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Módulo 2

Os caminhos do direito

1. Justificativa e objetivos
Neste módulo do curso Promoção dos Direitos da População em
Situação De Rua você irá aprender a respeito da noção de
direito e quais são os defendidos para esta população na Política
Nacional, aprenderá a respeito da noção de mínimo existencial
que a inspira e conhecerá alguns dos mecanismos possíveis
para acessar a rede de atendimento de serviços
socioassistenciais. Ao final também terá acesso a dois modelos
de requerimentos legais importantes de serem conhecidos pela
população em situação de rua.

Ao conclui-lo, você estará apto a:

Fonte: https://www.freepik.com/
 Reconhecer os direitos pertinentes às populações de
rua e assegurados no texto da Constituição Federal.
 Conhecer a Política Nacional para População em Situação de Rua.
 Listar os canais de auxilio que podem ser acionados em caso de violação aos
direitos das populações de rua.
 Definir o princípio do mínimo existencial e reconhecer como esse conceito se
relaciona com a situação atual das populações de rua no Brasil.

2. Violência e violações dos direitos das pessoas em situação de rua

Muitas são as dificuldades enfrentadas pelas pessoas que estão em situação de rua hoje
no Brasil. As poucas pesquisas feitas sobre esta população a identificam como composta
em maior número por homens e pessoas negras e que a economia informal é o principal
mecanismo através do qual conseguem adquirir alguma renda, isto talvez em
consequência de uma porcentagem considerável não possuir documentação pessoal.
Quando as pesquisas aprofundam nas suas histórias de vida assinalam que o alcoolismo
e/ou o consumo de drogas, a perda do emprego e conflitos familiares são alguns dos
motivos que levaram estas pessoas até as ruas.

Para relembrar o perfil da população em situação de rua apresentado pelas pesquisas


realizadas acesse o módulo 1 deste curso.

Como todos os cidadãos brasileiros, as pessoas que são levadas à situação de rua têm
assegurado pela Constituição Federal o acesso a direitos sociais e humanos, mas este
acesso esbarra nos muitos entraves que o preconceito e a disseminação de uma imagem
negativa associada a eles constroem. O estigma negativo é reforçado pela culpabilização
de grande parte do senso comum e alguns agentes públicos que lhes atribui a
responsabilidade por estarem nas ruas e lhes exige ações individuais para saírem desta
condição.
Para saber mais sobre os direitos das pessoas em situação de rua leia o Guia de ação
ministerial do Conselho Nacional do Ministério Público, disponível em:

http://www.cnmp.mp.br/portal/images/Publicacoes/documentos/Guia_Ministerial_CNMP
_WEB_2015.pdf

É preciso compreender que estas pessoas,


como todos os cidadãos aspiram viver e
acessar as instituições públicas com dignidade.
São sujeitos políticos que, a partir de suas
experiências particulares conferem funções
diferenciadas ao espaço público e lançam um
olhar diferente sobre as cidades quando
ocupam suas ruas.

É no acesso aos direitos sociais e humanos


que estas pessoas encontram as maiores
dificuldades para a construção de novos
projetos de vida que apontem para a saída das
ruas. Seja a simples emissão das carteiras de
identidade ou de trabalho, que lhes permitiriam
Fonte: Campanha nacional em defesa das pessoas
em situação de rua do Centro Nacional de Defesa da a inclusão no Cadastro Único para Programas
População em Situação de Rua e Catadores de Sociais (CadÚnico), ou mesmo outros serviços
Material Reciclável (CNDDH). socioassistenciais e de saúde são interditados
pelo preconceito social.

Para cadastramento no CadÚnico é obrigatória a apresentação do CPF ou do Título


de Eleitor pela pessoa que se identifica como responsável da unidade familiar, para
os demais membros é obrigatória a apresentação de qualquer um destes
documentos de identificação: certidão de nascimento, certidão de casamento, CPF,
carteira de identidade (RG), carteira de trabalho ou Título de Eleitor.

