcançar um brinquedo em
cima da cadeira, por exemplo.
A segunda fase é o pré-operatório, que inicia dos dois aos sete anos. Conseguem
interpretar e criar imagens da realidade em sua mente. Brincar de faz de conta é importante para
estimulação. E a fala se desenvolve muito nessa fase. Período no qual o egocentrismo
predomina.
A terceira fase é o operatório concreto, que começa dos oito aos doze anos. É marcada
pelo pensamento lógico concreto e por esse motivo os sentimentos de amor, felicidade e outros
ainda não conseguem ser canalizados. Além disso, crianças nessa idade conseguem distinguir
valor de quantidade.
A última fase é o operatório formal, que tem início aos doze anos. A partir daí, eles são
capazes de manipular pessoas e também de compreendem conceitos exatos. Nesta fase é onde
criam empatia, pois conseguem entender um acontecimento aos outros olhos, mesmo que não
tenha ocorrido com elas. É a compreensão do ponto de vista de outra pessoa, mesmo sobre
conceitos abstratos.
23

Fases da construção da escrita;


Hipótese pré-silábica- Buscam determinar uma diferença entre os desenhos e outros
sinais, como letras, números e pontuações, apresentam várias tentativas.
Intermediário 1- Neste momento a criança percebe que existe alguma relação entre
pronúncia e a escrita onde elege uma quantidade mínima de letras, e variedades entre elas.
Hipótese silábica- Entende que existe diversidade na sonorização das palavras e passa a
ter necessidade de escrevê-las de maneira diferente. Inicialmente, busca representar cada sílaba
da palavra sem a preocupação com o valor sonoro, demonstrando atenção à quantidade de letras
em relação à quantidade de sílabas, demonstrando conhecimento quantitativo sobre a escrita.
Hipótese Silábico-Alfabético ou Intermediário II- Começam a escrever de maneira em
que as letras correspondam aos sons às formas silábica e alfabética, também, pode escolher as
letras, de forma ortográfica ou fonética. No momento em que a criança não consegue ler o que
escreveu ou que o professor também não consegue, há preocupação com a sua produção,
buscando cada vez mais melhorar sua hipótese alfabética, havendo o ajuste de escrita.
Nível Alfabético- Ao atingir esse nível, a criança começa a entender que quando
escreve, a sílaba será separada em unidades menores. Toma consciência da função social que a
escrita traz e que quando escreve, é para que alguém possa ler. À medida que vão se
integralizando na linguagem escrita, percebe-se que a mesma não é uma representação fiel da
fala e surgem novos problemas de escrita, sendo elas: falta de letras numa palavra, trocas de
letras de sons semelhantes, apresenta acréscimos de letras nas sílabas, entre outras.

2.1.4.Ensino Médio.

Conclusão da educação básica, na qual também inclui-se a educação infantil e o ensino


fundamental. O ensino médio tem durabilidade de três anos e propõe atender a formação geral
do educando, podendo inserir programas para formação do trabalho e, posteriormente,
auxiliando ao aluno a escolher o curso facultativo que irá exercer. As escolas podem organizar-
se em séries anuais, em semestres, ou ciclos. Uma Emenda Constitucional prevê sua próspera
generalização.
A concepção de ensino médio foi originada a partir da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação (LDB), de 1996, para substituir o antigo Segundo Grau. A educação profissional de
nível técnico, no que lhe diz respeito, teve sua organização curricular independente do Ensino
Médio. Em concordância com a LDB, esse ensino conta com uma base nacional comum
24

curricular, focada no desenvolvimento de competências e habilidades básicas, tendo como


objetivo:
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino
fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; II - a preparação básica
para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser
capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou
aperfeiçoamento posteriores; III - o aprimoramento do educando como pessoa
humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e
do pensamento crítico; IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos
dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada
disciplina (BRASIL, 1996, sem paginação).

A inclusão do ensino médio como fase da educação básica e a reformulação dos seus
objetivos fez nascer a nomenclatura de “novo ensino médio”. A base dessa modificação, se
encontra no contexto de novos desafios enfrentados a partir da década de 90. Referem-se ao
volume de informações, produzido em decorrência das novas tecnologias, que é frequentemente
superado e que coloca novos parâmetros para a formação dos educandos. Desse modo, é
sugerido no novo ensino médio a formação geral em refutação à formação específica, o
desenvolvimento das capacidades de pesquisar, buscar informações, analisá-las e selecioná-las;
o aprender , ao criar, o formular, ao invés do simples exercício de memorização.

2.1.5.Gestão
A administração de uma escola envolve algumas bases. São elas, a gestão pedagógica,
financeira e administrativa.
Todas tem um papel de extrema valia para que o objetivo principal da escola, que é
oferecer um ensino de qualidade e ter uma formação preparatória para a vida pessoal e
profissional. Nesse caso, a administrativa é a responsável pela coordenação de recursos
materiais e humanos, e a orientação de insumos para sustentar os processos.
Tem a missão de cuidar os espaços do ambiente escolar e melhorá-los para certificar
que tudo esteja certo para o desenvolvimento educativo.
A gestão financeira para uma instituição de ensino é a sistematização dos processos
administrativos que se relacionam ao gerenciamento financeiro da organização. Com o objetivo
de certificar a eficiência da escola, é preciso ter planejamento nas entradas e saídas de recursos
de análise e controle.
Qualquer escola pública ou privada, tem que ter controle de seu capital. Existem
diversas necessidades a serem reparadas: pagamentos, compra e conserto de equipamento,
reformas e manutenção do espaço físico, cursos de capacitação, investimentos, entre outros.
25

A gestão pedagógica é considerada o pilar de mais valia da gestão escolar. Está ligada
diretamente à atividade-escolar. Atua diretamente na formação e no desenvolvimento de
competências e habilidades dos alunos.
Essa área tem foco nos recursos e estruturação de processos da área educacional da
escola, isto é, ela é a responsável por organizar e planejar as propostas políticas e pedagógicas
de ensino escolar, assim como definição dos métodos de ensino e aprendizagem.
Também é a responsável por estabelecer metas educacionais e avaliar o alcance desses
objetivos e também avaliar o desenvolvimento dos professores e alunos, assim como criar um
ambiente estimulante e que proporcione a aprendizagem.
Com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil, a BNCC sugere
uma organização curricular que considera a maneira como bebês e crianças aprendem e se
desenvolvem a partir de experiências em seu dia a dia.
Cada campo de experiência disponibiliza objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
específicos para três faixas etárias: bebês (de 0 a 1 ano e seis meses), crianças bem pequenas
(de 1 ano e sete meses a 3 anos e 11 meses) e crianças pequenas (de 4 anos a 5 anos e 11 meses).
É dever do professor refletir, selecionar, organizar, planejar, mediar e monitorar as
práticas e interações que vão proporcionar o aprendizado e desenvolvimento das crianças. Por
esse motivo, ao pensarem na organização dos tempos e espaços das creches e pré-escolas é
fundamental que: ao planejar, criem atividades com significado, nas quais as crianças possam
experimentar diversas possibilidades e ser protagonistas da ação educativa; aproveitem os
momentos de cuidado (banho, troca de fralda, alimentação) para interagir com as crianças e
possibilitar a participação, a expressão e o conhecimento de si próprias.
A BNCC salienta a importância da observação e do registro das trajetórias de
aprendizagem e desenvolvimento dos alunos enquanto participam das experiências propostas.
Os registros podem ser feitos em materiais produzidos pelo professor e pelas crianças
(relatórios, desenhos, fotos e textos) e auxiliam a mostrar às famílias a história das experiências
vivenciadas pelas crianças ao mesmo tempo em que elas poderão futuramente, revisitar essas
experiências.
Processos de desenvolvimento
Nesse processo, o lúdico, o movimento e as brincadeiras são fundamentais. É através
delas que as crianças criam desenvolvem as suas capacidades, formam conceitos, selecionam
ideias, estabelecem relações lógicas, integram percepções e socializam. O uso de atividades
lúdicas e de materiais concretos está inteiramente relacionada ao desenvolvimento cognitivo da
criança.
26

Segundo Piaget (1999),


É no Estágio sensório-motor onde se inicia o desenvolvimento das coordenações
motoras, a criança aprende a diferenciar as partes do seu corpo e os seus pensamentos
está vinculado ao concreto. Já no Estágio simbólico, o pensamento da criança está
centrado nela mesma, fase esta chamada de egocentrismo. E é neste estágio que se
apresenta a linguagem como socialização da criança, dadas através da fala, dos
desenhos e das dramatizações.

De acordo com Piaget, a criança dentro do estágio sensório motor, amplia sua
inteligência através de seus movimentos, percepções e sensações, aprendem por ações básicas
como olhar, ouvir, chupar, andar, segurar, por isso é de suma importância a manipulação de
objetos nessa primeira fase de vida.
Portanto, nesse período a criança passa por um processo de crescimento e aprendizagem,
através de interações entorno do meio em que vive percebe como é a realidade que a cerca,
como funciona e acaba fazendo descobertas que a fazem crescer e aos poucos adquirir
autonomia.
Por conseguinte, a linguagem vem agregada nesse processo, de início a criança interage
com a família e com pessoas próximas usando a linguagem corporal, passando a dizer o que
quer, pensa e sente, assim os estímulos são essenciais para seu desenvolvimento pleno.
Percebemos que uma criança estimulada desde cedo manifesta uma maior compreensão do
mundo, maior conhecimento e assim passa dialogar com naturalidade, formando ideias,
opiniões e hipóteses.
É importante enfatizar que a criança passa por vários estágios de desenvolvimento e
para que ele ocorra pleno e saudável é essencial que esteja interligado com o físico, o emocional
e o cognitivo, sem esquecer que cada criança aprende e se desenvolve no seu tempo e para isso,
devemos cooperar e ajuda-la nesse processo dando-lhe estímulos necessários e fazendo-a
observar o mundo sendo um ser curioso e indagador.
Áreas de conhecimento.
A BNCC na Educação Infantil estipula seis direitos de aprendizagem: conviver, brincar,
participar, explorar, expressar e conhecer-se. Tem como objetivo assegurar as condições para
que as crianças “aprendam em situações nas quais possam desempenhar um papel ativo em
ambientes que as convidem a vivenciar desafios e a sentirem-se provocadas a resolvê-los, nas
quais possam construir significados sobre si, os outros e o mundo social e natural” (BNCC 2018
pg.38 ).
O Educar exige que o professor busque estimular as crianças a ter vontade de aprender,
despertando o interesse para a geração do desenvolvimento de habilidades socioafetivas,
cognitivas e psicomotoras no qual o sujeito sempre adquira novos conhecimentos.
27

Ultrapassa a educação formal, tendo a colaboração dos profissionais no qual deve


considerar as limitações de cada criança, devendo possibilitar estratégias a fim de que as
capacidades infantis sejam de fato estimuladas e seu potencial se autodesenvolva. Deve guiar e
orientar a criança para que ela obtenha resultados positivos em seu desenvolvimento humano,
para as crianças pequenas o educar deve ser associado ao brincar, pois conforme Adriana Lima
(2002, p. 33), “Não existe nada que a criança precise saber que não possa ser ensinado brincando
[…]”, a mesma ainda ressalta que se determinada coisa não é possível se transformar em um
jogo, então não será proveitoso à criança.
O Cuidar, conforme o RCNEI (1998, v. 01, p. 25) “[…] é sobretudo dar atenção a ela
(criança) como pessoa que está num contínuo crescimento e desenvolvimento, compreendendo
sua singularidade, identificando e respondendo às suas necessidades”.
O cuidado tem como foco o outro, e o adulto deve ser receptível e sensível, percebendo
e suprindo as necessidades da criança, tais atitudes exigem proximidade, tempo e entrega.
Conforme o RCNEI (1998, v. 01, p. 24) “A base do cuidado humano é compreender como
ajudar o outro a se desenvolver como ser humano. Cuidar significa valorizar e ajudar a
desenvolver capacidades”.
É necessário ao ser humano, por meio do lúdico o indivíduo pode desenvolver-se
socialmente e culturalmente, construindo novos conhecimentos , conforme o RCNEI (1998, v.
01), o Brincar é uma atividade importante no cotidiano escolar que auxilia na autoestima da
criança, possibilitando que a mesma vivencie experiências, contribuindo para o seu
desenvolvimento.
De acordo com os RCNEI, (1998, v. 02, p. 22)
Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e
da autonomia”, Portanto, o Brincar é fundamental na vida das crianças permitindo
que as mesmas se expressem, vivencie emoções, possibilitando a troca de
conhecimentos, interiorizando o mundo que a cerca e contribuindo para formação de
sua identidade.

As brincadeiras na Educação Infantil são ferramentas de extrema importância para a


criança, pois é brincando que a criança constrói emoções e sentimentos colaborando para o seu
desenvolvimento, portanto no Cuidar e Educar faz-se de suma relevância considerar a
ludicidade e explora- lá como ferramenta de grande valia no ambiente de Educação Infantil,
pois o brincar é inerente à criança.
28

2.2.DIVERSIDADE

É uma característica dominante na natureza, onde a modificação entre equivalentes é


grande. Também podemos encontrar as mais variadas características físicas – em relação a
peso, altura, formato de rosto, tipo e cor de cabelo, de olho e de pele. Tudo isso faz com que
tenhamos semelhança, porém diferentes uns dos outros.
Os professores precisarão saber como trabalhar sobre esse tema na Educação Infantil,
para que eles compreendam que todos somos diferentes e assim, criando um ambiente
harmonioso para um ótimo andamento de trabalho ao longo dos dias.
Fase do desenvolvimento infantil que se refere a um pensamento real e centrado no
ponto de vista da criança. Ela não conhece outros pontos de vista que se diferem das suas e
acredita que todo mundo percebe, sente e pensa da mesma maneira, ou seja, o mundo gira em
torno dela.
Então é de obrigação dos pais e professores auxiliar as crianças a superar a fase do
egocentrismo com tranquilidade mediando situações de conflito.Com as famílias, as crianças
têm a oportunidade de conhecer e viver o amor e a compaixão. Já na escola, os professores tem
papel de socializar e ajudar a criança a fazer essa mudança de forma amigável ao colocar valores
como a solidariedade, e o respeito ao próximo nas atividades planejadas.
Nessa fase, a criança se opõe a tudo e é justamente essa questão que vai auxiliar na
construção da sua identidade, isso significa, que a criança descobrirá quem ela é através do que
ela não é.
Na educação infantil, toda criança precisa de algumas regras, ou como são chamadas,
rotinas. Isso vai auxiliá-la a acostumar a coisas que ela precisará fazer ao longo de seus dias
num ambiente escolar e também, muitas vezes, dentro de sua casa.
Quando as crianças chegam na escola, é de suma importância que haja atividades para
acolhê-la, tais como músicas, histórias, ou brincadeiras. Um dos momentos de mais
importância, onde serão reunidas todas as crianças para a contação de histórias, leitura das
agendas e conversas de como foi seu dia anterior.
A hora das atividades é um momento em que é proposto o conteúdo a ser trabalhado.
Conforme for o tema, as atividades podem ser realizadas de forma coletiva ou individual, e
desenvolvidas em diferentes locais, dentro ou fora da escola.
O lanche é de longe uma das mais importantes, pois auxilia no funcionamento do
organismo e terá mais energia para as próximas atividades. Consiste em, a hora do café, lanche
e almoço, e devem ser feitos alimentos que sustentem a criança ao longo de sua rotina.
29

Na hora da higiene, o professor deve auxiliá-las, pois estão em processo de descobrir


que isso tem que ser feito todos os dias, após o lanche, o professor leva as crianças para a
escovação de dentes, e muita das vezes, fazem a troca antes da hora da soneca.
Hora da brincadeira, momento em que as crianças encontram divergências com os
colegas. Pois é um momento em que se deve socializar brinquedos, e muitas das vezes, acabam
se desentendendo por não saber que podem dividir. Aqui a fase do egocentrismo está mais
vívida. É de extrema importância que o professor converse com os alunos sobre a grande valia
de socializar os brinquedos com o próximo.
No faz de conta é uma das primeiras maneiras nas quais as crianças aprendem e praticam
seus gostos, seus interesses e habilidades. Um exemplo é quando as crianças brincam de boneca,
pois muitas vezes o brinquedo em si acaba virando uma versão da criança, e é um modo de
expressar suas ideias e sentimentos. Ao fingir ser outra pessoa, animais ou seres mágicos, as
crianças experimentam a interpretação de papéis e conseguem compreender realidades
diferentes das suas, se colocam no lugar do outro, isso auxilia na empatia.
Para o desenvolvimento de uma criança, ela precisa passar por algumas fases, inclusive
sobre os desenhos que ela faz, e a primeira fase é a de zero a três anos, onde realizam simples
riscos sem coordenação motora, ignorando os limites do papel e se mexe constantemente para
desenhar, avançando os traçados pelos lugares fora da folha. As primeiras linhas são retas, que
com o tempo, tornam-se círculos e, no final, se fecham em formas independentes, ficando soltas
na página.
Aos 3 e 4 anos, surgem formas e seus desenhos demonstram a reprodução de algo.
Respeitam melhor os limites do papel. Entretanto, o grande salto é a capacidade de desenhar
uma pessoa, com o corpo humano completo.
No final dos 4 anos, até os 5 anos, começam a desenhar paisagens, casas, flores, super-
heróis, veículos e animais, varia no uso das cores. Suas figuras humanas já são repletos de
detalhes, como cabelos, pés e mãos, e os desenhos já respeitam um certo limite, do tipo céu no
alto da folha. Aparece ainda a tendência à antropomorfizarão, ou seja, o sol, flores ou nuvens
saem com olhos, nariz e boca.
Após essa fase, os desenhos já tem começo, meio e fim. As figuras humanas aparecem
vestidas e eles tem muita atenção nas cores. Os temas são variados e o fato de não ter nada a
ver com o que vivenciam dão indícios de desprendimento e capacidade de contar histórias sobre
tudo.
A partir dos sete anos, o realismo tem grande marca nesse estágio, surgindo também a
noção de perspectiva. O essencial é respeitar os ritmos de cada criança e permitir que ela possa
30

desenhar de forma livre, sem intervenção direta, explorando diversos materiais, suportes e
situações.
2.2.1.A Diversidade nos Contos de Fadas (Clássicos)
Quem nunca se emocionou pelo maravilhoso mundo dos contos de fada, se imaginou
dentro da história sendo um dos personagens ou explorando aqueles lugares encantados,
coloridos e cheios de aventuras?
Qual criança não esperou o momento do “ERA UMA VEZ”, entusiasmada com os olhos
brilhando, já se vendo com uma coroa na cabeça, beijando o sapo encantado, subindo no pé de
feijão, assumindo o lugar da bruxa, seguindo pelo caminho da floresta, tomando chá com o
chapeleiro maluco, vendo seu nariz crescer, indo com os anões até as minas, tecendo os fios de
ouro com Rumpelstiltskin, subindo nas tranças de Rapunzel, dando novos nomes para os três
porquinhos. Nossa, são tantas histórias, tantos elementos mágicos que fizeram parte de nossa
infância e continuam fazendo parte das novas gerações, são momentos que permanecem na
memória de quem ouve através de uma boa contação de história.
Esse lugar chamado CONTOS DE FADA, é um lugar que toda criança visitou,
permaneceu um certo tempo e seguiu para outros territórios conforme a idade foi se chegando.
Ah, como foi bom fazer desse mundo, muitas vezes mudando o final da história, acrescentado
personagens ou misturando as histórias e fazendo com que elas se mesclassem em uma só.
Assim, é por meio dos contos clássicos que o discente constrói uma ponte de
aprendizagens significativas, aprende valores, reflete sobre ações no dia a dia, desenvolve o
senso crítico, elabora ideias e pensamentos. Uma alegria imorredoura, é assim que podemos
denominar os contos de fada, uma alegria de estar em cada página de um livro e o professor
pode fazer parte dessa história através das palavras transformada em magia.
Segundo Machado (2010.p.06)

Uma alegria imorredoura de minha meninice nasceu do fato deque contar histórias
para as crianças era um ritual que fazia parte do quotidiano de minha família. Lembro
perfeitamente de ter ouvido desde a primeira infância várias narrativas tradicionais,
dessas que compõem a tradição oral brasileira. Muitas delas, talvez sua maioria, eram
de origem europeia e fazem parte desse inesgotável baú de tesouros que agrupamos
sob o título genérico de “contos de fadas”.

Compartilhados em forma de locução, os primeiros contos de fadas eram narrativas de


terror contadas em reuniões e encontros de pessoas, além de serem usadas para entreter os
adultos, elas também serviam para assustar as que desobedecessem os mais velhos. Por volta
do século XVII na França, os contos infantis foram criados do jeito que conhecemos hoje, por
Charles Perrault, e foram se popularizando mais tarde com os irmãos Grimm. A adaptação
31

dessas histórias veio através da vontade de amenizar as narrativas polêmicas, as transformando


em mais fantasiosas e lúdicas para as crianças.
Observando o cenário acima, percebemos que os contos de fada nem sempre foram
maravilhosos e envolventes, foram no início transmitidos para assustar, como forma de
punição a má educação das crianças. Lembrando que as crianças não tinham acesso a literatura
que hoje tanto encanta essa geração, os contos eram feitos para os adultos para distraí-los em
reuniões e encontros.
Hoje, podemos dizer que os contos de fadas são verdadeiramente de fadas, cheios de
fantasia e ludicidade, mostrando um cenário rico em poesia, e conhecimento. Os irmãos Grimm
e Charles Perrault foram quem amenizaram os contos, transformando-os para o mundo infantil,
trazendo um final feliz para as histórias, um final que encantasse as crianças, e as deixassem
curiosas para ler outro livro. Toda criança hoje em dia, tem um conto de fada na ponta da língua,
tem seu conto favorito, seu personagem que mais a encanta, mais assustador ou mais esperto e
acredito que todo adulto também tem sua preferência no seu imaginário infantil, pois todos já
fomos crianças, e já fizemos parte desse mundo disseminado da literatura infantil.
A imaginação é uma fonte inesgotável de energia, energia essa que leva a criança a criar,
a viajar no tempo e no espaço, a vivenciar seus medos e seus erros e aprendendo com eles de
forma lúdica e prazerosa. A imaginação nos permite vivenciar melhor o mundo a nossa volta,
nos levando ao passado e ao futuro, e nos mostrando realidades diversas. Portanto, é de suma
importância tornar a literatura um amigo presente na vida da criança, um amigo que irá auxiliá-
la a exercitar a sua imaginação e é no ambiente escolar que essa imaginação irá transbordar
através do contato com outras crianças, nos jogos e brincadeiras, propiciando que a criança
expresse de forma mais abrangente sua linguagem, ideias e pensamentos.
Assim, que nossa imaginação nos acompanhe sempre, transformando nossos olhares,
nossos caminhos, nossas ideias, que nos levem para um caminho que encontramos a saída para
uma vida melhor, que encontramos obstáculos, pois esses nos deixam mais fortes, que
encontramos medos, pois esses nos deixam mais antenados, que encontramos alegrias pois
essas nos deixam mais saudáveis.
Sejamos completamente seres que plantam e colhem a imaginação!
Envolvendo a criança na imaginação, torna a história um objeto reflexivo, o que melhor
a qualidade da aprendizagem e ajuda a promover a conscientização do aluno do valor da arte
na vida, demonstrando que ela tem condições de vencer sua timidez e sua percepção. Nos contos
de fadas, é necessário que o professor tenha segurança em relação ao conteúdo tratado, que ele
32

seja capaz de fazer questionamentos instigantes, que levem à reflexão e ensejem discussões
produtivas.
As primeiras histórias adaptadas por Perrault foram A Bela Adormecida, Chapeuzinho
Vermelho, O Barba Azul, As Fadas, Cinderela, O Gato de Botas, Henrique do Topete e o
Pequeno Polegar. Mais tarde, os Irmãos Grimm também começam a reescrever seus contos,
porém com uma visão mais voltada para a fé cristã e os valores morais. E em seguida, Hans
Christian Andersen se junta aos autores de fabulas infantis, trazendo em seus contos sem final
feliz, já que o autor gostava de mostrar para as crianças que para alcançar seus objetivos era
preciso passar por momentos difíceis para chegar ao céu.
A criança passa a ter um novo papel, e com isso, fez surgir novas ferramentas e
mecanismos para o auxílio da valorização da vida infantil, como os brinquedos, os livros, a
psicologia infantil, a pedagogia e a pediatria. Entretanto, essa valorização vem de uma natureza
simbólica na qual buscavam a idealização de uma imagem de criança perante a sociedade, sendo
assim a infância era de interesse dos adultos. Para entender essas transformações que a criança
em sua vida em sociedade, bem como as relações que se formam no seu interior, é preciso que
se notem as projeções que a criança vive ao construir sua personalidade. Todavia, o professor
também deve estar atento às mudanças que o ser humano teve ao longo dos séculos. Pois em
sua busca de equilíbrio as pessoas utilizam o pensamento, constroem sua cultura.
Com a valorização da vida infantil, esses contos foram modificados para amparar a vida
imaginária das crianças, assim, construídas histórias populares baseadas na cultura que as
cercavam. Esses contos com essa abordagem atual teve origem na Europa no final do século
XVII e tinha como característica personagens que enfrentavam grandes batalhas e desafios com
o intuito de vencer o mal.
Para que essa vitória seja exercida com êxito outra característica marcante é a presença
dos heróis que desempenham funções fundamentais para o decorrer da história na qual a criança
se identifica com esse personagem. Para Bettelheim ( 2008, p.16),

Não é o fato de a virtude vencer no final que promove a moralidade, mas sim o fato
de o herói ser extremamente atraente para a criança, que se identifica com ele em todas
as suas lutas. Devido a essa identificação, ela imagina que sofre com o herói suas
provas e tribulações, e triunfa com ele quando a virtude sai vitoriosa. A criança faz
tais identificações inteiramente por conta própria, e as lutas interiores e exteriores do
herói lhe imprimem moralidade.

Os contos de fadas são fundamentais para as crianças entenderem o momento que elas
estão passando para poder encontrar respostas para seus conflitos. De acordo com Bettelheim,
33

os contos de fadas são ímpares, não só como forma de literatura, mas como obras de arte
integralmente compreensíveis para a criança como nenhuma outra forma de arte o é. Como
sucede com toda grande obra de arte, o significado mais profundo dos contos de fada será
diferente para a mesma pessoa em vários momentos de sua vida. A criança extrairá significados
diferentes dos mesmos contos de fada, dependendo de seus interesses e necessidades do
momento. O autor achava também, que os pais tinham medo que os contos de fadas afastassem
as crianças da realidade, através de mágicas e de fantasias e também que os filhos os
identifiquem com bruxas, ogros, madrastas e, assim, deixem de amá-los.
De acordo com Pikunas (1936), a idade de dois a três anos é caracterizada pela fase da
leitura do realismo mágico. É o período em que a criança se deixa levar pela imaginação,

Durante os primeiros anos de meninice, as atividades lúdicas tornam-se cada vez mais
criativas e dramáticas à medida que a imaginação da criança floresce. Ao imitar os
adultos, outras crianças, tipos de televisão, várias situações tipo “faz de conta” são
encenadas com miniaturas de tipos humanos e animais, instrumentos do lar, bonecas,
bola, argila e o que quer que haja em disponibilidade. “O equipamento de uma criança
precisa estar relacionado com a idade e ser bastante variado para não restringir o “faz
de conta” e as atividades relacionadas. Para a criança é com ser capaz de imitar as
atividades da brincadeira de acordo com suas preocupações e interesses do momento.
Ela precisa estar livre para explorar seu ambiente próximo e distante, bem como para
procurar partes de detalhes a fim de obter entendimento de seus arredores e se si
própria. É por isso que as crianças ensaiam muitas vezes suas experiências menos
usuais e excepcionais até que estas comecem a fazer-lhes sentido (PIKUNAS apud
PIAGET, 1936/1952: ALMY, 1966, p.217).

O uso de atividades lúdicas em sala de aula e no ambiente familiar é de suma


importância para o desenvolvimento emocional e cognitivo da criança, pois trabalha a
coordenação motora, o raciocínio lógico, a linguagem, a comunicação, a criatividade, a
imaginação, a empatia, a percepção do espaço, a memorização e o gosto pela leitura.
Lembrando que as atividades lúdicas devem ser oferecidas ao educando de forma prazerosa,
sem cobranças, através de uma educação interativa em que o aprendizado aconteça, estreitando
também os laços de amizade entre as crianças.
À medida que a imaginação da criança floresce, maior será sua criatividade e a busca
por novas atividades lúdicas, muitas vezes usando objetos, brinquedos, construindo cenários,
usando o faz de conta como parte integrante de suas brincadeiras e isso é natural na infância. O
“faz de conta” é uma oportunidade da criança interpretar papéis diferentes, usando diversas
emoções e fazendo uso da linguagem de forma espontânea.
Portanto, as crianças aprendem muito através da imaginação, desenvolvendo muitas
habilidades e enfrentando seus medos e até a timidez, aprendendo lições para a vida adulta e
percebendo que sua ideia não é única e que ela pode ser modificada e organizada.
34

Quem nunca viu uma criança brincar de faz de conta? Acredito que todos já vimos, e já
fizemos parte desse mundo imaginário, contagiante, cheio de histórias e personagens diversos.
Esse mundo fez parte de nós, aprendemos, interagimos e ajudou a solidificar quem somos hoje.
O crescimento da imaginação só acontece aos cinco anos de idade, quando as crianças
demonstram muito interesse pelas atividades do faz de conta em que relatam suas antigas
aventuras, programas de televisão, entre outras.
Os Contos de Fadas são histórias usadas desde os tempos antigos para ser contadas as
crianças, muitas das vezes eram histórias assustadoras, que colocavam medo em qualquer um,
atualmente, essas histórias foram sendo adaptadas para serem contadas de uma forma que
acalme, que faça quem está ouvindo entrar no mundo da imaginação.
As histórias contadas transmitem emoções difíceis de explicar, fazem a criança viajar
nos mais altos montes de sua imaginação. Abramovich (1999 p. 17) já diz:

É ouvindo histórias que se pode sentir (também) emoções importantes, como a


tristeza, a raiva, a irritação, o bem-estar, o medo, a alegria, o pavor, a insegurança, a
tranquilidade, e tantas outras mais, e viver profundamente tudo o que as narrativas
provocam em quem as ouve - com toda a amplitude, significância e verdade que cada
uma delas fez (ou não) brotar... Pois é ouvir, sentir e enxergar com os olhos do
imaginário!

Como é bom ouvir histórias, contemplar as palavras como se fossem parte de nossas
vidas, é um ir e vir de emoções carregadas simbolicamente de cenários e personagens
imagináveis. É isso que as histórias nos oferecem, uma fuga da realidade em busca de um
mundo desconhecido, em busca de viagens tendo como meio de transporte nossos olhos,
vagando pelas palavras e formando páginas cheias de aventuras.
O hábito de ouvir e contar histórias sempre esteve presente na vida do ser humano, é
uma prática muito antiga de utilizar a história oral como instrumento de transmissão de
conhecimento e valores, lembrando que, muitas sociedades conseguiram manter e preservar a
sua cultura através da contação de histórias.
Podemos dizer que as histórias provocam sentimentos diversos em quem as ouve,
dependendo da história e do ouvinte ela pode trazer reações como alegria, medo, choro,
saudades, lembranças e até provocar a busca ou a vontade de conhecer determinado lugar ou
até fabricar um brinquedo ou outro objeto.
Sendo assim, é de suma importância a contação de histórias para as crianças, ajuda na
sua formação enquanto cidadão e na sua aprendizagem e principalmente aumenta sua
criticidade frente ao mundo em que vive.
35

Contudo, o ouvir e contar histórias deve ser algo acolhedor, contagiante, sem cobranças,
deve fazer parte do cotidiano do educando, algo que fica na expectativa de mais um pouquinho
a cada dia, algo que fique vinculado como parte fundamental da aprendizagem, que faça a
criança querer ouvir e ler, instigar e viajar no mundo das histórias.
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 2018 p. 96), existem
inúmeros conteúdos que abrangem os Contos de Fadas, e alguns serão citados aqui:
LÍNGUA PORTUGUESA – 1º AO 5º ANO
É a partir da sondagem dos educandos acerca de um conhecimento, como por exemplo
sobre um determinado gênero textual, que o docente passa a saber por onde começar a atividade,
passa a explorar melhor a mesma, assim o conhecimento prévio ajuda o docente a organizar
melhor sua aula, buscando estratégias que propiciem a aprendizagem. Lembrando sempre que
o conhecimento prévio deve vir seguido de instrumentos como o conhecimento, a comunicação,
o pensamento científico, a argumentação, o repertório cultural, a cidadania e a cooperação.
Nessa perspectiva, o conhecimento prévio é a ponte que o professor irá seguir seu
planejamento, possibilitando a relação do aluno com o que será ensinado e deve ser aproveitado
pelo professor no decorrer do processo, verificando as dificuldades do educando como também
o que ele já possui de bagagem, transformando em saber científico.
Para turmas de primeiro a quinto ano, a literatura é muito bem trabalhada na BNCC;

Análise linguística/semiótica (Alfabetização): Formas de composição de narrativas-


(EF01LP26) Identificar elementos de uma narrativa lida ou escutada, incluindo
personagens, enredo, tempo e espaço.EF12LP03: Copiar textos breves, mantendo suas
características e voltando para o texto sempre que tiver dúvidas sobre sua distribuição
gráfica, espaçamento entre as palavras, escrita das palavras e pontuação. EF12LP05:
Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor,
(re)contagens de histórias, poemas e outros textos versificados (letras de canção,
quadrinhas, cordel), poemas visuais, tiras e histórias em quadrinhos, dentre outros
gêneros do campo artístico-literário, considerando a situação comunicativa e a
finalidade do texto. (BNCC, pág. 113, 101; 2018).

É fundamental enquanto docentes que tenhamos acesso e compreensão acerca da


BNCC, estar a par do que ela propõe e usá-la como suporte no nosso planejamento escolar.
Mediante o exposto acima acerca da língua portuguesa, o texto a ser trabalhado precisa
estar estrategicamente organizado e planejado para assim ser entregue a criança. É fundamental
que esteja conectado com os eixos de ensino da leitura, da oralidade, da escrita, e da análise
linguística semiótica.
Dessa forma, o trabalho em sala de aula ficará mais abrangente e consolidado
favorecendo um ensino consistente e mais significativo para os discentes.
36

Nesse sentido, a língua portuguesa faz uso de palavras que se transformam em textos
cheios de interpretações, que geram perguntas, afirmações e caminhos repleto de expressões e
associações e que seu uso precisa estar associado a um sujeito que lê, escreve, dialoga, investiga
e pensa
Os contos de Fadas, são ótimas histórias e podem abranger várias questões da vida real,
um exemplo é a história da Bela Adormecida, que nos ensina que devemos escutar nossos pais
quando falam não podemos fazer certa coisa ou tocar em certo local.

O planejamento da Educação, no Brasil, tem sido entendido tanto como numa acepção
macro – em nível sistêmico, governamental, etc., quanto na acepção micro – em nível
escolar ou mesmo de sala de aula. No primeiro caso, há duas vertentes principais. A
primeira denomino aqui de governamental (envolvida diretamente com as políticas
públicas em nível federal, estadual ou municipal). São várias as instituições
(Conselhos de Educação, Secretarias, Ministérios, Planos de Governo) e são vários
pesquisadores (Pedro Demo é um exemplo recente) que se ocupam em estudar, propor
e divulgar planos (estratégicos, tácitos e operacionais) para dar conta dos problemas
educacionais brasileiros. A segunda vertente macro denomino de acadêmica, não só
pelos objetivos a que se dispõe, mas, também, pela estrutura do discurso que utiliza;
Na acepção micro, vamos identificar também duas vertentes, mas com um recorte
diferente do anterior; tratam-se de dois enfoques distintos: uma vertente tecnicista e
outra que denomino de participativa ou crítica. Ambas se ocupam do planejamento e
da avaliação focados na escola e na sala de aula; [...] (XAVIER, 2000, p. 34-35).

Graças ao planejamento, os professores conseguem passar conteúdo aos educandos com


mais facilidade, e trabalham coisas de qualidade, pois sempre que planejam, coordenadores
pedagógicos observam e corrigem o que não está certo.
O assunto que é abordado no presente Referencial Teórico é Diversidade, então são
vários os exemplos de histórias que podem ser usadas, são citadas aqui, duas delas:
O livro “A Princesa e o Sapo” (Rodríguez. 2006), conta a história de uma princesa que
vive com um sapo, para cumprir a promessa que ela havia feito no passado em troca de um
favor que o sapo fez para ela. Com o passar do tempo o sapo e a princesa se tornaram grandes
amigos, mas um dia o sapo apaixonado pede para a princesa um beijo de despedida. A princesa
para não decepcionar o sapo lhe beija e então o sapo vira um belo príncipe.

IMAGEM 1:Capa do livro: “A Princesa e o Sapo” (Rodríguez. 2006).


37

Fonte: A autora
Essa história nos ensina que não podemos julgar as pessoas antes mesmo de conhece-
las, que independente de cor, raça, gênero, somos todos seres humanos e somos iguais.

Outras características completam a definição da literatura infantil, impondo sua


fisionomia. A primeira delas dá conta do tipo de representação a que os livros
procedem. Estes deixam transparecer o modo como o adulto quer que a criança veja
o mundo. Em outras palavras, não se trata necessariamente de um espelhamento literal
de uma dada realidade, pois, como a ficção para crianças pode dispor com maior
liberdade da imaginação e dos recursos da narrativa fantástica, ela extravasa as
fronteiras do realismo. E essa propriedade, levada às últimas consequências, permite
a exposição de um mundo idealizado e melhor, embora a superioridade desenhada
nem sempre seja renovadora ou emancipatória. (LAJOLO,2007, p.18).

É lendo para uma criança que fazemos com que elas entrem no mundo da imaginação,
assim, aprendem mais, e ativam a ludicidade. Quanto mais se lê para uma criança, mais fazemos
ela pensar, e quanto mais ela pensa, mas ela aprende.
O PATINHO FEIO, o livro fala sobre a história de um patinho, que ao nascer, percebeu
que é diferente de seus irmãos, e acaba sendo alvo de risos e desprezo da parte de sua mãe.
Vendo isso, ele resolveu ir embora, mas sempre se perguntando o que havia de errado com ele.
Depois de tanto andar, percebeu que havia patinhos iguais a ele, até que ao chegar perto deles,
viu que não era um pato e sim, cisne. Após isso, ele foi acolhido por sua nova família e viveu
feliz para sempre.

IMAGEM 2: Capa do livro “O Patinho Feio” (Rocha. 2019).


38

Fonte: A autora

Nessa história podemos trabalhar sobre várias diferenças encontradas na escola, como
o Síndrome do Espectro Autista, a Síndrome de Down, crianças que se sentem diferentes por
não serem iguais as outras, e muitas vezes serem algo de chacotas.
A escola é um lugar de encontro de múltiplas culturas no contexto escolar assim
Gadotti et.al (2001, 119) aponta sobre a diversidade cultural na escola: “A diversidade cultural
é a riqueza da humanidade. Para cumprir sua tarefa humanista, a escola precisa mostrar aos
alunos que existem outras culturas além da sua”.
A convivência com a diversidade cultural é um elemento importantíssimo para o
desenvolvimento de toda criança, passando a querer a conhecer melhor sua própria história e
passando a respeitar a cultura do outro. Perceber que existem outras formas de pensamento, de
religião, de dança, música, vestimenta, comportamento, linguagem faz com que o educando
amplie seu aprendizado acerca do mundo, passa a entender que o mundo gira em torno da
diversidade, da pluralidade e nós fazemos parte dessa diversidade e portanto devemos respeitar
e conhecer esse mundo sem preconceitos, mas assumindo uma postura empática.
Nesse cenário, sabemos que o Brasil é um país multicultural, podemos dizer que
convivemos com a diversidade cultural na escola, no trabalho, no comércio e assim por diante,
e com a vinda da imigração facilitou e muito o contato com pessoas de outros países, a internet
também vem propiciando o contato com culturas diferentes.
A diversidade cultural é a riqueza da humanidade, é a relação do eu com o outro, são
cidadãos que se reconhecem como parte integrante de uma sociedade em que todos possuem
direitos e deveres, que possuem saberes que podem ser ensinados com laços de respeito e
sensibilidade.
Relacionando de uma maneira harmoniosa a realidade e a fantasia, construindo sua
identidade e buscando o caminho para superar as dificuldades inerentes ao
39

crescimento, a criança enfrenta seus temores e se sente confiante para enfrentar sua
vida adulta. Por isso, a grande importância dada por psicólogos, professores, ao conto
de fadas, ao maravilhoso na composição de uma personalidade sadia
(ABRAMOVICH, 2004.)

Pode-se afirmar que nesse universo fantasioso que as crianças viajam cheias de
expectativas, emoções, dúvidas, receios, a criança encontra respostas para seu mundo, encontra
ferramentas para lidar melhor com seus anseios, dando possibilidades de aproximar sua
realidade as histórias narradas.
Por conseguinte, são os contos de fadas que permitem que as crianças lidem melhor com
suas dificuldades e angustias, encontrando recursos para superar os mesmos, passando a olhar
o mundo ao seu redor de maneira mais confiante.
Nesse sentido, o docente pode atuar como mediador, fazendo o educando buscar
mudanças significativas através de uma história narrada, encontrando saídas para seus medos
perante o mundo que o cerca.
Nesse contexto, os contos de fadas podem ser trabalhados como mecanismos de apoio
entre o mundo interno e a realidade externa da criança, possibilitando as mesmas um convívio
melhor com a sociedade em que vive, pois vivemos num mundo repleto de diferenças, de
competências e habilidades compondo uma sociedade mesclada, cada qual com perspectivas de
vida diferente.
A Base Nacional Comum Curricular nos traz inúmeras habilidades e competências que
podem ser usadas nos planejamentos baseando-se no tema que está presente nesse referencial,
são elas: ler e recontar a história ouvida, decodificar imagens da história e saber explicar o que
elas significam, compreender diferenças entre escrita e outras formas gráficas (outros sistemas
de representação)- se é escrita em letra de forma, ou script, desenhar o que a história significou
para ela (a criança), observar os traços e diferentes tipos de desenho, identificar criticamente a
lição contida em cada conto, estabelecer juízo de valor do comportamento de cada personagem,
identificar as ações que se refere a cada personagem, relacionar os acontecimentos da história
com o que se passa na vida real, identificar as divergências em sala de aula e por fim,
compreender que todos temos algumas diferenças, mas isso é normal.
Segundo a BNCC (2018), convivência com outras crianças é de suma importância para
um crescimento saudável, a criança necessita estar presente num ambiente que propicie essa
interação para a construção de sua identidade. Primeiramente, a construção de sua identidade
nasce no seio familiar, passando em seguida a escola, favorecendo novas interações e
ampliando seu vocabulário e conhecimento.
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No ambiente escolar, a criança passa a conviver com as diferenças, aprende a respeitar


o outro e a si próprio, passa a enxergar o mundo com outros olhos, passa a ver que o mundo é
muito mais que sua casa, que possui caminhos cheios de saber, de cenários geograficamente
diferentes, de histórias que perpassam o presente e o passado e que essa história pode fazer
parte do futuro. Assim sendo, as interações entre as crianças provocam “porquês,” curiosidades,
opiniões, fazendo com que seu cognitivo fique recheado de conhecimento e experiências.
A ludicidade vem agregada a esse processo, permitindo que a criança explore o máximo
sua imaginação, esta vem ancorada de desejos, sonhos, idealizações, consolidado num cenário
novo a cada brincadeira, a imaginação tem asas próprias que voam por trilhas serpenteadas de
emoções diversas.
Portanto, é na educação infantil que a criança cultiva esse mundo imaginário, que tem
como bagagem os livros repletos de histórias que dão ênfase a uma colheita repleta de
criatividade.
Em suma, as histórias fazem a criança pensar, criar hipóteses, argumentar, querer
conhecer e valorizar o mundo em que vive, as histórias fazem a criança identificar e valorizar
sua identidade.
Descobrir o mundo faz parte da curiosidade da criança e é na construção das relações
interpessoais que a criança cria um vínculo de interações com o outro, criando emaranhados
de indivíduos interligados no saber.
É a partir da interação e do convívio com outras crianças, que a criança começa a
construir sua identidade e a descobrir o outro. Quando ela chega na escola, seu foco é seu
próprio mundo (EU). Com o trabalho realizado no ambiente escolar, ela passa a perceber seus
colegas (OUTRO) e logo está interagindo no meio dos outros (NÓS).
Portanto, é na Educação Infantil que a criança amplia sua autopercepção, assim como a
percepção do outro. Além de valorizar sua identidade, ela aprende a respeitar os outros e a
reconhecer as diferenças entre ela e seus colegas.
Ao ouvir uma história, a criança pensará sobre quantas pessoas tem na história, como
elas se comportam e se são amigos, familiares, ou desconhecidos, perceberá também a interação
que cada uma delas tem umas com as outras e fará igual em seu convívio diário.
O contato com experiências nas quais as crianças possam desenvolver sua escuta e fala
são importantes para sua participação na cultura oral, pertencente a um grupo social. Além da
oralidade, é fundamental que a criança inicie seu contato com a cultura escrita a partir do que
já conhecem e de suas curiosidades.
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O jeito que o professor conta a história, ajuda a criança a pensar mais, a imaginar, isso
ajuda no cognitivo dela e faz seu cérebro trabalhar, auxiliando na fala, no que ela pensa e como
ela age no dia a dia.
A criança da Educação Infantil está inserida em um mundo de descobertas, com espaços
e tempos de diferentes dimensões. Logo, é nessa idade que ela começa a despertar sua
curiosidade para o mundo físico, seu corpo, animais, plantas, natureza, conhecimentos
matemáticos, bem como para as relações do mundo sociocultural.
Por isso, a BNCC entende que, na Educação Infantil, a escola “precisa promover
experiências nas quais as crianças possam fazer observações, manipular objetos, investigar e
explorar seu entorno, levantar hipóteses e consultar fontes de informação para buscar respostas
às suas curiosidades e indagações.”
No decorrer da história, o professor terá que fazer as seguintes perguntas para as
crianças: onde a história se passa? Em que tempo? Quantos personagens tem na história? Como
elas se relacionam, tem bom convívio ou não? Se não, o que podemos fazer para auxiliar as
pessoas a viverem bem? Acontece que tipo de transformação?
Isso fará a criança pensar mais sobre a história, auxiliando a sua mente no processo de
guardar informações, o que irá ajudar muito ela no futuro.
Ao escutar histórias, participar de conversas, ter contato com livros, as crianças irão
desenvolver, além de sua oralidade, a compreensão da escrita como uma forma de comunicação.
Campo de Pesquisa é o campo de atuação relativo à participação em situações de
leitura/escrita que possibilitem conhecer os textos expositivos e argumentativos, a linguagem e
as práticas relacionadas ao estudo, à pesquisa e à divulgação científica, favorecendo a
aprendizagem dentro e fora da escola. Alguns gêneros deste campo em mídia impressa ou
digital: enunciados de tarefas escolares; relatos de experimentos; quadros; gráficos; tabelas;
infográficos; diagramas; entrevistas; notas de divulgação científica; verbetes de enciclopédia.
Ao professor cabe oferecer a oportunidade para que seu aluno compreenda suas
emoções e se aperfeiçoe cada vez mais, sabendo compreender o que se passa consigo e tendo
coerência em seus atos. Uma pessoa criativa é capaz de processar as informações que dispõe,
através de dados sensoriais que são acessíveis a todos os indivíduos. Ela percebe intuitivamente
as possibilidades que lhe permitem transformar princípios em uma modalidade cognitiva
responsável pelo pensamento, pelo raciocínio e por um complexo funcionamento mental.
Nesse sentido, é importante compreender a forma como a criança pensa para, só então,
trabalhar em direção à construção de seu conhecimento, utilizando objetos socioculturais como
a Literatura Infantil para que ela possa decifrar esses objetos, usufruindo deles e reconstruindo
42

seus pensamentos. A linguagem da criança, seja ela: gráfica, gestual, falada ou escrita, expressa
a originalidade que possui e a escola deve considerar seu modo de pensar e a partir dele construir
espaços para a elaboração de pensamentos.

Todo contato humano se dá por meio da leitura, em seu sentido mais amplo: têm-se
as histórias que possuem aquelas crianças, as histórias que ela deseja possuir, as
histórias do professor que tocam as crianças e, se esse momento for tratado com
cuidado e carinho nascerá toda uma nova família de histórias, uma rede delicada cuja
beleza poderá gerar fios que se entrelaçam infinitamente (PIETRO, 1999, p. 33).

A leitura é um estimulante necessário na vida de todo ser humano, permitir que esse
estimulante faça parte da vida da criança é um bem incalculável que o professor e a família
podem propiciar sem danos, mas com estratégias saudáveis. Possibilitar a criança o hábito e o
gosto pela leitura é uma tarefa que envolve também aqueles que com ela convivem, a criança
precisa observar, sentir a presença da leitura dentro de sua casa, precisa estar antenada para
saber ouvir as histórias que lhe são contadas, precisa ver com olhos curiosos as ilustrações que
lhe são apresentadas e saber recontar as histórias tanto na linguagem escrita como na oral. Ler
é um processo coletivo que aos poucos vai ser tornando individual, para se tornar crítico e
dialogado.
Existem histórias tão bem escritas tão bem elaboradas que ficam guardadas em nosso
consciente, personagens que nos fazem chorar, outros que queremos que retorne num próximo
livro, lugares difíceis de esquecer e palavras que ficam brotadas em nossa mente. Cada página
com a inquietante ansiedade de ler a próxima e a próxima até chegar ao desfecho da história.
Podemos dizer, que quanto mais a leitura for disponibilizada e estimulada as pessoas,
maior será o vínculo com a mesma, teremos uma rede entrelaçada de palavras transcritas em
cada mente, uma rede de fios de histórias, cada qual gerando emoções diferentes em quem as
utiliza como tempo essencial em sua vida.

2.3. CONTRIBUIÇÕES QUE A DIVERSIDADE TRAZ POSITIVAMENTE E


NEGATIVAMENTE NO ENSINO APRENDIZAGEM

A inclusão escolar é uma organização mundial que prevê a integralização de alunos com
necessidades especiais em sala de aula e visa garantir que, igualmente, dentro de um mesmo
ambiente escolar, toda criança possua as mesmas experiências e condições de aprendizagem
dos demais alunos.
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A educação inclusiva concebe a escola como um espaço para todos, no qual os alunos
constroem o conhecimento segundo suas capacidades, expressam suas ideias
livremente, participam ativamente das tarefas de ensino e se desenvolvem como
cidadãos, nas suas diferenças. Nas escolas inclusivas, ninguém se conforma a padrões
que identificam os alunos como especiais e normais, comuns. Todos se igualam pelas
suas diferenças! (ROPOLI, 2010, p. 08).

A inclusão escolar é essencial e oferece inúmeras vantagens. Porém, atualmente,


existem diversas escolas preparadas para acolher essa diversidade de alunos, na prática, para
muitos, ainda é um desafio desenvolvê-la e dispor de recursos indispensáveis para atender aos
alunos com necessidades especiais.
A educação inclusiva gera efeitos benéficos a todos os estudantes, não apenas àqueles
que têm alguma deficiência. Além de promover ganhos na socialização e no desenvolvimento
emocional de todos, ela favorece o desenvolvimento cognitivo de crianças e jovens com
deficiência. Em certos contextos, o convívio favorece também o desenvolvimento intelectual e
socioemocional dos alunos sem deficiência.
A convivência de estudantes com e sem deficiência numa mesma sala de aula produz
efeitos positivos na maioria dos casos, quando se analisa o desempenho dos estudantes sem
deficiência. Uma pesquisa de 2007 da Universidade de Manchester, na Inglaterra, com base em
26 estudos desenvolvidos nos Estados Unidos, Austrália, Canadá e Irlanda, concluiu que a
maioria (81%) dos alunos sem deficiência que estudam em salas de aula inclusiva ou não foram
impactados ou tiveram ganhos no seu desenvolvimento acadêmico – respectivamente, 58% e
23% dos estudos analisados.
Outro resultado aferido por diversas pesquisas analisadas no estudo do Instituto Alana
diz respeito à visão de mundo e à percepção da diversidade como um valor: pessoas sem
deficiência que estudam em ambientes inclusivos têm menos opiniões preconceituosas e são
mais receptivas às diferenças.

