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direitos básicos, como educação, saneamento, água, alimentação, proteção contra o trabalho
infantil, moradia e informação. O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) reforça
os direitos fundamentais previstos na Constituição Federal de 1988 e em seus princípios
dispõe a responsabilidade tripartida, proteção integral e respeito à condição peculiar de pessoa
em desenvolvimento.
Dentre os instrumentos legais existentes, o Sistema de Garantia de Direitos da Criança
e do Adolescente (SGDCA) tem como objetivo a “promoção, defesa e controle da efetivação
dos direitos humanos” (Art. 1º, §2º Resolução nº 113 CONANDA de 19 de abril de 2006).
O estudo realizado pela UNICEF apresenta que mais de 60% da população até 17 anos
enfrentam o agravamento da insegurança alimentar, pobreza extrema, piora da alfabetização e
as persistentes desigualdades raciais e regionais, ou seja, o dado expõe uma lacuna ainda
presente no cenário brasileiro de assegurar os princípios e diretrizes legais em torno da
infância e adolescência.
Sabe-se que a perspectiva da criança como sujeito de direitos é uma construção
histórica-legal. Portanto, é de extrema importância o fortalecimento da articulação integrada e
intersetorial dos diversos atores (família, sociedade, estado), seus papeis e funções
objetivando a efetivação da prioridade absoluta da criança e do adolescente, como centro das
políticas públicas.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS