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1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................2
1.1. OBJECTIVOS..........................................................................................................................3
2. FUNDAMENTO TEÓRICO....................................................................................................4
2.1. Diferenciação........................................................................................................................4
2.3.2. Diferenciação....................................................................................................................7
2.3.3. Formalização.....................................................................................................................8
2.3.4. Centralização.....................................................................................................................9
2.3.5. Integração..........................................................................................................................9
3. CONCLUSÃO........................................................................................................................16
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1.1. OBJECTIVOS
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2. FUNDAMENTO TEÓRICO
2.1. Diferenciação
Ainda, poderá ocorrer também a diferenciação em níveis hierárquicos. Nesse sentido, haverá a
criação de cargos em variados níveis de autoridade, sendo que cada posição terá
responsabilidades específicas do cargo. A exemplo disso é comum observar a diferenciação
hierárquica feita entre a posição de um gestor, de um consultor, de um director, etc. Ou seja, a
diferenciação pode ocorrer em dois níveis: horizontal e/ou vertical. A horizontal consiste no
agrupamento por competências semelhantes de trabalho, criando os departamentos. Já a vertical
consiste na divisão hierárquica de níveis de autoridade, que são formalmente representados pelos
cargos presentes na empresa.
Observa-se, por fim, que a diferenciação está directamente relacionada à complexidade das
actividades demandadas pelo ambiente externo e com a diversidade das tarefas internas. Assim,
quanto mais complexa as actividades externas demandadas e quanto mais actividades internas
diversificadas forem realizadas, tanto maior será a diferenciação dentro da
organização. CHIAVENATO, 2004.
Todavia, não podemos falar de diferenciação sem antes debruçar do desenho organizacional,
visto que a diferenciação é uma das características do desenho organizacional.
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A autoridade linear é uma decorrência do princípio da unidade de comando: significa que cada
superior tem autoridade única e absoluta sobre seus subordinados e não a reparte com ninguém.
A organização funcional é pouco frequente nas empresas. É a estrutura que aplica o princípio
funcional ou princípio da especialização das funções. O staff ou a assessoria funcional decorre
desse princípio, que separa, distingue e especializa.
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2.3. DESENHO ORGANIZACIONAL
Nas empresas, cada uma dessas características varia enormemente e provoca uma imensa
heterogeneidade de desenhos organizacionais, razão pela qual não existem duas empresas com
desenhos iguais. Onde:
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Integração, é uma técnica organizacional relacionada com a diferenciação, isto é, a
integração e coordenação das actividades entre as hierarquias.
Mas essas características enumeradas variam muito de empresa pra empresa, o que faz com que
não existam empresas com desenhos iguais. CHIAVENATO, 1993.
2.3.2. Diferenciação
É a divisão do trabalho e departamentos, seções ou subsistemas. Esta divisão pode ser feita de
três maneiras, a saber:
Quanto maior for à diferenciação, maior será a complexidade organizacional, maior o numero de
níveis hierárquicos e maior o numero de órgãos especializados. Através do numero de níveis
hierárquicos e que avaliam uma estrutura organizacional se é organizacional ou horizontal. Com
a divisão do trabalho, a organização empresarial passa a desdobrar-se em três níveis
administrativo necessário para dirigir a execução das tarefas e operações:
c) Nível operacional - Composto dos supervisores que administram a execução das tarefas e
operações da empresa.
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2.3.3. Formalização
A formalização é definida como o grau com que os trabalhos dentro da organização são
padronizados. Relaciona-se com a existência de descrições explícitas acerca do trabalho, regras
organizacionais e procedimentos claramente definidos, a liberdade de variação e alternativas de
execução é pequena.
A formalização do comportamento refere-se aos meios que a organização adopta para prescrever
comportamentos, essencialmente, através da padronização. O comportamento pode ser
formalizado de três formas básicas:
c) Padronização de regras: onde são emitidas especificações gerais, tais como normas e
regulamentos contidos em manuais de políticas.
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Na formalização, parte do poder sobre o trabalho passa do trabalhador para quem padroniza seu
trabalho, frequentemente um analista da tecnoestrutura. A organização formaliza o
comportamento para reduzir a variabilidade, visando sua previsibilidade e controle. Uma das
principais razões da formalização é realizar a coordenação entre as tarefas, como apresentado
anteriormente, a padronização do processo de trabalho é um mecanismo de coordenação, seu
parâmetro de desenho correspondente é a formalização do comportamento, sendo utilizada
quando uma tarefa requer coordenação pré-determinada e precisa.
2.3.4. Centralização
Por outro lado, quanto maior a descentralização, mais a autoridade são delegadas e distribuídas
aos níveis mais baixos da hierarquia. Analisemos agora algumas vantagens e desvantagens da
centralização.
