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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA


RELATÓRIO DE PESQUISA E PRÁTICA PEDAGÓGICA – PPP

BEATRIZ DE SENA DE ANDRADE


CLARISSA AVELINO SALDANHA
GARDÊNIA AVELINO DA SILVA
MAIARA MEDEIROS DIÓGENES

A DIVERSIDADE AVALIATIVA NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO


FUNDAMENTAL I

ALTO SANTO – CE
2022
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BEATRIZ DE SENA DE ANDRADE


CLARISSA AVELINO SALDANHA
GARDÊNIA AVELINO DA SILVA
MAIARA MEDEIROS DIÓGENES

A DIVERSIDADE AVALIATIVA NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO


FUNDAMENTAL I

Trabalho apresentado como requisito


de avaliação para obtenção da nota da
disciplina de Pesquisa e Prática
Pedagógica, com o título: A
diversidade avaliativa nas séries
iniciais do Ensino Fundamental I,
orientado pelo prof. Me. Ismael Arruda
Nazário da Silva, da referida
Faculdade Regional Jaguaribana –
FRJ.

ALTO SANTO – CE
2022
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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA


RELATÓRIO DE PESQUISA E PRÁTICA PEDAGÓGICA – PPP

BEATRIZ DE SENA DE ANDRADE


CLARISSA AVELINO SALDANHA
GARDÊNIA AVELINO DA SILVA
MAIARA MEDEIROS DIÓGENES

A DIVERSIDADE AVALIATIVA NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO


FUNDAMENTAL I

APROVADO EM: ......../....../.........

DOCENTE RESPONSÁVEL

Prof.ª Me. Ismael Arruda Nazário da Silva


Faculdade Regional Jaguaribana- FRJ
SUMÁRIO

ALTO SANTO – CE
2022
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 5

2. DESENVOLVIMENTO 9

2.1 APORTE TEÓRICOA 9

2.2 ANÁLISE DOS RESUTLADOS 11

3. CONCLUSÃO 15

4. REFERÊNCIAS 16

APÊNDICE 17

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1. INTRODUÇÃO

A diversidade avaliativa nas séries do ensino fundamental, nas escolas,


consiste na representação de diferentes grupos no ambiente escolar, o que contribui
muito para o ensino das diferenças. A avaliação é um termo de maior importância no
contexto escolar, principalmente nas series inicias do ensino fundamental, em seu
sentido amplo, apresenta-se como atividade associada a experiência cotidiana do ser
humano. Mais que isso, facilita o trabalho em grupo, evita sofrimento e
comportamento, melhora o ambiente, e facilita o trabalho dos educadores.
Nos primeiros dias de aula, o professor alfabetizador tem uma tarefa
imprescindível: descobrir o que cada aluno sabe sobre o sistema de escrita. É a
chamada sondagem inicial (ou diagnóstico da turma), que permite identificar quais
hipóteses sobre a língua escrita as crianças têm e com isso adequar o planejamento
das aulas de acordo com as necessidades de aprendizagem. Ela permite uma
avaliação e um acompanhamento dos avanços na aquisição da base alfabética e a
definição das parcerias de trabalho entre os alunos. Além disso, apresenta um
momento no qual as crianças têm a oportunidade de refletir, com a ajuda dos
professores.
É necessário verificar a existência de práticas avaliativas diversas nas series
inicias do ensino fundamental/ e relacioná-las aos resultados dos alunos o ensino e a
aprendizagem termos in indissociáveis na construção do conhecimento. Assim não se
pode compreender a importância do primeiro, sem reconhecer o significado a que o
segundo nos remete nessa construção.
Sabe-se que esses conceitos sofreram várias transformações no decorrer da
história de produção de conhecimento pelo homem. Nesse sentido, o processo
ensino-aprendizagem tem sido caracterizado de diferentes formas, ora procura dar
ênfase à figura do professor como detentor do saber, ora vem destacar o papel do
aluno como sujeito aprendiz, construtor de seu conhecimento.
A avaliação da aprendizagem é um recurso pedagógica plenamente capaz e
necessário para subsidiar o professor a conduzir o processo pedagógica com
seguranças e ao aluno a demonstração do aprendeu nas situações sociais concretas.
Avaliar o ensino aprendizagem dos alunos atualmente é um grande desafio
para os professores. Avaliar sistematicamente cada conhecimento que os alunos vão
adquirindo requer do educador práticas, e elas precisam ser elaboradas pelo professor
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com ênfase nas necessidades dos alunos. A diversidade avaliativa contemplou os