Não se trata de negar que alguns apresentem diferenças individuais mais acentuadas.
Mas a diferença não é uma peculiaridade das pessoas com deficiências ou das
superdotadas. Todos somos absolutamente diferentes uns dos outros e de nós mesmos,
à medida que crescemos e nos desenvolvemos. Somos todos especiais!
(CARVALHO, 2007, p.17).
Somos todos especiais! Somos todos munidos de diferenças que nos fazem únicos num
mundo plural e complexo e ao mesmo tempo temos capacidade de nos manifestar, dialogar e
socializar perante o grupo e essa é a beleza da diversidade, a troca de conhecimento e
informação.
As crianças com deficiência têm direito a educação em escola regular, com o convívio
com outros de sua idade, assim ela deixa de ser excluída para ser acolhida, contribuindo e muito
44

para a construção de uma escola melhor, para um ambiente inclusivo, onde todos podem
fortalecer esse processo.
Temos conhecimento que algumas crianças possuem diferenças individuais mais
acentuadas, mas isso não é um problema e sim um desafio a ser enfrentado com mais afinco e
atenção por parte dos educadores, não desmerecendo nunca esses alunos e sim fazendo-os
sentirem-se reconhecidos e respeitados em suas diferenças. A escola precisa ser um ambiente
acolhedor tanto para o aluno como para a família, um ambiente que favoreça as interações e
possibilite a aprendizagem a todos os educandos, criando estratégias que favoreça as
necessidades de todos.
Segundo Booth & Ainscow (1998), a questão central está no como as comunidades, as
escolas e os sistemas educativos podem oferecer respostas educativas de boa qualidade pela
remoção de barreiras para a aprendizagem, entendidas como obstáculos enfrentados pelos
alunos, criando-lhes dificuldades no processo de adquirir e construir conhecimentos, bem como
para participar e pertencer.
Para complementar, a ideia de Booth & Ainscow (1998), em relação a qualidade de
ensino, também Carvalho;
As barreiras para a aprendizagem não existem, apenas, porque as pessoas sejam
deficientes ou com distúrbios de aprendizagem, mas decorrem das expectativas do
grupo em relação às suas potencialidades e das relações entre os aprendizes e os
recursos humanos e materiais, socialmente disponíveis, para atender às suas
necessidades. Dizendo de outro modo, as barreiras à aprendizagem dependem do
contexto onde são criadas, perpetuadas ou, muitas vezes e, felizmente, eliminadas.
(CARVALHO, 2007, p.51).

Os pontos positivos podem ser vistos na inclusão propriamente dita, visto que a partir
do momento que se inclui todas as pessoas no ciclo social, estas não serão mais desmembradas
e o resultado é de aprendizado para todos, pois todas as pessoas têm alguma limitação, e essa
união, faz com que a sociedade se torne mais justa, igualitária e transformadora.
Já como pontos negativos residem no fato de que nem sempre a sociedade está pronta
para receber pessoas com algum tipo de deficiência, tem como exemplo as escolas públicas,
que já se encontram, muitas vezes, superlotadas e acabam por não conseguir dar o apoio
necessário à determinadas pessoas, tendo em vista, inclusive a falta de preparo da estrutura
física escolar.
O professor tem um grande desafio pela frente, que é trabalhar com o diálogo. Conversar
com as crianças sobre as diferenças que elas encontrarão e como lidar com cada uma é um
grande passo na inclusão escolar de crianças com diversidades.
45

Assim, quando o professor explica e sana as dúvidas de seus alunos, a sala de aula se
torna um lugar mais harmonioso e “saudável” para ser um ótimo ano letivo.
Expressa, a Legislação Brasileira quando garante o direito e o acesso à educação
e ainda cabe ao município, identificar e procurar sanar as necessidades de seus cidadãos,
através de planejamentos e implementações de recursos e serviços que são indispensáveis
para atender as necessidades, em todas as áreas da atenção pública. Cita também em seu
artigo 208, V: “O Estado tem o dever com a educação sendo efetivado, segundo a
capacidade de cada um, mediante a garantia de a cesso aos níveis mais elevados do ensino,
da pesquisa e da criação artística.” (BRASIL. 1996).
Precisamos ser capacitados para conviver com a diversidade social no ambiente escolar,
respeitando várias visões de mundo e valores, fortalecendo as ações de combate à discriminação
e aos diversos tipos de preconceitos existentes na sociedade. Por isso, devemos adquirir
conceitos que envolvem as temáticas da diversidade, etnia, gênero e sexualidade. Essa teoria
possibilita uma reflexão na sala de aula para debater sobre temas como racismo, a igualdade de
gênero, sexualidade e orientação sexual. Cabe ao profissional da educação transformar a sala
de aula em um ambiente colaborativo, com uma gestão de saber que envolve também aspectos
humanos, culturais e sociais.
O ambiente escolar é um lugar que se encontra muitos jovens em processo de formação
de identidade. Por esse motivo, a escola é um local propício para diminuir a discriminação e as
diversas formas de preconceito. Na concepção do Livro de Conteúdo Gênero e Diversidade na
Escola (2009, p. 197):

O racismo tem uma história, que é tipicamente ocidental e moderna e diz respeito às
relações de saber e poder que se estabeleceram tanto internamente à população
europeia, quanto entre as sociedades europeias ou europeizadas e uma grande
variedade de outras sociedades e povos. Em ambos os casos, o que o racismo faz é
usar as diferenças para naturalizar as desigualdades.

É de conhecimento geral, que a história vinculada à sociedade de um modo geral é


recheada de situações de cunho racista, onde pessoas brancas tem maiores condições socio
econômico, possuem mais acesso aos campos da educação, saúde e moradia, essas
desigualdades sociais relacionadas a cor e a raça trazem um grande desequilíbrio na sociedade
em que vivemos e principalmente profundas marcas nas pessoas, que sofrem discriminação
social.
46

Contudo, a instituição escolar tem o poder de desconstruir essas diferenças, criando


indivíduos capazes de valorizar e conviver com as diferenças, sabendo olhar sem desigualdade,
sabendo entender e combater essa realidade que muitas vezes permeia a escola.
Nessa perspectiva, a escola precisa elaborar políticas e práticas de combate às
desigualdades raciais, mantendo um ambiente em que todos possam aprender e conviver sem
medos e traumas. É notório que muitas vezes o racismo vem agregado na educação familiar em
que a criança vive, trazendo isso para dentro da sala de aula, prática que acaba causando sérios
problemas a sociedade escolar. Vale ressaltar, que a escola como um todo precisa estar atenta
perante essas situações de preconceito imposta no âmbito escolar e procurar trabalhar
constantemente no enfrentamento do racismo, pois a educação é a arma mais eficaz contra as
diferenças existentes na sociedade complexa a qual vivemos.
Jurdi ; Amiralian, (2006, p. 29) enfatiza um ponto negativo que se vivencia na
escola acerca da inclusão . Para os autores,

O ambiente escolar apresenta um estímulo à competitividade, à negação das


diferenças e uma tendência a valorizar a homogeneidade, enfim, a escola
requisita o aluno ideal e realiza suas ações para atender a esse aluno idealizado”.
[...]“ não há espaço para ser diferente e único, e para estabelecer um diálogo com
a diversidade.

Sob a perspectiva do autor, a instituição escolar precisa transformar seu espaço dando
oportunidade a todos os alunos para que possam interagir e aprender da melhor forma possível,
trazendo novos olhares para a criança com deficiência seja ela física ou cognitiva. Não basta
colocar o aluno dentro da escola, precisa assegurar seu atendimento educacional e convívio
social, oferecendo oportunidades para seu crescimento pessoal, não esquecendo de incluir a
família nesse processo.
Ressaltando ainda, que muitas vezes o ambiente escolar gera competitividade entre os
discentes, favorecendo a exclusão dos alunos com deficiência, induzindo a baixo auto estima e
a não socialização. A escola passa a idealizar um aluno perfeito (aluno nota 10), valorizando o
aluno que aprende rápido, o aluno que não possui dificuldades, esquecendo que vivemos numa
sociedade plural e com competências diferentes.
Percebemos, que o fortalecimento da inclusão nas escolas ainda encontra muitas
barreiras, apresenta muitas discordâncias e negação por parte de alguns profissionais da
educação; abranger a inclusão nas escolas é um processo necessário que abrange mudanças
principalmente na prática de ensino. A primeira etapa é combater o preconceito na sociedade,
dando condições para que a criança com deficiência tenha plenos direitos de usufruir dos
direitos humanos na educação.
47

2.4.A DIVERSIDADE NO ESPAÇO DA ESCOLA A PARTIR DA BNCC

A diversidade no ambiente escolar é de grande valia para que crianças com necessidades
especiais consigam estar na escola com mais facilidade, desde crianças com necessidades
físicas a crianças com necessidades intelectuais, pois se não haver auxílio na hora de estudar,
de nada valerá o planejamento adaptado.
A diversidade na educação é uma questão muito importante a ser considerada para que
o ambiente escolar seja inclusivo e respeite a individualidade dos alunos, dando espaço aos
diversos aspectos cultuais existentes em nossa sociedade. “Evoluir é perceber que incluir não é
tratar igual, pois as pessoas são diferentes! Alunos diferentes terão oportunidades diferentes,
para que o ensino alcance os mesmos objetivos. Incluir é abandonar estereótipos”. Werneck
(1993, p.56).
Defender a diversidade é um princípio ético, que respeita a dignidade humana, a
liberdade e o direito de ser e existir à sua maneira, considerando todos os grupos de pessoas,
sobretudo as minorias, pois ela faz parte dos direitos humanos e deve ser cumprida por todos,
sem fazer distinção de pessoas com base em sua cultura, inclusive na educação.
Aceitar um aluno com deficiência pode parecer complicado, mas na realidade ter um
aluno com deficiência em sua sala de aula, é aceitar que todos são diferentes uns dos outros,
mas devem ter direitos iguais. Existem obstáculos que os deficientes precisam enfrentar, mas
essas limitações se tornam mais simples para se conviver quando as pessoas que vivem ao lado
deles aceitam a sua deficiência como algo natural.

Na inclusão o vocabulário integração é abandonado, uma vez que o objetivo é incluir


um aluno ou um grupo de alunos que já foram anteriormente excluídos. A meta
primordial da inclusão é não deixar ninguém no exterior do ensino regular, desde o
começo (WERNECK,1997,p.52).

A aceitação é um dos desafios que deve ser enfrentado, para que tenha um bom convívio
escolar, assim, o professor poderá trabalhar de forma igualitária com todos os estudantes de sua
sala de aula.
O espaço nas escolas tem que ser adequado para cada diferença. Se for crianças com
Deficiência Intelectual (D.I.), salas de Atendimento Educacional Especializado (AEE) são
indispensáveis na hora de ensinar, pois essas salas são de extrema importância, onde as crianças
aprendem mais sobre suas limitações (aprendem as coisas básicas de seu dia a dia, e tem um
atendimento voltado a elas).
48

O AEE (atendimento educacional especializado) tem um grande compromisso com a


educação, inclusive com a educação especial que devemos contribuir na educação para crianças,
adolescentes, jovens e adultos. É necessário conteúdos educativos para melhorar as dificuldades
que são encontradas no decorrer do ensino.
No Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei n°8.069/90, no artigo 55, reforça
as legalidades supracitadas ao determinar que “os pais ou responsáveis têm a obrigação de
matricular seus filhos ou pupilos na rede de ensino regular”. Também nos anos 90, documentos
como a Declaração Mundial de Educação para Todos (1990) e a Declaração de Salamanca
(1994) passam a influenciar a formulação das políticas da educação inclusiva.
No mesmo ponto de vista ainda diante da inclusão, o desafio das escolas comum e
especial é o de tornar claro o papel de cada uma, pois uma educação para todos, não nega
nenhuma delas (BRASIL, 2006, p. 9).
Contudo, a instituição escolar como um todo, precisa estar adequada e preparada para
receber educandos com deficiência intelectual e física. Os professores necessitam de um aparato
maior que lhes ofereça base para proporcionar a essa clientela uma aprendizagem significativa.
A lei brasileira da inclusão diz que a matrícula de pessoa com deficiência é obrigatória e não
restringe o número de alunos nessas condições, assim a nossa função enquanto educador é
fornecer que essa integração aconteça da melhor forma possível, lembrando sempre de colocar
à escola a par de suas preocupações e dificuldades, pois professor e coordenação caminham
juntos nesse processo, e para que o ensino aprendizagem aconteça é necessário esse convívio
educacional para troca de ideias e informações. Nesse processo, a família precisa caminhar
junta com a escola, mantendo ações que consolide a integração da criança na escola.
É de fundamental importância que escola passe a adaptar quando necessário o espaço
escolar dando maior acessibilidade aos educandos com deficiência, visando a integração dos
mesmos no cotidiano da escola, isso desde a entrada da escola, ao refeitório, a biblioteca, a sala
de aula, a direção e outros espaços existentes. É importante também que o professor tenha
acesso a jogos e atividades que facilitem seu trabalho dentro e fora de sala de aula, lembrando
de nunca excluir, mais adaptar a atividade onde todos possam interagir no conhecimento.
A direção ao tipo de atendimento adequado deve ser proposto no instante do
diagnóstico, como consequência de um prognóstico estabelecido nesse momento:

[...] o encaminhamento de excepcionais para atendimento especializado deverá ser


feito com base em diagnóstico, compreendendo a avaliação das condições físicas,
mentais, psicossociais e educacionais do excepcional, visando a estabelecer
prognóstico e programação terapêutica e/ou educacional. (BRASIL, 1978, art. 5º.)
49

A relação entre educação e desenvolvimento faz-se presente também no discurso dos


últimos governos sobre inclusão social e acolhimento à diversidade, de modo que a educação é
vista como aspecto fundamental para a diminuição das desigualdades sociais. As perspectivas
são as mesmas - a educação como pontapé inicial para o desenvolvimento econômico/social -,
mesmo que a linguagem mude. O relatório do MEC de Avaliação do Plano Plurianual (PPA),
de 2008 a 2011, do governo federal, apresenta a educação como forma de inclusão social e
redução de desigualdades: “a Educação é o meio mais eficaz de combate às desigualdades
sociais e regionais e de promoção do desenvolvimento e do crescimento econômico” (MEC,
2010, p. 10).

3.CARACTERIZAÇÃO, OBSERVAÇÃO, PLANOS DE AULA E RELATO E


ANÁLISE.

Em 4 fases do curso de Pedagogia, as acadêmicas foram instruídas a observar, criar


planos e reger em sala de aula de escolas que haja ensino fundamental e educação infantil.
Na 5ª fase, iniciaram, mesmo com a pandemia e aulas online, as mesmas planejaram de
acordo com seus respectivos relatórios de conclusão de curso, aulas para crianças da Educação
Infantil. Para que, na sexta fase, deslocassem até as escolas optadas e dariam início ao primeiro
estágio de observação e regência de suas vidas acadêmicas.
Na 7ª fase, as mesmas elaboraram planos de ensino para o nível fundamental I, de
primeiro a quinto ano, com temas que variassem de seus relatórios e temas que fossem
escolhidos pelo corpo docente da escola escolhida para aplicarem, no mês de abril, iniciaram
30 horas de observação e estágio.
E por último, na 8ª fase, haviam de finalizar o relatório de conclusão de curso, aplicando
tudo o que foi passado nos respectivos estágios.

3.1.CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL PINGUINHO DE GENTE

C.M.E.I. Pinguinho de Gente – Extensão Localizado na rua Ernesto Hachmann nº 525


– Centro – Capinzal –SC
Turno de funcionamento: 8 horas (matutino 4h) (vespertino 4h) Nível de ensino
ofertado: Educação Infantil – Nível Pré – Escolar Modalidades de Ensino: Maternal II , Pré II
50

A Creche Institucional Pinguinho de Gente, situada a Rua José Vicari, nº 252, neste
município, nasceu no dia 13 de agosto de 1990, pelo decreto nº 036/91, na gestão do Sr. Irineu
José Maestri. O prédio era o prédio de patrimônio do Estado de Santa Catarina, sob o regime
de comodato.
Na época a principal conquista do grupo de professores foi a remuneração de 20% (vinte
por cento) de regência de classe, após 5 (cinco) meses de trabalho. Em 1993, passou a ter a
denominação de Creche Municipal Pinguinho de Gente, na gestão do Sr. Hilton Pedro Paggi.
Em 11 de julho de 2001, passa a ser denominado Centro Municipal de Educação Infantil
Pinguinho de Gente, na gestão do Sr. Nilvo Dorini.
No ano de 2002 o prédio passou a pertencer à Prefeitura Municipal. Vinculada a
Assistência Social, tinha o objetivo de atender a demanda de crianças de 4 meses a 4 anos, cujas
mães possuíam um vínculo empregatício alheio ao lar. Na época em que o C.M.E.I. foi
inaugurado atendia aproximadamente quarenta crianças.
Em 2002 passou a pertencer à Secretaria de Educação atendendo neste ano um número
superior a sessenta crianças, com idade de quatro meses a quatro anos. Contamos com
profissionais habilitados, que procuram aperfeiçoar - se sempre mais para melhor atender as
crianças garantindo os cuidados relativos à saúde e higiene e também a função pedagógica que
ganhou mais força com a nova LDB e a participação dos professores nos Encontros de Estudos
sobre os Parâmetros Curriculares Nacionais, primeiramente com toda a rede municipal e após,
estudando os Parâmetros na área da Educação Infantil.
Os servidores que prestam serviços ao C.M.E.I. entram através de concurso público.
Segue em anexo lista do quadro funcional efetivo. Em fevereiro de 2004 deu-se início ao
“Projeto das seis horas”, sendo este realizado somente pelos profissionais efetivos conforme
surgiam as vagas. O projeto segue em anexo. Em fevereiro de 2008 mudamos temporariamente
para a Rua João Caldart, até que fosse construído o novo prédio no mesmo local. Neste ano,
com as mudanças de Lei nº 002/ 2009, art. nº 6, iniciamos o atendimento com o Pré I em dois
períodos: matutino e vespertino, com 20 alunos por turno, totalizando 92 crianças entre
berçário, maternal e Pré I. Em 2009 assumimos o pré-escolar do Belisário Pena (prés II e III) e
também do Mater Dolorum (prés I, II e III), totalizando 188 crianças atendidas.
O auxiliar de professor passou a fazer parte do quadro. No ano de 2010 nos mudamos
para as novas instalações da Pinguinho com uma área construída de 1.258,67 m². O ato
inaugural reuniu representantes do poder executivo e legislativo, diretores da empresa perdigão,
diretores e coordenadores das escolas da rede municipal de ensino, lideranças comunitárias,
pais e educandos, funcionários entre outros convidados.
51

A empresa Perdigão repassou recursos para a aquisição de móveis e equipamentos.


Neste ano, atendemos um número de 186 crianças nas seguintes salas: 1 berçário I, 1 berçário
II, 2 maternal, 3 prés I, 3 prés II. Tivemos como conquista da rede neste ano, o início da hora
atividade para os professores de creche e também hora de biblioteca para as crianças, mas
finalizou-se o projeto das 6 horas para os efetivos (no ano de 2009). Só faz 6 horas o auxiliar
de professor, os demais profissionais passaram a fazer 8 horas.
Em 2011 atendemos um total de 216 crianças, de berçário I a Pré II. No ano de 2012,
com a municipalização do ensino, passamos a atender de berçário I a maternal II. Neste ano, a
nomenclatura do Pré I mudou para maternal II. Tivemos também o aumento da hora atividade
para 1/3. (De 4h para 6h40min – na carga horária de 20h).
No ano de 2015 em decorrência da necessidade em proporcionar mais vagas para alunos
de 4 meses a 3 anos nas creches do município de Capinzal, a administração municipal alugou
o prédio de propriedade do Srº Hachmann situado na rua Ernesto Hachmann para funcionar
uma extensão do C.M.E.I Pinguinho de Gente a fim de atender os alunos do Pré- Escolar
matriculados nos C.M.E.I.s : Pinguinho de Gente e Conquistando Meu Espaço.
Assim, em 2015 o C.M.E.I. Pinguinho de Gente dividiu-se em dois estabelecimentos de
ensino : um estabelecimento de ensino atendendo alunos de 4 meses a 3 anos com
funcionamento na escola sede situada na rua José Vicari nº 252, Centro e outro estabelecimento
de ensino atendendo alunos de 3 a 6 anos com funcionamento na rua Ernesto Hackman nº 525,
Centro. O C.M. E. I. Pinguinho de Gente Extensão, situado na rua Ernesto Hachmann nº 525,
Centro, atendeu em 2015, 198 alunos, divididos em 12 turmas : 8 turmas de Maternal II , 4
turmas de Pré II O C.M.E.I. Pinguinho de Gente , situado na rua José Vicari nº 252, Centro,
atendeu em 2016 ,147 alunos, divididos em 6 turmas : Berçário I , Berçário II A , Berçário II B
Maternal I A , Maternal I B e Maternal II C. Neste ano de 2015 , às auxiliares de professor
passaram a cumprir regime de trabalho de 8h diária.
Em 2016 de acordo com o parecer 002/2015 de 24 de setembro de 2015, emitido pelo
conselho Municipal de Educação que recomenda para o professor atuante na educação infantil
com carga horária de 40 horas semanais – 480 minutos (8 horas) poderão ser cumpridos fora
do ambiente escolar e 320 minutos deverão ser cumpridos na escola e, para aqueles com jornada
de 20 horas semanais – 240 minutos (4 horas) poderão ser cumpridos fora do ambiente escolar
e 160 minutos deverão ser cumpridos na escola. As horas –atividade que o professor cumprir
fora do ambiente escolar, não o excluem do dever de participar de reuniões, atividades / eventos
da escola e/ou da secretaria da educação, mesmo quando estas atividades coincidirem com o
período em que ele se encontra fora do ambiente escolar.
52

Assim, de acordo com o parecer do Conselho Municipal de Educação, os professores


conquistaram o direito de cumprir sua hora –atividade, proporcional a sua carga horária, fora
do ambiente escolar.
O C.M.E.I. dispõe de estrutura física adequada e com equipamentos atualizados e em
boas condições de uso para atender as necessidades da comunidade escolar dentro do contexto
social. Dessa forma, o C.M.E.I. Pinguinho de Gente possui uma estrutura física correspondente
a 1.258,67 metros quadrados. A estrutura física oferece hall e entrada; banheiro para
funcionários; secretaria; sala para coordenação; sala de professores; uma sala de Berçário I com
fraldário e uma sala para o sono; uma sala de Berçário II com fraldário e uma sala para o sono;
quatro banheiros infantis com um chuveiro e um sanitário para cadeirante; três depósitos;
depósito de alimentos; cozinha; refeitório; lavanderia; um banheiro adulto; um pátio coberto;
duas salas de Maternal (A e B); quatro salas de Maternal II(C, D, E, F); uma sala de coordenação
pedagógica; biblioteca e rouparia e área de circulação. No hall de entrada encontram-se:
cadeiras e um sofá; um bebedouro; um painel para recados; um escorregador e brinquedos que
atendem os educandos em seu desenvolvimento.
O espaço da secretaria possui um armário para guardar materiais de expediente como
também documentos; uma escrivaninha com um computador, uma impressora, um aparelho de
telefone, uma impressora/fax; três cadeiras. A sala da coordenação possui uma mesa com
cadeira; duas cadeiras; um telefone; um armário onde estão guardados os aparelhos multimídia,
arquivos com documentos, etc.; um notebook.
Os banheiros infantis do piso inferior possuem: três vasos adaptados; um vaso para
cadeirante; um chuveiro; uma bancada e mármore; estrados; lixeiras. O banheiro dos
funcionários possui uma bancada de mármore; um espelho; um vaso sanitário.
A sala do Berçário I contém um armário para guardar material pedagógico dos
profissionais e outros recursos pedagógicos de uso coletivo dos educandos, uma bancada para
chupetas e mamadeiras, um aparelho de som, um espelho, um colchão para realização de
atividades de estimulação. No trocador uma bancada para troca de fraldas, com pia para higiene
e espaços para guardar materiais utilizados no momento de higiene dos educandos, um armário
para guardar os pertences dos educandos, um vaso sanitário e um espelho. No espaço do sono
contém quinze berços condizentes com a faixa etária atendida; um climatizador e ar e os
carrinhos dos bebês.
As salas dos Berçários I e II contém um armário para guardar material pedagógico dos
profissionais e outros recursos pedagógicos de uso coletivo dos educandos, uma bancada para
chupetas e mamadeiras, um aparelho de som, um espelho e colchonetes para realização de
53

atividades de estimulação, climatizador e ventilador. No trocador uma bancada para troca de


fraldas, com pia para higiene e espaços para guardar materiais utilizados no momento de higiene
dos educandos, um armário para guardar os pertences dos educandos, um vaso sanitário e um
espelho. No espaço do sono contém quinze berços condizentes com a faixa etária atendida; um
climatizador e ar, e os carrinhos dos bebês.
No depósito de alimentos possui um armário grande para armazenamento dos alimentos,
um cilindro elétrico e um balcão. Na cozinha existem balcões e prateleiras para utensílios
domésticos, uma pia, um refrigerador, duas geladeiras, um fogão industrial, um forno micro-
ondas e um forno elétrico; uma fruteira giratória; uma mesa de mármore.
Na lavanderia existe um balcão com espaço para guardar materiais de limpeza com
bancada para passar roupas, uma secadora de roupas, uma lavadora de roupas; um tanque; um
pop tanque; uma centrífuga.
O refeitório possui quatro mesas tamanho médio com oito bancos; cadeirões para a
alimentação dos educandos; uma mesa e uma bancada. As duas salas que atendem os educandos
do Maternal A e B e C possuem dois armários para guardar materiais pedagógicos e outros
recursos utilizados pelos educandos, como: travesseiros, colchões, roupas de cama e
brinquedos; uma bancada com portas e gavetas; cinco mesas com quatro cadeiras cada uma,
para a realização de atividades coletivas; tapete; espelho; suporte para sacolas higiênicas; um
climatizador e ar e um aparelho de som e um ventilador.
As quatro salas que atendem os educandos do Maternal II possuem um armário para
colocar os materiais escolares; uma mesa e uma cadeira para o professor; um espelho; carteiras
e cadeiras infantis para as crianças; um ventilador; suporte para sacolas higiênicas; um aparelho
de som .
A sala da coordenação pedagógica possui duas mesas; duas cadeiras; um computador;
um armário. Os banheiros infantis do piso superior possuem: três vasos adaptados; um vaso
para cadeirante; um chuveiro; um trocador móvel; uma bancada em mármore; estrados; lixeiras.
Na biblioteca temos: um grande acervo de literaturas infantis, estantes; periódicos (revista do
professor, nova escola, criança...); dois aparelhos de televisão com armário próprio e dois
aparelhos de DVD, sendo estes de uso coletivo da Instituição; uma escrivaninha; dois nichos
para CD e DVD; um armário para os materiais pedagógicos (fantoches, jogos, carimbos,
dominós ...) Na rouparia temos: roupas de cama, cobertores, brinquedos para o uso coletivo.
No depósito 1 temos: uma prateleira, fantasias, TNT, varas de pesca, uma escada, um
arquivo, uma mesa, pau-de-fitas, um arco(cano-suportes), lixeiras. No depósito 2 temos: uma
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prateleira, motocas, bolas, escorregador... No depósito 3 temos: materiais esportivos, lava-jato,


enxada, materiais e limpeza.
O C.M.E.I. Pinguinho de Gente – Extensão funciona em prédio alugado pela
administração municipal e apresenta a seguinte estrutura física : 8 salas de aula , refeitório,
secretaria, cozinha, sala dos professores,2 banheiros para alunos ,com 2 vasos sanitários cada
um e 1 chuveiro, 1 banheiro para funcionários e hall de entrada. As 8 salas que atendem os
educandos das turmas dos Maternais II , Pré II e Pré III ,possuem 1 armário para guardar
materiais pedagógicos, uma mesa e uma cadeira para professor, um espelho, carteiras e cadeiras
infantis para os alunos, climatizador, 1 tapete , 1 espelho e aparelho de som.
A sala dos professores possui 1 mesa grande , 10 cadeiras , 3 computadores , 3 mesas
pequenas , 1 armário com 18 escaninhos, 1 ventilador e 1 televisão com estante. O refeitório
possui 5 mesas com 10 bancos e uma mesa para colocar as refeições. A secretaria possui 1 mesa
, 1 balcão e um armário, 1 mesa , 3 cadeiras, 1 computador ,1 climatizador. A cozinha possui 1
geladeira, 1 pia ,1 armário, 2 mesas ,1 micro-ondas ,1 fogão. No hall de entrada tem 1 cama
elástica , 6 gangorras, 1 escorregador, 8 bancos , 2 vasos de plantas e um tapete e 1 Purificador
de água.
Recursos Humanos e Materiais: Aluno Respeitando a etapa do desenvolvimento em
que o educando se encontra, este constrói a sociabilidade, organização, criatividade,
espontaneidade e a independência em suas ações considerando todos os aspectos do seu
desenvolvimento.
A partir da rotina mestra e pedagógica busca-se a construção de valores, limites, direitos
e deveres. Professor Um profissional habilitado, afetivo, com domínio teórico/prático,
atualizado, que seja responsável, organizado, comprometido com as diretrizes do C.M.E.I.,
capaz de manter boas relações de convívio, polivalente (entendido como profissional que
trabalhe com conteúdo de naturezas diversas, que abrangem desde cuidados básicos essenciais
até conhecimentos específicos provenientes das diversas áreas do conhecimento), valendo-se
da observação, registro, planejamento e avaliação como instrumentos essenciais para a reflexão
de sua prática.
Compete ao professor participar da elaboração da proposta pedagógica do C.M.E.I.;
elaborar e cumprir o plano de trabalho segundo a proposta pedagógica do C.M.E.I.; zelar pela
aprendizagem dos alunos; ministrar os dias letivos e as horas-aula estabelecidos; participar
integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento
profissional; colaborar com as atividades de articulação com as famílias e a comunidade;
incumbir-se das demais tarefas indispensáveis ao atendimento dos fins educacionais do
55

