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SUBSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Diretrizes para Organização dos Conselhos de Classe

Secretaria de Estado da Educação


Av. Borges de Medeiros, 1501 - CEP 90119-900 - Porto Alegre/RS
Fone: (51) 3288 - 4770 – E-mail: gab-ded@seduc.rs.gov.br
Sumário

O que é o Conselho de Classe?......................................................................................................................... 2


1. Rotinas preparatórias do Conselho de Classe Trimestral......................................................................... 3
1.1 O que fazer no Pré-Conselho?................................................................................................................ 3
1.2 O que fazer na Parada Pedagógica?........................................................................................................6
1.3 O que fazer no Conselho de Classe Participativo?................................................................................. 7
1.4 O que fazer nos Estudos de Aprendizagem Contínua?...........................................................................9
1.5 O que fazer no Conselho de Classe Trimestral?................................................................................... 10
3. Cronograma Anual Fixo para toda rede estadual....................................................................................14
3.1 Quadro resumo cronograma por trimestre............................................................................................ 14
4. Modalidades Semestrais............................................................................................................................. 16
5. Encaminhamentos do Conselho de Classe................................................................................................ 16
Considerações Finais.......................................................................................................................................17
Referências Bibliográficas.............................................................................................................................. 20

Diretrizes para Organização do Conselho de Classe - 2024


1
A Secretaria Estadual da Educação do Rio Grande do Sul (SEDUC RS), por meio da
Subsecretaria de Desenvolvimento de Educação/Departamento de Desenvolvimento Curricular da
Educação Básica, apresenta as Diretrizes para Organização dos Conselhos de Classe em 2024,
visando orientar a comunidade escolar estadual quanto aos objetivos, propósitos, organização e
desenvolvimento do Conselho de Classe em todas as escolas.

Assim, entendemos este documento como aquele que irá apoiar as escolas a planejarem e
realizarem um Conselho de Classe de forma efetiva e colaborativa.

O que é o Conselho de Classe?

Conforme Dalben (2010), o Conselho de Classe representa uma instância colegiada na


escola incumbida de conduzir o processo de avaliação, reflexão, debate, tomada de decisão,
implementação e revisão da prática educativa com base nas percepções de diversos setores da
comunidade escolar. Seu propósito é realizar uma avaliação abrangente do desenvolvimento integral
do aluno, abordando não apenas as dimensões cognitivas, mas também os aspectos
socioemocionais.

A realização do Conselho de Classe oportuniza reflexão, revisão e replanejamento das


intervenções necessárias para o bom desempenho e desenvolvimento integral dos estudantes e
das estratégias educacionais. Por ser considerado espaço democrático, participativo, colaborativo
e deliberativo, se constitui em um colegiado de debate e reflexão sobre os resultados das
aprendizagens, da busca incessante pela equidade das aprendizagens e da garantia do direito
de aprender e de progredir de cada estudante. É a oportunidade dos Professores, Diretores,
Supervisores, Orientadores, estudantes e responsáveis ampliarem o olhar sobre a
aprendizagem de todos os estudantes, tanto para aqueles estudantes que já consolidaram as
habilidades essenciais e estão prontos para avançar para níveis mais complexos da habilidade
requerida, quanto para aqueles que ainda não desenvolveram nem consolidaram competências e
habilidades essenciais previstas para o trimestre letivo.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB1) reforça e respalda a participação


da comunidade, dando a cada sistema de ensino a autonomia para legislar sobre a organização dos
conselhos de classe de suas unidades escolares e a escola o direito de definir quais normas serão
utilizadas no conselho, apontando sobre a necessidade de ele ter participação plural. O Conselho
Estadual de Educação do RS expressou mesmo entendimento:

A gestão democrática da escola pública prevê a existência de conselhos


escolares e conselho de classe participativo, constituídos de representantes
da comunidade escolar, assim considerados os pais e/ou responsáveis, os
alunos, por profissionais da educação, docentes e não docentes, bem como
instituições de natureza civil formadas por grêmios estudantis, agremiações

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Lei n.º 9.394/1996

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de professores e associações de pais e/ou responsáveis. (Parecer CEEd/RS
nº 545/2015, fl. 8)
A partir desses princípios, estas Diretrizes apontam as instâncias necessárias para a
organização de Conselhos de Classe que envolvem partícipes interessados, como professores,
gestores escolares, pais e responsáveis, e demais membros da comunidade escolar. Os Conselhos de
Classe desempenham parte fundamental na construção socioemocional dos estudantes e são
importantes no planejamento das ações de recomposição das aprendizagens de maneira democrática
e na tomada de decisões coletivas que visam o aprimoramento contínuo do processo de
escolarização.

1. Rotinas preparatórias do Conselho de Classe Trimestral

Na Rede Estadual de Educação do Rio Grande do Sul, as escolas têm o compromisso de


realizar pelo menos três Conselhos de Classe durante o ano letivo de 2024. Para isso, devem seguir
um processo composto por quatro etapas preparatórias: Pré-Conselho2, Parada Pedagógica,
Conselho de Classe Participativo e Estudos de Aprendizagem Contínua. Essas etapas
antecedem a realização do Conselho de Classe Trimestral.

1.1 O que fazer no Pré-Conselho?

O Pré-Conselho deve acontecer na reunião mensal que antecede a Parada Pedagógica. A


pauta desse encontro deve ser organizada pelo Supervisor Escolar em conjunto com o Orientador
Escolar e realizada com a participação da equipe docente da escola, e, é essencial para uma
organização do Pré-Conselho com qualidade. É o momento em que os professores devem discutir
os dados de avaliação dos estudantes para analisar os fatores que influenciam no desempenho da
aprendizagem e frequência dos estudantes, bem como, combinar as ações que precisam ser
conduzidas ou reprogramadas pela escola.

Entende-se por informações relevantes: resultados de desempenho dos estudantes nas


avaliações formativas e diagnósticas, relatórios descritivos individuais ou em pequenos grupos,
trajetória escolar dos estudantes, relatórios do desenvolvimento socioemocional, dados de
frequência, autoavaliação de sua prática pedagógica durante o trimestre, entre outras informações
que estejam disponíveis a equipe escolar.

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O Pré-Conselho e o Conselho de Classe Trimestral devem acontecer nas horas dedicadas ao planejamento e
avaliação do trabalho com os estudantes conforme disposto no Ofício GAB/SDE/SEDUC nº 85/2024 e a partir de
cronograma elaborado pela Escola, reunindo os professores regentes das turmas por segmento e/ou por área de
conhecimento sem prejuízo as cargas horárias dos estudantes.

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Para este momento é importante que o Orientador Escolar apresente aos docentes as
informações sistematizadas sobre a Escuta das Turmas e participe orientando o melhor
encaminhamento para os casos individuais. Nas Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral o
Professor de Mentoria, apoia os Orientadores nessas Escutas e também os Líderes de Turma na
realização do Pré-Conselho, bem como do Pós-Conselho, apresentando a devolutiva dos resultados
e acompanhando os estudantes em seus processos de superação de defasagens e melhoria da
aprendizagem.

Todas as informações desse encontro servirão como subsídios para o Relatório do Conselho
de Classe que será preenchido a partir desse momento pelo Supervisor Escolar. Trata-se de um
diagnóstico dos dados da turma naquele trimestre. Para apoiar a Escola, detalhamos aqui alguns
dados que podem ser discutidos no Pré-conselho:

● Avaliação do processo de aprendizagem de cada turma, considerando: as habilidades


essenciais; processo avaliativo; perfil da turma; levantamento dos estudantes que
possuem dificuldade de aprendizagem.
● Intervenções pedagógicas realizadas.
● Principais pontos de atenção e sugestão de melhoria.
● Notas parciais e frequência dos estudantes de cada turma nos componentes.
● Indicação dos estudantes com maiores dificuldades de aprendizagem e menor nível
de engajamento nas atividades remotas ou presenciais.
● Participação e realização das atividades propostas pelos professores.

Finalizadas as discussões e reflexões, o Supervisor registra nas colunas do Pré-Conselho


(“C”, “D” e “E”) do Relatório de Conselho de Classe qual a situação de cada estudante com relação
ao aproveitamento, indicando se há maior ou menor necessidade de intervenção no período de
Estudos de Aprendizagem Contínua.

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Na coluna “Componente para atenção” deve-se descrever em quais componentes
curriculares o estudante encontrou maior dificuldade até o momento, na coluna “EAC” deve
assinalar a quantidade de componentes descritos na coluna anterior (com as opções: “Nenhum
componente”, “Um componente”, “Dois a três componentes” e “Mais de três componentes”), na
coluna “Detalhamento” deve-se indicar informações que possam apoiar no planejamento das ações
do período de Estudos de Aprendizagem Contínua, tais como habilidades em defasagem destacadas
pelos professores, dificuldades de aprendizagem e/ou necessidade de apoio específico identificadas.

Com estes dados em mãos e sendo mediados pelo Supervisor Escolar, os professores
discutem e analisam juntos os processos de ensino adotados e planejados pela equipe, avaliam o
impacto das ações de intervenções pedagógicas e socioemocionais que foram realizadas até o
momento e iniciam as discussões sobre possibilidades de estratégias e ações de intervenções
pedagógicas pontuais e específicas considerando o desenvolvimento Integral dos estudantes
(cognitivo e socioemocional) que deverão ser realizadas no período do Movimento 2 dos Estudos
de Aprendizagem Contínua, para garantir a efetivação do processo de ensino e aprendizagem dos
estudantes. Esse último ponto vai servir de base para as principais discussões de propostas de
intervenção realizadas na Parada Pedagógica.

