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Isaura Sualihina

A avaliação da eficácia do Ensino á Distância em diferentes faixas etárias.

Licenciatura em Ensino Básico

Universidade Rovuma

Extensão de Cabo Delgado

2023
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Isaura Sualihina

A avaliação da eficácia do Ensino á Distância em diferentes faixas etárias.

Trabalho avaliativo a ser entregue na cadeira


de Tema Transversal no Departamento de
Educação e Psicologia, do curso de
Licenciatura em Ensino Básico, 1º ano - 2º
semestre, recomendada Pela:

dra: Brigida Mariana Braimo Correia

Universidade Rovuma

Extensão de Cabo Delgado

2023
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Índice

Introdução..........................................................................................................................4

1.Avaliação da eficácia do Ensino á Distância em diferentes faixas etárias.....................5

1.1.Avaliação.....................................................................................................................5

1.2.Conceitos: Educação a Distância, Ensino e Aprendizagem........................................6

1.3.As principais concepções teóricas...............................................................................8

2.Análises comparativas entre plataformas de Ensino á Distância: desafios e benefício


10

2.1.Método e análise das plataformas para EAD............................................................11

2.2.Ambientes Virtuais de Aprendizagem.......................................................................12

2.3.Princípios pedagógicos versus plataformas...............................................................14

3.Uso de Recursos multimédia e interactivas no Ensino á Distância..............................16

4.Impacto do Ensino á Distância na formação de habilidades de resolução de problemas


17

5.Adaptação de Ensino á Distância para cursos de Ensino á Distância em nível Superio


18

5.1.Educação a distância em Moçambique......................................................................19

Conclusão........................................................................................................................20

Referencias Bibliográficas...............................................................................................21
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Introdução

O presente trabalho aborda as questões de A avaliação da eficácia do Ensino à


Distância (EAD) em diferentes faixas etárias é um tema de grande importância,
especialmente diante do cenário actual de pandemia, no qual muitas instituições de
ensino têm adoptado essa modalidade devido ao fechamento das escolas e
universidades. Para avaliar a eficácia do EAD em diferentes faixas etárias, é necessário
considerar diversos aspectos, tais como a capacidade de autodisciplina e organização
dos estudantes, a disponibilidade de recursos tecnológicos, o suporte familiar e a
adaptação dos conteúdos para atender às necessidades específicas de cada faixa etária.
No caso de crianças em idade escolar, por exemplo, é fundamental que o EAD seja
planejado de forma lúdica e interactiva, com actividades que estimulem a curiosidade e
o aprendizado. Além disso, é importante que haja o envolvimento dos pais ou
responsáveis para auxiliar no acompanhamento das actividades e na organização da
rotina de estudos.

O trabalho compreende os seguintes objectivos:

Geral

Compreender a avaliação da eficácia do Ensino á Distância em diferentes faixas


etárias.

Específicos

Mostrar a Análises comparativa entre plataformas de Ensino á Distância:


desafios e benefícios;
Explicar o uso de Recursos multimédia e interactivas no Ensino á Distância;
Opinar o Impacto do Ensino á Distância na formação de habilidades de
resolução de problemas.

Metodologia

O trabalho foi feito com auxílio de obras que disputam do assunto em destaque, sendo
elas de origens electrónicas, e com algumas pesquisas feitas na internet, está estruturado
de acordo com as orientações da instituição, sendo ela segue-se da seguinte maneira:
Capa e folha de rosto (contra-capa), índice e introdução, desenvolvimento teórico e
conclusão e a sua respectiva referência bibliográfica.
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1. Avaliação da eficácia do Ensino á Distância em diferentes faixas etárias

De ante mão nos torna imperioso salientarmos que a avaliação da eficácia do Ensino à
Distância (EAD) em diferentes faixas etárias é um tema de grande importância,
especialmente diante do cenário que se verificou da pandemia, no qual muitas
instituições de ensino adoptaram essa modalidade devido ao fechamento das escolas e
universidades.

A temática da avaliação é amplamente discutida e abordada por teóricos, de vários


segmentos, no campo educacional as concepções de avaliação, são discutidas
principalmente na educação básica, no entanto, no ensino superior a discussão sobre as
práticas de avaliação não são tão acaloradas. Para entender este processo é necessário o
estudo da avaliação, de suas práticas e recursos. A utilização desses recursos na
educação, principalmente em actividades avaliativas, amplia as possibilidades não
somente de averiguação, mas também de aprendizagens significativas, oferecendo
novas possibilidades metodológicas no processo de ensino-aprendizagem (grifos das
autora).

Porem para que a nossa aventura tomé um rumo muito significativo, nos torna
imperioso ilustrarmos alguns aspectos que iram nos nortear com o item acima ilustrada.

1.1. Avaliação

Na visão de Zaghetti (2017. p.9), as práticas de avaliação abordadas neste texto, estão
sendo utilizadas na FACON (Faculdade de Conchas), como parte constante das
actividades e discussões diárias do uso de avaliação enquanto recurso de aprendizagem,
do curso EaD de Pedagogia, esta prática está sendo adoptada tanto para a equipe
docente quanto a discente.