conteúdos ensinados? Perante esta discussão não podemos pensar mais sobre
avaliação da aprendizagem como algo isolado que depende somente do professor ou
somente do aluno, o docente deve perceber e dominar a sua prática avaliativa sempre
observando e controlando a aprendizagem do educando, pois o aluno também tem
que estar informado do que está sendo avaliado.
Na atualidade, a escola encontra-se em um grande processo de transformação
o qual exige uma nova concepção para se avaliar diante dos novos paradigmas. A
avaliação da aprendizagem exige do professor uma interpretação que requer uma
análise antes de notificar o aluno com qualquer nota, medida ou conceito. A avaliação
é um processo de rotina da sala de aula podendo ser encarada na periodicidade dos
aspectos integrantes do processo ensino-aprendizagem, as verificações periódicas
feitas pelo professor faz com que os alunos aprendam de forma sistêmica
proporcionando aos mesmos refletirem suas práticas e técnicas possibilitando uma
aprendizagem autônoma.
A sintonia da avaliação mediante as observações do professor consciente de
sua prática fará com que cada aluno seja analisado de forma coerente pelos
conteúdos ministrados pelo educador. Isto implicará no seu desenvolvimento
cognitivo, favorecendo o intelectivo. Mediante o exposto acima, a avaliação da
aprendizagem feita de forma sistematizada contribuirá na formação do aluno para a
sua cidadania, cabendo ao professor, através de sua compreensão e domínio dos
conteúdos, não deixarem os educandos caírem no modismo teórico. Ou seja, o
educador tem que estar preparado para fazer com que este aluno desenvolva suas
próprias habilidades para dominar seus conhecimentos.
Com base no exposto, hipotetizamos que, a diversidade de tipos avaliativos
influi positivamente nos resultados dos alunos, pois a diversidade avaliativa consegue
apreender de forma aproximadamente integral o conhecimento do aluno. A avaliação
não é um fim, mas um meio de superar as dificuldades e continuar progredindo na
aprendizagem, enquanto medir é um processo interpretativo, pois supõe julgamento
a partir de uma escola de valores.
Dessa forma, a avaliação assume sentido ao orientador. É imprescindível que
a escola valorize a família dos educados buscando sempre aproximá-la do ambiente
escolar, e que os docentes busquem trabalhar a realidade dos alunos associada aos
conteúdos sistemáticos, tendo capacidade de contextualizá-los, promovendo
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interdisciplinaridade, articulação de conhecimentos, evitando sua fragmentação,