C.M.E.I. e do processo de ensino-aprendizagem. Participar de todas as atividades previstas em


calendário, encontros de estudos, e mesmo que não esteja em seu horário de trabalho, atender
ao chamado do C.M.E.I sempre que necessário para cumprir com atividades inerentes à função.
Diretor do C.M.E.I. Deverá pertencer ao quadro efetivo do município, ter curso superior
na área de educação, especialização na área de Educação Infantil e no mínimo, ter 3 (três) anos
de docência. Ser responsável, organizado, justo, dinâmico, acessível e conhecedor do processo
administrativo e pedagógico, com autonomia para tomar decisões em comum acordo com a
comunidade escolar mantendo boas relações de convívio.
Compete ao diretor cumprir e fazer cumprir este documento e as demais Leis Ordinárias
no que diz respeito ao estabelecimento; representar o estabelecimento, responsabilizando-se por
seu funcionamento perante os órgãos e entidades; presidir as atividades com os educandos e
professores dentro do estabelecimento, as suas relações com a vida exterior, intercâmbios entre
si e entre os pais da comunidade escolar; presidir e fazer observar os preceitos da boa ordem,
respeito e dignidade em todas as atividades do estabelecimento, entre os educandos, professores
e administrativo; presidir e orientar o funcionamento de todos os serviços do estabelecimento;
assinar documentos e papéis escolares, expedidos pelo estabelecimento; Receber, informar e
despachar papéis que se referem ao estabelecimento; Convocar, elaborar e presidir reuniões;
Coordenar a elaboração do planejamento anual do estabelecimento; Participar ativamente do
processo pedagógico, além de assistir aulas, atos ou exercícios escolares de qualquer natureza
incentivando a observação do cumprimento do regime didático, especialmente no que se
referem ao horário, programas e outras atividades.
Estar atento para perceber a necessidade de se encaminhar alguma criança à psicóloga,
fonoaudióloga ou médico, mesmo não sendo caso de emergência (isso se fará orientando os
pais); Estar sempre atento quanto ao funcionamento do estabelecimento, ou seja, se todos estão
cumprindo ou sentindo alguma dificuldade quanto ao trabalho e ajudar na medida do possível;
Criar um ambiente de democracia e coleguismo entre toda a equipe de trabalho, onde todos
tenham a oportunidade de refletir, participar e tomar decisões coletivamente; Respeitadas as
férias de direito, feriados e dias de estudos, o funcionamento do estabelecimento será
ininterrupto nos horários pré-estabelecidos; Orientar, estimular e acolher sugestões da APP;
Exercer as demais funções decorrentes de seu cargo, da disponibilidade legal e normas de
educação aplicáveis, ou as que a ele forem atribuídas pela própria natureza de seu cargo;
Organizar o serviço da secretaria a fim de concentrar nela toda a escrituração do
estabelecimento; Organizar os arquivos para assegurar a preservação dos documentos escolares
e poder atender a qualquer pedido de informação ou esclarecimentos de interessados; Solicitar
56

ao órgão competente todo o material necessário ao desempenho das funções do


estabelecimento; Orientar quanto à higiene e manter a ordem do estabelecimento; Em caso de
acidente ou anormalidade referente à saúde da criança comunicar os pais; e em caso de
emergência ou pequenos acidentes encaminhar ao atendimento médico e comunicar os pais.
Diagnosticar junto à comunidade escolar as suas reais necessidades, elegendo as
prioridades para a aplicação dos recursos disponíveis e participar da avaliação de desempenho
dos professores e da instituição.
O Coordenador Pedagógico deverá pertencer ao quadro efetivo do município, ter no
mínimo 3 anos de docência, ser uma pessoa dinâmica, acessível, responsável, com habilitação
em Pedagogia ou especialização na área de educação e conhecedor do processo ensino-
aprendizagem. Que busque constantemente o aperfeiçoamento e esteja em contato constante
com o corpo docente da escola, tendo sob sua responsabilidade a coordenação de todas as
atividades atinentes ao processo ensino – aprendizagem.
Secretária: um profissional responsável, comprometido, assíduo, organizado no
ambiente de trabalho; ter domínio da comunicação oral e escrita; ser disponível a novas
aprendizagens; conhecedor de informática e de serviços voltados à área de secretaria (controle
de livro ponto, matrícula, programa série, arquivamento, xérox e controle de material de
expediente, documentos expedidos pela Instituição de Ensino); cuidar da conservação dos
equipamentos e materiais; zelar pelo nome do estabelecimento dentro e fora dele; comparecer
nos horários estabelecidos, comunicando com antecedência as faltas a que por ventura esteja
sujeito; tratar os educandos e demais colegas de trabalho com respeito, mantendo um clima
participativo; aceitar as ordens da coordenação no que diz respeito a sua função; participar de
todos os eventos promovidos pelo CMEI; ser agradável, acessível, atendendo as pessoas
adequadamente.
Auxiliar de Professor: um profissional comprometido com a proposta da Instituição,
responsável, observador, afetivo, com disponibilidade e vontade de aprender, que contribua
para o desenvolvimento integral da criança, com conhecimento básico sobre a função de educar
e cuidar na Educação Infantil, capaz de manter boas relações de convívio.
Compete ao auxiliar de professor cumprir o plano de trabalho segundo a proposta
pedagógica do CMEI; manter junto às crianças e ao grupo uma disciplina participativa;
comparecer às reuniões de pais, palestras, encontro de estudos, nas atividades de caráter cívico,
cultural, recreativo e outros para quais foram convocados em horários diferentes de seu trabalho
e datas previstas em calendário escolar próprio da instituição e Secretaria da Educação; estar
disponível para atender o chamado da coordenação para prestar serviços emergenciais; auxiliar
57

o professor na realização de todas as atividades que envolvam a criança desde a higiene,


alimentação e orientação pedagógica com carinho, afetividade e bom humor, transmitindo
segurança. Desenvolver trabalho sob a orientação da equipe gestora do CMEI.
Ao término do seu turno deixar a sala organizada e limpa; não trazer para o local de
trabalho materiais alheios àqueles necessários para o desenvolvimento do seu trabalho;
participar e se envolver no planejamento das aulas e na elaboração dos projetos e materiais
didáticos com as crianças; não utilizar aparelho celular no horário de trabalho; manter os
pertences da criança sempre organizados em sua sacola para serem encaminhados para casa;
colaborar com o professor no registro da rotina da criança nas agendas escolares; receber e
entregar as crianças aos pais sempre que necessário; manter a coordenação/direção informada
sobre tudo que considerar anormal a rotina da criança na sua saúde física e emocional; auxiliar
e participar da elaboração e execução da proposta pedagógica das instituições atendendo os
anseios da comunidade em geral.
Agentes de Serviços Gerais Devem ser profissionais responsáveis, com noções básicas
na sua área, assíduos e comprometidos com o trabalho desenvolvido no CMEI, zelando pela
limpeza e organização do ambiente, mantendo-o agradável, preservando o patrimônio, além de
manter boas relações de convívio.
Compete às agentes de serviços gerais: a) àqueles que realizarão a limpeza dos
estabelecimentos: manter a limpeza e higiene do estabelecimento realizando a sempre que
necessário e conforme o combinado com a coordenação/direção; zelar pela conservação e
limpeza do prédio, dos utensílios, dos móveis e equipamentos (colchões, berços, carrinhos,
cadeiras, armários, lixeiras, portas, vidros, limpeza do chão das salas de aula com pano e cera,
etc.); participar das reuniões, palestras, Atos Cívicos e outros quando convocado, ainda que em
horários diferentes do seu trabalho; auxiliar nas festividades escolares, promoções, atividades
extras e de acordo com o calendário pré-estabelecido; lavar e passar as roupas conforme
orientação; lavar e escovar os banheiros diariamente quantas vezes forem necessárias; realizar
junto à coordenação o controle dos materiais de limpeza; quando necessário manter limpo o
jardim e a horta; zelar pela economia de água, luz e materiais de limpeza; auxiliar no
atendimento das crianças, quando houver necessidade e solicitação (no horário de recreio,
chegada e saída dos alunos, etc.), usar vestuário adequado a função e EPI’s fornecidos pelo
município; zelar pelo nome do estabelecimento dentro e fora dele; tratar as crianças e demais
colegas com respeito, mantendo um clima participativo e de harmonia; zelar pela conservação
dos equipamentos e materiais; cumprir com o horário estabelecido, comunicando com
antecedência as faltas que por ventura esteja sujeito.
58

b) àqueles que realizarão serviços de copa e cozinha: deverão apresentar carteira de


saúde anualmente; manter rigorosa higiene pessoal usando sempre unhas curtas e sem esmalte,
além de dispensar o uso de anéis e similares; usar touca, avental ou jaleco sempre limpos; usar
calçado fechado; controlar o estoque e compras mensais e semanais; seguir o cardápio conforme
instrução da nutricionista e manter constante contato com a mesma acatando suas decisões;
preparar e ajudar servir refeições, segundo normas de higiene; ferver e fazer a desinfecção das
mamadeiras e outros toda semana; armazenar os alimentos conforme orientação da
nutricionista; manter a limpeza e higiene da cozinha, dos armários, fornos e fogões, geladeira e
freezer. Quando necessário limpar o refeitório; participar das reuniões, palestras, Atos Cívicos
e outros quando convocado, ainda que em horários diferentes do seu trabalho; realizar junto à
coordenação/direção o controle dos alimentos e materiais de limpeza; manter a porta da cozinha
fechada e não permitir a entrada de outras pessoas não autorizadas; zelar pela conservação dos
utensílios, equipamentos e móveis.
Acessibilidade:
A escola não possui rampas de acessibilidade pois o prédio é alugado pela prefeitura.
Clientela escolar:
Os educandos do CMEI Pinguinho de Gente em sua maioria são de famílias residentes
no Centro e Loteamentos circunvizinhos: São Luiz, Jacob Dorini, Jardim da Serra, Fernanda,
Loteamento Santa Maria, Linha residência. Estas famílias são na grande maioria de origem
Italiana e Alemã. A religião predominante é a Católica, o lazer está voltado ao esporte (futebol,
bocha, jogo de cartas e outros...), festas comemorativas, encontros de famílias e outras
festividades realizadas pela Administração Municipal. Algumas famílias participam de
Associações Comunitárias: Associação de Moradores, Conselhos Comunitários, entre outra
existentes. A maioria das residências pertencentes às famílias dos educandos é contemplada
com ruas asfaltadas, sistema de transporte coletivo, saneamento básico condizente às
necessidades e atendidos pelo serviço de saúde Municipal (ESF São Luiz e Posto Central) e
Posto de Saúde Central. O loteamento possui uma Igreja da religião Católica e de outras
denominações religiosas e a escola que atende a Educação Infantil. As famílias são de classe
média, com pais que na sua grande maioria trabalham no comércio local, na Empresa BRF e
alguns comerciantes e autônomos. A maioria possui escolaridade de Ensino Médio. Estes
procuram praticar e garantir bons hábitos alimentares e de higiene.

3.1.1.Relato e Análise na Educação Infantil


PRIMEIRO DIA DO ESTÁGIO- INFANTIL VI
59

As professoras aguardaram a chegada das crianças, e as que iam chegando, assistiram


vídeos na TV. No início, a professora pega as agendas para dar uma olhada. A professora
colocou as pecinhas no chão para eles brincarem, gostam das pecinhas, pois podem montar o
que quiserem, se cumprimentam, alguns se abraçam, e conversam entre si; Na sala, tem dois
autistas, o primeiro, fala pouco, brinca sozinho e pouco se comunica.

Seria sua diferença e singularidade que o afastaria do mundo e dos outros.


Dito de outro modo, mais do que seu silêncio e de sua mais profunda reclusão
e afastamento, o que mais causa ao outro medo e horror não é senão encontrar-
se diante de um semelhante tão estranhamente diferente (CAU, 2006, p. 69).

Crianças com deficiência tem as suas dificuldades, mas nunca deixam transpassar as
dificuldades que elas tem, são crianças, na grande maioria sorridentes, alegres, e outras, gostam
de ficar mais contidas, em seu mundo tranquilo e calmo. Mas assim que saem dessa bolha de
calmaria e felicidade, muitas delas se agitam, choram e ficam assustadas, e cabe a nós,
professores, saber como lidar, tendo calma, olhando para eles e falando em um tom que não as
assuste mais ainda.
Uma das crianças ficou sozinha num canto e ficou triste por um tempo, depois aos
poucos voltou a brincar, enquanto isso, o TEA 1 se afastou um pouco dos colegas e brincou
sozinho, uma criança montou algo com as pecinhas e veio mostrar para a prof, e deu o nome de
“ robô com raio laser”.
O TEA 1 desenhou, bonecos de palitinho, todos juntos, e fez mais alguns desenhos,
depois parou, observou, e voltou a desenhar, as crianças são bem agitadas, conversam entre si
e as vezes discutem, mas tem uma grande imaginação e vocabulário, uma criança, quando foi
sentar, veio em minha direção e me abraçou. Na hora da rodinha, a professora conversou com
eles sobre como foi o final de semana dos colegas.
Logo, foi passado a rotina do dia, que era: brincar- chamada- relatar sobre o final de
semana- calendário- parada para tomarem água e irem ao banheiro- pesquisa sobre os peixes-
recreio- área de lazer- saída.
O TEA 2 chegou do AEE às 14:30, e falou sobre o final de semana como os outros
colegas, o TEA 1 tem autismo mais “severo” que o TEA 2, o TEA 2 fala, conversa e canta.
Foram para o tapete para fazer a pesquisa sobre os peixes. Procuraram músicas sobre peixes.
Escutaram as músicas “peixe vivo” da turminha paraíso e a música “Joãozinho conta os peixes”
do Little Angel. Na hora de assistir eles prestam muita atenção, inclusive nos detalhes.
Na hora do recreio eles comeram bem, teve pão de queijo, fruta e suco de laranja, e
depois foram brincar. Eles estavam bem agitados, tanto que houve um acidente, onde uma
60

criança jogou uma pedra acidentalmente na outra criança, onde atingiu seu rosto, foi conversado
com eles e explicado que isso não pode acontecer. Foram para o banheiro, para fazer a higiene.
Ao chegar na sala, a professora conversou com eles para lembra-los que isso não pode
acontecer. OBS: No refeitório, brincaram com as máscaras, e tiravam as dos colegas, uns
acabavam trocando. Decidiu- se que não irão na área de lazer pelo comportamento. Brincaram
com pecinhas. “A criança não brinca numa ilha deserta. Ela brinca com as substâncias
materiais e imateriais que lhe são propostas, ela brinca com o que tem na mão e com
o que tem na cabeça” (BROUGÈRE, 2001, p.105).
O brincar é de extrema importância para as crianças, pois ajuda no desenvolvimento
social e motor, pois ao mesmo tempo que auxilia nos movimentos de pinça, dar força para os
braços e pernas, também auxilia no convívio com outras crianças e auxilia também a não terem
ciúmes de seus brinquedos e aprendem a compartilhar as coisas.
No segundo dia de estágio, a estagiária entrou as 13:30 pois ocorreu um acidente com a
professora regente, onde caiu da escada pela manhã e machucou o quadril. Ficará a semana
inteira fora. No início, eles estavam participando da aula de Educação Física, e brincaram de
batata-quente; uma criança, ao ganhar um desafio, de cantar ou dançar, não quis fazer e
começou a chorar.
Foi entregue pecinhas para eles, como de costume. Na hora de guardar as pecinhas, uma
criança foi guardar o casaco e foi sentar sozinha na carteira. Eles sentaram na carteira e logo a
professora passa álcool em suas mãos. Duas crianças são consideradas as mais “Difíceis de
lidar”, fazem sons com a boca, não obedecem, às vezes atrapalham a aula. Realizaram o jogo
do silêncio.
A professora de artes havia chegado. Eles gostam de relatar sobre o que aconteceu nas
tardes deles também. Irão cantar uma música antes de começar as aulas. Um tempo depois,
observamos que um aluno dormiu, a professora pegou um colchonete e colocou no chão para
ele. Cantaram mais uma música.
O TEA 1 chegou às 14:23, da fonoaudióloga. Continuação dos trabalhos de arte. Uma
criança chora, sem motivo, antes chorava calado, agora chora alto. Teve uma criança que mexia
com a que estava dormindo, e a hora que a professora foi falar com ele, ele não olhava nos olhos
e fazia outras coisas.
O TEA 1 adora o Pocoyo, e desenha ele, opta pela cor vermelha. Ao ouvir a criança
chorar, o TEA1 se incomoda, arqueando o ouvido em seu ombro. A professora relata que ele
se irrita quando alguém chora, tapava os ouvidos e chorava também. Eles adoram desenhar e
pintar.
61

O TEA2 escreveu meu nome e sobrenome, escreveu o nome do coleguinha, o nome da


professora e se nomeou “Raul Seixas”, ele escreve perfeitamente para uma criança do Infantil
VI.
Os desenhos são bem típicos de crianças dessa idade, o sensório motor deles também.
Em observação a uma criança que é bem perfeccionista, por isso demora para fazer as
atividades.
Ao fazerem os barulhos dos animais com “volume alto”, os dois autistas se agitaram um
pouco. Eles gostam de se pegar, se abraçar, muitas vezes sem respeitar as normas do COVID-
19, por serem crianças. Na hora do recreio, precisou ser chamado bastante a atenção, pois
estavam bem agitados. A estagiária precisou intervir em alguns momentos, pois a auxiliar
estava sozinha.
Quarta-feira, dia 22/09, a estagiária retomou o estágio, chegou e eles estavam assistindo
na TV. Neste dia, estavam bem agitados, como de costume. Falam bastante, não param no lugar,
e as vezes, tem desentendimentos. Três crianças foram tomar água e ficaram com ela na boca.
Às 13:35, sentaram em seus lugares, pois ia iniciar a aula.
A professora regente fez a chamada, ler um livro, depois terão aula de artes. A rotina foi
falada, combinaram quais atividades irão fazer e depois vão para a Educação Física. Após a
realização da chamada, se dirigiram ao tapete. Todas as tardes, a professora realizará a leitura
de um livro, hoje o livro é sobre os animais “Meu coração é um zoológico”.
A professora fez algumas perguntas antes de começar o livro. Eles comentam muito
sobre o livro e são bem observadores. Baseado no livro, realizarão uma atividade que eles
escolheram. Optaram pela foca, o leão, o hipopótamo, garça e o castor. A prof de artes não veio,
então irão ao parquinho.
Ao chegar no parquinho, brincaram com as outras crianças. Alguns preferem brincar
sozinhos, e somente depois de um tempo vão brincar com os outros colegas. Às 14:55, retornam
para a sala de aula para se acalmarem. COMBINADOS: dividir a turma em 5 grupos, irão ajudar
a professora a recortar.
Um aluno mordeu/lambeu a cadeira. A professora explica como será feito o trabalho de
amanhã. O TEA1 pegou o álcool em gel; Após o recreio estavam duas vezes mais agitados,
falantes e inquietos.
Quarto dia de estágio da estagiária, pois no dia anterior, ela teve rinite, e tomou um
remédio que a deixou sonolenta e indisposta. Neste dia também a prof. Auxiliar faltou, então a
coordenadora pediu para que a estagiária auxiliasse enquanto não viesse professor, como um
modo de “treinar” para a regência.
62

Veio uma aluna pedir a estagiária o que estava escrito no livro em que ela estava lendo,
a mesma leu letra por letra com a aluna e depois falou a palavra completa. Eles iniciaram com
aula de música. Cantaram músicas com o professor, e brincaram de estátua.
Hoje, os alunos com TEA estão bem agitados, e o que um fazia o outro também fazia,
ficando difícil de acalmá-los. Grande parte dos momentos, a estagiária teve que auxiliar. Um
dos alunos com TEA foi levado para a coordenação, pois ele estava agitado, agora voltou, mas
a coordenadora cuidou dele. Veio uma aluna se despedir dos amigos, pois iria embora.
Na aula de Ed. Física, realizaram uma brincadeira com os pneus. Gostaram bastante do
percurso, brincaram até cansar. Por ser contrariada uma colega começou a chorar pois não a
deixaram montar uma casa com os colchonetes.
Às 15h, foram para a sala de aula. A professora estava falando sobre os bilhetes na
agenda, e um aluno atrapalhou. Ela falou também sobre quando os pais não olharem os bilhetes
e quando as crianças chegam em casa, tem que falar para os pais olharem a agenda e darem
OK.
Comeram pão de queijo e tomaram Nescau sem açúcar, um aluno com TEA comeu 7
pães. Geralmente, ele come um pão francês sem nada dentro, mas quando tem pão de queijo,
ele come bastante.
Na hora do parquinho, houve muitos desentendimentos, e algumas crianças se
machucaram. Foram para a sala de aula, para assistir filme. Na hora do filme o aluno com TEA
saiu da sala de aula para ir na sala dos professores, mexer no computador, e a estagiária saiu
correndo para buscar ele, pois a professora estava escrevendo nas agendas. Quando chegou com
ele, a professora o colocou do lado dela e o outro menino com TEA quis ficar também ao lado
dele.
Neste dia foi a sua última observação nesta turma, para em outubro, aplicar a regência.
a estagiária chegou e já pediu para que a supervisora e professora assinassem a declaração.
Estavam calmos, assistiram Alvin e os Esquilos 3. Após isso, começaram a ficar mais agitados.
Todos vieram. Realizaram a roda de conversa, por ser segunda-feira. ROTINA: assistir-
chamada-roda de conversa-área de lazer-retomada da leitura e depois realizarão as
características de cada animal.
Sentaram no tapete para a roda de conversa. A professora chamou a atenção do colega
com TEA pois ele imita constantemente o outro colega autista. Algumas crianças, quando um
colega falou sobre uma série famosa, reconheceram a série também, que é inapropriada para a
idade deles.
63

O aluno com TEA 2 tem a memória muito boa, ao falar sobre seu final de semana, ele
para, pensa bem e fala claramente. Nas brincadeiras do final de semana, eles tem muita
imaginação. Um aluno, ao dizer que foi “só” na casa dos avós, ficou triste. Quando eles vem
dos finais de semana, ficam mais agitados. Realizaram a leitura e as características dos animais
do livro.
A professora arrumou os animais para colocá-los na parede (painel). Combinaram o que
iriam levar na área de lazer. Tem uma aluna que tem atitudes meio “peculiares”, é brava e briga
com os colegas. Foram ao tapete novamente, para brincar com as pecinhas.
Ao brincar, alguns tem dificuldades para dividir os brinquedos, e acabam tendo atitudes
erradas, querendo “mandar” no que cada um pode brincar ou não. O aluno com TEA moderado
tem momentos que entra em um transe, parando completamente, e muitas vezes não escuta a
professora chamar. Várias vezes também, bate forte em sua cabeça. Neste dia, ele não se
interessou em brincar com as pecinhas.
Guardaram as pecinhas para irem lanchar. Na hora de guardar as pecinhas, teve alguns
desentendimentos e um colega bateu em outro.
3.1.2. Análise da observação
No período da observação, é possível analisar que eles (os alunos), estão mais
acanhados, visto que há uma pessoa estranha na sala (a estagiária), então, não demonstram ser
em uma semana, o que são no ano inteiro.
Após alguns dias, pelo 5º dia, a estagiária consegue ver alguma mudança, pois é a partir
deste dia, que os alunos começam a ter afeto e se soltar com a estagiária.
A professora trabalha alguns pontos a respeito da diversidade e contos de fadas, o que
ela mais trabalha é sobre o planejamento em que é os alunos que escolhem o que vão querer
estudar.
3.1.3.Planos de Intervenção Pedagógica para Classe de Educação Infantil
Os planos de intervenção pedagógica para classe de educação infantil foram elaborados a partir
dos temas de pesquisa, orientações da professora regente de turma e conforme os campos de
experiências na educação infantil conforme a (BNCC – Brasil. 2017.p.40-43), ou seja, os
direitos de aprendizagem são contemplados dentro de cada um dos campos de experiência, que
são:
1. O eu, o outro e o nós
2. Corpo, gestos e movimentos
3. Traços, sons, cores e formas
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4. Escuta, fala pensamento e imaginação


5. Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
Segundo as competências (BNCC – Brasil. 2017):
1. Conhecimento
2. Pensamento científico, crítico e criativo
3. Repertório cultural
4. Comunicação
5. Cultura digital
6. Trabalho e projeto de vida
7. Argumentação
8. Autoconhecimento e autocuidado
9. Empatia e cooperação
10. Responsabilidade e cidadania
E os direitos da aprendizagem e desenvolvimento na educação infantil: (BNCC – Brasil.
2017.p.38):
1. Conviver
2. Brincar
3. Participar
4. Explorar
5. Expressar
6. Conhecer-se.
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PLANO DE AULA 01
Turma: Infantil VI
Data: 25/10/2021
Dia da semana: segunda-feira
Início da aula: 13:00
Término da aula: 17:00

TEMA: Os três porquinhos

CONTEÚDOS: Linguagem oral e escrita, matemática, música e movimento, formação social


e pessoal.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
1. Estimular a expressão oral e corporal através da música infantil.
2. Utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita) ajustadas às
diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido,
expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos e avançar no seu processo de
construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva.
3. Desenvolver a noção corporal através da psicomotricidade fina e ampla.
4. Promover através da brincadeira o desenvolvimento integral da criança.
5. Estimular a aprendizagem através dos contos de fadas.
6. Criar e contar histórias oralmente, com base em imagens ou temas sugeridos.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Primeiro Momento:
Acolhida das crianças, recepção, chamadinha e conversa sobre o final de semana.
Serão entregues aos alunos a ficha da chamada e a estagiária estabelecerá um diálogo para se
conhecer.
Quadro de rotina: A estagiária, com o auxílio dos alunos, escreverá no quadro o que eles farão
ao longo do dia, como estão acostumados a fazer com a professora regente.
Rodinha, para saber como eles estão, e combinados;
Ainda, sentados na rodinha, a estagiária fará a leitura do livro “Os três porquinhos”, tema que
trabalharão ao longo da semana, tudo isso com o auxílio do avental sobre a história.
Após a leitura, a estagiária questionará os alunos sobre a história:
66

Quantos porquinhos tem?