Um dificultador para discussão e utilização de práticas avaliativas no ensino


superior é o desconhecimento, por parte dos educadores, das diferentes
possibilidades de avaliar o educando e, principalmente do uso de recursos
tecnológicos para facilitar o processo de ensino-aprendizagem e da própria
avaliação, para diminuir esta condição sugerimos o estudo da docimologia,
“Docimologia era, portanto, a ciência do estudo sistemático dos exames, em
particular do sistema de atribuição de notas e dos comportamentos dos
examinadores e dos examinados” (Depresbiteris, 2009) Apud Zaghetti (2017.
p.9).
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Das práticas avaliativas utilizadas na educação básica, em sua grande maioria, senão
todas, com devidos ajustes de faixa etária, conteúdo, nível de exigências e recursos,
podem ser utilizadas no ensino superior.

Propomos, no ensino superior, um upgrade dos procedimentos de avaliação, utilizando


recursos tecnológicos, para que, com a implementação destes recursos, seja possível
reconfigurar as práticas contribuindo para, melhorar, tornar mais acessível os métodos e
práticas e principalmente de valorizar os sujeitos que possuem diferentes competências
tecnológicas para a aprendizagem.

Uma prática sistemática, atendendo a uma metodologia própria da avaliação,


adequados à natureza do objecto avaliado, ao currículo, ao curso, ao programa,
a instituição, etc. diversificar não é simplesmente adoptar em instrumentos
aleatoriamente. Avaliação obedece a um campo teórico e prático com o carácter
metódico e pedagógico que possui a sua especificidade e intencionalidade.Com
o auxílio dos recursos tecnológicos a avaliação adquire um novo momento no
processo de ensino e aprendizagem, mais significativo, eficaz e permanente não
somente na memória individual, mas também na colectiva (Zaghetti, 2017. p.9).

Na actualidade é necessário que o sujeito tenha competências tecnológicas básicas, para


utilizar: equipamentos tecnológicos domésticos, bases de pesquisas, mobiles, caixa
electrónico, e-mail, skype, facebook, whatsapp, podcasts, editor de textos e planilhas
entre outros recursos básicos que fazem parte do dia-a-dia. A utilização desses recursos
na educação, principalmente em actividades avaliativas, amplia as possibilidades não
somente de averiguação, mas também de aprendizagens significativas, oferecendo
novas possibilidades metodológicas no processo de ensino-aprendizagem. A ampliação
e diversificação dos recursos avaliativos é condição necessária para valorização de
múltiplas competências, principalmente da competência tecnológica (grifos da autora).

1.2. Conceitos: Educação a Distância, Ensino e Aprendizagem

De uma forma epistemológica, podemos afirmar que o Ensino à Distância-EaD em


Moçambique actualmente é considerado um processo de Ensino inovador, que
possibilita as pessoas, de diferentes países, ao acesso à educação na promoção de uma
formação profissionalizante, por exemplo, em um curto, médio prazo, além de que,
estes, são mais acessíveis economicamente que os presenciais.
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Segundo Moran (1994), o Ensino–EaD, exige uma flexibilidade de entendimento da


metodologia de ensino, porém, com visão na integridade da Instituição, duração do
curso, relação professor e aluno e o tempo de dedicação de estudos.

Entende-se que é pertinente e necessário reflectir sobre três conceitos básicos,


desta metodologia inovadora, para que os estudiosos desta modalidade de
ensino consigam entender esse tripé. O que é a Educação, o Ensino e a
Aprendizagem? Será que estas três palavras se interagem entre si? É importante
a opinião, o entendimento de cada estudante sobre a real interacção desses
conceitos (Moran, 1994).

Para atingir a educação, o académico necessita da orientação de um professor, caso este


não seja autodidacta. Assim, a orientação e a instrução do professor são fundamentais
neste processo para mobilizar o académico a estudar, a entender e reflexionar os temas
propostos.
No século XX, diversos estudos baseados em experimentos e observações,
contribuíram para a abertura de um campo de estudos, que mais tarde iria se
estruturar em torno de diferentes teorias cognitivas ou teorias de aprendizagem,
ressaltando os aspectos relacionados aos processos de construção e
desenvolvimento do conhecimento, o papel da educação e demais actividades
relacionadas ao sujeito que aprende (MORAN, 1994).

Portanto, com essa narração do autor acima ilustrada, podemos chegar a conclusão
salientando da seguinte maneira:

Ensino, é o ato de transmitir conhecimentos, (o saber) na relação reflexiva do professor


e aluno, onde o professor esquematizará e organizará os temas a serem abordados, de
uma forma simples, clara e lógica no ato de levar o conhecimento, isto é, ensinar a
aprender e a sedimentar os conteúdos programados.

Aprendizagem, representa uma consequência do estudo, de um método, relacionado


com o ato ou efeito de aprender, em que o estudante adquire saberes, conhecimentos,
valores, comportamentos e habilidades pelas experiências de ensinamentos e de estudo.
É o resultado adquirido do tema proposto, em questão (grifos da autora).