utilizando recursos didáticos a fim de tornar suas aulas dinâmicas prazerosas. O que
se espera da escola e do sistema educativo contemporâneo é que o papel do
professor seja mediar a aprendizagem, levar o aluno a aprender para conhecer
exercitar a atenção, memória e pensamentos autônomo.
Partindo do princípio de que a avaliação não é uma atividade isolada e como
tal é parte integrante do processo ensino-aprendizagem, torna-se indispensável a
criação e a manutenção de um sistema de avaliação capaz de formar informações
consistentes e periódicas a respeito do desempenho dos alunos, que deve orientar e
possibilitar aos docentes estar a par dos avanços educativos dos discentes buscando
aperfeiçoar seu progresso. Se a avaliação contribuir para o desenvolvimento das
capacidades dos alunos, pode-se dizer que ela se converte em ferramenta
psicológica, em um elemento que melhora a aprendizagem do aluno e a qualidade do
ensino. A função da avaliação dentro desse conceito seria diagnosticar, reforçar,
permitir, crescer.
Objetivamos, com esse trabalho, investigar a relação entre práticas avaliativas
diversificadas e resultados positivos dos alunos, nas séries iniciais do ensino
fundamental I, no município de Jaguaribara. Para tanto, buscaremos: 1) Conhecer as
práticas avaliativas das escolas de ensino fundamental I, das séries iniciais; 2)
Verificar os resultados dos alunos das escolas de ensino fundamental I, das séries
iniciais; e 3) Relacionar as práticas avaliativas escolares e os resultados dos alunos.
Esta é uma pesquisa qualitativa, de campo, realizada em duas escolas do
município de Jaguaribara, a saber: Tapete Mágico e Pedro Raimundo Carlos Mororó.
Realizamos a coleta de dados com os professores das duas escolas, onde aplicamos
questionário aberto sobre as práticas avaliativas dos profissionais. O questionário
possuía seis questões sobre concernentes à diversidade avaliativa do professor sem
ala. Após a coleta de dados, comparamos as respostas dos professores das duas
instituições de ensino, a fim de atestarmos ou não a hipótese aferida.
A instituição Escola Municipal de Ensino Fundamental Tapete Mágico pertence
à rede municipal de ensino, com sede a rua: Vereador Tertuliano de Melo nº 1279, na
cidade de Jaguaribara, estado do Ceará, e-mail: escolatapetemagicoin@gmail.com.
Tem como entidade mantenedora a Prefeitura Municipal, com inscrição no Cadastro
Nacional da Pessoa Jurídica CNPJ nº 11265845/001-25, no Censo escolar sob o nº
23462159 e criada através da Lei de criação de nº 754 de 14 de dezembro de 2010.
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Mantém em sua estrutura administrativa um Conselho escolar composto por membros


representantes dos vários segmentos da comunidade escolar que acompanha,
fiscaliza e gerencia os recursos destinados pelo PDDE.
Oferece o ensino fundamental de 1º e 2º ano em regime de tempo integral,
atendendo crianças de 06 e 07 anos em processo de alfabetização. Beneficia famílias
de todas as classes sociais, garantindo aos educandos uma educação de qualidade
e um tempo de maior permanência na escola. A referida escola trabalha em parceria
com as Secretárias de Educação, Ação Social e Saúde. A Escola conta com uma sala
para Secretária, Direção e Coordenação, não possui sala para os Professores, tem
três almoxarifados, oito salas de aula, uma sala de informática, três banheiros, sendo
um feminino, um masculino e um para os funcionários, uma área descoberta para
recreação, um auditório, uma cantina e um refeitório.
A comunidade de Lages fica localizada há 2 km da cidade de Jaguaribara. Até
o ano de 1988 não existia escola nesse local, em 25 de fevereiro de 1989 o prefeito
implantou uma pequena escola na comunidade Lages a qual funcionava em uma casa
residencial pertencente ao Sr. Ednardo Martins. Em 2001 em consequência com a
mudança da cidade e a comunidade crescendo com a vinda de outros moradores, o
prefeito, construiu na escola mais uma sala de aula, contratando os professores. Em
2004 a comunidade crescia cada vez mais e o número de alunos também, Em 2005
foi implantado o conselho escolar PDDE, formado por alunos, por professores e
comunidade que juntos resolveram qualquer dificuldade.
Em 2007, a escola que começou numa pequena casa, já funcionava com 142
alunos e 7 professores. No período de 2009 á 2012 pensando no melhor para os
discentes da comunidade, foram implantadas duas turmas dos anos finais do Ensino
Fundamental. Com o passar do tempo a escola cresceu em seus diversos aspectos e
foram agregados nesse período vários programas importantes, dentre eles: Mais
Educação, Mais Cultura, Escola do Campo e Acessibilidade. Com isso, ampliou-se o
acervo de livros na Escola e ainda mais, a Escola contou a implementação de uma
sala de Acessibilidade. No ano de 2021, a comunidade escolar foi contemplada com
uma ampliação significativa para toda população: a sala do berçário e dois banheiros
infantis. Com essa reforma, aos seus 34 anos de história, a Escola Pedro Raimundo
Carlos Mororó reafirma o seu compromisso e função social para com a comunidade
escolar, oportunizando o desenvolvimento infantil, e às mães a inserção no mercado
de trabalho.
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2. DESENVOLVIMENTO