Vale destacar ainda que, após a discussão, análise e sistematização de todos esses dados e o
levantamento inicial de estratégias e ações de intervenções pedagógicas, é preciso consolidar as
principais informações do Relatório do Conselho de Classe. Essa organização permitirá melhor
visualização dos resultados em um instrumento, o que facilitará a leitura, análise e comparabilidade
dos dados.

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1.2 O que fazer na Parada Pedagógica?

Este é o momento específico e intencional de discussões e planejamento das ações de


intervenções pedagógicas pontuais que irão ocorrer no Movimento 2 dos Estudos de Aprendizagem
Contínua. Diante da importância desse momento, a Parada Pedagógica está prevista para um dia não
letivo, ou seja, não tem a participação dos estudantes. Este é o espaço de planejamento pedagógico,
com pauta dedicada à organização do período de Estudos de Aprendizagem Contínua de cada
trimestre.

Este dia tem como foco o planejamento das ações de intervenções pedagógicas para a
consolidação de habilidades essenciais não consolidadas para o grupo de estudantes abaixo do
básico e básico e de atividades de ampliação e/ou aprofundamento de habilidades consolidadas para
o grupo de estudantes adequado e avançado. Vale lembrar que essas ações foram inicialmente
pensadas e estruturadas no Pré-conselho, sendo que, aqui na Parada Pedagógica, há um maior
detalhamento de como cada ação poderá ser colocada em prática na escola.

É importante refletir sobre as especificidades e necessidades formativas de cada turma, ano e


série, considerando suas trajetórias e composição dos agrupamentos, e que este planejamento esteja
alinhado com as orientações de organização dos Estudos de Aprendizagem Contínua que
recomenda que os professores, apoiados pelos Supervisores façam a descrição pontual das
aprendizagens que precisam ser revisitadas, demarcando as lacunas de aprendizagem a serem
trabalhadas em cada aula do Movimento 2 do EAC, com alto foco nas ações de intervenções
pontuais e específicas. Ao demarcar estas lacunas, os professores terão em mãos, os aspectos a
serem observados em cada habilidade, para melhor compreensão do desenvolvimento e aprendizado
do estudante, entendendo se houve aprendizagem ou se o estudante precisará de um tempo a mais
para a construção desse saber.

Ou seja, é hora de discutir e selecionar as estratégias e ações que atendam as


necessidades de aprendizagens evidenciadas nas leituras e análises do Pré-Conselho, mapeando
as habilidades essenciais que estão críticas e as competências socioemocionais que precisam ser
desenvolvidas. Para isso, a equipe diretiva deve organizar esse encontro de forma que os
professores tenham espaço de discussão e trabalho em grupos por segmento e/ou área de
conhecimento, segundo as necessidades de cada Escola.

A Parada Pedagógica pode ser utilizada pela Equipe Gestora para planejar e validar o
planejamento prévio do Conselho de Classe Participativo e do Conselho de Classe Trimestral,
definindo como será sua organização, horários e espaços que devem acontecer na sequência. Esta
organização é fundamental para que a próxima etapa do Conselho de Classe obtenha êxito, uma vez
que a participação das famílias dos estudantes é parte fundamental do sucesso escolar dos mesmos.

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1.3 O que fazer no Conselho de Classe Participativo?

O Conselho de Classe Participativo é o momento do diálogo transparente, objetivo e de


corresponsabilização entre a escola, e os pais e/ou responsáveis. É nessa etapa que a Escola dá
devolutivas do desenvolvimento cognitivo e socioemocional dos estudantes, apresentando uma
síntese das expectativas de aprendizagens e do trabalho pedagógico realizado no trimestre. Destaca
quais serão as estratégias de intervenções pedagógicas e de orientação educacional que serão
necessárias para a superação das dificuldades e desafios do trimestre, ressaltando que precisam ser
superados tendo em vistas o pleno desenvolvimento dos estudantes.

Este é o momento de reafirmar compromissos, protocolos de acompanhamento, apoio e


assessoramento aos estudantes, proporcionados pela família ou responsáveis. Além disso, nessas
reuniões, é importante revisar acordos e pactuar novos compromissos entre a escola e os pais e/ou
responsáveis a favor da aprendizagem do estudante, como, por exemplo: garantir a frequência e a
participação ativa do estudante nas atividades dos Estudos de Aprendizagem Contínua.