A outra questão que não se pode deixar de fora é a questão de espaço físico.

Aqui, é importante nos aliar com Moran (1994) “é um ensino de aprendizagem,


mediado por tecnologia aonde os professores e alunos, estão separados, apenas em
espaço físico e tempo”.
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Neste caso é preciso salientar que há, ainda, professores que acreditam que o Ensino à
Distância não enfoca a responsabilidade da Instituição como um todo. Este pensamento
não é correcto, pois, na realidade a Instituição possui competência, ética e ciência nas
propostas inovadoras das didácticas pedagógicas.

Depois de termos visto algumas definições, em seguida iremos abordar as principais


concepções teóricas

1.3. As principais concepções teóricas

Para avaliar a eficácia do EAD em diferentes faixas etárias, é necessário considerar


diversos aspectos, tais como a capacidade de autodisciplina e organização dos
estudantes, a disponibilidade de recursos tecnológicos, o suporte familiar e a adaptação
dos conteúdos para atender às necessidades específicas de cada faixa etária.

Na óptica de Costa (2016.p.22), há uma clara divisão de pensamento entre a abordagem


conceitual de alguns autores sobre a definição de Educação a Distância. Um primeiro
grupo, cujas formulações foram desenvolvidas entre 1972-1987, trata de conceituar a
EAD fazendo um contraponto com a educação presencial. Assim, percebe-se que seus
conceitos estão preocupados em pontuar a separação entre docentes e discentes e a
importância do individualismo da aprendizagem.

Com este aforismo do autor, podemos mostrar alguns conceitos teóricos:

Moore (1972) Apud Costa (2016.p.23), “Método de instrução em que os procedimentos


docentes acontecem à parte dos procedimentos discentes, de tal modo que a
comunicação entre professor e aluno possa se realizar através de textos impressos,
meios electrónicos, mecânicos, ou outras técnicas”.

Otto Peters (1987) Apud Costa (2016.p.24), EAD é um método de distribuir


conhecimento, habilidade, atitude, mediante aplicação da divisão do trabalho e de
princípios organizacionais. É uma forma industrial de ensinar e aprender.

Ate aqui podemos afirmar que as posições defendidas pelos autores acima citada,
destacam a importância do diálogo e da reflexão para que a EAD se consubstancie num
método de ensino completo. Conforme afirma Costa (2016.):
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As conceituações de EaD se ampliaram à medida que foram incorporando os


referenciais das teorias construtivistas, da abordagem reflexiva, dialógico e da
educação de adultos, o que nos permite vislumbrar uma tendência de a
tecnologia educacional evoluir para uma concepção mais ampla de
comunicação educacional (p.24).

Avançando em seus conceitos, a EAD é pautada por uma peculiar diferença com relação
abordagem tradicional: a flexibilidade. Esta característica, própria da Educação a
Distância, permite o uso do tempo e do espaço de forma aberta liberando o aluno da
rigidez dos modelos tradicionais de ensino. Contudo, esta flexibilização – fruto mesmo
da característica sócio-econômico de nosso contexto – implica em uma organização e
disciplinarmente muito maiores para não perder a consistência da proposta pedagógica.
É exemplar em suas conclusões. “Isso quer dizer que as propostas de implementação
não respondem a um modelo rígido, mas exigem uma organização que permita ajustar
de forma permanente as estratégias desenvolvidas.

No caso de crianças em idade escolar, por exemplo, é fundamental que o EAD seja
planejado de forma lúdica e interactiva, com actividades que estimulem a curiosidade e
o aprendizado. Além disso, é importante que haja o envolvimento dos pais ou
responsáveis para auxiliar no acompanhamento das actividades e na organização da
rotina de estudos (grifos da autora).

Já para os adolescentes, o EAD pode ser uma oportunidade para desenvolver a


autonomia e a responsabilidade, mas também é necessário oferecer um suporte
pedagógico adequado e estimular a interacção entre os estudantes, por meio de fóruns
de discussão e actividades colaborativas.

No caso dos adultos, o EAD pode ser uma alternativa flexível e conveniente para
conciliar os estudos com outras responsabilidades, como o trabalho e a família. No
entanto, é importante garantir que os conteúdos sejam relevantes e aplicáveis à vida
profissional, além de oferecer um suporte técnico eficiente para lidar com eventuais
dificuldades tecnológicas.

Em resumo, a eficácia do EAD em diferentes faixas etárias depende da adequação dos


conteúdos e metodologias de ensino, do suporte oferecido aos estudantes e da
integração com as demais actividades da vida quotidiana. Portanto, é fundamental
realizar uma avaliação contínua e aprimorar constantemente as práticas pedagógicas
para atender às necessidades específicas de cada faixa etária.
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2. Análises comparativas entre plataformas de Ensino á Distância: desafios e


benefícios

A análise comparativa entre plataformas de Ensino à Distância (EAD) é fundamental


para identificar os desafios e benefícios de cada uma delas. Diferentes plataformas
oferecem diferentes recursos e funcionalidades, e é importante considerar as
necessidades específicas dos alunos e professores ao escolher a plataforma mais
adequada.