2.1. REFERENCIAL TEÓRICO

A avaliação escolar é tida como uma forma de diagnosticar a situação de


aprendizagem de cada aluno. Ou seja, sua função é verificar o quanto o conteúdo
ensinado foi absorvido pelos alunos, bem como analisar se eles estão conseguindo
acompanhar a programação curricular.
Na escola, cada professor representa a avaliação de uma maneira e também o
grupo expressa um conceito do que seja avaliar. Por isso, cada escola avalia de forma
diferente da outra, ainda que use instrumentos semelhantes.
O processo de avaliação nas séries iniciais do ensino fundamental I pode
fornecer uma contribuição significativa a prática diagnóstica e formativa do educador
avaliador. Portanto, é urgente que a avaliação passe a assumir o caráter
transformador e não mera constatação e classificação de alunos nas escolas. Antes
de tudo deve-se valorizar a promoção da aprendizagem e o desenvolvimento de todos
alunos.
O desfio da educação é favorecer o processo de aprendizagem, e contribuir
para sanar as necessidades dos alunos objetivando superar dificuldades. A escola ao
assumir um compromisso democrático busca esgotar suas possibilidades e ajudar o
educando a progredir bons resultados.
Na perspectiva de Paulo Freire é que não se analisa a avaliação de forma
dissociada de outros aspectos da prática educacional, como por exemplo, a formação
permanente dos professores. Na visão do autor:

[...] Pensar a prática enquanto a melhor maneira de aperfeiçoar a


prática. Pensar a prática através de que se vai reconhecendo a teoria
nela embutida. A avaliação da prática como caminho de formação
teórica e não como instrumento de mera recriminação da professora
(FREIRE, 2001, p.11, grifos nossos).

A tradição autoritária que acompanha a escola pública em praticamente toda a


história da educação brasileira propiciou a criação de uma cultura de rejeição frente
aos momentos/instrumentos de avaliação, tradicionalmente utilizados como
mecanismos de punição e de controle. Entretanto, na ótica freireana a avaliação é
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considerada como parte do processo de aprendizagem tanto dos alunos como dos
professores.

A segunda razão por que a avaliação se impõe está exatamente na


necessidade que têm os seus sujeitos de, acompanhando passo a
passo a ação dando-se, observar se seus objetivos estão por ser
alcançados. Afinal, verificar se a prática está levando à concretização
do sonho por causa do qual estamos praticando. Neste sentido, a
avaliação da prática é fator importante e indispensável à formação da
educadora. Quase sempre, lamentavelmente, avaliamos a pessoa da
professora e não sua prática. Avaliamos para punir e não para
melhorar a ação dos sujeitos e não para formar (FREIRE, 2001, p.11,
grifos nossos).

No mesmo sentido, ao tratar do modelo punitivo de avaliação, destaca que


embora pouco implantada no Brasil, a análise do contexto em que se desenvolve a
prática é importante para um avanço da educação de qualidade. A avaliação é
entendida como parte do processo de aprendizagem e não um elemento separado da
prática, ou mesmo separado da reflexão sobre a prática, neste sentido a avaliação, a
reflexão e a prática são elementos indissociáveis.

[...] outro equívoco que cometemos por causa, possivelmente, desse


deslocamento de foco – em lugar de avaliar para melhor formar,
avaliamos para punir – está em que em pouco ou quase nada nos
preocupa o contexto em que a prática se dará de uma certa maneira
com vistas aos objetivos que temos (FREIRE, 2001, p.11-12).

Assim, torna-se necessário ressignificar as práticas e processos de avaliação.