Mas é preciso ter o cuidado de não ser só o portador de desafios e dilemas. Essa devolutiva
sobre o desenvolvimento e aprendizagem dos estudantes deve trazer os avanços e conquistas,
sejam elas pequenas ou medianas. Os pais e/ou responsáveis devem sentir que a Escola acredita
no potencial dos seus estudantes e valoriza seus passos. Essa é uma ótima estratégia de engajamento
e participação nos próximos encontros. Outro cuidado é apresentar junto com os resultados de
desempenho, os resultados e progressos das competências socioemocionais, evidenciando a
inter-relação destes com as competências cognitivas e o seu desenvolvimento, lembrando de passar
todas essas informações de maneira objetiva e menos técnica para que os pais e/ou responsáveis se
sintam contemplados nessa explanação, saindo dessas reuniões entendendo como de fato o
estudante está e onde ele pode chegar, com o apoio e participação de todos os envolvidos.

É fundamental ressaltar que, durante o Conselho de Classe Participativo, os profissionais da


escola devem agir com integridade ética, mantendo a confidencialidade das informações
compartilhadas sobre os estudantes e evitando qualquer forma de discriminação ou preconceito. A
ética profissional busca e garante a qualidade do ensino, mas também protege os direitos e a
dignidade dos estudantes e suas famílias. Portanto, a conduta ética dos envolvidos no Conselho de
Classe é essencial para promover um ambiente de confiança, colaboração e respeito mútuo,
fundamentais para o sucesso escolar e o bem-estar dos envolvidos.
Esse momento deve ser planejado para facilitar o acesso da comunidade a Escola e ser
amplamente divulgado. A Equipe Gestora deve mobilizar a comunidade escolar sobre a importância
do Conselho de Classe Participativo, buscando sua efetiva participação e colaboração. Para tanto,
sugere-se publicizar, em diferentes espaços (murais da escola, informes da secretaria da escola,
grupos de Whatsapp das turmas da escola, redes sociais da escola, etc.), a data, horários e objetivos
da realização do Conselho de Classe Participativo. Também é recomendável que os professores
divulguem a reunião e seu objetivo junto aos estudantes, e que os Orientadores Escolares
sensibilizem os Líderes de Turmas ou outras instâncias de representação dos estudantes para esse

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momento. As datas para o Conselho de Classe Participativo estão definidas no calendário letivo,
porém a Escola tem autonomia para essa organização, podendo definir o melhor formato para
atendimento à Comunidade, desde que garanta espaço de encontro entre os responsáveis e os
professores.

Nos Conselhos de Classe Participativos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), além de


observar todos os aspectos elencados anteriormente é necessário considerar o conceito de
totalidade, que abrange o processo educacional como mais do que simples acúmulo de
conhecimento, integrando várias facetas da vida do estudante. Na EJA, o ensino vai além do
currículo acadêmico tradicional, incorporando experiências cotidianas dos estudantes. O conceito de
totalidade destaca também o desenvolvimento integral do aluno, incluindo competências
socioemocionais, habilidades práticas, autonomia e cidadania ativa. Em resumo, ele reconhece a
diversidade das trajetórias de vida dos alunos e busca integrá-las no processo de aprendizagem,
visando à formação completa e ao empoderamento individual e por isso deve ser considerado nas
avaliações e devolutivas a serem organizadas nos Conselhos de Classe Participativos.

Ao final desse encontro, o Supervisor Escolar, com apoio do Orientador Escolar, deverá
preencher a coluna “F” do Relatório de Conselho de Classe indicando se os pais e/ou responsáveis
de cada estudante estiveram presentes no Conselho de Classe Participativo.

Esta informação, aliada às informações do Pré-Conselho, compõem um ponto essencial para


a atuação do Orientador Escolar na busca ativa dos estudantes e também para o aprofundamento da
relação com suas famílias. Por exemplo, um estudante apontado pelos professores como um caso
importante de presença nos Estudos de Aprendizagem Contínua em que a família não esteve
presente no Conselho de Classe Participativo , deve ser contatada pelo Orientador para compreender
os motivos e apoiar o estudante nesse momento.

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1.4 O que fazer nos Estudos de Aprendizagem Contínua?

O período dos Estudos de Aprendizagem Contínua é a etapa do trimestre dedicada à


recuperação e recomposição intensiva das aprendizagens dos estudantes. É o momento de
operacionalizar o que idealizamos e planejamos de forma intencional na Parada Pedagógica,
conforme o levantamento de dados e as discussões realizadas no Pré-Conselho. As datas dos
Estudos de Aprendizagem Contínua estão definidas no Calendário Letivo, devendo-se respeitar as
especificidades das modalidades semestrais, visando garantir que todos(as) os(as) estudantes
tenham a oportunidade de recompor aprendizagens e elevar o resultado ao final do trimestre ou
semestre. Toda a equipe Escolar deve estar mobilizada para esse momento, conforme o Documento
Orientador dos Estudos de Aprendizagem Contínua.

Ao final desse período, o Supervisor Escolar, com apoio do Orientador Escolar, deverá
preencher a coluna “F” do Relatório de Conselho de Classe indicando se o estudante esteve presente
nos Estudos de Aprendizagem Contínua.

Com esta informação o Supervisor possui um panorama completo da trajetória acadêmica de


cada turma, e a análise desse Relatório deve subsidiar as discussões que serão feitas junto aos
professores no Conselho de Classe trimestral. É importante que o Supervisor Escolar dedique
algumas horas para essa análise e consulte os resultados parciais dos estudantes no ISE/Escola.RS,
observando os seguintes aspectos em cada turma:

● Quais os componentes curriculares que os estudantes apresentaram maiores


dificuldades?
● Quais são as habilidades essenciais que deverão compor o plano de intervenção
pedagógica que serão trabalhadas com os estudantes nos movimentos 1 e 2 do EAC?
● Os estudantes indicados pelos professores no Pré-Conselho participaram dos EAC?
● Como foi a participação das famílias da turma no Conselho de Classe Participativo?

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● Quais professores não apontaram os estudantes com maiores defasagens? Por que
estes professores não realizaram esse apontamento?

A análise preliminar dos Relatórios de Conselho de Classe deve ser a base do planejamento
do Conselho de Classe Trimestral, instrumentalizando o Supervisor Escolar sobre qual a melhor
estratégia para apoiar os professores no planejamento para o desenvolvimento das habilidades
previstas.

1.5 O que fazer no Conselho de Classe Trimestral?

O Conselho de Classe Trimestral deve acontecer na reunião mensal imediatamente após o


período dos Estudos de Aprendizagem Contínua. A pauta deste encontro deve ser dedicada ao
fechamento das avaliações dos estudantes pelos professores e do Relatório de Conselho de Classe
pelos Supervisores. É o momento em que professores e equipe gestora se posicionam frente ao
diagnóstico do Pré-Conselho e dos resultados obtidos a partir das intervenções pedagógicas nas
ações do EAC Movimento 2, ponderam e definem em conjunto as proposições que favoreçam a
aprendizagem dos estudantes, incluindo alteração da expressão do resultado, em quaisquer
trimestres.

Essa etapa do Conselho de Classe é o momento efetivo de discussões coletivas e


colaborativas sobre o desenvolvimento e a aprendizagem dos estudantes, retomando desde o
diagnóstico realizado no Pré-conselho, passando pelas estratégias e ações de intervenções
pedagógicas pensadas na Parada Pedagógica, nas ideias discutidas durante o Conselho de Classe
Participativo e chegando até a efetivação dessas estratégias no Movimento 2 dos Estudos de
Aprendizagem Contínua, avaliando o percurso e reajustando rotas nos casos onde não houve um
alcance satisfatório em relação às lacunas de aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes, bem
como, às deliberações sobre as possíveis intervenções pedagógicas necessárias para a consolidação
das aprendizagens de habilidades essenciais.

O Conselho de Classe vai além de fazer a leitura dos dados ou resultados de desempenho
dos estudantes, é uma oportunidade de refletir de maneira mais profunda sobre os processos de
ensino e os entraves para o desenvolvimento destes de forma efetiva pensados e refletidos durante
todo o fluxo do Conselho de Classe, é o diálogo e a escuta empática e respeitosa entre professores
em busca da melhoria dos processos de ensino e aprendizagem. Nesse momento, os professores
dialogam sobre os pontos destacados pelos pais e/ou responsáveis no Conselho de Classe
Participativo e recebem as informações dos momentos de escuta aos estudantes organizados pelo
Orientador Escolar, e toda a equipe pode pensar em ideias de como os colocar em prática,
atendendo às necessidades especificadas pela Comunidade Escolar.

Neste colegiado, não há vencedores e vencidos, e sim o desejo incessante de melhoria das
práticas pedagógicas e de maior e melhor engajamento dos estudantes em suas rotinas de estudos.

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Para cada turma analisada o Supervisor registra nas colunas do Conselho de Classe
Trimestral (“H” em diante) no Relatório de Conselho de Classe, as seguintes informações:

● Participação:
● Frequência:
● Indisciplina:
● Aspectos Socioemocionais
● Rendimento por componente
● Observações da Busca Ativa
● Encaminhamentos para o próximo trimestre

As situações pedagógicas, considerações e conclusões da reunião são registradas no


Relatório do Conselho de Classe que constituem, além de um documento escolar, um instrumento
de consulta e subsídio importante para a avaliação do próprio Conselho de Classe e, também, para o
planejamento do próximo trimestre. Para isso, ao concluir a reunião, toda a Equipe Escolar presente
deve ser convidada a refletir sobre as potencialidades, os pontos de atenção observados na Turma e
discutir os encaminhamentos necessários a cada uma das situações. É importante que as
potencialidades também sejam reforçadas durante esses momentos preciosos. Reconhecer e
valorizar as habilidades e conquistas dos estudantes é essencial para promover um ambiente
positivo, motivador, que promova felicidade e satisfação, contribuindo para o desenvolvimento
integral de cada estudante e consequentemente transformando positivamente o ambiente escolar

O Supervisor registra esses encaminhamentos no Relatório de Conselho de Classe, no


espaço reservado a “Ata de fechamento do Conselho de Classe”.

Ao concluir o registro do trimestre, a equipe Diretiva terá um panorama completo do


aproveitamento das turmas e utilizará esses dados no planejamento das ações do próximo trimestre
de forma mais assertiva.

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2. Relatório de Conselho de Classe

Estas etapas deverão ser registradas pelo Supervisor Escolar no Relatório de Conselho de
Classe, onde será possível acompanhar o aproveitamento dos estudantes em cada trimestre ou
semestre, para apoiar a equipe diretiva no planejamento das ações para a recuperação e
recomposição das aprendizagens dos estudantes.

O Relatório de Conselho de Classe está disponível na plataforma Google Classroom e deve


ser preenchido pelo Supervisor Escolar com uma planilha para cada turma, contando com uma aba
por trimestre ou semestre3. Dessa forma, com o registro de todas as etapas num único instrumento,
será possível acompanhar o aproveitamento dos estudantes em cada trimestre, para apoiar a equipe
diretiva no planejamento das ações para a recuperação e recomposição das aprendizagens dos
estudantes durante todo o ano letivo.

A planilha está composta por um cabeçalho com informações gerais da turma e as seguintes
colunas:

● Pré-Conselho (em verde)


● Conselho de Classe Participativo (em amarelo)
● Estudos de Aprendizagem Contínua (em laranja)
● Conselho de Classe Trimestral (em vermelho)

Ao final da planilha há um espaço dedicado ao registro da Ata de Conselho de Classe, que


deve ser preenchida ao final do ciclo de ações do Conselho de Classe.

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Orientações operacionais sobre o uso dos documentos na plataforma serão enviadas em documento específico.

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Para o melhor preenchimento do Relatório de Conselho de Classe, o Supervisor deve contar
com o apoio do Orientador Escolar (e do Professor Mentor nas Escolas de Ensino Médio em Tempo
Integral) que deve organizar a escolha dos Líderes de Turma e orientar sobre o papel destes
estudantes e também organizar momentos de escuta aos estudantes, ora mediadas pelos Líderes de
Turma, ora direta e/ou individualmente para garantir que cada turma tenha a oportunidade de
apresentar suas perspectivas acerca do aproveitamento da turma em cada componente curricular,
questões pontuais que precisam receber maior atenção e também sugestões para o encaminhamento
delas.

A participação do Orientador Escolar em todas as etapas do Conselho de Classe é essencial,


pois ele oferece suporte aos professores, compartilhando informações sobre estratégias de ensino e
intervenções para atender às necessidades individuais dos estudantes acordadas previamente com o
Supervisor Escolar. Além disso, ele realiza análises de questões e dados relevantes, como
desempenho escolar e comportamental, para identificar tendências que possam influenciar as
decisões do conselho. O orientador também é responsável pela mediação e resolução de conflitos
entre os membros do conselho, facilitando a comunicação e ajudando a resolver questões
relacionadas ao progresso dos estudantes. Com base em sua experiência em desenvolvimento
humano, ele identifica estudantes que podem necessitar de intervenções específicas, como suporte
na sua trajetória escolar, aconselhamento emocional e sugestão de encaminhamentos para serviços
de saúde, de assistência social ou atendimento educacional especializado. Por fim, o orientador
colabora com os demais membros do conselho na elaboração e definição de estratégias para
promover o sucesso dos estudantes. Isso inclui a elaboração de planos de acompanhamento
individualizados e medidas de apoio à inclusão.

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3. Cronograma Anual Fixo para toda rede estadual

Considerando o Calendário letivo de 2024 e as rotinas descritas no item anterior,


apresentamos abaixo a descrição de como cada uma das etapas dos Conselhos de Classe devem
acontecer no decorrer do ano.

A Parada Pedagógica, o Conselho de Classe Participativo e os Estudos de Aprendizagem


Contínua tem datas definidas a partir do Calendário Letivo da Rede4, a saber:

● 1º Trimestre:
○ Parada Pedagógica: 25/04
○ Conselho de Classe Participativo: 29/04
○ Estudos de Aprendizagem Contínua: 06 a 17/05
● 2º Trimestre:
○ Parada Pedagógica: 20/08
○ Conselho de Classe Participativo: 22/08
○ Estudos de Aprendizagem Contínua: 26/08 a 06/09
● 3º Trimestre:
○ Parada Pedagógica: 27/11
○ Conselho de Classe Participativo: 03/12
○ Estudos de Aprendizagem Contínua: 09 a 17/12
○ Conselho de Classe Final Participativo: 18 a 20/12

3.1 Quadro resumo cronograma por trimestre

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Conforme Portaria SEDUC 454/2023, Portaria SEDUC 500/2023 e Ofício GAB/SDE/SEDUC nº 50/2024.

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4. Modalidades Semestrais

Para as modalidades semestrais é necessário observar o calendário específico para as


Paradas Pedagógicas, Estudos de Aprendizagem Contínua e Conselhos de Classe, no entanto, é
importante que as reuniões pedagógicas sejam organizadas para todas as etapas e modalidades
ofertadas pela Rede. Para a Educação de Jovens e Adultos, consideram-se as seguintes datas:

● 1º Semestre:
○ Conselho de Classe Participativo: 20/06
○ Estudos de Aprendizagem Contínua: 24/06 a 05/07
○ Conselho de Classe Final: 12/07
● 2º Semestre:
○ Conselho de Classe Participativo: 05/12
○ Estudos de Aprendizagem Contínua: 09/12 a 17/12
○ Conselho de Classe Final: 20/12

5. Encaminhamentos do Conselho de Classe

Após o final de cada ciclo de Conselho de Classe, é responsabilidade da Equipe Gestora


sistematizar, organizar e enviar aos professores em, até dois dias após a reunião, os
encaminhamentos de cada componente para cada ano/série/turma, designando um tempo para que
os professores estruturem as ações de intervenções pedagógicas de seu componente em cada
ano/série/turma, considerando as recomendações oriundas do Conselho de Classe. É necessário que
as informações relevantes sejam organizadas de maneira acessível, para poderem ser consultadas
pelas instâncias do colegiado sempre que necessário. Afinal, as ações planejadas para o
acompanhamento, recomposição e a recuperação dos estudantes são um compromisso coletivo pela
melhoria da aprendizagem (tanto na dimensão cognitiva quanto na socioemocional) firmado por
todas as partes.

Os encaminhamentos do Conselho de Classe devem ser uma das pautas das Reuniões
Pedagógicas imediatamente posteriores ao fechamento do trimestre para que os professores possam
discutir sobre as intervenções pedagógicas necessárias e possam executar as ações o mais breve
possível. Cabe ao Supervisor Escolar estar atento aos planejamentos de cada componente curricular
para garantir que as ações pactuadas estejam sendo executadas e que principalmente os estudantes
com maiores dificuldades e/ou defasagens estejam devidamente contemplados.

Dessa forma, a pactuação dos encaminhamentos não encerra as atividades do Conselho de


Classe, na verdade, dá início a um novo ciclo de processos pedagógicos:

1. Professores organizam e realizam as ações de intervenções pedagógicas que


planejaram;

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2. A Equipe Gestora acompanha e monitora o desenvolvimento e realização das ações
propostas para a recomposição e/ou recuperação da aprendizagem dos estudantes;
3. Professores, Supervisor e Orientador Escolar avaliam os processos de ensino e o
desempenho dos estudantes e discutem se há necessidade de ajustes nas ações;

Considerações Finais
Diante do exposto, observamos que, para que o Conselho de Classe seja um espaço de
decisão coletiva das ações de intervenção pedagógica, é preciso realizá-lo e planejá-lo de maneira
participativa, sistêmica e estruturada, envolvendo às famílias e os estudantes nesse processo de
maneira efetiva. Acreditamos, pois, que esse é o caminho para garantir que todos(as) os(as)
estudantes tenham a oportunidade de recompor aprendizagens e elevar o resultado ao final de cada
trimestre.

Além de apoiar na reflexão e redirecionamento das ações conduzidas pela escola e da


prática do professor, para intervir em tempo hábil no processo de ensino e aprendizagem, esse
documento apoiará as escolas a estruturarem seus Conselhos de Classe, entendendo ser um
movimento cíclico, onde as ações se conectam e que, para que uma ação seguinte funcione, é
preciso que a anterior aconteça de maneira efetiva e satisfatória. Ou seja, para ocorrer a Parada
Pedagógica na escola e que essa alcance seus principais objetivos, é preciso haver um
Pré-Conselho, onde devem ser levantados importantes dados, informações e estratégias iniciais
referentes àquele trimestre. E assim sucessivamente, até chegarmos nas reuniões de Conselho de
Classe - Professores, onde a escola poderá entender o que deu certo nas estratégias pensadas e o que
pode ser melhorado, conforme a avaliação das ações de intervenção e evidenciadas por novos dados
levantados no próximo Pré-Conselho. Sim, trata-se de um movimento em círculo, onde sua junção
nos dá um resultado na participação de todos que fazem parte da comunidade escolar e que podem
contribuir na superação das defasagens e sucesso escolar com a intensificação das intervenções
pedagógicas dos estudantes.