Como são as casas dos porquinhos?
Por que os outros dois porquinhos perderam suas casas?
E você ajuda em sua casa?

Segundo Momento: Após isso, será dado uma folha A4 para cada criança, afim de desenhar
as casinhas dos 3 porquinhos, para pintar, recortar e com a estagiária, colarão palitos para fazer
palitoches.

Terceiro momento: HORA DO RECREIO (APROXIMADAMENTE 1 HORA).


Em fila, eles vão até o refeitório da escola, sentam nos bancos e aguardarão a estagiária e/ou
professora auxiliar dar o lanche a eles.
Geralmente, são orientados pela professora regente na hora do lanche, e na hora de irem brincar,
depende do dia de quem cuida do recreio no dia da semana.
Lancharão às 15:15 e às 15:45 irão no parquinho.

Quarto momento: Após o recreio, a estagiária trará duas caixas de papelão médias, e
construirão as duas primeiras casinhas dos três porquinhos.
Uma será feita com palha de milho, para representar a primeira casinha.

Quinto momento: Continuidade do quarto momento: A segunda casinha, sera feita com papel
pardo/papel cartão marrom para representar a madeira, então cada aluno pegará pedaços e
construirão junto com a estagiária.

Sexto Momento: Para acalmá-los, na hora da saída, cantarão a música: “Quem tem medo do
Lobo-mau?” Do desenho Os Três Porquinhos.

RECURSOS
Humanos: Estagiária e alunos
Materiais: Folha A4, lápis de cor, tesoura, TV, papel cartão (para confecção das chamadinhas),
caixas de papelão, palha de milho e papel pardo.

AVALIAÇÃO
A avaliação será processual e formativa, com auto-avaliação das atividades realizadas pelas
67

estagiárias. Acontecerá posteriormente a descrição das atividades propostas com análise


fundamentada nos autores do projeto de pesquisa previamente elaborado na 5ªfase.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar.
Segunda versão revista. Brasília, DF: MEC, 2016. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/documentos/bncc-2versao.revista.pdf . Acesso em: 02
jun. 2017.
68

PLANO DE AULA 02

Turma: Infantil VI
Data: 08/11/2021
Dia da semana: segunda-feira
Início da aula: 13:00
Término da aula: 17:00

TEMA: Os três porquinhos

CONTEÚDOS: Linguagem oral e escrita, matemática, música e movimento, formação social


e pessoal.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
7. Estimular a expressão oral e corporal através da música infantil.
8. Utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita) ajustadas às
diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido,
expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos e avançar no seu processo de
construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva.
9. Desenvolver a noção corporal através da psicomotricidade fina e ampla.
10. Promover através da brincadeira o desenvolvimento integral da criança.
11. Estimular a aprendizagem através dos contos de fadas.
12. Criar e contar histórias oralmente, com base em imagens ou temas sugeridos.

Primeiro Momento: Acolhida


Quadro de rotina: A estagiária, com o auxílio dos alunos, escreverá no quadro o que eles farão
ao longo do dia, como estão acostumados a fazer com a professora regente.
Rodinha, para saber como eles estão, e combinados;
Chamadinha: será cantada uma música, afim de fazer a chamada.
Palma, palma, palma, eu vou te falar
a chamada vai começar.
onde está a... (nome da criança).

Segundo Momento: Calendário


69

A estagiária apresentará o quadro calendário e questionará as crianças se elas sabem qual é o


primeiro dia da semana.

Terceiro Momento: Cantarão uma música do dia da semana.


Sete dias a semana tem,
Quando um acaba, outro logo vem (2x)
Domingo, segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado, que bom!
Escreverão no quadro calendário os dias da semana.

Quarto momento: A estagiária solicitará para um aluno desenhar no quadro calendário como
está o tempo.

Quinto momento: hora do recreio (aproximadamente 1 hora).


Em fila, eles vão até o refeitório da escola, sentam nos bancos e aguardarão a estagiária entregar
o lanche para eles.
Serão orientados pela estagiária durante a refeição. Após terão um momento para brincar no
pátio.
15h45: Os alunos, acompanhados pela estagiária, brincarão no parquinho.

Sexto momento: A estagiária entregará um molde de máscara de um porquinho, conforme


modelo abaixo:

As crianças receberão este molde já colado em papel cartão, então elas colorirão da sua maneira
com lápis de cor e depois recortarão.
Sétimo momento: Em seguida, a estagiária entregará para cada um pedaço de elástico para
amarrar na máscara no local previamente perfurado.
70

Oitavo momento: Concluídas as máscaras, a estagiária solicitará para as crianças recontarem


a história dos três porquinhos, e ou o que eles lembram dela.

Nono momento: A estagiária organizará a sala e enquanto aguardam o transporte, assistirão o


desenho “ Os três porquinhos” e às 17h, aqueles que ficaram, seguirão em fila com a mesma
até o hall de entrada.

RECURSOS
Humanos:
Materiais: papel cartão, elástico, TV, molde máscara.

AVALIAÇÃO
A avaliação será processual e formativa, com auto-avaliação das atividades realizadas pelas
estagiárias. Acontecerá posteriormente a descrição das atividades propostas com análise
fundamentada nos autores do projeto de pesquisa previamente elaborado na 5ªfase.

REFERÊNCIAS
FERREIRA, IVANI https://professoraivaniferreira.blogspot.com/2019/02/musica-
chamadinha-para-bercario.html /acesso em 20/10/2021.
71

PLANO DE AULA 03
Turma: Infantil VI
Data: 09/11/2021
Dia da semana: terça-feira
Início da aula: 13:00
Término da aula: 17:00

TEMA: Os três porquinhos

CONTEÚDOS: Linguagem oral e escrita, arte , música.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
1.Estimular a expressão oral e corporal através da música infantil.
2.Utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita) ajustadas às
diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido,
expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos e avançar no seu processo de
construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva.
3.Desenvolver a noção corporal através da psicomotricidade fina e ampla.
4.Promover através da brincadeira o desenvolvimento integral da criança.
5.Estimular a aprendizagem através dos contos de fadas.
6.Criar e contar histórias oralmente, com base em imagens ou temas sugeridos.

Primeiro Momento: Aula de Educação Física (13h-14h)

Segundo momento: Aula de Artes (14h-15h).

Terceiro momento: A estagiária receberá os alunos com um vídeo de uma música calma na
televisão afim de organizá-los para o lanche.
HORA DO RECREIO (aproximadamente 1 hora).
Em fila, eles vão até o refeitório da escola, sentam nos bancos e aguardarão a estagiária entregar
o lanche para eles.
Serão orientados pela estagiária durante a refeição. Após terão um momento para brincar no
pátio.
15h45: Os alunos, acompanhados pela estagiária, brincarão no parquinho.
72

Quarto momento: Acolhida


Quadro de rotina: A estagiária, com o auxílio dos alunos, escreverá no quadro o que eles farão
ao longo do dia, como estão acostumados a fazer com a professora regente.
Rodinha, para saber como eles estão, e combinados;
Chamadinha: com os nomes deles escritos em uma ficha, a estagiária colocará no chão, e
orientará para que cada criança procure pelo papel em que está escrito seu nome.

Quinto momento: A estagiária recontará a história dos Três porquinhos com base no livro:

Sexto momento: A estagiária questionará as crianças se elas lembram de quantas e do que eram
as casinhas dos Três Porquinhos, e conversará com as crianças sobre.

Sétimo momento: A estagiária apresentará as 3 casinhas dos três porquinhos para que eles
observem e explorem cada uma.

Oitavo momento: Após isso, confeccionarão os palitoches: A estagiária entregará os


porquinhos já colados em uma folha de papel cartão. E as crianças colorirão e recortarão, logo
após, colarão em palitos de picolé.
73

Nono momento: Construção do palitoche do lobo-mau, igualmente feito com os porquinhos.

Décimo momento: A estagiária, afim de acalmá-los, colocará um desenho para as crianças


assistirem na TV até das 17h. Após isso, as crianças que ficarem, irão em fila com a mesma até
o hall de entrada.

RECURSOS
Humanos:
Materiais: Papel cartão, folhas A4, tesoura, cola, lápis de cor, palitos de picolé.

AVALIAÇÃO
A avaliação será processual e formativa, com auto-avaliação das atividades realizadas pelas
estagiárias. Acontecerá posteriormente a descrição das atividades propostas com análise
fundamentada nos autores do projeto de pesquisa previamente elaborado na 5ªfase.
74

PLANO DE AULA 04
Turma: Infantil VI
Data: 10/11/2021
Dia da semana: quarta-feira
Início da aula: 13:00
Término da aula: 17:00

TEMA: Os três porquinhos

CONTEÚDOS: Linguagem oral e escrita, língua portuguesa e música.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
1. Estimular a expressão oral e corporal através da música infantil.
2. Utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita) ajustadas às
diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido,
expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos e avançar no seu processo de
construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva.
3. Desenvolver a noção corporal através da psicomotricidade fina e ampla.
4. Promover através da brincadeira o desenvolvimento integral da criança.
5. Estimular a aprendizagem através dos contos de fadas.
6. Criar e contar histórias oralmente, com base em imagens ou temas sugeridos.

Primeiro Momento: Acolhida.


Quadro de rotina: A estagiária, com o auxílio dos alunos, escreverá no quadro o que eles farão
ao longo do dia, como estão acostumados a fazer com a professora regente.
Rodinha, para saber como eles estão, e combinados;
Chamadinha: no quadro, será escrito uma letra, e a estagiária perguntará que criança inicia com
essa letra, ao ter repetições de letra, escreverá a próxima e assim por diante.

Segundo momento: A estagiária entregará argila para as crianças, e orientará para que elas
confeccionem uma casinha.
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Terceiro momento: Após concluírem as casinhas, a estagiária entregará os palitoches dos


porquinhos construídos na aula passada, e solicitará para que eles fixem os três porquinhos na
casinha.
Os três porquinhos foram morar juntos? Essa será a pergunta onde cada criança responderá de
acordo com o que imagina.

Quarto momento: Recreio (aproximadamente 1 hora)


Em fila, eles vão até o refeitório da escola, sentam nos bancos e aguardarão a estagiária entregar
o lanche para eles.
Serão orientados pela estagiária durante a refeição. Após terão um momento para brincar no
pátio.
15h45: Os alunos, acompanhados pela estagiária, brincarão no parquinho.

Quinto momento: Será trabalhada a diversidade, a estagiária fará uma readaptação da história
onde os porquinhos foram morar juntos para se ajudar.

Sexto momento: Hora de acalmá-los para a aula de Educação Física: aqui será um momento
livre para eles, onde poderão escolher entre brinquedos ou TV.

Sétimo momento: Aula de Educação Física (16h-17h).

RECURSOS
Humanos:
Materiais: Argila, palitoches, brinquedos/TV.

AVALIAÇÃO
A avaliação será processual e formativa, com auto-avaliação das atividades realizadas pelas
estagiárias. Acontecerá posteriormente a descrição das atividades propostas com análise
fundamentada nos autores do projeto de pesquisa previamente elaborado na 5ªfase.
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PLANO DE AULA 05
Turma: Infantil VI
Data: 11/11/2021
Dia da semana: quinta-feira
Início da aula: 13:00
Término da aula: 17:00

TEMA: Os três porquinhos

CONTEÚDOS: Linguagem oral, formação social e pessoal.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
1. Estimular a expressão oral e corporal através da música infantil.
2. Utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita) ajustadas às
diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido,
expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos e avançar no seu processo de
construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva.
3. Desenvolver a noção corporal através da psicomotricidade fina e ampla.
4. Promover através da brincadeira o desenvolvimento integral da criança.
5. Estimular a aprendizagem através dos contos de fadas.
6. Criar e contar histórias oralmente, com base em imagens ou temas sugeridos.

Primeiro momento: Acolhida.


Quadro de rotina: A estagiária, com o auxílio dos alunos, escreverá no quadro o que eles farão
ao longo do dia, como estão acostumados a fazer com a professora regente.
Rodinha, para saber como eles estão, e combinados;
Chamadinha: cor das fichinhas de chamada, alunos com a letra A, terão a cor verde, com a letra
B, laranja, etc...

Segundo momento: Pintarão as casinhas modeladas com argila.

Terceiro momento: A estagiária colocará a música: “ nós vamos brincar no bosque” da Xuxa
para eles, e representará o Lobo bom.
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Quarto momento: Após a mesma fazer a dramatização da música, a estagiária entregará


palitoches, já prontos, do lobo bom e fará questionamentos a eles:
Você, ajuda os outros?
Empurra os colegas?
É amigo?

Quinto momento: HORA DO RECREIO (aproximadamente 1 hora).


Em fila, eles vão até o refeitório da escola, sentam nos bancos e aguardarão a estagiária entregar
o lanche para eles.
Serão orientados pela estagiária durante a refeição. Após terão um momento para brincar no
pátio.
15h45: Os alunos, acompanhados pela estagiária, brincarão no parquinho.

Sexto momento: A estagiária passará um desenho para eles sobre ser bonzinho, e após isso,
farão um trabalho com papel pardo, onde estará desenhado crianças, e eles pintarão do modo
que quiserem.
Por fim, a estagiária falará com eles sobre as diferenças.

Sétimo momento: A estagiária falará com eles sobre contos de fadas, e pedirá a eles qual é o
preferido deles, após isso entregará as lembrancinhas e fará agradecimentos à professora
regente, professora auxiliar e alunos pela participação no estágio. Hora de acalmá-los para irem
para casa.

RECURSOS
Materiais: Tinta guache, caixa de som, palitoches, argila, papel pardo.

AVALIAÇÃO
A avaliação será processual e formativa, com auto-avaliação das atividades realizadas pelas
estagiárias. Acontecerá posteriormente a descrição das atividades propostas com análise
fundamentada nos autores do projeto de pesquisa previamente elaborado na 5ªfase.
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3.1.4.Relato da Intervenção e Análise


Na segunda-feira, dia 25 de outubro de 2021, a estagiária chegou para a regência do
estágio, e as crianças estavam um tanto quanto agitadas. Alguns alunos faltaram. Esperou até
13h30min para começar pois tem alunos que chegam atrasados.
Ao iniciar, a estagiária começou com a rotina deles, e logo após fez a chamada. Trouxe
as fichas com os nomes deles, das meninas era lilás e dos meninos era verde. Um aluno a
perguntou por que o dos meninos é diferente das meninas, explicou para ele que a estagiária
quis fazer para mostrar que meninas são diferentes dos meninos.
Sobre a rotina, Zabalza afirma que:

As rotinas desempenham um papel importante no momento de definir um contexto no


qual as crianças se movimentam e agem. As rotinas atuam como as organizadoras
estruturais e das experiências quotidianas, pois esclarecem a estrutura e possibilitam
o domínio do processo a ser seguido e, ainda, substituem a incerteza do futuro por um
esquema fácil de assumir. (Zabalza, 2008, p.52).

Ele sentou no chão e entendeu. A estagiária espalhou as fichas no chão e chamou cada
colega para achar seu crachá.
A estagiária percebeu que eles são espertos, sabem ler, sabem quantas letras tem o nome
e quais letras a compõem. Então, com eles ainda na rodinha, contou a história dos Três
porquinhos, pois foi o tema escolhido por eles em conjunto com a professora.
A estagiária contou com o avental literário, e eles ficaram encantados com tanta cor no
avental e com a forma de contar.

IMAGEM 3: Acadêmica contando a história “Os Três Porquinhos” aos alunos.

Fonte: a autora

A contação de histórias foi algo de extrema importância para o decorrer do plano de


regência, para que a estagiária observasse se os alunos prestariam atenção, e entrassem na
79

história, usando a imaginação, o que foi observado de forma positiva, pois como a contação foi
realizada com o avental literário e o livro, os alunos prestaram atenção e isso foi muito
gratificante para a estagiária.

Sousa e Straub (2014, p. 123),

A leitura de histórias para criança é fundamental para que a mesma possa apropriar-
se de um imaginário social, enriquecer seu vocabulário, e aprimorar suas formas de
interpretação”, além da presença dos livros e literaturas no cotidiano dessas crianças,
tornando-se um hábito e contribuindo também na resolução de conflitos do cotidiano,
uma vez que as histórias aproximam a realidade.

A contação de histórias é algo que auxilia muito no desenvolvimento imaginário das


crianças, auxilia na formação de frases e no desenvolvimento sócio intelectual. Na educação
infantil é a melhor fase para trabalhar o imaginário, pois é na infância que eles “fixam” tudo o
que se aprende.
Logo após realizarem esta atividade, eles foram para o lanche. Depois do lanche eles
foram ao parquinho para brincar. Neste dia a estagiária não observou o recreio, pois a professora
foi para sala dos professores.
Depois do recreio, ela deu folhas para eles desenharem as casinhas dos três porquinhos,
do jeito que imaginavam como elas eram. E realizando esta atividade, percebeu que eles sabem
desenhar bem, uns de acordo com a faixa etária deles, e uns até mais avançados.
Depois de terem feito esta atividade, uns foram para casa perto das 16h30, enquanto os
outros colegas assistiam um desenho da preferência deles. Logo após, a professora levou os
alunos para o Hall de entrada.
Por conta de que a estagiária precisou alterar o plano, ela teve que alterar a data para o
dia 9 de novembro, então, chegou às 15h, pois eles tinham artes e Educação Física. A estagiária
conversou com eles, e aguardaram o horário do lanche. Depois acompanhou eles até o refeitório
e após eles comerem, foram até o parquinho para eles brincarem.
O brincar, segundo Silva e Santos (2009) “é natural na vida das crianças” e “está
presente em diferentes tempos e lugares e de acordo com o contexto histórico e social que a
criança está inserida”.
Na hora de brincar, eles são mais agitados que o normal, brigam entre si, jogam pedras
uns nos outros, e volta e meia ocorre alguns atritos entre eles. Depois do recreio, fez a chamada
com eles, cantaram a música da chamadinha e depois disso realizaram o quadro calendário. Eles
adoraram, e disputavam para desenhar no quadro.
80

Após isso, mostrou para eles o que iriam fazer na próxima aula, pois nessa não daria
tempo, já que quando terminaram a atividade, era 16h20min e eles tinham que ir para casa.
Então eles assistiram ao desenho dos Três Porquinhos.
Como de costume, quando chegou às 17h, eles foram para o Hall de entrada.
Novamente, a estagiária teve que alterar a data da regência, pois teve problemas com os
horários em seu trabalho. Então, chegou às 15h, e como eles estavam agitados, fez o quadrinho
de rotina com eles e aguardaram o horário do recreio. Foram lanchar, e acompanhou eles, logo
após, foram até o parquinho para brincarem.
Ao chegarem na sala, começaram a confeccionar as máscaras. Eles pintaram, uns dentro
do desenho, como o esperado, e outros pintaram fora. Na hora de pintarem, eles perguntaram
se tinha que pintar igual aos porquinhos, e foi respondido que poderiam pintar do jeito que
quisessem, para que pudéssemos trabalhar a diversidade com eles.
A estagiária chegou 16h30, e eles já tinham que ir se arrumando para irem para casa,
então, a mesma segurou as máscaras para que pudessem pegar as agendas e guardar o material.
Às 17h, eles foram para o Hall de entrada.
Na quarta-feira, dia 17 de novembro de 2021, a estagiária chegou às 13h, e eles estavam
assistindo TV, então aguardou para começar a aula até as 13h30min. Depois que as crianças
chegaram, fizeram o quadro de rotina, e realizaram a chamada.
A chamada foi feita de maneira diferente. A estagiária falou as letras do alfabeto e foi
solicitado quem começava com a letra que ela falava.
Eles são bem inteligentes, o que condiz com a faixa etária deles. O TEA2, é mais
avançado, pois ele escreve bem certo o nome dele e os nomes de quem pedir para ele escrever.
Ele sabe ler também.
Após isso, entregou as máscaras deles para terminarem de pintar e recortar. A professora
orientadora veio ver como estava o seu desempenho em sala de aula. Depois de um tempo, era
hora da aula de artes.
Quando deu 15h, entrou em sala novamente para arrumá-los para o lanche. Uns comem,
outros não, e tem um que nunca come. Depois disso, foram para o parquinho. Ao chegarem na
sala de aula após o recreio, foram para a aula de Educação Física.
Às 16h30, como estavam muito agitados, não conseguiu passar o que a estagiária havia
previsto para passar. Começaram a ir para casa. Às 17h, levou-as para o Hall de entrada.
Na quinta-feira, a estagiária chegou às 13h, neste dia eles tinham todas as aulas em sala.
Iniciou a aula às 13h30min, como sempre fez. E hoje vieram mais crianças que os outros dias.
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Realizou a rotina com eles, e após isso, realizaram o quadro calendário. Depois, levou-os para
o tapete, afim de fazer a chamadinha com as fichas coloridas.
Como sempre, eles deram um show, na hora de saberem de quem era cada ficha, e dessa
vez, frisou com eles sobre os nomes e letras repetidas, onde, quem tinha o nome com a letra P
inicial, estaria com a ficha vermelha, e quem não tinha colegas com a letra igual de início,
estava com a cor laranja.
Após isso, deu tempo de colocarem as máscaras prontas. Se observaram no espelho e
foi muito gratificante eles comparando as cores e dizendo que a deles era diferente uma dos
outros, pois esse era o objetivo, que eles se questionassem. A estagiária frisou isso para eles
também, que todos somos diferentes, e aquilo que nos iguala é o que temos por dentro.
Depois desse momento, entregou imagens dos três porquinhos já colados em papel
cartão, e eles foram pintando os desenhos. Após isso, recortaram e colaram em uma folha A4
desenhado um fundo pela estagiária.
Após concluírem essa atividade, colocou um desenho da escolha deles para que se
acalmassem para o lanche e recreio. Como o dia estava chuvoso, teriam de brincar no hall de
entrada. Então foram comer, e após terminarem de comer, levou-os para o hall. Estavam mais
agitados que o normal, ela nunca tinha os visto tão agitados.
Quando eles chegaram na sala, a professora colocou um vídeo, como combinado, e ela
entrou com uma máscara de lobo-mau, mas não deu muito certo, eles descobriram que era a
estagiária e não conseguiu realizar a atividade como o planejado.
Entregou os palitoches do lobo bom e explicou a eles que existem lobos bons também,
como o do vídeo que passou. Então, como já estava quase no horário, explicou para eles sobre
as histórias dos contos de fadas e entregou as lembrancinhas para eles, que adoraram. Após
isso, entregou flores para a coordenadora, professora e auxiliar como forma de agradecimento.
Para finalizar, a estagiária deixou os alunos brincarem com massinha de modelar, até
que fosse hora de irem para casa. Depois, levou quem estava na sala ainda, ao Hall de entrada.

3.1.5.Considerações desta etapa


Este tema foi muito importante, pois com ele, conseguiram ver a diversidade dentro da
sala de aula, mesmo trabalhando uma história que não tem muita diversidade, como cada
criança desenha diferente, o modo de agir, de pensar, e foi uma grande experiência para
futuramente poder mudar aquilo que está incorreto, ou acrescentar o que falta.
A estagiária viu que ser professor não é uma tarefa fácil, necessita atenção, força de
vontade e muito estudo, para que possamos trabalhar muito bem os alunos.
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A importância dos Contos de Fadas no desenvolvimento das crianças é muito grande,


pois eles afloram a imaginação, aprendem que nem tudo pode acontecer como eles esperam, já
que em muitas histórias tem os pontos bons e ruins de assuntos que muitas vezes, são de extrema
importância para o desenvolvimento sociocultural deles.
Aspectos Positivos: Ensina as crianças que nem todos somos iguais, cada um tem suas
diferenças e o que nos iguala é o que temos dentro de nosso corpo. Aspectos Negativos: Muitas
crianças ainda não entendem que ser diferente não é problema, e tratam outras crianças com
diferença.
Na parte de trás da escola, existe uma parte onde as crianças com acessibilidade podem
se locomover sem dificuldade, pois a primeira porta de entrada, tem uma escadaria. As salas
são muito bem adaptadas, e sinto que se precisasse de mais algo, eles colocariam sem hesitar.
Tem sala de Atendimento Especializado para as crianças que precisam, também.
A prática e a observação foram bem diferentes, pois na observação, a professora já sabia
como lidar com cada criança, como ser firme e como trabalhar com cada um. Já na regência,
foi totalmente diferente, pois minha experiência é pequena, comparada aos anos de trabalho
que a professora tem, senti muita dificuldade ao reger sob a turma, o que é normal sendo apenas
estagiária da universidade.
A grande experiência que me foi agregada, o observar o modo que a professora agia, me
ajudou muito na hora de reger, o trabalhar com um tema tão maravilhoso, que é a diversidade,
em cima de um tema que as crianças escolheram e adoraram, os olhinhos delas brilhando com
cada atividade proposta ao longo da regência.
Os alunos, eram agitados, o que dificultava um pouco na hora de trabalhar com eles, um
aspecto também foi planejar, que sinto que poderia ter feito melhor, na hora de aplicar também,
senti uma insegurança de minha parte, e fiquei triste por não ter conseguido trabalhar tudo o
que eu tinha planejado.