A Educação a Distância (EaD) desempenha hoje papéis múltiplos, que vão


desde a actualização de conhecimentos específicos até a formação profissional.
Assim, as práticas de EaD têm algo a contribuir para o desenvolvimento
educacional de um país, notadamente de uma sociedade com as características
brasileiras, em que o sistema educacional não consegue desenvolver as
múltiplas acções que a cidadania requer. (Patrícia & Silvia, 2010.p.2).

Considerando o grande desafio de educar e, principalmente, o de educar a distância,


torna-se imperativo que as instituições de ensino, independente de sua natureza,
trabalhem em projectos de Educação a Distância focados na mudança de paradigmas e
no surgimento de uma nova cultura sobre essa modalidade de ensino, que se apresenta
como tendência consolidada em um processo irreversível.

Nesse contexto, desenvolver novos e eficazes métodos de educação torna-se relevante


para a construção de uma sociedade baseada no conhecimento, exigindo-se mais do que
uma simples capacitação. Porém, para muitos pesquisadores, entre eles Patrícia (2010),
um dos aspectos relacionados hoje à inovação em e-learning reside no fato de a
modalidade estar mais centrada nos modelos educacionais do que nas soluções
tecnológicas.

Mas não é difícil perceber que ambos os modelos necessitam de simbiose.

Desta forma, afirma Patrícia & Silvia (2010.p.4), a Web 2.0 representa a nova geração
de estratégias de estudo; estudantes se tornam professores, professores se tornam
facilitadores e todos se tornam “contribuidores” do conhecimento, assim como bons
“consumidores” do conhecimento.
Enquanto o e-learning tradicional e tecnologias associadas são importantes, os
praticantes também têm se aberto rapidamente a uma resposta‟, especialmente
para resolver problemas recorrentes, considerando as futuras mudanças e
consequências que podem ocorrer. Nós devemos pensar o elearning e as
tecnologias de ensino como capacitadoras, não como uma estratégia. Isto é uma
pista de alta velocidade, não o destino; os meios importam mais do que os fins
(.p.4).
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Olhando esta citação, percebe-se que este autor defende que, na verdade, o e-learning
bem sucedido reside no equilíbrio do incremento à qualidade na educação e no design
institucional: ou seja, a direcção da educação versus a direcção da tecnologia.

Não é possível considerar um e desdenhar o outro. A inovação em e-learning a ser


questionada conduz ao fato de que o sistema deve ser aberto, bem desenhado em relação
ao design, adaptativo e flexível, com menos barreiras e mais inclusão, como enfatiza.

Como podemos promover acesso a todos, melhorar o uso de habilidades e


promover qualidade na usabilidade? Uma sociedade que promove inovações e
desenvolve-se por meio de estudo deve ter todos (todo mundo) juntos. Nós não
podemos perder as mentes criativas daqueles que não têm acesso à educação, à
tecnologia, ao estudo e a infra-estrutura do conhecimento. Elearning para todos
requer romper, derrubar as barreiras para aqueles que não têm acesso às novas
infra-estruturas do conhecimento. E abrir a aproximação à inclusão envolve
abrir um convite a todos os grupos (stakeholder groups) em direcção ao diálogo
de como as barreiras da motivação, tecnologia, da pedagogia e de acesso podem
ser vencidas, (Ehlers, 2008, p.) Apud Patrícia & Silvia, 2010.p.4).

Assim, as plataformas de ambientes virtuais a distância adquirem real importância, pois


o sucesso do e-learning que elas buscam contemplar está visceralmente ligado à sua
construção. Neste processo é importante que o aluno alcance a produção de
conhecimento significativo, onde o conhecimento se incorpore em seu mundo
intelectual e vivencial.

Alguns dos desafios comuns encontrados nas plataformas de EAD incluem a


dificuldade de engajamento dos alunos, a falta de interacção e colaboração entre os
estudantes, a adaptação dos conteúdos para atender às necessidades de diferentes faixas
etárias, a acessibilidade para pessoas com deficiência, e a garantia da segurança e
privacidade dos dados dos usuários.

2.1. Método e análise das plataformas para EAD

Para facilitar a criação de ambientes de aprendizagem existem diversas plataformas


disponíveis. Nelas, estão embutidos contornos tecnológicos e pedagógicos para o
desenvolvimento de metodologias educacionais, utilizando canais de interacção Web
aptos a oferecer suporte para actividades educacionais de forma virtual.

Mapear as plataformas mais utilizadas actualmente para cursos de EaD no


Brasil foi uma tarefa desenvolvida minuciosamente. Optou-se pelo estudo de
caso com amostragem intencional, dentro dos parâmetros indicados pelo autor,
que indica como ideal a análise de quatro a dez objectos de pesquisa. Como ele
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afirma, a análise inferior a quatro permite baixo nível de informação, e superior


a dez pode levar ao excesso de informação (Gil, 2002).

