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Violência contra a mulher

É sabido que o Brasil apresenta uma crescente no quadro de violência contra as


mulheres, realidade essa que afeta diretamente no cotidiano destas em que o medo e
insegurança domina a todo momento, principalmente, quando existe a necessidade de
sair sozinha, seja para trabalhar, estudar ou lazer. E somando a violência que
amedronta as mulheres na rua, vem a violência doméstica que muitas enfrentam por
parte de seus companheiros, onde o vínculo afetivo, familiar e a dependência
econômica acabam sendo fatores primordiais para a não realização da denúncia que se
faz necessária.
No Brasil, os dados apresentados através de estatísticas atualizadas constantemente,
dados estes, mostrados pela mídia, gera uma sensação de impunidade e falta de
esperança, tendo em vista que é uma questão histórico-cultural a qual se arrasta aos
longos de anos e anos, deixando as mulheres cada vez mais incertas de alguma solução
que realmente seja eficaz para se sentirem protegidas.
Esse cenário somado a cultura do patriarcado que o Brasil carrega, colocando a mulher
numa posição de inferioridade se comparando aos homens, faz com que essa questão
deva ser tratada com maior urgência em detrimento a sua porcentagem crescente que
assombra as mulheres deste país.
Diante das colocações expostas, é necessário o Estado agir com mais vigor e
veemência na aplicação da lei Maria da Penha e agilidade nos processos de denúncia,
tratar dos gargalos de gestão que acaba por impactar a qualidade nos serviços de
atendimento as vítimas nas delegacias, junto a isso, inserir nas escolas ferramentas e
equipes preparadas para tratar sobre o assunto desde a primeira infância, sobre o
respeito as mulheres e a necessidade de faze-las se sentirem protegidas pelos homens,
não ao contrário, lembrando que a educação e orientação familiar faz total diferença
na criação de cidadãos íntegros para convívio em sociedade.
Educação no Brasil

A Constituição Brasileira de 1988, mais precisamente no artigo 205, garante a todos o


direito à educação, todavia, é sabido que infelizmente não é o que realmente acontece
na prática, principalmente nas regiões mais pobres do país, é o que mostra dados
estatísticos levantados pelo IBGE em 2019, publicado em Agosto de 2021. Já dizia o
saudoso Nelson Mandela, educação é a arma mais poderosa que você pode usar para
mudar o mundo, entretanto, o Brasil comparado a nível mundial com outros países, anda a
passos lentos no oferecimento de uma educação pública de qualidade e acesso para todos.

Sob esse viés, a desigualdade social é um forte fator no que diz respeito ao desempenho do
cidadão na parte educacional, por viverem em lugares de difícil acesso a escolas, ou pela
necessidade de trabalhar desde muito cedo para ajudar em casa, ou seja pela falta de
incentivo familiar e até mesmo envolvimento com o tráfico, em que as regiões menos
favorecidas se tornam berço de oportunidades para o mundo da criminalidade. Afinal, aonde o
governo não chega, é o crime que compensa.

Além do mais, vale ressalvar, que as falhas no sistema de gestão educacional no Brasil acabam
por impactar toda rede estrutural na formação de um cidadão, impactando na esfera social,
cultural, financeiro e intelectual, onde provavelmente, a ascensão profissional deste indivíduo
no futuro estará comprometida, a qual não receberá as mesmas oportunidades do indivíduo
que teve acesso a uma educação de qualidade. Já dizia o filósofo romano Sêneca, a educação
exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida.

Diante do exposto, é necessário que os governantes assumam de forma prioritária a


pauta educacional dos Estados como situação emergencial, colocando pessoas técnicas
capacitadas para assumirem cargos de gestão e linha de frente, pois tudo começa por
uma boa gestão. Se faz necessário identificar os gargalos internos bem como traçar
objetivos para buscar formas de elevar o nível de educação no Brasil, como: investir
em capacitação dos profissionais; melhoria salarial; investimentos em infraestrutura
para boas práticas no aprendizado; construção de escolas nas regiões menos
favorecidas; trabalhos de conscientização sob a importância de frequentar a escola nas
comunidades evitando evasão; oferecer material escolar e uniformes. Dessa forma,
trazendo esperança ao que Nelson Mandela dizia, educação é a arma mais poderosa que
você pode usar para mudar o mundo.

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