Mesmo se a pessoa responsável pela unidade familiar não tiver documentos o


profissional responsável pelo cadastro deve fazer a entrevista, orientar e
encaminhar a família ou a pessoa para tirar os documentos.

No módulo 6 deste curso são apresentadas mais informações sobre o


cadastramento no CadÚnico, bem como orientações para confecção de
documentos.
Além destes impedimentos, as violências físicas e morais sofridas pelos que estão nas ruas
ou quando vão até algum órgão público em busca de auxílio constituem graves ataques a
seus direitos, dentre tantas as mais graves e visíveis que podem ser apontadas. O relatório
parcial de 2018 do Disque 100 aponta a ocorrência de 573 violações cometidas contra
pessoas em situação de rua no país, dentre elas:
 29 casos de abuso financeiro e econômico/ violência patrimonial;
 9 de discriminação;
 312 de negligência;
 4 de outras violações / outros assuntos relacionados a direitos humanos;
 47 de violência física;
 79 de violência institucional;
 89 de violência psicológica;
 4 de violência sexual.

Destes dados chama a atenção o relato de 3 casos de homicídio e 3 casos de tentativa de


homicídio cometidos contra as pessoas em situação de rua.

Segundo o relatório parcial de 2018 do Disque 100, as ruas (305 ocorrências) e os


alguergues (23 ocorrências) estão entre os locais onde as violações mais ocorrem.

Dentre as formas de combater essas violações as pessoas em situação de rua podem


fazer boletins de ocorrência, denunciar ao Ministério Público ou Defensoria Pública, bem
como solicitar o auxílio de entidades públicas e da sociedade civil para dar os
encaminhamentos possíveis. Também é possível buscar auxílio nos seguintes canais:

Disque 100 – direitos humanos do Ministério dos Direitos Humanos.


Disque 180 – Central de Atendimento à Mulher, serviço da Secretaria de Políticas para
as Mulheres (SPM) para receber denúncias ou relatos de violência, reclamações sobre
os serviços da rede e orientar as mulheres sobre seus direitos.
Disque Saúde 136 –: serviço de comunicação direta do usuário do SUS à Ouvidoria do
SUS.

Os serviços disque 100 e disque 180 trabalham de forma integrada.

Para conhecer estratégias de organização para a garantia de direitos leia a cartilha


“Conhecer para lutar” do Movimento Nacional da População em situação de rua,
disponível em:

http://www.direito.mppr.mp.br/arquivos/File/MNPR_Cartilha_Direitos_Conhecer_par
a_lutar.pdf
Fonte: Nana Rita Mayer

3. Dignidade da pessoa humana e mínimo existencial

A proteção da dignidade da pessoa humana é um princípio fundamental do Brasil, está


presente logo no início da Constituição Federal no art. 1º, III, e também no art. 3º, III, onde a
erradicação da pobreza, da marginalização e a redução das desigualdades sociais e
regionais são apresentados como objetivos da nação.

Os estudiosos do direito ensinam que destes dois princípios surge a ideia de “mínimo
existencial”, um entendimento jurídico que reúne os aspectos e direitos que possibilitam aos
cidadãos brasileiros uma vida digna. No acesso a este “mínimo existencial” estão o direito
geral de liberdade, os direitos sociais básicos como educação, saúde, assistência social,
moradia, alimentação e segurança.

Segundo o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, em decisão proferida esta
noção de “mínimo existencial”:

(...) compreende um complexo de prerrogativas cuja concretização revela-se


capaz de garantir condições adequadas de existência digna, em ordem a
assegurar, à pessoa, acesso efetivo ao direito geral de liberdade e, também,
a prestações positivas originárias do Estado, viabilizadoras da plena fruição
de direitos sociais básicos, tais como o direito à educação, o direito à
proteção integral da criança e do adolescente, o direito à saúde, o direito à
assistência social, o direito à moradia, o direito à alimentação e o direito à
segurança.