3.2.ESCOLA MUNICIPAL BELISÁRIO PENA

Até o ano de 1950, a Escola tinha o seu funcionamento junto ao prédio do Colégio Mater
Dolorum e denominava-se GRUPO ESCOLAR SANTA CATARINA, fundada no último
trimestre de 1934, tendo como diretor o senhor J. Mazzocatto. Nesta época atendia de 1ª a 4ª
série e o Curso Complementar.
Com a doação do terreno pelo senhor Pedro Turra uma nova escola pública foi
construída. O Decreto nº 259, de 23 de junho de 1948, criou o Grupo Escolar Belisário Pena na
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Vila Capinzal, município de Campos Novos (SC). No mesmo ano iniciou a construção da
escola. Inaugurada em 18 de julho de 1950, contou com a presença do então governador do
Estado Celso Ramos e também do Vice-presidente da República, Nereu Ramos.
No ano de 1950 funcionou o Curso Primário e o Curso Complementar. De acordo com
o Decreto nº 2180, de 26/11/1964, implantou-se a partir do ano letivo de 1965 o Ginásio Normal
“Juçá Barbosa Callado”, anexo ao “GRUPO ESCOLAR BELISÁRIO PENA”.
No ano de 1971, através do DECRETO nº 10473, de 17/02/1971, une-se ao Grupo
Escolar Belisário Pena o Ginásio Normal Juçá Barbosa Callado e cria-se a ESCOLA BÁSICA
BELISÁRIO PENA, sob o código 10.05.017, com o funcionamento do então 1º Grau de 1ª a 8ª
série.
A partir do ano 2000, amparado pela LDBN Nº9394/96, a denominação da escola
passou a ser ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA BELISÁRIO PENA. Por mais de três
décadas, a escola atendeu da Educação Infantil ao Ensino Fundamental, perdurando o
atendimento da Educação Infantil até o ano de 2008.
No ano de 2008, no mês de janeiro iniciou-se a construção das novas instalações da
escola. A partir de fevereiro de 2009 a escola passou a atender a comunidade nas novas
instalações.
No ano de 2012 foi firmado convênio entre Secretaria Estadual de Educação e
Administração Municipal de Capinzal, pelo TERMO DE CONVÊNIO Nº 16558/2011-1, de 24
de novembro de 2011. Através deste as séries iniciais, ou seja, de 1º a 5º ano passaram a ser
atendidas pela Secretaria Municipal de Educação, ficando o atendimento destes anos no mesmo
prédio da instituição. O atendimento dos anos finais - 6º a 9º ano - permanece sendo feito pela
Secretaria de Estado da Educação. A escola está localizada na Rua Dona Linda Santos, nº 605
na cidade de Capinzal.
A Infraestrutura da escola, segundo dados do Censo/2020, comenta que a instituição
tem: alimentação escolar para os alunos, água filtrada, água da rede pública, energia da rede
pública, fossa, lixo destinado à coleta periódica, acesso à Internet, banda larga, instalação de
ensino, 8 salas de aulas, sala de diretoria, sala de professores, laboratório de informática,
laboratório de ciências, sala de recursos multifuncionais para Atendimento Educacional
Especializado (AEE), quadra de esportes coberta, cozinha, biblioteca, banheiro adequado à
educação infantil, banheiro adequado à alunos com deficiência ou mobilidade reduzida, sala de
secretaria, banheiro com chuveiro, refeitório, despensa, almoxarifado, pátio coberto, pátio
descoberto, área verde.
84

A equipe gestora da Escola Municipal Belisário Pena é composta por diretora,


secretária, e duas coordenadoras.
Na escola, há aproximadamente, 18 professores no ensino fundamental, sendo duas
delas, professores auxiliares e professores de disciplinas específicas.
Como a escola está com o projeto político pedagógico em construção ainda, pois
precisava-se de modificações, a acadêmica retirou os dados de fontes da Rádio Capinzal e
pesquisas sobre a instituição.

3.2.1.Relato da Observação

No dia 25 de abril de 2022 a professora realizou a acolhida com os alunos e fez


apresentou a estagiária, explicando o que ela irá fazer ao longo de seu estágio. Passou álcool na
mão dos alunos e fará o quadro de rotina.
ROTINA: ORAÇÃO – AGENDAS – CHAMADA – CALENDÁRIO - ATIVIDADE
AVALIATIVA – RECREIO – ARTES – SAÍDA.
“[...] a palavra "rotina" tem, no seu sentido habitual, um caráter pejorativo, porque nos
faz pensar em conduta mecânica. Já falamos anteriormente sobre a importância dessas
atividades do ponto de vista do desenvolvimento. Tratam-se de situações de interação,
importantíssimas, entre a pessoa adulta e a criança, em que a criança parte de uma
dependência total, evoluindo progressivamente a uma autonomia que lhe é muito
necessária.” (BASSEDAS, HUGUET e SOLE, 1999, p.2)

A rotina é essencial em sala de aula, seja na Educação Infantil, seja no Ensino


Fundamental, pois auxilia tanto a professora, quanto alunos na organização, e auxilia aos alunos
a perceberem que cada hora existe algo para fazer e que foi planejado especialmente para eles.
OBSERVAÇÃO: Na hora de escrever CHAMADA, ela escreveu a palavra com a letra
“o”, gerando dúvidas nos alunos e fazendo os mesmos se questionarem.
Foi realizado a oração, onde eles ficaram envergonhados para fazer a mesma, então a
professora convidou a estagiária para realizá-la.
Após isso, seguindo a rotina, estão vendo a agenda. A professora fez a chamada no
sistema online. Eles tem um momento chamado “a hora da novidade”, onde contam as
novidades do final de semana.
Ajudantes do dia, alunos com a letra L. Os mesmos estão entregando o calendário para
os alunos, para que eles façam junto com os ajudantes.
Relação aluno-professor: é boa, ela (a professora) é dócil, e os alunos são calmos, pois
percebe-se que eles a respeitam, entendendo que ela é a mediadora do conteúdo. A mesma tem
85

o vocabulário bem pertinente perante os alunos, onde precisa ter a gramática mais puxada, ela
usa isso muito bem.
Na mesa da professora, tem uma “caixa compartilhada”, onde, quando os alunos
precisam de algo, tem ali para emprestar.
Um aluno disse que não recebeu o calendário, gerando dúvidas na professora, e o aluno
comentou que tinha errado em um, e não recebeu outro, porém, a mesma disse que entregou.
Ela comentou sobre uma história onde o mesmo rasurou uma atividade e quando foi para casa,
contou uma história totalmente diferente do ocorrido para a mãe.
Agora, irão fazer a atividade avaliativa, ela os acalmou, dizendo para fazerem com
calma e prestarem atenção nas questões. Alguns são muito bons de leitura e escrita, outros nem
tanto, condizente com a idade.
A professora os deixou alguns minutos com a estagiária, porém, alguns se agitaram, pois
não estavam com a professora regente.
Prova integrada-válido para todas as disciplinas.
A professora fará a leitura da prova com eles.
DURANTE A ATIVIDADE: Percebe-se que muitos tem dificuldades, tanto para ler,
quanto para identificar onde e o que é para escrever. Alguns realizam a prova sem auxílio e
leitura da professora, outros necessitam da ajuda da mesma. Tem vários alunos novos, uma em
questão, faz uma semana que iniciou. Um aluno chorou por não ter entendido a questão da
prova, e a professora tentou acalmá-lo.
Às 9:15 é o recreio deles (até 9:30) eles estão bem afobados pela chegada do recreio, e
percebe-se a agitação. Um aluno explicou que outro aluno bateu nele, e o mesmo diz que não
bateu, e começou a chorar. Depois do recreio, eles vão conversar com a coordenadora.
DURANTE O RECREIO: Como esperado, são agitadas, como todas as crianças são,
mas de forma “normal”.
Continuação da atividade avaliativa. Alguns alunos não prestam atenção na explicação
da professora.
10h-11h30min: Aula de artes.
A estagiária saiu alguns minutos da aula de artes para tratar dos conteúdos da regência.
Eles ficam bem agitados em aulas diferentes, dando a entender que só respeitam a professora
regente. Muitos saem da carteira para fazer bagunça.
Faltaram 3 pessoas hoje.
Estão estudando em artes as formas geométricas. Uma aluna veio mostrar o que eles
fizeram ao longo das aulas de artes. Enquanto a professora arrumava o notebook, alguns alunos
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tumultuavam a sala. A aula de artes é ministrada na mesma sala em que eles tem aula. Não há
relação dos conteúdos e a postura dos alunos não é a mesma. São duas aulas por semana.
No dia 23 de maio de 2022, os alunos realizaram a acolhida com a estagiária novamente,
visto que a semana do dia 25/04, houve imprevistos relacionados a saúde, o que a fez adiar a
observação.
Comentaram sobre o dia da Família na Escola, o qual apenas os pais de duas crianças
não compareceram para buscar o boletim. Iniciaram a rotina, onde a prof mudou a letra para
que eles lessem.
Um aluno estava com o nariz escorrendo, e acabou passando na mesa. As crianças e a
professora o alertaram e a professora pediu para que ele fosse ao banheiro.
O modo de escrita deixou-os com dúvidas, onde a professora fez um tipo de sequência:
duas escritas minúsculas, duas escritas maiúsculas. Após tentarem ler, leram em conjunto. A
professora fez a oração, agradecendo pelo dia e pedindo pela semana.
Dia de contar as novidades do final de semana, 5 minutos; Um aluno estava de
aniversário. Realizaram a chamada no sistema; A professora tinha esquecido das agendas no
quadro de rotina;
Um aluno não virá a semana toda, motivo, foi viajar; Faltou dois alunos. Tem uma aluna
bem atacada de gripe;
Essa semana, e a próxima, estarão trazendo os ingredientes para a festa junina, que
ocorrerá dia 03/06. O mesmo aluno do nariz escorrendo, limpou na roupa, dessa vez;
Realizaram o calendário; Na hora do calendário, a professora o realiza no quadro, e as
crianças, em uma folha.
Ajudantes, alunos com P e R;
Estavam mais agitados que o último dia que a estagiária veio; A agitação é maior quando
a professora está ocupada. Uma aluna trocou de lugar enquanto a professora estava atendendo
os alunos;
Alguns alunos faltantes sem justificativa, foram para a secretaria.
A professora apagou a luz ao ver a agitação;
Cantaram parabéns ao colega de aniversário;
A aluna, ao trocar de lugar, ficou mais agitada. A professora a trocou de lugar;
A atividade avaliativa deles era um ditado, no qual a professora entregou. Na hora de
verem as notas, se agitaram, como toda criança faz;
A prof apagou a luz novamente;
O ajudante não prestou atenção nos nomes e entregou duas provas para uma aluna só. *
87

A prova, na qual a professora está entregando, é a que eles realizaram no primeiro dia
que a estagiária estava.
* Ela (a professora), achou que não tinha entregado, e a estagiária interviu, falando o
que observou, e ela alertou o colega, que quando ele tem dúvidas sobre quem é tal colega, que
ele peça ajuda para ela, que a mesma auxilia.
Um aluno a questionou do por que tirou nota baixa, e ela explica que a professora não
dá nota, apenas transfere as notas que eles tiram quando resolvem as avaliações com ou sem
atenção.
Muitas crianças tossem durante a aula;
Eles tem prova com e sem suporte;
Alguns pais questionaram as notas de outras disciplinas com a professora de sala;
Irão corrigir o tema.
Enquanto a estagiária conversava com a professora a respeito das autorizações de uso
de imagem, os alunos conversavam bastante;
Uma aluna jogou pedaços de algo não identificável em duas colegas, como se quisesse
chamar a atenção delas para conversar;
A professora irá utilizar o multimídia.
Outra aluna trocou de lugar;
A professora comentou que o cabo do multimídia não é muito bom, então ela sugeriu a
estagiária que, quando ela fosse usar a tecnologia, seria melhor, utilizar a tela interativa que há
na escola;
Eles realizam a correção do tema de forma tecnológica;
Uma aluna aparenta ser bem agitada, pois conversa e muitas vezes fica em pé na cadeira,
fazendo barulho com a mesma;
Os bons alunos em questão de nota, são agitados também;
Nota-se que o que para a agitação dos alunos, é a professora apagar a luz;
A estagiária teve contato com alguns alunos no recreio e até a professora chegar, alguns
a abraçavam, e ela sentiu que são bem carentes de carinho;
Em matemática, eles estão trabalhando agrupamentos;
Um aluno de outra turma entrou na sala de aula, somente para cumprimentar a
professora, agitando a sala.
Uma aluna está com bastante dor de barriga, e aparenta ter iniciado na hora do recreio.
Tema, ideias de como evitar acidentes domésticos- prevenções.
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TÉRMINO DA AULA DA PROFESSORA REGENTE, AULA DE ARTES- 10H ÀS


11H30MIN.
A arte é representação do mundo cultural com significado, imaginação; é
interpretação, é conhecimento do mundo; é expressão de sentimentos, da energia
interna , da efusão que se expressa, que se manifesta, que se simboliza, é fruição. Ao
mesmo tempo, é conhecimento elaborado historicamente, que traz consigo uma visão
de mundo, um olhar crítico e sensível, implicado de contexto histórico, cultural,
político, social e econômico de cada época. (UJIIE, 2013, p. 11).

É nas aulas de arte que os alunos irão expressar os seus sentimentos, ao desenhar, ao
pintar, pois se o aluno está apertando o lápis, ou fazendo de forma “brusca”, quer dizer que
ou ele não gosta do que lhe foi solicitado, ou é por que está bravo ou triste, já, quando a criança
gosta de fazer, ou está feliz, a mesma faz com calma, atenção e cuida dos detalhes. Arte é
expressão, arte é o sentimento saindo através do que desenha!
Enquanto a estagiária conversava com a professora de artes, eles (os alunos), agitavam
a sala, saindo do lugar e correndo na sala;
Eles fizeram uma marca página para entregar no dia da Família na Escola.
Na questão de desenho, são traços de 1º-2º ano, o que coincide com a idade deles, 7, 8
e 9 anos;
Turma composta por 10 meninas e 15 meninos.
A professora de artes pediu que eles recortassem do livro sobre formas geométricas;
Um aluno comentou com a professora, que uma colega falou um palavrão para outra,
mas as duas disseram que isso não era verdade, e a professora alertou o aluno, dizendo que não
pode mentir;
A limpeza da sala e a organização de materiais, não é agradável. Eles tem muitas coisas
jogadas pelo chão da sala, poluindo a visão da mesma.
Um aluno quis cortar a mochila de sua colega, porém, eu intervi.
A estagiária precisou intervir também quando um colega quis bater em outra, e a mesma
frisou a eles o que estava escrito no painel de PODE E NÃO PODE.
Dia 24 de maio de 2022, a primeira aula é de Educação Física. Ensaio para a festa junina.
Quem não dança, faz um desenho sobre a festa junina. 21 alunos vieram a aula; São menos
agitados nas aulas de educação física do que na de artes; Percebe-se que eles não tem lugar fixo,
tipo um mapa de sala;
Às 8h, tiveram uma atividade na biblioteca, então, não deu tempo de ensaiar;
Participaram de uma palestra sobre resíduos eletrônicos;
Na palestra do Lions Clube, eles atrapalharam várias vezes, tendo que ser chamada a
atenção deles, principalmente a estagiária precisou interferir.
89

Nos finais de aula, não conseguem conter a agitação, saindo da carteira, correndo e indo
na carteira dos colegas com o intuito de tumultuar;
Chegada da professora regente; Quando ela chegou, deu bom dia aos alunos, e precisou
apagar a luz para eles acalmarem;
ROTINA:ORAÇÃO-AGENDAS-RECREIO-CHAMADA-CALENDÁRIO-
ATIVIDADES-SAÍDA.
Perceberam que a professora esqueceu do Ç na palavra oração.
Na hora de fazer a oração, uma aluna cedeu o seu lugar de fazer, para um aluno e a
professora a elogiou, dizendo que isso era se colocar no lugar do próximo;
No recreio, a estagiária e a professora conversaram sobre o estágio e os alunos. A
professora comentou com a estagiária que essa turma é bem mais calma que a da tarde.
Entrega da autorização de uso de imagem; A professora comentou sobre os ingredientes
para trazer até o dia da festa junina;
A chamada foi com os canetões e imagens, fazendo com que os alunos escrevessem o
que cada imagem é. Alguns alunos precisaram do auxílio da professora na hora de escrever,
pois ainda não sabem ler;
Após isso, foi realizado o calendário.
Depois, a professora ligou o multimídia e passará um vídeo sobre a prevenção de
acidentes domésticos do Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo (CBMES). Após isso,
passou um texto informativo sobre prevenção contra incêndios;
Quando queriam falar sobre algo, ao invés de somente erguerem a mão, levantavam da
cadeira e ficavam se mexendo;
Às 11h, a estagiária tomou o seu remédio contínuo e parou para tomar todos os dias
neste mesmo horário;
Vão muitas vezes ao banheiro durante o dia;
Pegaram o caderno para copiarem; Ao escreverem, ficam mais calmos;
Após um tempo, a professora pediu para eles guardarem o material.
No dia 25 de maio de 2022, a diretora chegou para falar sobre os uniformes. Após isso,
a professora fez o quadro de rotina; Ela escreveu na letra cursiva; Eles não copiam no caderno.
Iniciaram a oração e verificaram as agendas, trazendo as autorizações referente ao uso
de imagem, alguns alunos tentaram ler e acharam incrível a estagiária ser da UNOESC;
Faltaram 5 alunos hoje. E dois alunos a estagiária observou, porém não irão acompanhar
a regência, pois irão embora.
90

Concluíram o calendário e foi realizado a chamada, em forma de, que os alunos que a
professora chamar, em ordem alfabética, irão fazer uma situação problema no quadro valor de
lugar, foi feito em forma de sorteio e só alguns alunos irão.
Pedem muito para irem ao banheiro.
Concluíram a chamada.
Corrigiram a tarefa e escreveram a data no caderno;
A professora quis escrever Ouro, ao invés de Capinzal, e os alunos a corrigiram, falando
que o município é Capinzal.
A professora comentou sobre um aluno, que não tem condições de passar para um 3º
ano;
Alguns alunos, de acordo com a professora, não leem de acordo ainda. Um em questão,
não lê, nem escreve, e outro, por ser estrangeiro, lê, mas na hora de repassar, escreve em
espanhol, e de acordo com a mesma, a mãe do aluno disse que é só por “mania”.
A professora comentou com a estagiária sobre um aluno que a estagiária terá que cuidar,
em questões de, “ele se faz de vítima”, que não acompanha o que é para ser feito e que de acordo
com a mesma, não tem condições de acompanhar um 3º ano.
Acabou a aula de sala, e foram para a Educação Física.
No dia 26 de maio de 2022, os alunos chegaram na sala de aula e conversaram com a
secretária sobre o horário pós-aula e transporte.
Após isso, foram à biblioteca para a troca de livros, e estavam bem agitados;
Chegaram na sala e fizeram o quadro de rotina: TROCA DE LIVROS-ORAÇÃO-
LEITURA-AGENDAS-CHAMADA-ATIVIDADES-RECREIO-ATIVIDADES-
CALENDÁRIO-SAÍDA.
Deram início a oração, e após isso, a professora leu uma história com o intuito de alertá-
los sobre os perigos de não pensar no que faz e obedecer os pais;
Agendas olhadas, mais alunos trouxeram as autorizações; No total, 14 alunos trouxeram.
A professora deixou a estagiária alguns minutos com os alunos, para procurar um aluno
que estava fora de sala, e a turma estava agitada.
Anteriormente, a estagiária contestou a professora a respeito de um aluno ter ganhado
uma autorização, pois a estagiária imprimiu as 25 cópias e lembra de ele ter vindo na aula.
Quando a professora chegou, ela disse que esse mesmo aluno não irá mais no banheiro
pois ele estava brincando com algumas crianças e conversou com ele sobre ele mentir e não
cuidar das coisas dele, pois achamos a outra autorização na agenda dele.
Concluíram a atividade de ontem.
91

Chegaram agitados do recreio. Após a chegada do recreio, realizaram a leitura do texto


e sublinhar o que a professora pedir.
Escreveram a data no caderno e colaram o texto.
A professora conversou com a estagiária sobre outro aluno que faz um tipo de
vitimismo, dizendo que “não sabe, não tem”, porém, como ela disse, ele não se esforça para
aprender e não tem vontade de estudar.
A professora corrigiu as questões sentada na última carteira, e eles iam um atrás do outro
para corrigir as questões.
A estagiária acompanhou a professora na hora de corrigir as questões, com o intuito de
ver a escrita e letra/ortografia de cada um;
A estagiária colou uma fita no lápis de um aluno que tinha quebrado, e reparou que ele
ficou olhando o tempo todo para o lápis;
Ele achou engraçado, por que ficou um pouco torto.
Tiveram tarefa de casa.
Realizaram o calendário.
3.2.2. Análise da Observação
Analisando esta etapa, a estagiária observou que os alunos se comportam de uma
maneira com a professora regente, e de outra maneira com os professores das disciplinas
específicas, o que atrapalha um pouco o andamento das aulas específicas. Do mesmo modo,
não tem lugar fixo, um dia estão em uma carteira, no outro estão em outra, o que também
atrapalha o andamento das aulas, visto que os alunos sentam onde querem e poucas vezes a
professora pede que eles mudem de lugar.
São uma turma agitada, inventam algumas histórias, como maneira de “ludibriar” a
professora, mas como ela já os conhece, não conseguem.
Na leitura e escrita, são bem diferentes os níveis de aprendizado, os que escrevem bem
são bons na leitura, e alguns que não escrevem bem são melhores na hora de rimar ou soletrar,
mas na leitura, não são tão bons. Alguns alunos em questão, que já são repetentes, estão aptos
a reprovar novamente, o que seria um caso de uma possível avaliação no nível de conhecimento.
Estes mesmos alunos tem aulas de reforço escolar, em alguns momentos no longo da semana.
A professora pouco fala da diversidade, e muito menos de Contos de Fadas, pois o
planejamento dela é baseado no plano do município, o que não tem muito o lócus de falar sobre
algo referente à diversidade e Contos de Fadas.
92

3.2.3.Planos de intervenção

UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA


UNIDADE DE CAPINZAL
CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
Curso: PEDAGOGIA
Componente Curricular: ESTÁGIO CURRICULAR
SUPERVISIONADO NOS ANOS INICIAIS
Professor: Dirlei Weber da Rosa
Período letivo: 2022/1
Fase: 7ª

IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO CAMPO DE ESTÁGIO:


Nome Da Escola: Escola Municipal Belisário Pena
Munícipio: Capinzal
Turma: 2º ano 01
Número de Alunos: 22
Período: Matutino
Professora Regente: Rosilene Haus Pauly
Professora Auxiliar e ou Professora Regente:
Estagiárias: Rafaella Rodrigues da Silva
Título da Pesquisa: Diversidade nos Contos de Fadas
TEMA: Diversidade
Objetivo Geral: Analisar como os Contos de Fadas contribuem para explorar as diferenças na
diversidade dos alunos.

segunda- terça-feira quarta-feira quinta- sexta-feira


feira feira
10:00 7H30-9:00 10:00 7H30: 10:00-INGLÊS
ARTES EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO TROCA
FÍSICA FÍSICA DE
LIVROS
10H45:LEITURA 10H45:INFORMÁTICA

PLANO DE AULA 01

Turma: 2º ano 01
Data:04/07/2022
Dia da semana: segunda-feira
Início da aula: 07:30
Término da aula: 11:30
93

TEMA: Diversidade: Será trabalhado as questões abaixo para instigá-los a saberem sobre
os tipos de moradia e a diversidade de cada um.

ÁREAS DO CONHECIMENTO:
Linguagens
Matemática
Ciências Humanas

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
1. Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor ou já
com certa autonomia, listas, agendas, calendários, avisos, convites, dentre outros gêneros do
campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto do texto e
relacionando sua forma de organização à sua finalidade.
2. (EF01MA17) Reconhecer e relacionar períodos do dia, dias da semana e meses do
ano, utilizando calendário, quando necessário.
3. (EF04GE04) Reconhecer especificidades e analisar a interdependência do campo e da
cidade, considerando fluxos econômicos, de informações, de ideias e de pessoas.
4. (EF04GE01) Selecionar, em seus lugares de vivência e em suas histórias familiares
e/ou da comunidade, elementos de distintas culturas (indígenas, afro-brasileiras, de outras
regiões do país, latino-americanas, europeias, asiáticas etc.), valorizando o que é próprio em
cada uma delas e sua contribuição para a formação da cultura local, regional e brasileira.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Primeiro Momento: Acolhida
A estagiária se apresentará e questionará as crianças se conhecem os contos de fadas. Em
seguida retirará alguns personagens conforme imagens abaixo de uma caixa e os colará em uma
parede da sala, falando sobre cada um deles e sua relação com a diversidade:
94

Branca de neve: É uma menina que precisou fugir


da madrasta, mas nem sempre a madrasta é ruim
e ou malvada.
A estagiária conversará com eles sobre o assunto
acima.

João e Maria: eram irmãos. Uma menina e um


menino (questões de gênero), eram muito unidos.
Quantos meninos e quantas meninas há na sala?
Vocês têm irmãos?
Como é a conivência com eles?
As pessoas passam por dificuldades financeiras,
não temos dinheiro para comprar tudo o que
gostaríamos.
A estagiária solicitará que as crianças falem sobre
o assunto acima.