Assim, optou-se por seleccionar as oito plataformas mais citadas nas fontes de pesquisa
e utilizadas pelas Instituições de Ensino Superior (IES) Em Moçambique, um dos que
foram escolhidas as seguintes plataformas: Learning Space e WebCT. Com objetivo de
apurar suas diferenças, foram estabelecidos critérios de análise, a saber: distribuição,
princípios pedagógicos, aprendizagem colaborativa, interactividade, multimédia,
usabilidade e acessibilidade.

As ferramentas de coordenação têm como objetivo principal organizar as acções


no curso, informando os alunos as intenções da proposta e contribuindo para
melhor organização e compreensão da dinâmica de trabalho. As ferramentas de
comunicação só podem ser acessadas dentro do ambiente (correio, bate-papo,
fóruns de discussão e mural). Entretanto com o desenvolvimento de novas
versões, já se pode enviar e-mail externo aos destinatários, porém a resposta só
pode ser dada a partir do acesso ao ambiente. As ferramentas de administração
têm como objetivo dar apoio ao gerenciamento do curso através do suporte e da
administração e não são visíveis aos alunos (Patrícia & Silvia, 2010.p.8).

Por outro lado, as plataformas de EAD oferecem uma série de benefícios, como a
flexibilidade de horários, a possibilidade de acesso a materiais de estudo a qualquer
momento e em qualquer lugar, a redução de custos com deslocamento e material
didáctico, a personalização do processo de aprendizagem de acordo com o ritmo e estilo
de cada aluno, e a disponibilidade de recursos multimédia para enriquecer o ensino.

O ambiente de criação e manutenção de cursos apoiados em tecnologia da


Internet pode ser utilizado tanto para ensino a distância como para
complementação às actividades de educação presencial e treinamento de
profissionais. No ambiente disponibilizado pela Internet, a instituição informa
que a plataforma opera com conceito de aprendizagem colaborativa e “alto grau
de interactividade”, porém sem especificar quais funções estão disponíveis. A
plataforma não oferece sistema multimédia e dispõe de usabilidade parcial, uma
vez que a barra de rolagem não funciona para leitura dos textos nas telas
seguintes à inicial. Não é acessível a deficientes auditivos e visuais, o layout da
tela não está adequado à resolução de tela utilizada pelo usuário. Com menu
horizontal, ousa nas cores, optando pelo verde e roxo fortes ( Patrícia & Silvia,
2010.p.9).

2.2. Ambientes Virtuais de Aprendizagem

Os Ambientes Virtuais de Aprendizagem foram desenvolvidos com o objetivo de


ampliar o acesso à educação e mostram-se promissores. Ao alicerçarem-se na Internet
como base, permitem que professores e alunos estejam separados apenas fisicamente no
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espaço ou no tempo, contemplando inclusive o acesso a pessoas que se encontram em


áreas geográficas isoladas.

Ambientes Virtuais de Aprendizagem podem ser caracterizados como:

Sistemas computacionais disponíveis na Internet, destinados ao suporte de


actividades mediadas pelas Tecnologias da Informação e Comunicação. Podem
integrar múltiplas Mídia, linguagens e recursos, apresentar informações de
maneira organizada, desenvolver interacções entre pessoas e objectos de
conhecimento, elaborar e socializar produções tendo em vista atingir
determinados objectivos. (ALMEIDA, 2003, p. 327).

Segundo Patrícia & Silvia20 (10.p.11).), Os ambientes virtuais de aprendizagem


apresentam-se como uma nova mídia na evolução, oferecendo um modo para exprimir
pensamento, o modo de organização da informação e o modo de aprendizagem.

De acordo Almeida (2003, p. 327), o uso de um ambiente virtual de aprendizagem tem


como vantagens:

a) Any time: através do uso de um computador existe a possibilidade de participar


em um curso no horário mais conveniente;
b) Any place: possibilidade de realização de um curso em qualquer lugar sem
necessidade de encontro entre aluno e professor no mesmo local físico;
c) Self Paced: o aluno pode reduzir ou aumentar o ritmo de aprendizado, o
ambiente possibilita maior flexibilidade no ritmo do curso;
d) Aprendizado colaborativo: alunos podem desenvolver trabalhos em grupo, trocar
ideias e participar de fóruns e debates;
e) Modularidade da apresentação: o acesso à informação é realizado na sequência
que é mais natural ao estilo de aprendizado de cada aluno;
f) Discordâncias quanto à certificação dos cursos virtuais por se questionar a
valorização do conhecimento teórico sem avaliação do conhecimento prático;
g) Falhas e limitações tecnológicas, infra-estrutura de rede e velocidade de links,
pela incorporação de som, vídeo e gráficos ao material didácticos, pois são
básicos para a execução de qualquer projecto;
h) Necessidade de disciplina intelectual, sendo que os estudantes precisam ser
disciplinados para utilizar da liberdade do tempo de forma responsável;
i) Falta de familiaridade, habilidade ou não adaptação aos recursos da Internet por
parte dos alunos, pode impedir o bom desempenho do curso;
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j) Necessidade de professores capacitados devido à maneira de se trabalhar em e-


learning ser diferente do ensino presencial.