A compreensão e a importância da assistência social estão presentes na Constituição no


artigo 203 que defende que esta assistência será prestada, por meio de políticas públicas, a
todos que necessitarem.
CF. Art. 203.
A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de
contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:

I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;


II - o amparo às crianças e adolescentes carentes;
III - a promoção da integração ao mercado de trabalho;
IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção
de sua integração à vida comunitária;
V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de
deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria
manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.

Este artigo da Constituição foi replicado e consolidado pela Lei Orgânica da Assistência
Social (LOAS) que em seu artigo 2º dispõe sobre os mesmos objetivos e acrescenta
outros dois:

LOAS. Art. 2
A assistência social tem por objetivos:

I – a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção


da incidência de riscos, especialmente:
a) a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;
b) o amparo às crianças e aos adolescentes carentes;
c) a promoção da integração ao mercado de trabalho;
d) a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua
integração à vida comunitária; e
e) a garantia de 1 (um) salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com
deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria
manutenção ou de tê-la provida por sua família;

II – a vigilância socioassistencial, que visa a analisar territorialmente a capacidade


protetiva das famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de
vitimizações e danos;

III – a defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto
das provisões socioassistenciais.

Parágrafo único. Para o enfrentamento da pobreza, a assistência social realiza-se


de forma integrada às políticas setoriais, garantindo mínimos sociais e provimento
de condições para atender contingências sociais e promovendo a universalização
dos direitos sociais.
A fim de combater esta estigmatização e os entraves existentes em relação aos direitos a
Política Nacional para População em Situação de Rua (Decreto 7.053/2009) objetiva
disponibilizar um acesso amplo a todos os serviços e programas governamentais que
ofereçam, para as pessoas em situação de rua, políticas públicas de assistência social,
educação, saúde, moradia, previdência social, cultura, segurança, lazer, esporte, trabalho e
renda. Ancorada na Constituição Federal a Política Nacional é hoje em dia o principal
Decreto em vigor para a garantia dos direitos fundamentais da população em situação de rua.
Em seu artigo 6, dentre as suas diretrizes consta a obrigatoriedade da promoção dos direitos
civis, políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais.

Nestas diretrizes estão presentes, conforme a Constituição estabelece para todas e todos os
brasileiros, o direito à assistência social (artigos. 194 e 203), educação (artigo. 205), à saúde
(artigo. 196), à habitação (artigos. 182 e 23, IX), à proteção à família (artigo. 226). O acesso a
estes direitos se dá por meio da implantação de políticas públicas que devem ser elaboradas
em conjunto com a população.

Para ter acesso ao texto da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) visite:

http://www.mds.gov.br/cnas/legislacao/leis/arquivos/lei-08-742-07-12-1993-loas-
consolidada-lei-12-435_2011.pdf/download

O entendimento da Política Nacional como um todo e especificamente a implementação de


ações que estejam pautadas por estas diretrizes aponta para a importância que o acesso aos
direitos significa na construção da autoimagem e da identidade positiva deste grupo social.

É imprescindível que os sujeitos os conheçam e se mantenham mobilizados para sua


implantação. Mas também é preciso estimular o protagonismo e a consciência crítica destes
sujeitos para que possam conhecer os caminhos do direito e tomar para si o sentido amplo
da cidadania.

Sobre a importância da defesa e acesso aos direitos por pessoas em situação de rua assista
à reportagem do programa Justiça em questão:
A garantia do direito de acesso aos
serviços essenciais, além da
igualdade de oportunidades das
pessoas em situação de rua em
relação a todos os cidadãos
brasileiros é uma questão urgente e
que demanda constante fiscalização
e atuação de órgãos responsáveis
como os Conselhos nacional e
estaduais de direitos humanos, o
Ministério Público, as Defensorias
Públicas dos estados e da União em
conjunto com os movimentos sociais.
Membros dos Conselhos Nacional e Estadual dos Direitos
Humanos vistoriam atendimento à população de rua em
É muito importante garantir o acesso Valinhos, março 2018
e a igualdade de oportunidades das
pessoas em situação de rua em relação aos serviços públicos e para isto também é
importante saber onde ir e a quem recorrer. O capítulo a seguir apresenta uma listagem de
alguns órgãos públicos que podem contribuir com a garantia de direitos.

Para ter acesso ao texto da Constituição Federal visite:

https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88_Livro_EC91_20
16.pdf

4. Órgãos públicos e organizações da sociedade civil onde reivindicar


direitos e procurar ajuda.

A Defensoria Pública da União


www.dpu.def.br

Defensorias estaduais:
Defensoria Pública do Estado do Acre
Endereço: Rua Custódio Freire, nº 26 - Centro - Rio Branco/AC
CEP: 69.909-460
Telefone: (68) 3223-8317

Defensoria Pública do Estado de Alagoas


Endereço: Avenida Comendador Leão, 555 - Bairro do Poço – Maceió/AL
CEP: 57.025-000
Telefones: (82) 3315-2782 ou Fax (82) 3315-2785

Defensoria Pública do Estado do Amapá


Endereço: Rua Eliezer Levy - Centro – Macapá/AP
CEP: 68.906-140 / 1157
Telefones: (96) 3212-8502 ou Fax (96) 3212-8501
Defensoria Pública do Estado do Amazonas
Endereço: Rua 24 de maio, 321 - Centro – Manaus/AM
CEP: 69.010-080
Telefones: (92) 3633-2955 / 2995 ou fax (92) 3224-3097

Defensoria Pública do Estado da Bahia


Endereço: Av. Manoel Dias da Silva, 831- Pituba – Salvador/BA
CEP: 41.830-001
Telefones: (71) 3117-6936 ou (71) 3117-6952 ou Ligação local - 129

Defensoria Pública Geral do Estado do Ceará


Endereço: Av. Pinto Bandeira, 1111 - Luciano Cavalcante – Fortaleza/CE
CEP: 60.811-170
Telefones: (85) 3101-3434 ou Fax (85) 3101-3428

Defensoria Pública do Distrito Federal


Endereço: SCS - Quadra 04 - Bloco A - Entrada 94 lotes 22 a 24 - Ed. Zarife - 6º andar –
Brasília/DF
CEP: 70.300-944
Telefones: 0800 642 8686 ou (61) 3341-3299 ou (61) 3343-1233

Defensoria Pública Geral do Estado do Espírito Santo


Endereço: Rua Pedro Palácio, 60 - Ed. João XXIII - 2º andar - Cidade Alta – Vitória/ES
CEP: 29.015-160
Telefones: (27) 3222-4881 ou Fax (27) 3223-2781

Defensoria Pública do Estado do Maranhão


Endereço: Rua da Estrela, 421 - Praia Grande - Centro Histórico - São Luis/MA
CEP: 65010-200
Telefones: (98) 3221-6110 ou (98) 3221-0958

Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso


Endereço: Rua 06, Lote 1, Quadra 11, Setor. A - Centro Político Administrativo – Cuiabá/MT
CEP: 78.050-970
Telefone: (65) 3613-3400

Defensoria Pública do Estado do Mato Grosso do Sul


Endereço: Parque dos Poderes - Bloco 04 - Jardim Veraneio - Campo Grande/MS
CEP: 79.031-902
Telefone: (67) 3318-2500

Defensoria Pública Geral do Estado de Minas Gerais


Endereço: Rua Paracatu, 304 - 11° andar - Barro Preto - Belo Horizonte/MG
CEP: 30180-090
Telefones: (31) 3349-9580 ou Fax: (31) 3349-9639

Defensoria Pública do Estado do Paraná


Endereço: Avenida Alameda Cabral, 184 - Centro – Curitiba/PR
CEP: 80.410-900
Telefone: (41) 3219-7300
Defensoria Pública do Estado da Paraíba
Endereço: Parque Sólon de Lucena, 300 - Centro - João Pessoa/PB
CEP: 58.013-130
Telefones: (83) 3221-3968 ou (83) 3218-5632

Defensoria Pública do Estado do Pará


Endereço: Travessa Padre Prudêncio, 154 - Bairro do Comércio – Belém/PA
CEP: 66.019-080
Telefone: (91) 3201-2656

Defensoria Pública do Estado de Pernambuco


Endereço: Rua Marques Amorim, 127 - Boa Vista – Recife/PE
CEP: 50.070-330
Telefones: (81) 3182-3700 ou Fax: (81) 3182-3748

Defensoria Pública do Estado Do Piauí


Endereço: Rua Nogueira Tapety, 138 - Bairro dos Noivos – Teresina/PI
CEP: 64.046-020
Telefones: (86) 3232-0350 ou (86) 3233-7407 ou Fax (86) 3235-7527

Defensoria Pública Geral do Estado do Rio De Janeiro


Endereço: Avenida Marechal Câmara, 314 - 2º andar - Centro - Rio de Janeiro/RJ
CEP: 20.020-080
Telefone: 0800 285 2279

Defensoria Pública do Rio Grande do Norte


Endereço: Avenida Tavares de Lira - Ribeira – Natal/RN
CEP: 59.012-200
Telefones: (84) 3232-9758 ou Fax (84) 3232-6955

Defensoria Pública do Estado do Rio Grande Do Sul


Endereço: Rua 7 de Setembro, 666 - 6º andar - Centro - Porto Alegre/RS
CEP: 90.010-190
Telefone: (51) 3211-2233

Defensoria Pública Do Estado De Rondônia


Endereço: Av. 7 de setembro , 1342 - Centro - Porto Velho/RO
CEP: 76.801-096
Telefones: (69) 3216-5051 ou (69)3216-5053 ou Fax (69) 3216-5052

Defensoria Pública do Estado de Roraima


Endereço: Avenida Sebastião Diniz, n° 1165 - Centro - Boa Vista/RR
CEP: 69.301-088
Telefones: (95) 2121-4775 ou Fax (95) 2121-4776

Defensoria Pública do Estado de Sergipe


Endereço: Rua Vila Cristina, 382 - São José – Aracajú/SE
CEP: 49.015-000
Telefone: (79) 3179-7440
Defensoria Pública do Estado de São Paulo
Endereço: Rua Boa Vista, nº 200, Centro, São Paulo/SP
CEP: 01.014-001
Telefones: (11) 3105-5799 ou Fax (11) 3104-7670

Defensoria Pública do Estado do Tocantins


Endereço: Quadra 104 Sul, Av. LO 1, conj. 4, lote 9 - 1o e 2o pisos - Centro – Palmas/TO
CEP: 77.020-020
Telefone: (63) 3218-2304

Ministério Público da União


http://www.mpu.mp.br/
SAF Sul Quadra 4 Conjunto C - Brasília / DF - CEP 70050-900 - PABX: (61) 3105-5100

Ministério dos direitos humanos


http://www.mdh.gov.br/navegue-por-temas/populacao-em-situacao-de-rua
Disque 100 Direitos Humanos
Telefone: (61) 2027-3312
E-mail: ouvidoria@mdh.gov.br
Atendimento presencial ou carta para a Ouvidoria: Esplanada dos Ministérios – Bloco “A”, 9º
andar - CEP. 70.049-900, Brasília – DF.

Ministério da Cultura
Esplanada dos Ministérios – Bloco B – Brasília/DF – CEP: 70.068-9000
Tel.: (61) 2024-2144
Ministério das Cidades
www.cidades.gov.br
Setor de Autarquia Sul, Quadra 01 - Bloco H – Ed. Telemundi – CEP: 70.070-010
Tel.: (61) 2108-1715 / 21-8-1716

Ministério do Desenvolvimento Social


www.mds.gov.br/
Esplanada dos Ministérios – Bloco A – 4º andar – Sala 425
CEP 70054-906 – Brasília/DF
Telefone: 135
Central de Atendimento, de segunda a sábado, das 7h às 22h (horário de Brasília)

Ministério da Educação
www.portal.mec.gov.br/
Esplanada dos Ministérios - Bloco L
Ed. Sede e Anexos CEP: 70.047-900
Central de atendimento 0800 616161

Ministério do Esporte
www.esporte.gov.br/
SHCS 04 Centro Empresarial Capital Financial Center 83
Brasília, DF - CEP 70610-440
Tel.: (61) 3217-1800

Ministério da Justiça
Esplanada dos Ministérios – Bloco T – Brasília/DF – CEP 70.064-900
Tel.: (61) 2025-3587
Ministério da Saúde
www.portalms.saude.gov.br
Esplanada dos Ministérios – Bloco G – Brasília/DF – CEP 70.058-900
Disque Saúde 136 (ligação gratuita)
Tel.: (61) 3315-2225

Ministério do Trabalho e Emprego


www.trabalho.gov.br/
Esplanada dos Ministérios – Bloco G – Brasília/DF – CEP 70.059-900
Tel.: (61) 3317-6000

Pastoral do Povo de Rua (Nacional) - CNBB


www.cnbb.org.br/pastoral-do-povo-de-rua
Tel.: (31) 3293-8366

Instituto Nacional de Direitos Humanos da População em Situação de Rua (INRUA)


Contato: (41) 3079-8620 - Tomás Melo, Coordenador do INRUA.
Secretaria Nacional do Movimento Nacional da População de Rua
(41) 99871-1540 – Norley – Secretário

No Rio de Janeiro
https://www.facebook.com/mnpsrrj/
Em São Paulo
https://www.facebook.com/MovPopRuaSP/
Na Bahia
https://www.facebook.com/movpopruasalvador/?ref=br_rs

5. Guarde na memória!
 Este módulo do curso Promoção dos direitos da população em situação de rua tratou
a respeito dos direitos desta população consolidados nas diretrizes da Política
Nacional.
 Ao longo do módulo foi possível conhecer sobre a noção de mínimo existencial que
move estas diretrizes, além de conhecer os mecanismos existentes para o acesso
desta população à rede socioassistencial de atendimento.

Encerramos este segundo módulo. A seguir, você deverá realizar


uma avaliação de aprendizagem!
6. Referências Bibliográficas
BRASIL. Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua –
CENTRO POP. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria
Nacional de Assistência Social, 2011.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Centro Gráfico do Senado


Federal, 1988.

BRASIL. Presidência da República. Lei Orgânica da Assistência Social, n. 8.742, de 7 de


setembro de 1993.

Conselho Nacional do Ministério Público-CNMP. Defesa dos Direitos das Pessoas em


Situação de Rua - Guia de atuação ministerial. Brasília: CNMP, 2015.

DPE-SP. Escola da Defensoria Pública do Estado de São Paulo. Acesso à justiça da


população em situação de rua: política institucional, garantia de direitos, práticas, serviços e
inclusão. São Paulo: EDEPE, 2018.

LAVOR, A. D. População em Situação de Rua: à margem de direitos efetivos. RADIS , Rio de


Janeiro, n. 165, p. 17-27, jun 2016.

MPRJ. Direitos da População em Situação de Rua. Disponível em:


<http://www.mprj.mp.br/documents/20184/86589/direitos_da_populacao_em_situacao_de_ru
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RIBAS, L. M. Acesso à justiça para a população em situação de rua: um desafio para a


defensoria pública. 2014. 144 f. Dissertação (Mestrado em Direito) - Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo, São Paulo, 2014.

ROCHA, V. C. D.; CORONA, J. B. Marcos Normativos e Institucionais de Proteção a


População em Situação de Rua no Contexto dos Direitos Humanos. Seminário Nacional de
Serviço Social, Trabalho e Política Social, Florianópolis, Out 2015.

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