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ANEXO: Tabela resumo

A tabela abaixo resume algumas informações sobre as etapas do Conselho de Classe e pode ajudar a
escola a colocar em prática cada uma dessas ações:

Etapa Quem participa? Quem apoia e Principais Objetivos


media?

Pré-conselho Professores Supervisor Escolar e - levantar dos dados referentes às


Orientador Escolar aprendizagens dos estudantes naquele
Professores Mentores trimestre;
(nas turmas de EMTI) - discutir os dados, em especial os de
avaliação dos estudantes, para analisar os
fatores que influenciam no desempenho da
aprendizagem e frequência dos estudantes;
- planejar estratégias e ações de
intervenções pedagógicas pontuais e
específicas

Parada Pedagógica Professores e Supervisor Escolar - discutir de maneira detalhada e planejada


Equipe Gestora as ações de intervenções pedagógicas
pontuais que irão ocorrer no Movimento 2
dos Estudos de Aprendizagens Contínua;
- focar nas ações de intervenções
pedagógicas para a consolidação de
habilidades essenciais não consolidadas
para o grupo de estudantes abaixo do
básico e básico e de atividades de
ampliação e/ou aprofundamento de
habilidades consolidadas para o grupo de
estudantes adequado e avançado

Conselho de Classe Equipe Gestora, Supervisor Escolar e - dar devolutivas do desenvolvimento


Participativo professores e pais Orientador Escolar cognitivo e socioemocional dos estudantes,
e/ou responsáveis Professor Mentor (nas apresentando uma síntese das expectativas
turmas de EMTI) de aprendizagens e do trabalho pedagógico
realizado no trimestre;
- destacar os avanços e superações dos
estudantes naquele trimestre;
- destacar quais estratégias de intervenções
pedagógicas e de orientação educacional
serão necessárias para a superação das
dificuldades e desafios do próximo
trimestre, ouvindo as ideias dos pais e/ou
responsáveis sobre essas estratégias;

Estudos de Equipe gestora, Supervisor Escolar - Colocar em prática as estratégias de


Aprendizagem professores e intervenções pedagógicas refletidas e
Contínua - estudantes discutidas, levando em consideração às
Movimento 2 ideias dos pais e/ou responsáveis e às

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necessidades apontadas pelos estudantes;
- Operacionalizar o que idealizamos e
planejamos de forma intencional na Parada
Pedagógica, conforme os dados e as
discussões realizadas no pré-conselho;
- Focar nas ações que venham garantir que
todos(as) os(as) estudantes tenham a
oportunidade de recompor aprendizagens e
elevar o resultado ao final do trimestre ou
semestre;
- Superar das defasagens com a
intensificação das intervenções
pedagógicas

Conselho de Classe Professores e Supervisor Escolar - Fechar as avaliações dos estudantes pelos
Trimestral Equipe Gestora professores (fechamento do Relatório de
Conselho de Classe);
- Ponderar e definir as proposições que
favoreçam a aprendizagem dos estudantes,
diante do resultado prévio obtido;
- Retomar todo processo pensado desde o
Pré-conselho até a efetivação das ações no
momento 2 dos Estudos de Aprendizagem
Contínua;
- Avaliar o percurso e reajustar rotas nos
casos onde não houve um alcance
satisfatório em relação às lacunas de
aprendizagem e desenvolvimento dos
estudantes

Pós-Conselho Professor Mentor e Professor Mentor e - Realizada nas aulas do Componente


(somente nas turmas a Turma Líderes de Turma Mentoria;
de EMTI) - O Professor de Mentoria apoia o Líder da
Turma na organização dos pontos
discutidos e apresentados no Conselho de
Classe, bem como o posicionamento
acerca dos pontos apresentados a partir da
avaliação da turma.

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Referências Bibliográficas

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.


Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 1996. Artigos: 3º - incisos VIII e X; 12 –
incisos I, IV, V, VI; 13 – incisos I, II, III e IV, tratam especificamente da gestão democrática.

DALBEN, Â. I. L. F.. O papel dos Conselhos de Classe no processo avaliativo. In: Secretaria de
Estado da Educação de MG. (Org.). A escola pública de qualidade: a gestão do pedagógico. Belo
Horizonte: Secretaria de Estado da Educação de MG, 1998, p. 95-106.

DALBEN, Ângela Imaculada Loureiro de Freitas. Conselho de classe. In: OLIVEIRA,


Dalila Andrade; DUARTE, Adriana Maria Cancella; VIEIRA, Lívia Maria Fraga.
Dicionário: trabalho, profissão e condição docente. Belo Horizonte: UFMG/Faculdade
de Educação, 2010. CD-ROM.

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