Aretio (2009) traz uma classificação para os ambientes utilizados na Educação a


Distância, mais centrados:

Na docência: baseado em modelo educacional tradicional, em uma estrutura


vertical, linear e normativa;
Na aprendizagem: o que o estudante aprende e como aprende (com seus próprios
estilos e ritmos), o professor é um facilitador da aprendizagem;
Nos materiais: os conteúdos determinam os objectivos institucionais;
Na tecnologia: ambientes com ênfase nas tecnologias;
Na interacção/participação: consta de um ambiente interactivo, relacionado com
o ambiente centrado na tecnologia, com perspectiva construtivista. Tecnologias
colaborativas, que propiciam uma relação síncrona e assíncrona entre
professores e estudantes, baseado nas tecnologias da informação e comunicação;
Na avaliação dos alunos;
Na versatilidade/integração: apresentam uma proposta equilibrada e apostam nos
aspectos positivos de cada um dos ambientes anteriores, e que os integre
adequadamente.

O cruzamento de tais premissas com os modelos aqui analisados permite antever que as
plataformas utilizadas investem prioritariamente em tecnologia, com ênfase a
ferramentas de colaboração, ainda que não informem com clareza quais recursos
multimédia disponibilizam. Embora seja possível estimar que o professor apareça como
um facilitador da aprendizagem, não há referências a questões pedagógicas, ou modelo
pedagógico adoptado (Ibidem).

2.3. Princípios pedagógicos versus plataformas

É importante perceber que o uso das tecnologias da comunicação não muda, em


princípio, as questões inerentes a qualquer projecto educativo. Há sempre que
responder: para quem, para quê e como o projecto será desenvolvido. O processo de
ensino-aprendizagem deve contextualizar a teoria e aproximá-la da realidade académica.
15

Quando se desenvolve um ambiente de aprendizagem, faz-se uma opção teórica


metodológica (Gil, 2002).

A ambiente virtual precisa reflectir em suas estratégias de ensino e


aprendizagem o esboço de mundo desejado e actualizar a expectativa de
constituir uma alavanca para a inovação pedagógica. Por isso, o processo de
ensino-aprendizagem não pode ser limitado à transmissão do conhecimento,
mas deve ser incrementado levando à construção de competências que
capacitem a tarefas intelectuais de concepção, estudo e organização necessárias
ao futuro profissional (Delors, 1998) Apud (Gil, 2002).

Para o desenvolvimento de ambientes virtuais de aprendizagem é necessário o


desenvolvimento de uma base epistemológica múltipla e convergente, com a formação
de um sujeito activo, crítico, reflexivo, deliberativo, ético e autónomo.

Segundo Gil (2002), uma tarefa difícil designar uma comunidade e a plataforma rica o
suficiente para a comunidade fazer tudo o que quer fazer: “A plataforma tecnológica
não deveria ser tão complexa para se tornar um obstáculo ao ensino. O importante é
começar com a comunidade, compreender como ela funciona e então prover as
ferramentas que a farão seguir em frente.

As pessoas deveriam ser capazes de comentar ou compartilhar recursos,


discussões entre elas, ou modificar-se colectivamente? As interacções deveriam
ser capturadas em documentos que se tornaram recursos compartilhados, como
arquivos, notas e sumários? As interacções e os recursos compartilhados
deveriam ser síncronos ou assíncronos. A comunidade deveria ser capaz de
promover encontros a distância? Se sim, deveria uma “phone conference” ser
precedida de uma conversação online e se tornar um arquivo MP3 depois? (Gil
2002).

Assim, como se observou neste estudo comparativo, as plataformas desenvolvidas para


ambientes virtuais de ensino a distância apresentam lacunas em sua construção e/ou
apresentação. Há disparidade em relação à oferta de ferramentas para o aprendizado
colaborativo, assim como em relação à interactividade. Algumas plataformas, como se
viu, apresentam mais recursos em uma e outra modalidade. Embora enfatizem a
possibilidade de utilização de sistemas multimédia, seus sites não informam claramente
na página inicial - excepção feita a três plataformas - sobre os recursos disponíveis
(ibidem).

Ao realizar uma análise comparativa entre plataformas de EAD, é importante considerar


aspectos como a usabilidade da interface, a variedade de recursos disponíveis (como
vídeo aulas, fóruns de discussão, chat ao vivo, entre outros), a capacidade de
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personalização do ambiente virtual de aprendizagem, o suporte técnico oferecido aos


usuários, a integração com outras ferramentas e sistemas, e a compatibilidade com
dispositivos móveis.

Além disso, é essencial considerar as políticas de privacidade e segurança de dados das


plataformas, bem como a facilidade de gerenciamento e acompanhamento do
desempenho dos alunos por parte dos professores.

3. Uso de Recursos multimédia e interactivas no Ensino á Distância

Sistematicamente, o uso de recursos multimédia e interactivos é um aspecto


fundamental na análise comparativa entre plataformas de Ensino à Distância (EAD).
Plataforma que oferecem uma variedade de recursos, como videoaulas, animações,
simulações, jogos educativos, fóruns de discussão, chat ao vivo e ferramentas de
colaboração, tendem a proporcionar uma experiência de aprendizagem mais rica e
envolvente para os alunos.