Rotina
A estagiária acolherá as crianças, após chegarem na sala de aula e iniciará com o quadro de
rotina, de acordo com o que foi observado na semana em que estava na escola.
ROTINA DE SEGUNDA-FEIRA
ACOLHIDA
ORAÇÃO
CHAMADA
5 MINUTOS DA NOVIDADE
AGENDA
LEITURA DO LIVRO- JOÃO E MARIA
ATIVIDADES
RECREIO
CALENDÁRIO
ARTES
SAÍDA
95

Segundo Momento: Oração


Momento que os alunos terão para agradecer pelo dia e pela saúde das pessoas.

Terceiro momento: Chamada


A estagiária confeccionará, uma caixa com rimas, de acordo com o nome deles, exemplo:
PANELA e solicitará aos alunos, quem dos colegas rima com a palavra retirada da caixinha.
BANANA
CANA
PANELA
JANELA
DIPLOMA
RIAN
PASTEL
Quarto momento: 5 minutos da novidade
Nesse momento, contarão o que fizeram no final de semana, cada aluno conta somente uma
novidade.

Quinto momento: Agenda


A estagiária solicitará para que os alunos entreguem as agendas, para que observe se teve
assinatura de bilhetes, recados de pais, e se caso tiver recados, passará para os cuidados da
professora regente.

Sexto Momento: Leitura do livro- João e Maria


A estagiária passará um vídeo do conto da história João e Maria, contada pela Xuxa.

LINK DO VÍDEO: https://www.youtube.com/watch?v=Ua6HdiZlAos


Após ouvir sobre a história, a estagiária solicitará aos alunos sobre qual a moral da história,
afim de saber se eles entenderão o que será proposto ao longo da aula, e comentarão sobre a
história.

Sétimo momento: Atividades


A estagiária, escreverá no quadro, algumas perguntas sobre a história contada anteriormente.
Os alunos copiarão e responderão em seu caderno.
1- DO QUE ERA FEITA A CASA DA BRUXA?
96

R:
2- COM QUEM JOÃO E MARIA MORAVAM?
R:
3- ONDE JOÃO E MARIA MORAVAM?
R:
4- VOCÊ MORA AONDE?
( ) CENTRO
( ) BAIRRO
( ) INTERIOR
5- COM QUEM VOCÊ MORA?
R:

A estagiária questionará os alunos sobre com quem eles moram. Em seguida elaborará um
gráfico na tela interativa/multimídia, conforme o modelo abaixo com base nos dados.
JOÃO E MARIA MORAVAM COM O PAI E A MADRASTA. E OS ALUNOS DO 2º ANO
MORAM COM QUEM?

JOÃO E MARIA MORAVAM COM O PAI E A MADRASTA. E


OS ALUNOS DO 2º ANO MORAM COM QUEM?
25

20

15

10

0
PAI E MÃE PAI MÃE AVÓS

Responderão durante a aula.

Oitavo momento: HORA DO RECREIO- 15 MINUTOS

A estagiária os acompanhará até o pátio da escola para o lanche. A estagiária acompanhará o


intervalo seguindo o cronograma da professora regente estipulado pela escola.

Nono momento: Calendário


97

A estagiária com os alunos, farão o calendário do mês de junho, utilizando uma folha A4, com
o mês e uma tabela, onde escreverão o dia em números e desenharão como está o tempo.
Conforme fazem todos os dias com a professora regente.
Escola Municipal Belisário Pena
Turma: 2º ano 01
Professora Regente: Rosilene Haus Pauly
Estagiária: Rafaella Rodrigues da Silva

MÊS DE JULHO
ANO 2022

Décimo momento: Aula de artes.

RECURSOS
98

Humanos: Alunos e estagiária


Materiais: Multimídia/Tela interativa; Quadro; Canetão; Caixa; Papel.

AVALIAÇÃO
A avaliação será processual e formativa, com auto-avaliação das atividades realizadas pelas
estagiárias. Acontecerá posteriormente a descrição das atividades propostas com análise
fundamentada nos autores do projeto de pesquisa previamente elaborado na 7ªfase.
99

PLANO DE AULA 02

Turma: 2º ano 01
Data:05/07/2022
Dia da semana: terça-feira
Início da aula: 07:30
Término da aula: 11:30

TEMA: Diversidade

ÁREAS DO CONHECIMENTO: Matemática

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Problemas envolvendo diferentes significados da adição e da


subtração (juntar, acrescentar, separar e retirar).

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Primeiro momento: Aula de Educação Física-7h30 às 9h.
Segundo Momento: Acolhida/
A estagiária se apresentará e questionará as crianças se conhecem os contos de fadas. Em
seguida retirará alguns personagens conforme imagens abaixo de uma caixa e os colará em uma
parede da sala, falando sobre cada um deles e sua relação com a diversidade:
Patinho feio: Todos os outros patos da floresta
riam do patinho, por que ele era diferente deles.
Mas, no final de tudo, descobriram que ele era um
lindo cisne!
Você, respeita a diferença dos colegas?
Lembrem-se que todos temos diferenças, o que
vale é o que cada um tem dentro de si mesmo!
100

Pinóquio era um garoto de madeira, que tinha o


sonho de virar um menino de verdade. Mas qual
o problema de Pinóquio? Nesse momento a
estagiária pedirá a eles que pensem sobre.
O real problema de Pinóquio, era que ele mentia,
e quanto mais ele mentia, seu nariz crescia! E
Pinóquio só viraria um menino, se parasse de
mentir.
O que você acha sobre a mentira? Refletir com
eles sobre.
A estagiária falará a eles que mentir não é legal e
faz com que as pessoas não acreditem mais neles
e ficam tristes com a mentira.

Rotina
A estagiária acolherá as crianças, após chegarem na sala de aula e iniciará com o quadro de
rotina, de acordo com o que foi observado na semana em que estava na escola.
ROTINA DE TERÇA-FEIRA
EDUCAÇÃO FÍSICA
ORAÇÃO
AGENDA
RECREIO
CHAMADA
CALENDÁRIO
ATIVIDADES
SAÍDA
Terceiro Momento: Oração
Momento que os alunos terão para agradecer pelo dia e pela saúde das pessoas.

Quarto Momento: Agendas


Momento em que os alunos deverão olhar suas agendas para verificar se têm algum recado das
famílias. Caso tiver a estagiária passará para a professora olhar e assinar. Observação: no
restante da semana eles olharão sozinhos as agendas.
101

Quinto Momento: HORA DO RECREIO- 15 MINUTOS


A estagiária os acompanhará até o pátio da escola para o lanche. A estagiária acompanhará o
intervalo seguindo o cronograma da professora regente estipulado pela escola.

Sexto momento: Chamada


Todos os dias será realizado de uma forma diferenciada.
A estagiária pegará uma caixinha de imagens que a estagiária confeccionou e solicitará a eles
que escrevam no quadro o que eles veem.

Sétimo momento: Calendário


A estagiária com os alunos, farão o calendário do mês de junho, utilizando uma folha A4, com
o mês e uma tabela, onde escreverão o dia em números e desenharão como está o tempo.
Conforme fazem todos os dias com a professora regente.
102

Escola Municipal Belisário Pena


Turma: 2º ano 01
Professora Regente: Rosilene Haus Pauly
Estagiária: Rafaella Rodrigues da Silva

MÊS DE JULHO
ANO 2022

Oitavo momento: Atividades


Serão trabalhadas atividades de matemática, de acordo com a história de João e Maria.
A estagiária trará a atividade impressa e intercalará com escrita no quadro.
Fará a leitura e explicação com eles.
ANEXO 1 – QUESTÕES IMPRESSAS, OS ALUNOS RECORTARÃO, RESOLVERÃO
E COLARÃO EM SEUS CADERNOS.
103

RESOLVA ÀS QUESTÕES A SEGUIR:


NA CASA DA BRUXA, JOÃO E MARIA ENCONTRARAM UMA
PRATELEIRA COM 15 LIVROS DE RECEITAS CULINÁRIAS E 21 LIVROS
DEcorrigir,
Na hora de MAGIA. elaQUANTOS LIVROS
usará o QUADRO JOÃO E MARIA ENCONTRARAM AO
VALOR.
TODO?

JOÃO PESAVA 45 QUILOGRAMAS. MAS COMO A COMIDA DA MARIA


ERA MUITO RUIM, JOÃO ACABOU EMAGRECENDO 11 QUILOGRAMAS.
QUANTO ELE PASSOU A PESAR?

3- MARIA QUER REPARTIR IGUALMENTE 18 DOCES PARA ELA E SEU IRMÃO.


AJUDE MARIA E DESCUBRA QUANTOS DOCES CADA UM RECEBERÁ.

TAREFA: ESCREVA EM SEU CADERNO, QUAL ALIMENTO VOCÊ MAIS GOSTA E


QUAL ALIMENTO VOCÊ MAIS COME.

Nono momento: Saída


A estagiária solicitará para os alunos guardar os materiais e os organizará, em fila, para o local
para esperar o transporte/pais/responsáveis.

RECURSOS
Humanos: Alunos e estagiária
Materiais: Multimídia; Quadro; Canetão; Caixa.

AVALIAÇÃO
A avaliação será processual e formativa, com auto-avaliação das atividades realizadas pelas
estagiárias. Acontecerá posteriormente a descrição das atividades propostas com análise
fundamentada nos autores do projeto de pesquisa previamente elaborado na 7ªfase.
104

PLANO DE AULA 03

Turma: 2º ano 01
Data:06/07/2022
Dia da semana: quarta-feira
Início da aula: 07:30
Término da aula: 11:30

TEMA: Diversidade

ÁREAS DO CONHECIMENTO: Matemática/Linguagens e suas tecnologias/Ciências


Humanas

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Problemas envolvendo diferentes significados da adição e da


subtração (juntar, acrescentar, separar e retirar).
Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor ou já com certa
autonomia, listas, agendas, calendários, avisos, convites, dentre outros gêneros do campo da
vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto do texto e relacionando
sua forma de organização à sua finalidade.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Primeiro Momento: Acolhida/


A estagiária se apresentará e questionará as crianças se conhecem os contos de fadas. Em
seguida retirará alguns personagens conforme imagens abaixo de uma caixa e os colará em uma
parede da sala, falando sobre cada um deles e sua relação com a diversidade:
105

Lobo mau: O lobo era conhecido por suas


travessuras, sendo malvado e aprontando com
todos que passassem por ele. Mas nem todo lobo
é mau!
O lobo em si, representa as pessoas que fazem
mal as outras pessoas.
A estagiária refletirá com eles sobre isso, e
comentará com eles a respeito do que é bom e
o que é ruim.

Chapeuzinho vermelho era uma menina


generosa, mas que acabou seguindo o trajeto
errado, desobedecendo a sua mãe.
A estagiária questionará os alunos
perguntando se eles obedecem os pais deles, e
refletirão a respeito disso.

Rotina
A estagiária acolherá as crianças, após chegarem na sala de aula e iniciará com o quadro de
rotina, de acordo com o que foi observado na semana em que estava na escola.
ROTINA DE QUARTA-FEIRA
ORAÇÃO
AGENDA
CHAMADA
CALENDÁRIO
ATIVIDADES
RECREIO
106

ATIVIDADES
EDUCAÇÃO FÍSICA
LEITURA
SAÍDA

Segundo Momento: Oração


Momento que os alunos terão para agradecer pelo dia e pela saúde das pessoas.

Quarto Momento: Agendas


Momento em que os alunos deverão olhar suas agendas para verificar se têm algum recado das
famílias. Caso tiver a estagiária passará para a professora olhar e assinar. Observação: no
restante da semana eles olharão sozinhos as agendas.

Quarto momento: Chamada


A estagiária fará de modo mais rápido, observando quem faltou, afim de dar tempo para as
atividades propostas no dia.

Quinto momento: Calendário


A estagiária com os alunos, farão o calendário do mês de junho, utilizando uma folha A4, com
o mês e uma tabela, onde escreverão o dia em números e desenharão como está o tempo.
Conforme fazem todos os dias com a professora regente.
EXEMPLO
Escola Municipal Belisário Pena
Turma: 2º ano 01
Professora Regente: Rosilene Haus Pauly
Estagiária: Rafaella Rodrigues da Silva

MÊS DE JULHO
ANO 2022
107

Sexto momento: Atividades


A estagiária e os alunos produzirão a tarefa sobre as comidas que eles mais gostam.
Após isso, a estagiária e os alunos produzirão uma tabela com os alimentos que eles escreverão
em seus cadernos.
A estagiária levará previamente uma tabela com os seguintes itens, e conforme cada aluno for
falando serão escritos na tabela os alimentos:
NOME DO QUAL ALIMENTO QUAL ALIMENTO QUAIS ALIMENTOS
ALUNO VOCÊ MAIS GOSTA? VOCÊ MAIS COME? APARECEM NA
HISTÓRIA?
108

Com base na tabela elaborarão as seguintes situações problemas:


1. QUANTOS ALIMENTOS IGUAIS A TURMA DO 2º ANO MAIS GOSTA?
2. QUAL ALIMENTO A TURMA DO 2º ANO MAIS COME?
3. QUAIS ALIMENTOS QUE APARECEM NA HISTÓRIA A TURMA DO 2º ANO
TAMBÉM GOSTA?
4. QUAIS ALIMENTOS QUE APARECEM NA HISTÓRIA A TURMA DO 2º ANO
TAMBÉM COME?
Ao término, a estagiária questionará para refletir sobre a diversidade: TODOS NÓS
GOSTAMOS DAS MESMAS COISAS?

ESCOLA MUNICIPAL BELISÁRIO PENA


PROFESSORA REGENTE: ROSILENE HAUS PAULY
ESTAGIÁRIA: RAFAELLA RODRIGUES DA SILVA
TURMA: 2ºANO 01/MATUTINO
DIVERSIDADE
DE PELE CLARA UM É MENINO
DE PELE ESCURA OUTRO É MENINA
UM, FALA BRANDA (PODE SER GRANDE OU PEQUENINA)
O OUTRO, DURA

OLHO REDONDO UM É BEM JOVEM


OLHO PUXADO OUTRO DE IDADE
NARIZ PONTUDO NADA É DEFEITO
OU ARREBITADO NEM QUALIDADE

CABELO CRESPO TUDO É HUMANO.


CABELO LISO BEM DIFERENTE
DENTE DE LEITE ASSIM, ASSADO TODOS SÃO GENTE!
DENTE DE SISO
CADA UM NA SUA
E NÃO FAZ MAL
DIVERSIDADE QUE É LEGAL!

VAMOS, VENHAMOS
ISTO É UM FATO:
TUDO IGUALZINHO,
AI COMO É CHATO!

TATIANA BELINKY;
SÃO PAULO: FTD, 2015.

Aguardará as respostas dos alunos e discutirá refletindo com eles e apresentará o poema
“DIVERSIDADE”.
109

Após lerão o texto em conjunto. Em seguida a estagiária solicitará que cada aluno leia uma
estrofe.
Em seguida serão apresentados cartazes e farão uma conversa sobre os mesmos.
Na sequência os alunos começarão a produzir frases sobre as diferenças e a importância de se
respeitar, para que ser diferente é legal e evitar o preconceito entre eles também.

Sétimo Momento: HORA DO RECREIO- 15 MINUTOS


A estagiária os acompanhará até o pátio da escola para o lanche. A estagiária acompanhará o
intervalo seguindo o cronograma da professora regente estipulado pela escola.

Oitavo momento: Continuação do cartaz


Após ilustrarão o cartaz e colocarão seus nomes.
Assim que concluir, a estagiária os levará para alguns lugares da escola e colarão nas paredes
para que os outros alunos da escola se sensibilizem.

Nono momento: Educação Física/Leitura

RECURSOS
Humanos: Alunos e estagiária
Materiais: Multimídia; Quadro; Canetão; Cartaz; Lápis de cor; Canetinha; Imagens de
revistas; Cola; Fita crepe.

AVALIAÇÃO
A avaliação será processual e formativa, com auto-avaliação das atividades realizadas pelas
estagiárias. Acontecerá posteriormente a descrição das atividades propostas com análise
fundamentada nos autores do projeto de pesquisa previamente elaborado na 7ªfase.
110

PLANO DE AULA 04

Turma: 2º ano 01
Data:07/07/2022
Dia da semana: quinta-feira
Início da aula: 07:30
Término da aula: 11:30

TEMA: Diversidade

ÁREAS DO CONHECIMENTO: Matemática/Linguagens e suas tecnologias/Ciências


Humanas

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Problemas envolvendo diferentes significados da adição e da


subtração (juntar, acrescentar, separar e retirar).
Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor ou já com certa
autonomia, listas, agendas, calendários, avisos, convites, dentre outros gêneros do campo da
vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto do texto e relacionando
sua forma de organização à sua finalidade.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Primeiro Momento: Troca de livros/Acolhida


A estagiária acompanhará os alunos até a biblioteca para que troquem seus livros de leitura.
A estagiária questionará as crianças se conhecem os contos de fadas. Em seguida retirará alguns
personagens conforme imagens abaixo de uma caixa e os colará em uma parede da sala, falando
sobre cada um deles e sua relação com a diversidade:
111

Cinderela: muitas crianças precisam trabalhar na


infância, para auxiliar suas famílias. Você precisa
trabalhar? É importante ajudar seus pais e ou
familiares nas tarefas de casa, porém muitas
crianças fazem o trabalho escravo que é bem
diferente.

Sete anões eram pessoas de bem, que auxiliaram


a Branca de Neve quando ela fugiu do caçador.
Mas o que eles tinham de diferente?
*A estagiária fará com que eles reflitam e
comentem sobre as diferenças.
Trabalhará com eles sobre as características
deles:
*Um era triste, outro, feliz, outro bravo, outro era
dorminhoco...

Segundo momento: Rotina


A estagiária acolherá as crianças e iniciará com o quadro de rotina, de acordo com o que foi
observado na semana em que estava na escola.

ROTINA DE QUINTA-FEIRA
TROCA DE LIVROS
ORAÇÃO
CALENDÁRIO
AGENDA
CHAMADA
LEITURA
ATIVIDADES
RECREIO
ATIVIDADES
112

SAÍDA

Terceiro Momento: Oração


Momento que os alunos terão para agradecer pelo dia e pela saúde das pessoas.

Quarto Momento: Calendário


A estagiária com os alunos, farão o calendário do mês de junho, utilizando uma folha A4, com
o mês e uma tabela, onde escreverão o dia em números e desenharão como está o tempo.
Conforme fazem todos os dias com a professora regente.
Escola Municipal Belisário Pena
Turma: 2º ano 01
Professora Regente: Rosilene Haus Pauly
Estagiária: Rafaella Rodrigues da Silva

MÊS DE JULHO
ANO 2022
113

Quinto Momento: Agendas


Momento em que os alunos deverão olhar suas agendas para verificar se têm algum recado das
famílias. Caso tiver a estagiária passará para a professora olhar e assinar.

Sexto momento: Chamada


A estagiária escreverá o número de alunos em forma de contas de adição e subtração no quadro,
um aluno por vez em ordem alfabética irá ao quadro para resolver uma. Ao término
descobriremos através das contas que não serão resolvidas o número de alunos faltantes e
presentes.

Sétimo momento: Leitura


A estagiária trará novamente a história João e Maria, mas dessa vez de forma contada, e fará
algumas perguntas aos alunos relacionando o conto com a DIVERSIDADE.
1- JOÃO E MARIA NÃO SÃO IGUAIS, O QUE ELES TEM DE DIFERENTE?
2- E VOCÊS, SÃO IGUAIS?
Abordará o tamanho deles, cor do cabelo, nacionalidade, menino, menina....
Após isso, a estagiária solicitará que os alunos escreverão uma carta, em uma folha na qual a
estagiária fará, e a carta será em nome da madrasta pedindo desculpas para João e Maria por tê-
los deixado na floresta.

Nono momento: HORA DO RECREIO- 15 MINUTOS


A estagiária os acompanhará até o pátio da escola para o lanche. A estagiária acompanhará o
intervalo seguindo o cronograma da professora regente estipulado pela escola.
114

Décimo momento: Atividades


A estagiária falará sobre a floresta em que João e Maria moravam.
Em seguida via Google Maps, mostrará o caminho que ela percorre até chegar na Escola, e
perguntará, para no máximo, 5 alunos, quem sabe o lugar onde moram, para observar o lugar
de onde eles vêm, com o intuito de instiga-los a observarem as paisagens por onde passam
quando vem a escola.
Durante a atividade a estagiária questionará se todos vêm do mesmo lugar, como são suas casas,
sempre citando que somos diferentes uns dos outros.

Tarefa
PERGUNTAR AOS PAIS QUAIS HISTÓRIAS ABAIXO ELES CONHECEM:
( ) JOÃO E MARIA
( ) O PATINHO FEIO
( ) CINDERELA
( ) BRANCA DE NEVE E OS 7 ANÕES
( ) A BELA E A FERA
( ) A PEQUENA SEREIA
( ) RAPUNZEL
( ) OS TRÊS PORQUINHOS
( ) A BELA ADORMECIDA
( ) CHAPEUZINHO VERMELHO
( ) O GATO DE BOTAS
( ) O PEQUENO POLEGAR
QUAL ELES MAIS GOSTAVAM? (TÍTULO)
___________________________

PEÇA AJUDA AO SEU FAMILIAR E ESCREVA UM RESUMO DA HISTÓRIA:

Décimo primeiro momento: Saída


A estagiária solicitará para os alunos guardar os materiais e os organizará, em fila, para o local
para esperar o transporte/pais/responsáveis.

RECURSOS
115

Humanos: Alunos e estagiária


Materiais: Multimídia; Quadro; Canetão; Cartaz; Lápis de cor; Canetinha; Imagens de
revistas; Cola; Fita crepe.

AVALIAÇÃO
A avaliação será processual e formativa, com auto-avaliação das atividades realizadas pelas
estagiárias. Acontecerá posteriormente a descrição das atividades propostas com análise
fundamentada nos autores do projeto de pesquisa previamente elaborado na 7ªfase.
116

PLANO DE AULA 05

Turma: 2º ano 01
Data:08/07/2022
Dia da semana: Sexta-feira
Início da aula: 07:30
Término da aula: 11:30

TEMA: Diversidade

ÁREAS DO CONHECIMENTO: Matemática/Linguagens e suas tecnologias/Ciências


Humanas

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Problemas envolvendo diferentes significados da adição e da


subtração (juntar, acrescentar, separar e retirar).
Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor ou já com certa
autonomia, listas, agendas, calendários, avisos, convites, dentre outros gêneros do campo da
vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto do texto e relacionando
sua forma de organização à sua finalidade.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Primeiro momento: Rotina
A estagiária acolherá as crianças, após chegarem na sala de aula e iniciará com o quadro de
rotina, de acordo com o que foi observado na semana em que estava na escola.
A estagiária questionará as crianças se conhecem os contos de fadas. Em seguida retirará alguns
personagens conforme imagens abaixo de uma caixa e os colará em uma parede da sala, falando
sobre cada um deles e sua relação com a diversidade:
117

Bela era uma menina que adorava ler e estudar, e


muitas pessoas a julgavam por isso. Mas a leitura
e o estudo são muito importantes para o nosso
aprendizado.
A estagiária pedirá a eles se gostam de estudar
e falará sobre a importância do estudo e da
leitura em nosso cotidiano.

Fada madrinha é conhecida nos contos de fada,


por fazer as vontades das princesas, como a de
Cinderela, que ajudou ela a ir ao baile, com
vestido e sapatinho de cristal. Mas, na vida real,
nós não temos uma fada madrinha para fazer com
que nossos desejos se tornem realidade.
A estagiária explicará para os alunos que o que
nós ganhamos é vindo do trabalho de adultos
e, dirá a eles que tudo é possível, basta querer!

ROTINA DE QUINTA-FEIRA
ORAÇÃO
CALENDÁRIO
AGENDA
CHAMADA
ATIVIDADES
RECREIO
ATIVIDADES
INGLÊS
INFORMÁTICA
SAÍDA
Segundo Momento: Oração
Momento que os alunos terão para agradecer pelo dia e pela saúde das pessoas.

Terceiro momento: Calendário


118

A estagiária com os alunos, farão o calendário do mês de junho, utilizando uma folha A4, com
o mês e uma tabela, onde escreverão o dia em números e desenharão como está o tempo.
Conforme fazem todos os dias com a professora regente.
EXEMPLO:
Escola Municipal Belisário Pena
Turma: 2º ano 01
Professora Regente: Rosilene Haus Pauly
Estagiária: Rafaella Rodrigues da Silva

MÊS DE JULHO
ANO 2022
119

Quarto Momento: Agendas


Momento em que os alunos deverão olhar suas agendas para verificar se têm algum recado das
famílias. Caso tiver a estagiária passará para a professora olhar e assinar.

Quinto momento: Chamada


Todos os dias será feito de uma forma diferenciada. A estagiária escreverá o número de alunos
em forma de contas de adição e subtração no quadro, um aluno por vez em ordem alfabética irá
ao quadro para resolver uma. Ao término descobriremos através das contas que não serão
resolvidas o número de alunos faltantes e presentes.

Sexto momento: Atividades


A estagiária explorará com os alunos a tarefa realizada na aula anterior;
Solicitará para que cada um leia o resumo da história escolhida pelos pais
PERGUNTAR AOS PAIS QUAIS HISTÓRIAS ABAIXO ELES CONHECEM
( ) JOÃO E MARIA
( ) O PATINHO FEIO
( ) CINDERELA
( ) BRANCA DE NEVE E OS 7 ANÕES
( ) A BELA E A FERA
( ) A PEQUENA SEREIA
( ) RAPUNZEL
( ) OS TRÊS PORQUINHOS
( ) A BELA ADORMECIDA
( ) CHAPEUZINHO VERMELHO
( ) O GATO DE BOTAS
( ) O PEQUENO POLEGAR

QUAL ELES MAIS GOSTAVAM? (TÍTULO)


___________________________
PEÇA AJUDA AO SEU FAMILIAR E ESCREVA UM RESUMO DA HISTÓRIA:

Após isso, a estagiária entregará clássicos dos contos de fadas para que eles façam uma leitura.
A estagiária trabalhará com eles a MORAL DE CADA HISTÓRIA, e ensinará que mesmo não
sendo fábula, os Contos de Fadas podem ter uma reflexão final.
120

Sétimo momento: HORA DO RECREIO- 15 MINUTOS


A estagiária os acompanhará até o pátio da escola para o lanche. A estagiária acompanhará o
intervalo seguindo o cronograma da professora regente estipulado pela escola.