Com um posicionamento radicalmente contrário ao que se convencionou estabelecer
como política pública de avaliação dos resultados, o autor destaca que “programar e
avaliar não são, contudo, momentos separados um à espera do outro. São momentos
em permanentes relações. A programação inicial de uma prática, às vezes, é refeita
à luz das primeiras avaliações que a prática sofre” (FREIRE, 2001, p.11).
Recorremos ao pensamento freireano com a intencionalidade de obter
contribuições, sobretudo, por entendermos que sua proposta corrobora o pensamento
daqueles que querem uma educação criativa, cidadã e transformadora da realidade,
em oposição ao modelo que vem sendo implantado, baseado na competição entre os
sujeitos e entre as escolas, mediado pelo controle onipresente do Estado e
materializado pelas avaliações.
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2.2 ANÁLISE DOS RESULTADOS

Como informado anteriormente, esta é uma pesquisa qualitativa, de campo,


realizada em duas escolas do município de Jaguaribara, cujos nomes são Tapete
Mágico e Pedro Raimundo Carlos Mororó. Realizamos a coleta de dados com os
professores das duas escolas, onde aplicamos questionário aberto sobre as práticas
avaliativas dos profissionais.
O questionário possuía seis questões, como consta no Apêndice, concernentes
à diversidade avaliativa do professor em sala. Após a coleta de dados, comparamos
as respostas dos professores das duas instituições de ensino, a fim de atestarmos ou
não a hipótese aferida, qual seja, a diversidade de tipos avaliativos influi positivamente
nos resultados dos alunos, pois a diversidade avaliativa consegue apreender de forma
aproximadamente integral o conhecimento do aluno.
Iniciaremos nossa análise pela pergunta 1, e teceremos considerações sobre
as repostas obtidas logo em seguida.

PERGUNTA 1 – Qual a importância da avaliação para vc educador?

Na escola A, no 1° ano obtiver-se a seguinte resposta: É importante porque


verifica o andamento do aprendizado do aluno, e busca métodos para levar ao seu
desenvolvimento.
No 2° ano: O processo avaliativo exerce papel fundamental na função
informativa, pois a avaliação fornece informações pra que nós docentes e descentes
possamos conhecer os pontos “fortes” e “fracos” do processo de ensino-
aprendizagem do nosso aluno, fazendo com que ambos tomem as providências
necessárias para atingir nossos objetivos.
Já na segunda escola B, para a 1ª pergunta no 1° ano, obtive-se a seguinte
resposta: Ela determina o que deve ser realizado para o ensino e a aprendizagem
melhorar.
No 2° ano: A avaliação é uma forma de compreender sobre a qualidade do que
está sendo construído com o aluno, buscando melhorar.

PERGUNTA 2 – Qual a melhor forma de avaliar o desenvolvimento de um aluno?


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Na escola A, no 1° ano obtiver-se a seguinte resposta: No dia a dia observando


seu desempenho e testes rápidos.
No 2° ano: No dia a dia. Nas atividades propostas pelo professor, observando
seu desempenho na sala.
Na escola B, no 1° ano obtiver-se a seguinte resposta: Através do cotidiano
(observações), trabalhos, provas, atividades práticas, etc.
No 2° ano: Observação de desempenho, avaliar diferentes tipos de atividade,
proporcionar o aluno a possibilidade de relacionar o conteúdo com sua vida, a auto
avaliação do aluno de forma escrita e oral.

PERGUNTA 3 – Quais os desafios no processo avaliativo?

Na escola A, no 1° ano obtiver-se a seguinte resposta: É estabelecer uma


relação onde meus alunos decidam realmente participar no processo avaliativo.
No 2° ano: Vê-lo como um todo, levando em consideração aa suas experiências
adquiridas fora da escola, o professor deverá a princípio fazer uma avaliação
diagnóstica, a qual visa perceber onde o educando está no processo de aprendizagem
e onde ele pode chegar através da sua “ajuda” do seu professor.
Já na segunda escola B, para a 3ª pergunta, no 1° ano obtive-se a seguinte
resposta: O primeiro deles é superar seu conceito de reprovação, segundo
implementar a autoavaliação nas turmas, terceiro, não utilizar as avaliações externas
com o parâmetro que influencie as avaliações internas e o processo de ensino e
aprendizagem.
No 2° ano: Fazer o aluno compreender que o estudo é essencial para sua vida,
que dessa forma ele poderá compreender, agir e transformar a sociedade em que
vive. Com essa conscientização conseguimos melhores resultados avaliativos.