A utilização de recursos multimédia permite a apresentação de conteúdos de forma mais


dinâmica e atractiva, facilitando a compreensão e retenção do conhecimento. Além
disso, a interactividade proporcionada por esses recursos promove a participação activa
dos alunos, estimulando o pensamento crítico, a troca de ideias e a colaboração entre os
estudantes (grifos da autora).

O professor deve ter presente que numa turma vai encontrar uma diversidade de
alunos e com eles número igual de personalidades, interesses, contextos sociais
e familiares, ambições. Assim, os níveis de motivação e entrega à aprendizagem
serão, necessariamente, inúmeros. O docente deverá auscultar o seu público e
realizar uma avaliação diagnóstica criteriosa, de modo a envolvê-lo no processo
complexo que é ensinar e aprender, (Teixeira, 2016).

Desta forma, os professores, devem:

Investigar o meio (a quem vou ensinar? / quem vai aprender?);

Diagnosticar (potencialidades/fragilidade/pontos de acção;

Definir conteúdos (o que vou ensinar? / o que vão aprender?);

Estabelecer objectivos (o que pretendemos atingir?);

Delinear metodologias/estratégias e recursos (Como?)


17

Avaliar e redefinir.

Nesta linha de pensamento não podemos deixar de falar em motivação. Tem um


carácter intrínseco e/ou extrínseco, devendo o docente planificar de modo a valorizar e a
alimentar a vontade que o aluno tem de aprender (carácter intrínseco), mas também
tendo em linha de conta que, muitos alunos, têm de ser estimulados e motivados para a
aprendizagem (factor extrínseco que poderá despoletar a motivação).

Ao analisar as plataformas de EAD, é importante considerar a disponibilidade e


qualidade dos recursos multimédia e interactivos oferecidos, bem como a facilidade de
acesso e utilização desses recursos pelos alunos e professores. Plataformas que
oferecem uma ampla gama de opções e uma interface intuitiva para a utilização desses
recursos tendem a proporcionar uma experiência de aprendizagem mais eficaz e
satisfatória. Além disso, a integração desses recursos com outras ferramentas e sistemas,
como bibliotecas virtuais, laboratórios remotos, plataformas de avaliação e gestão do
aprendizado, também deve ser considerada na análise comparativa entre plataformas de
EAD. A capacidade de personalização e adaptação dos recursos multimédia de acordo
com as necessidades específicas de cada disciplina e perfil de aluno também é um
aspecto relevante a ser avaliado (grifos da autora).

4. Impacto do Ensino á Distância na formação de habilidades de resolução de


problemas

O ensino à distância tem um impacto significativo na formação de habilidades de


resolução de problemas. Com a utilização de recursos multimédia e interactivos, os
alunos têm a oportunidade de desenvolver habilidades de resolução de problemas de
forma prática e colaborativa.

Plataformas de EAD que oferecem simulações, jogos educativos e fóruns de discussão


proporcionam um ambiente propício para os alunos aplicarem o conhecimento teórico
na resolução de problemas do mundo real. Além disso, a interactividade desses recursos
promove a troca de ideias e a colaboração entre os alunos, estimulando o pensamento
crítico e a busca por soluções inovadoras.

A resolução de problemas abertos com o uso de tecnologias digitais é uma


metodologia que requer, para a sua implementação no Ensino Médio, a reflexão
sobre a experiência de resolução por parte de alunos, em formação inicial de
professores, dos cursos de Graduação em Licenciatura em Matemática. Para
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tanto, os problemas devem ser produzidos pelo(s) professor(es) formador(es),


por meio de designs que utilizem as tecnologias digitais, para que atendam essas
finalidades e possam ser reconhecidas as potencialidades e/ou limitações no
ensino da Matemática e para o desenvolvimento de competências e habilidades
(Figueiredo, 2017).

Os futuros professores precisam ter a oportunidade de explorar e resolver problemas, da


mesma maneira que devem propor aos seus alunos. Nesse intuito, necessitam aprender a
analisá-los e explorá-los, para que identifiquem o seu potencial matemático, pedagógico
e didáctico, do que pode ser ensinado, das possíveis soluções, de como questionar os
aspectos matemáticos e reflectir sobre as aprendizagens. Também, é um contexto que
pode “encorajar os futuros professores a criar, a partilhar e a resolver os seus próprios
problemas [...]”, assim como desenvolver a capacidade de resolução e de apreensão do
conhecimento matemático (Serrazina, 2017, p. 73).

Esses temas são capazes de contribuir para o desenvolvimento das habilidades de


elaboração e resolução de problemas e promover o ensino interdisciplinar, sob os pilares
de: Problematização da realidade e das situações de aprendizagem, Superação da
concepção fragmentada do conhecimento para uma visão sistémica e Integração das
habilidades e competências curriculares à resolução de problemas.