Oitavo momento: Atividades


Estagiária e alunos, abrangendo todo o conteúdo em que eles escreveram, farão uma pequena
história, sobre a diversidade e os contos de fadas, instigando-os a pensar que Contos de Fadas
podem abranger vários assuntos, além do que nos é ensinado quando somos pequenos.
Depois, a estagiária fará um breve agradecimento para a professora regente e alunos por
permitirem que a mesma fizesse sua regência na sala de aula. Fará então, entrega de
lembrancinhas e foto da turma.

Nono momento: Inglês/Informática

RECURSOS
Humanos: Alunos e estagiária
Materiais: Multimídia; Quadro; Canetão; Cartaz; Lápis de cor; Canetinha; Imagens de
revistas; Cola; Fita crepe.

AVALIAÇÃO
A avaliação será processual e formativa, com auto-avaliação das atividades realizadas pelas
estagiárias. Acontecerá posteriormente a descrição das atividades propostas com análise
fundamentada nos autores do projeto de pesquisa previamente elaborado na 7ªfase.
3.2.4.Relatório de Regência de Estágio
Na segunda-feira, dia 04 de julho de 2022, a estagiária chegou na sala, e logo foi
apresentada pela professora, aos alunos. Logo após, deu início ao seu plano.
Iniciou contando a eles sobre o porquê do tema de sua aula ser diversidade e contou que
iria trabalhar com os Contos de Fadas.
Os contos de fadas promovem o desenvolvimento da criança, motivando-a a ser
generosa e solidária, fazendo-a compreender que nem sempre as pessoas são boas e
que nem sempre as situações são agradáveis. Por consequência, desperta seu senso
crítico, fazendo-a refletir entre o pensar e o agir, entre o certo e o errado. Assim, a
essência dos contos de fadas é abstrair conceitos formadores de caráter, uma vez que
estabelece relação entre “bem e mal”, “certo e errado”. Seus valores são inúmeros:
respeito, bondade, justiça, amizade, amor, franqueza, humildade, diferença, etc.
(BETTELHEIM, 1980,pág 65).
121

Quem não adorava quando, os pais contavam histórias sobre o Peter Pan, a Princesa e o
Sapo, ou até mesmo o Humpty Dumpty? Essas histórias, nomeadas Contos de Fadas, são de
extrema importância na vida de todas as crianças, como citado várias vezes ao longo deste
relatório, é na infância onde as crianças desenvolvem o imaginário, e essas histórias, são o
aconchego, e talvez a esperança delas, por um mundo encantado e um “Feliz para Sempre”.
Depois, pegou a imagem da Branca de Neve, e pediu a eles se conheciam a história, mas
que não iria falar da personagem em si, mas sim, da Madrasta. Após falar sobre a madrasta,
contou que nem toda madrasta é má, e que estão ali para cuidar deles junto com os pais, como
se fosse uma segunda mãe.
Após, a estagiária pegou a imagem de João e Maria, e contou a eles que estes, seriam o
foco de seu trabalho ao longo dos dias. Falou com eles sobre a história, e eles se interessaram
ao saber de toda a história de João e Maria, e disse que Branca de Neve, e João e Maria, tinham
algo em comum, a madrasta.
Então, ela conversou com eles, pedindo a cada um com quem moravam, quantos irmãos
eles tinham, e tiveram uma longa conversa sobre ser irmão mais velho, do meio ou irmão mais
novo.
Após isso, realizaram a rotina, como escrito no plano. A estagiária sentiu que eles são
ansiosos pelas atividades e principalmente o recreio.
Após montar a rotina no quadro, foi feita a oração, onde eles pediram para terem um
bom dia e cuidar de quem estivesse doente. Na mesma, foram três crianças na frente, para
realizar a oração.
Após realizarem a oração, a estagiária iniciou com eles a chamada em forma de rima, e
foi onde ela pode ver que alguns, sabem as rimas de forma correta, e outros não. O que mais a
impressionou, foi que aqueles alunos que tinham dificuldades na leitura, eram ótimos na hora
de rimar.
IMAGEM 4: Acadêmica com aluno no quadro

Fonte: a autora
122

A sacola que a estagiária utilizou, foi batizada carinhosamente pela mesma, de “Sacola
Viajante”, pois ela explicou que traria essa sacola para quando eles precisassem adivinhar algo.
Pegaram as palavras dentro da sacola e tentavam adivinhar sobre as rimas de cada nome.
Depois de trabalharem sobre as rimas na chamada, eles falaram as novidades do final
de semana. Cada um contou o que fez e o que comeu de diferente no sábado e/ou no domingo.
Após, a estagiária passou de carteira em carteira olhando se alguém tinha bilhetes ou
algo para mostrar à professora regente.
Antes do recreio, a estagiária tentou passar a eles o vídeo da história de João e Maria,
porém, com a falta de tempo, e problemas de sonorização, foi deixado para depois do recreio.
Como mencionado acima, após chegarem do recreio, a estagiária passou o vídeo, e
comentaram sobre a Moral da História de João e Maria, onde a estagiária abriu uma brecha para
que cada um falasse sobre a moral citada, que era sobre obedecer os pais e não sair para
caminhos diferentes, para que não aconteça o que aconteceu com os personagens da história.
Após isso, como não daria tempo de passar as questões, a pedido da professora regente,
a estagiária pulou para o calendário, e cada um fez o que achava sobre como estava o tempo,
desenhando um sol no dia, pois estava ensolarado, e uma carinha feliz na cor vermelha, nos
finais de semana.
Por fim, eles precisavam sair 5 minutos antes, a pedido da diretora, para que pudessem
pegar os autorretratos feitos em sala de aula com a professora de artes.
Quando chegou 10h, a estagiária saiu da sala para que dessem início a aula de Artes,
como consta no quadro de horários deles.
Na terça-feira, dia 05 de julho, a estagiária chegou, após a aula de Educação Física, e
foi falado sobre a história do Patinho Feio e Pinóquio, na fala sobre o Patinho Feio, a estagiária
fez os alunos pensarem a respeito das diferenças entre eles, e disse ainda, que ninguém é feio,
o que é feio é ter preconceito com as pessoas que, por algum motivo, são diferentes, e fez eles
pensarem com a seguinte reflexão “Já pensou se todos fossem iguais? Não seria chato?” E eles
disseram que sim, pois não saberiam se identificar no meio de tanta gente igualzinha.
Já na reflexão do Pinóquio, a estagiária quis colocá-los que a mentira é uma coisa que
não traz felicidade a ninguém, e que mentir, só faz as pessoas pensarem mal deles, pois assim,
faz com que ninguém acredite neles. Eles ficaram pensativos e refletiram sobre, e um aluno
disse a estagiária que a mãe dele sempre dizia que cada vez que ele mentisse ele teria que
“montar em um cavalo” e quando ele mentia, ele montava.
123

Após a reflexão, realizaram a rotina, conforme plano de ensino, e depois realizaram a


oração, onde cada um pedia pelo dia e para que quem não soubesse ler, que aprendesse.
Logo após, a estagiária pediu a eles quem teria bilhetes para mostrar, e no final, ninguém
tinha.
Depois, de forma rápida, a estagiária pediu a eles quem faltou, afim de anotar no caderno
os faltantes, e logo após isso, formaram filas para irem ao recreio.
Neste dia, estagiária e professora observaram o recreio.
Após chegarem do recreio, realizaram o calendário.
Então, a estagiária passou as questões da aula de segunda feira para eles copiarem, e deu
as questões de terça feira, para eles levarem como tarefa, junto com a pergunta de qual alimento
eles gostavam e mais comiam.
Depois, com eles, fizeram o gráfico de quem morava com pai e mãe, ou só pai, ou só
mãe, avós, outros.
[...] a família não é uma expressão passível de conceituação, mas tão somente de
descrições; ou seja; é possível descrever as várias estruturas ou modalidades
assumidas pela família através dos tempos, mas não defini-la ou encontrar algum
elemento comum a todas as formas com que se apresenta este agrupamento humano.
Osório (1996, p.14 apud MIGUEL; BRAGA, p.3)

A família também é muito importante na vida escolar da criança, pois em conexão entre
os mesmos, e a escola, torna-se um meio mais facilitado de conversação no ensino
aprendizagem do aluno. Seja pai e mãe, só mãe ou só pai, ou outro responsável pela criança,
os mesmos precisam se motivar a auxiliar a criança no aprendizado em casa também, assim,
a criança se sentirá mais segura e confiante na hora de aprender em sala de aula.
E eles se impressionaram com os resultados, e acharam engraçado quando o gráfico
subia e descia.

JOÃO E MARIA MORAVAM COM O PAI E A MADRASTA. E OS


ALUNOS DO 2º ANO MORAM COM QUEM?
25

20

15

10

0
PAI E MÃE PAI MÃE AVÓS OUTROS
124

Gráfico realizado com os alunos na plataforma Word, via notebook da estagiária, com
o intuito de saber quais familiares as crianças moravam.
IMAGEM 5: Acadêmica mostrando aos alunos o gráfico que realizaram.

Fonte: a autora

Por fim, faltava 5 minutos para eles irem para casa, e então, a estagiária pediu para que
eles formassem filas para irem.
A mesma, levou eles até o pátio da escola, afim de esperar transporte/pai/responsável
para busca-los.
Na quarta-feira, dia 06 de julho de 2022, a estagiária chegou na sala, e ao invés de falar
com eles sobre os personagens, decidiu realizar a rotina, por medo de não dar tempo de realizar
as coisas mais importantes do plano (que não teve êxito mesmo assim).
Então, para brincar com eles, a estagiária escreveu em diferentes letras, e como
esperado, eles já sabiam o que estava escrito, por que seguem rotina e, muitos já leem script e
cursiva.
Após isso, foi realizada a oração, onde eles pediram para que quem não soubesse ler e
escrever, que aprendesse e que quem pegasse Covid, que fosse bem levinho e que não ficasse
doente.
Depois, a estagiária fez a chamada normal, observando quem faltou, e anotou no
caderno. Depois disso, deram início ao calendário e corrigiram a tarefa, e a estagiária chamou
dois alunos para resolverem as situações problemas no quadro. E se impressionou ao ver que
alguns sabem fazer a conta de cabeça, e alguns, que fazem a conta de cabeça, não conseguem
passar a conta para o Quadro Valor de Lugar.
Uma aluna teve bastante dificuldade em passar a dezena no lugar da dezena e a unidade
no lugar da unidade.
É importante, que a Matemática desempenhe, equilibrada e indissociavelmente, seu
papel na formação de capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento, na
agilização do raciocínio dedutivo do aluno, na sua aplicação a problemas, situações
125

da vida cotidiana e atividades do mundo do trabalho e no apoio à construção de


conhecimentos em outras áreas curriculares. (BRASIL, 1997, p.29)

A matemática é importante na vida de todos nós, pois ela sempre estará presente em
nosso cotidiano, seja para aprender quantos anos nós temos, lá na educação infantil, ou também,
para aprendermos a contar dinheiro no ensino fundamental, para que ao chegarmos na vida
adulta, ao contar as notas para pagar as contas e decifrar números, não hajam dificuldades. A
matemática é tão importante quanto o aprender a ler!
Após realizarem a correção da tarefa, a estagiária, juntamente com os alunos, realizaram
uma tabela, com o nome de cada aluno e com as comidas que mais gostavam.
Depois de concluída parte da tabela, a estagiária os arrumou para irem até o recreio.
Neste dia, estagiária e professora cuidaram do recreio.
Após chegarem na sala de aula, continuaram a tabela, e depois disso, a estagiária
entregou a eles um texto, conforme plano de aula.
Após isso, a estagiária falou sobre os personagens Chapeuzinho Vermelho e Lobo Mau,
e disse que o Lobo Mau, representava o perigo, as coisas ruins, coisas que devemos ficar longe,
e os alertou para que não darem ouvidos a pessoas estranhas quando aparecem com doces ou
algo do gênero. Já sobre a Chapeuzinho, a estagiária disse que ela representava a desobediência
e ingenuidade/bondade, pois ela desobedeceu a mãe, dizendo que ia para um caminho, e foi
para o outro, e a ingenuidade, por que ela não viu maldade no Lobo e deu ouvidos ao que ele
falou a ela.
Após isso, estava na hora da aula de educação física, então, não deu tempo de fazer com
eles os cartazes, então a estagiária decidiu passar para quinta-feira.
Abaixo a tabela dos alimentos, elaborada com os alunos neste dia.

NOME DO QUAL ALIMENTO VOCÊ QUAL ALIMENTO VOCÊ MAIS QUAIS


ALUNO MAIS GOSTA? COME? ALIMENTOS
APARECEM NA
HISTÓRIA?
BRYAN MAÇÃ/BANANA MAÇÃ PIRULITO
ISABELI BANANA ARROZ PIRULITO
MIGUEL RISOTO COM QUEIJO CARNE PIRULITO
DERRETIDO
ARTHUR H. STROGONOFF ARROZ E FEIJÃO PIRULITO
SAMUEL PIZZA CARNE PIRULITO
ERICA CACHORRO-QUENTE BANANA PIRULITO
ARTHUR E. ARROZ MAÇÃ/BANANA/LARANJA PIRULITO
PALOMA PIZZA FEIJÃO E ARROZ PIRULITO
126

NYCOLAS CARNE CHURRASCO PIRULITO


HECTOR MIOJO ARROZ E FEIJÃO PIRULITO
KAUÃ FRANGO ASSADO CARNE CHOCOLATE

GUSTAVO MACARRÃO FEIJÃO E ARROZ PIRULITO

JOÃO P. LASANHA ARROZ E FEIJÃO CHOCOLATE


ANA V. MIOJO CARNE PIRULITO

ALLANA ABACATE FEIJÃO, ARROZ E OVO CHOCOLATE

FABIANNYS PIZZA MACARRÃO, CARNE E SALSICHA CHICLETE

EMILY ARROZ E FEIJÃO CARNE PIRULITO

RUBI MIOJO CARNE CHOCOLATE


LUIS F. PIZZA ARROZ E FEIJÃO, MACARRÃO E PIRULITO
LINGUICINHA
ANA G. FEIJÃO E ARROZ FEIJÃO E ARROZ CHOCOLATE

LUIZA BANANA ARROZ E FEIJÃO PIRULITO


Tabela 1: Alimentos que os alunos mais gostam

Na quinta-feira, dia 07 de julho de 2022, a estagiária chegou na sala, e acalmou eles,


pois estavam agitados, então, antes de começarem algo, foram para trocar os livros, que era as
07h45min, até as 8h.
Assim que chegaram na sala, tiveram a visita da professora Dirlei, que veio observar a
estagiária. Então, iniciaram com os personagens dos contos, neste dia foi a Cinderela e os Sete
Anões.
A estagiária contou um pouco da história da Cinderela, e contou a eles, que a mesma
trouxe essa história, por que queria trabalhar sobre o Trabalho Infantil com eles, e comentou
que lugar de criança é na escola e brincando, e não que não possam ajudar nas tarefas de casa,
mas disse que trabalho “braçal” é coisa de adulto.
127

IMAGEM 6 Acadêmica mostrando a personagem Cinderela aos alunos.

Fonte: a autora

E sobre os Sete Anões, a mesma explicou, que quis trazer as características deles para
trabalhar com eles, pois, como o Soneca tem sono, tem dias que nós também estamos
sonolentos, assim como o Feliz, que era feliz sempre, nós temos dias que estamos animados,
felizes, e etc...Então, após trabalhar bem sobre os personagens, eles deram início a rotina, e a
estagiária quis brincar com eles, escrevendo a palavra oração, de forma errada, e logo eles
perceberam.
Depois de realizar o quadro de rotina, iniciaram as orações, e quase todos os dias, eles
pedem pela leitura e escrita de quem não sabe escrever e nem ler, e que quem pegar covid, que
pegue bem fraquinho.
Depois da Oração, partiram para a chamada, onde a estagiária trouxe a sacola viajante
dela, com alguns palitoches feitos pela mesma, com o intuito de fazê-los adivinhar o que cada
uma significava, e após isso, escreveriam no quadro as palavras.

IMAGEM 7: Acadêmica e aluna no quadro.


128

Fonte: a autora

Logo após, a estagiária pediu se tinham bilhete para mostrar, e como de costume, não
tinham. Após, iniciaram o calendário, pintando sol/nuvem/sol e nuvem, de acordo com o tempo.
Neste dia, a estagiária os deixou pintar o calendário, pois eles pediram a semana toda para
pintar. Depois, chegou a hora do recreio, então, a estagiária os organizou em fila e levou-os
para o refeitório. Neste dia, professora e estagiária não precisavam cuidar do recreio.
Após chegarem do recreio, com o intuito de fazer a atividade da aula passada, a
estagiária os organizou em grupos, e cada grupo criou uma frase sobre ser diferente, e
desenharam em seguida.
“A resposta é: as relações sociais existentes entre ele e o restante do grupo ou, em
outras palavras, o conjunto da atividade social. [...] somente como parte desse
conjunto é que a ação individual adquire sentido racional” (DUARTE, 2004, p.07).

O trabalho em grupo é muito importante para as crianças aprenderem a socializar, assim,


eles podem se auxiliar e aprender como cada colega pode auxiliar, e em cada parte do trabalho,
espera-se que todos consigam ajudar um pouco.
Neste momento, a estagiária percebeu que eles não sabem trabalhar em grupo, pois não
sabem dividir as tarefas e sempre alguém quer fazer mais que os outros. Depois, os dois
primeiros grupos que concluíram, foram lá fora para poder colar em lugares da escola para que
todos vissem os cartazes.
Como o tempo estava curto, a estagiária decidiu passar uma tarefa para eles, do plano
de quinta feira, para que eles vissem como é “ser pressionado”, pois eles conversaram a aula
toda, achando que não teriam coisas a fazer depois. Depois de um tempo, a estagiária auxiliou
os que estavam atrasados, a concluírem o tema.
129

Então, depois que cada um ia concluindo, eles iam indo para casa.
Na sexta-feira, dia 08 de julho, a estagiária chegou na sala de aula, e acalmou os alunos
afim de iniciar a aula. Como não teve êxito, iniciou a aula com os personagens de contos de
fadas, e hoje, foram a Bela (Bela e a Fera) e a Fada Madrinha (Cinderela), e realizaram um
momento de reflexão sobre o que a estagiária dizia a eles, que a Fada Madrinha era sobre os
nossos sonhos, e a Bela, dava uma boa reflexão sobre os estudos, que graças aos estudos, nós
aprendemos tudo o que sabemos e aprenderão mais ainda.
A professora regente acabou intervindo na hora em que a estagiária falava sobre a Fada
Madrinha e os nossos sonhos, pois ela percebeu que enquanto a estagiária falava algo
interessante, eles não davam a mínima e conversavam o tempo todo. Falou sobre também, as
crianças durante todo o tempo de estágio da mesma, não darem atenção para os trabalhos que a
estagiária se esforçou para fazer pensando que seria uma forma diferenciada deles aprenderem.
Após esse momento de reflexão sobre alguns personagens, foi realizada a rotina, como
consta no plano. A única modificação foi que olharam as agendas antes de realizarem a oração,
pois, tiveram bilhetes para colar.
Depois, foi feita a oração, onde três alunos agradeceram pelo dia, e pediram pela saúde
da família da estagiária e professora.
Logo após, foi realizada a chamada, de forma rápida, pois a estagiária queria passar as
atividades a eles. Após realizarem a chamada, foi realizado o calendário, como sempre fazem.
Como o tempo foi curto, chegou a hora do recreio, e então, a estagiária os acompanhou
no recreio junto com a professora regente. Ao chegarem na sala, realizaram a carta para a
madrasta, onde cada um escreveu como se fosse a madrasta pedindo perdão para João e Maria,
e por questões de tempo, alguns não conseguiram concluir.
E por fim, foi feita a foto da turma e entrega de lembrancinhas, onde a estagiária
agradeceu a professora por todo o aprendizado que teve e auxílio que ela deu quando a mesma
estava doente na semana e observação.
130

IMAGEM 8: Acadêmica e alunos em seu último dia de regência.

Fonte: a estagiária
Ao entregar as lembrancinhas aos alunos, a estagiária percebeu que por mais simples
que fosse a lembrancinha, eles brilhavam os olhinhos ao receber, e no final, deram abraços na
estagiária, agradecendo e dizendo que iriam sentir saudades dela.
Após uma longa semana, a estagiária pode ver, que, como citado no relatório de
observação, eles só se comportam e prestam atenção de fato, naquilo que a professora regente
passa a eles, os mesmos têm a concepção de que devem respeitar somente a professora regente,
que fica maior parte do tempo com eles. Então, como prova de que foi um pouco conturbada a
tal regência, ficaram três atividades do plano de ensino feitos pela estagiária, sem concluir, e
também, não por culpa dos alunos, mas sim, pelo pouco tempo de regência e aulas quebradas
que os mesmos tem com a professora de sala.
Fazendo uma análise sobre as crianças, as mesmas são inteligentes, pouquíssimos têm
dificuldade de leitura/escrita, o que é bom, pois a estagiária teve receio sobre isso, mas toda a
dificuldade que a estagiária encontrava, a mesma pedia para a professora regente, e felizmente,
foram mínimas as vezes que a mesma precisou intervir nos momentos de trabalhos da estagiária.
Por fim, a única defasagem que a estagiária sentiu que poderia ter melhorado, era ter o
famoso “pulso firme”, mas ao conversar com a professora, ela disse ser normal, “ainda mais
quando não se é ‘dona’ da sala”. Pois os alunos a desafiaram algumas vezes, tendo que a
professora intervir, conversando com eles e pedindo para que eles prestassem mais atenção no
que a estagiária estava querendo passar a eles, mas sem grandes resultados.
Em comparação, ao estágio anterior, a estagiária saiu da regência com um grande alívio,
pois sentiu que, pelo menos, 85% do que quis passar, foi proposto. Diferente do anterior, onde
teve mais pontos negativos, do que positivos.
131

3.2.5. Considerações desta etapa

Os estágios foram partes muito importantes na vida profissional da acadêmica, visto que
foi somente uma pequena parte do que ela viverá em sala de aula todos os dias, mas auxiliou
muito para que ela pensasse se realmente era isso que ela queria para sua carreira.
As duas etapas tiveram pontos positivos e negativos, e cada um serviu para que a
acadêmica pudesse melhorar em vários pontos, tanto na observação, quanto no planejamento
para aplicar nos estágios e como aprender a “manejar” as crianças para que eles fizessem bom
proveito de cada trabalho aplicado em sala de aula durante as 30 horas de regência.
Com toda certeza, as duas etapas ficarão na memória e no coração da acadêmica, e cada
rostinho das crianças que passaram pelas mãos da mesma, que guardará cada trabalho com
muito carinho em sua pasta de atividades.
132

CONCLUSÃO
Contudo, ressalta-se na educação infantil os seguintes questionamentos;
Os contos de fadas no quesito desenvolvimento das habilidades e competências das
crianças é muito importante, pois é graças a muitas histórias dos Contos de Fadas que as
crianças desenvolvem a imaginação, entendem valores, e que todo mundo pode ter um final
feliz, basta querer! Tanto na educação infantil, quando nos anos iniciais ela é importante, pois,
na educação infantil, elas têm a percepção de imaginação, e do que é bom ou ruim, mas é nos
anos iniciais que as histórias dos Contos de Fadas se “encaixam”, por que com 6 e 7 anos de
idade, eles já estão com o cérebro mais maduro, e conseguem entender melhor o que ouvem
nas histórias.
Auxiliam na imaginação, desenvolvimento social, cultural e cognitivo, e mostram as
crianças o que é certo e errado, sempre dando uma lição no final de cada história, não do mesmo
jeito que as fábulas, mas parecido.
Muitas crianças acham que tudo terá um final feliz. Enquanto criança, isso é bom, mas
após a adolescência, se isso não for bem trabalhado, o adolescente poderá se frustrar ao ver que
a vida real não é bem assim.
A diversidade auxilia as crianças a entenderem que todos tem suas diferenças, sejam
elas físicas, mentais, estruturais (família, moradia, etc.) e culturais. A diversidade ensina que
todo mundo deve ter o mesmo tratamento, não ser julgado pelo simples fato de ser diferente.
Quando falamos de crianças de outro país/cidade ou estado, muitas crianças e
adolescentes as tratam de forma grotesca, ocorrendo até casos de xenofobia nas escolas,
excluindo-as de qualquer atividade na qual a mesma queira se encaixar e cabe a nós,
professores, ensiná-los desde pequenos que todos tem o direito de ir e vir, mesmo não sendo
igual aos demais.
As diversidades encontradas no espaço escolar são, físicas: crianças que tem alguma
mobilidade reduzida, ou total. Cognitiva: autistas, crianças com déficit de atenção,
hiperatividade, retardo mental, síndrome de Asperger... Ligadas a dificuldade de socializar ou
aprendizagem. Diversidade cultural: crianças vindas de outro país, cidade ou estado.
Na Educação Infantil, o maior desafio foi a falta de experiência na área e as dificuldades
para planejar o que os alunos escolheram, que foi a história dos Três Porquinhos, e também a
falta de um pouco de pulso firme com as crianças. Mas mesmo assim, a experiência foi
gratificante, foi incrível e as crianças me encantaram, cada uma com as suas características.
No Ensino Fundamental, foi um pouco mais tranquilo, as crianças eram agitadas, mas
visto que foi o primeiro ano com aulas todos os dias, após um ano vindo uma semana sim e
133

outra não por conta do COVID-19, foi tranquilo. O plano de ensino foi mais tranquilo para
elaborar e as aulas foram mais aproveitadas por conta de já estarem no segundo ano. A única
defasagem foi que eles não tinham muito limite a não ser quando a professora regente intervia
nas aulas.
O significado que o curso trouxe para mim, na dimensão pessoal foi que as crianças são
maravilhosas, e que com um pouco de amor e atenção, tudo se resolve, e quando uma criança
quer chamar atenção é porque talvez, ela queira a atenção que muitas vezes não recebe de casa,
também, o saber ouvir, foi um significado que nunca esquecerei.
Na dimensão profissional foi que nem sempre tudo é possível, mas também, desistir não
é a solução. Que muitas vezes, os planos de aula irão sair pela metade, que não será todo o
conteúdo colocado que vamos conseguir aproveitar em um dia e que não é por que um professor
tenha pulso firme que ele não ame o que faz.
O nível de ensino no qual me identifiquei e quero seguir carreira, é a Educação Infantil
com certeza, pois é ali onde eles aprendem muitas coisas, como falar, andar, e é a área onde o
carinho e a atenção é a melhor coisa que podemos passar a eles, a não ser só os componentes
elencados. A Educação Infantil aqueceu meu coração, e aquece todos os dias quando eu entro
em sala de aula, mesmo sendo somente auxiliar. É ali que eu me encontrei, e é onde eu entro e
saio feliz e radiante.
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