PERGUNTA 4 – Mudar a forma de avaliar não pressupõe mudar também a relação


ensino-aprendizagem?

Na escola A, no 1° ano obtiver-se a seguinte resposta: A avaliação não deve


priorizar apenas o resultado ou processo, mas a prática de investigação e questionar
a relação ensino-aprendizagem e as dificuldades do aluno.
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No 2° ano: Sim. A avaliação não deve ser o ponto de chegada, mas o de


observação de todo o processo durante a caminhada, por isso nós remete
automaticamente no processo de ensino-aprendizagem e deve ter como objetivo a
qualidade da prática do professor, assim como condição necessária para o
aprendizado do aluno e não apenas como classificatória.
Na escola B, no 1° ano obtiver-se a seguinte resposta: Sim. Se pensarmos que
ao mudar para uma avaliação mais emancipatória/democrática, eu entendi que a
avaliação não tem a função de classificar, segregar.
No 2° ano: Faz necessário em primeiro momento compreender as metodologias
e a forma de passar o conteúdo em sala de aula, para assim fazer sentido para o
aluno o que se ensina e não tornar mais em conteúdo de prova.

PERGUNTA 5 – O que fez com que as formas de avaliação fossem modificadas e


diversificadas?

Na escola A, no 1° ano obtiver-se a seguinte resposta: Porque avaliar um aluno


não está relacionado só a sua nota, a diversidade providencia uma noção nítida do
desenvolvimento do aluno.
No 2° ano: A busca pela prática pedagógica inclusa levando em consideração
os perfis dos educandos.
Na escola B, no 1° ano obtiver-se a seguinte resposta: Até hoje, em pleno
século XXI, a forma mais diversificada é a observação em sala, porque os trabalhos
como nota parcial, ou provas ainda existem. Então, percebemos que avaliar ainda é
de forma tradicional, e cultural.
No 2° ano: A criança precisa ser o centro da ação avaliativa, a desvalorização
dos conhecimentos prévios dos alunos, com ênfase nos conhecimentos cognitivos,
poderão ser superados e os alunos poderão ser vistos como protagonistas da sua
própria história.

PERGUNTA 6 – Você diversifica a avaliação? se sim, o que possibilitou essa


diversificação?

Na escola A, no 1° ano obtiver-se a seguinte resposta: Sim, porque dentro de


uma sala de aula encontramos um universo de diferenças.
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No 2° ano: Sim. A introdução da avaliação processual.


Na escola B, no 1° ano obtiver-se a seguinte resposta: Na medida do possível
tento fazer a diferença, mais alguma vez ou outra, acabamos caindo no
tradicionalismo, principalmente influenciados pelas avaliações externas. E o que
muda, é a forma de observar o aluno mais do que só uma nota.
No 2° ano: Sim. Saber como está a evolução do aluno.
Na escola A no 1° bimestre, os alunos do 1° e 2° ano se encontram na média,
mas com algumas dificuldades na leitura e escrita. Já no 2° bimestre os alunos
continuam na média e apresentam um bom desempenho na leitura e escrita.
Na escola B no 1° bimestre no 1° e 2° ano, 70% dos alunos se encontram na
média, 30% se encontra abaixo da média e tem dificuldade na leitura e escrita. No 2°
bimestre os alunos se encontram 90% na média, apresentam um bom desempenho
na leitura e na escrita.
Não cabe somente ao professor o poder de decisão de que tipo de cidadão
pretende formar, pois sabemos que o processo de educar não é somente função da
escola e sim de toda uma sociedade através da interação entre os seres, ou seja, o
ser humano vai se constituindo ao longo de todo o processo de aprendizagem. O
repensar das ações é que irá definir toda prática reflexiva, um conjunto de
competências que aumentará as perspectivas de avaliar o processo mediante toda a
trajetória de aprendizagem do aluno, situações que ambas as relações de um discurso
formativo, dando sempre a ideia de novos conceitos reforçando, então, conjunto de
práticas que resultará em uma aprendizagem significativa.
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3. CONCLUSÃO