A facilidade de acesso a esses recursos também permite que os alunos pratiquem e


aprimorem suas habilidades de resolução de problemas de forma autónoma, o que é
essencial para o desenvolvimento de competências necessárias para o mercado de
trabalho actual. Além disso, a integração de ferramentas de avaliação e gestão do
aprendizado nas plataformas de EAD permite que os professores acompanhem o
progresso dos alunos na resolução de problemas e forneçam feedback personalizado,
contribuindo para o desenvolvimento contínuo dessas habilidades. Dessa forma, o
ensino à distância oferece um ambiente propício para o desenvolvimento e
aprimoramento das habilidades de resolução de problemas, preparando os alunos para
enfrentar desafios complexos e contribuindo para sua formação académica e
profissional (Grifos da autora).

5. Adaptação de Ensino á Distância para cursos de Ensino á Distância em nível


Superior

Geralmente, o ensino à distância em nível superior tem se adaptado cada vez mais para
oferecer recursos e ferramentas que possibilitem o desenvolvimento das habilidades de
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resolução de problemas. As instituições de ensino têm investido em plataformas de


EAD que oferecem simulações, jogos educativos e fóruns de discussão específicos para
cada área de conhecimento, proporcionando um ambiente propício para a aplicação
prática do conhecimento teórico na resolução de problemas reais.

Além disso, a integração de tecnologias como realidade virtual e aumentada tem


possibilitado a criação de ambientes imersivos que permitem aos alunos vivenciar
situações complexas e desafiadoras, estimulando o desenvolvimento de habilidades de
resolução de problemas de forma mais próxima da realidade.

5.1. Educação a distância em Moçambique

A EAD foi adoptada em Moçambique por se reconhecer que as suas virtudes poderiam
ser usadas para suprir necessidades de massas dispersas EEAD (2003) ”. Como
podemos observar através de enxerto retirado do Plano estratégico para EAD 2014-
2018, um dos propósitos que norteiam o estabelecimento e massificação dessa
modalidade no país, é a necessidade do governo expandir o acesso a educação para
todos os moçambicanos. Por outro lado, há o reconhecimento de que em condições
normais esta modalidade é menos dispendiosa que a tradicional (presencial), contudo, a
sua aplicação para o caso vertente de Moçambique tem denotado resultados contrários.

“Uma das virtudes da Educação à Distancia é o baixo custo relativamente à


Educação presencial, sempre e quando ocorra em economias de escala e com
uma planificação e monitoria específicas de EAD. Um dos aspetos
referenciados pelos entrevistados é que a EAD em Moçambique implica custos
muito mais elevados e incomportáveis para ampliar a provisão dos cursos,
seguindo os mesmos moldes de planificação e funcionamento usados em alguns
programas de nível secundário e superior.” EEAD (António, 2015).

Como visto anteriormente a EAD em Moçambique apresenta-se como uma alternativa


de expansão das oportunidades de educação, uma vez que com o sistema convencional
estabelecido dificilmente os objectivos e metas traçados seriam alcançados. É nesse
contexto que diversas instituições ligadas ao ensino são estimuladas a adoptar esta
modalidade.
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Conclusão

Depois de termos nos deparados com vários temas, concluir-se que, análise comparativa
entre plataformas de EAD permite identificar os pontos fortes e fracos de cada uma
delas, auxiliando na escolha da plataforma mais adequada para atender às necessidades
específicas dos alunos e professores. Essa análise também contribui para o
aprimoramento constante das práticas pedagógicas e tecnológicas no contexto do ensino
à distância. E para o uso de recursos multimédia e interactivos desempenha um papel
crucial na qualidade do ensino à distância, e deve ser levado em conta na análise
comparativa entre plataformas de EAD para garantir uma experiência de aprendizagem
eficaz e enriquecedora.
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Referencias Bibliográficas

Almeida, M. E. (2008). Educação a Distância na Internet: abordagens e contribuições


dos ambientes digitais de aprendizagem. Educação e Pesquisa, São Paulo: PUC.

António, P. F (2015). Informática e Tecnologias de Informação;

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Bahia.

Figueiredo, F. F. (2017). Design de problemas com a utilização das Tecnologias


Digitais na formação inicial de professores de Matemática (Tese de Doutorado).
Universidade Luterana do Brasil, Canoas, Brasil.

Gil, A.C. (2002). Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Editora Atlas.

Moran, J. M. (1994). Novos caminhos do ensino a distância. In: CEAD, Rio de Janeiro:
SENAI. n º 5.

Patricia, G &, Silvia, R. P. (2010). Estudo comparativo das plataformas de ensino-


aprendizagem: Encontros Bibli: revista electrónica de biblioteconomia e ciência da
informação, Universidade Federal de Santa Catarina.

Serrazina, L. (2017). Resolução de Problemas e Formação de Professores: Um Olhar


sobre a Situação em Portugal. Perspectivas para resolução de Problemas. São Paulo:
Livraria da Física.

Teixeira, J. P. de L. (2016). Os recursos multimédia como catalisadores da


aprendizagem do Português e do Espanhol na sala de aula. Universidade de Lisboa.

Zaghetti, E. A. (2017). A avaliação da aprendizagem e a utilização de recursos de EaD,


no ensino a distância. São Paulo.

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