De acordo com a pesquisa realiza, com tema a diversidade avaliativa nas séries
iniciais do ensino fundamental I, constatou-se a importância do processo de avaliação,
como fator essencial no processo educativo, e como ela ocorre é uma questão a ser
questionada e analisada no contexto escolar.
O processo avaliativo tem como objetivo possibilitar aos alunos momentos
diferenciados de avaliação e aprendizagem. As provas não devem ser os únicos
instrumentos de avaliação, o docente deve pensar na escolha de um processo
avaliativo que não seja para rotular e sim, incentivar e estimular o educando.
Tendo em vista as discussões apresentadas, observa-se que ainda existe
muitas questões a serem debatidas quando se refere a prática educativa, tornando
evidente a lacuna existente entre concepção pedagógica para uma avaliação eficaz e
as práticas avaliativas.
Avaliar a aprendizagem está relacionada com o processo de ensino, e constitui
uma das competências primordiais da profissão docente, deve ser um instrumento a
serviço da qualidade na educação e compete ao professor refletir sobre o verdadeiro
sentido desse procedimento em sua prática pedagógica.
Portanto, todos os envolvidos nesse processo precisam estar continuamente
estudando, debatendo e se capacitando para poder compreender com segurança e
clareza o papel da avaliação no processo de ensino e aprendizagem. Apender é
construir significados e ensinar é oportunizar a construção do conhecimento pelo
sujeito cognoscente.
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4. REFERÊNCIAS

AFONSO DE ANDRÉ, M. E. D. Avaliação Escola: Além da meritocracia e do


fracasso. Cad. Pesq., São Paulo, n. 99, p. 16-20, nov. 1996.
CANDAU, V. M.; OSWALD, M. L. M. B. Avaliação no Brasil: Uma revisão
bibliográfica. Cad. Pesq., São Paulo, n. 95, p. 25-36, nov. 1995.
CAPELLINI, S. A.; TONELOTTO, J. M. F.; CIASCA, S. M. Medidas de desempenho
escolar: avaliação formal e opinião de professores. Rev. Estudos de Psicologia, PUC-
Campinas, v. 21, n. 2, p. 79-90, maio/agosto 2004.
CHUEIRI, M. S. F. Concepções sobre a Avaliação Escolar. Estudos em Avaliação
Educacional, v. 19, n. 39, jan./abr. 2008.
DAVIS, C.; ESPOSITO, Y. L. O Papel e a Função do Erro na Avaliação Escolar.
R. bras. Est. pedag. Brasília, 72, p. 196-206, maio/ago. 1991.
FREIRE, P. Política e educação: ensaios. 5a. ed. São Paulo: Cortez, 2001. (Coleção
Questões de Nossa Época; v.23).
LEITE, S. A. S.; KAGER, S. Efeitos aversivos das práticas de avaliação da
aprendizagem escolar. aval. pol. públ. Educ., Rio de Janeiro, v. 17, n. 62, p. 109-
134, jan./mar. 2009.
LUCKESI, C. Avaliação da aprendizagem escolar. 22ª ed. São Paulo: Cortez
Editora, 2011.
LIBÂNEO, J.C. Didática. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2013.
PACHECO, José (1998). Avaliação da aprendizagem. In Leandro Almeida e José
Tavares (org.). Conhecer, aprender e avaliar. Porto: Porto Editora, pp. 111-132.
SOUSA, S. M. Z. L. Possíveis impactos das políticas de avaliação no currículo
escolar. Caderno de Pesquisa, n. 119, p. 175-190, julho/ 2003.
17

APENDICE
QUESTIONÁRIO
18

PESQUISA QUALITATIVA

PERGUNTA 1 – Qual a importância da avaliação para você educador?

PERGUNTA 2 – Qual a melhor forma de avaliar o desenvolvimento de um aluno?

PERGUNTA 3 – Quais os desafios no processo avaliativo?

PERGUNTA 4 – Mudar a forma de avaliar não pressupõe mudar também a relação


ensino-aprendizagem?

PERGUNTA 5 – O que fez com que as formas de avaliação fossem modificadas e


diversificadas?

PERGUNTA 6 – Você diversifica a avaliação? Se sim, o que possibilitou essa


diversificação?

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