2.3.5. Integração
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processo de facilitar essas acções encadeadas e obter coordenação entre elas. Os esquemas de
integração mais utilizados são: Hierarquia administrativa:
Para suprir às exigências internas e externas, cada organização desenvolve um tipo de desenho
departamental. O desenho departamental constitui uma característica fundamental da estrutura de
uma organização, partindo do principio da divisão do trabalho, na especialização horizontal, que
consiste em escolher modalidades para obter homogeneidade nas tarefas e atividades em cada
órgão, agrupando os componentes da organização em unidades organizacionais como
departamentos, divisões ou equipes.
Abordagem Funcional;
Abordagem Divisional;
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Abordagem Matricial;
Abordagem de Equipe;
Abordagem de Redes.
Cada abordagem departamental tem uma finalidade distinta para a organização, sendo que a
diferença entre cada tipo de abordagem é a maneira como as actividades são agrupadas e a quem
as pessoas se subordinam.
Dentro de cada departamento, as pessoas são responsáveis por um processo especifico de sua
função especializada. Como os departamentos são formados de acordo com a principal função
especializada, as principais áreas adotadas são: produção, vendas e finanças, podendo também
ser acompanhado de outras áreas como recursos humanos. Este tipo de departamentalização é o
mais comum nas organizações.
É a organização que cria departamentos que são formados por um agrupamento de divisões
separadas que são autossuficientes para produzir um produto ou serviço ou parte dele, de acordo
com os resultados organizacionais. A estrutura divisional é a mais indicada em organizações que
produzem diferentes produtos ou serviços para diferentes mercados e clientes, pois cada divisão
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focaliza um mercado ou cliente independente. Dentro de abordagem divisional existem variantes,
que servem para alcançar diferentes resultados esperados de uma organização. Essas estruturas
variantes se baseiam em:
Produtos ou serviços;
Localização Geográfica;
Clientes;
Projetos.
Este tipo de departamentalização faz uma abordagem divisional, que envolve a diferenciação e o
agrupamento das actividades e tarefas de acordo com os produtos ou serviços realizados, ou seja,
os resultados esperados da empresa. A divisão do trabalho é feita por linhas de produtos ou de
serviços, que se desempenham em todas as funções necessárias para a realização do produto ou
serviço. Todos as principais actividades e tarefas, similares ou não, relacionadas com um produto
ou serviço são reunidos e alocados em um específico departamento no sentido de coordenar as
actividades requeridas para cada tipo de resultado. A departamentalização por produtos ou
serviços é indicada para circunstâncias ambientais instáveis e mutáveis, pois induz à cooperação
e coordenação entre especialistas, atividades e tarefas, para um melhor desempenho do produto
ou serviço.
Este tipo de departamentalização faz uma abordagem divisional, que envolve a diferenciação e o
agrupamento das actividades de acordo com a localização geográfica onde o trabalho será
desempenhado, ou uma área de mercado a ser servida pela organização. Este tipo de
departamentalização é indicado para organizações de larga escala, que geralmente é utilizada por
organizações que cobrem grandes áreas geográficas e cujos mercados são extensos, como por
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exemplo, as empresas transnacionais que emprega este tipo de estrutura para as suas operações
fora do país onde estão sediadas.
É a organização que faz uma abordagem divisional, envolve a diferenciação e o agrupamento das
actividades de acordo com o tipo de cliente ou mercado para quem o produto ou serviço é
realizado. As diferentes características e necessidades dos clientes, como idade, nível
socioeconómico e hábitos de compra, constituem a base para essa estrutura onde a ênfase é no
consumidor do produto ou serviço oferecido pela organização, para que este seja atendido da
melhor forma possível. O produto ou serviço deve ser adaptado e ajustado ao ciente e às suas
necessidades.
É a organização que faz uma abordagem divisional, envolve a diferenciação e o agrupamento das
actividades de acordo com as etapas de execução de um processo. O processo é um conjunto de
actividades com uma ordenação específica que resulta em um produto ou serviço especificado
para satisfazer as necessidades e expectativas do cliente ou mercado. O cliente do processo não é
necessariamente o cliente externo. Ele pode estar dentro da empresa (cliente interno). O
desenvolvimento do processo utilizado pelas organizações está relacionado com a estrutura do
produto, para que se obtenha da melhor maneira possível o aumento da eficiência e qualidade do
produto. A departamentalização por fases do processo ou processamento ou ainda equipamento,
é utilizada quase que restritamente a aplicações nos níveis mais baixos da estrutura
organizacional (nível operacional) das empresas industriais e de serviços, principalmente nas
áreas produtivas ou de operações.
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mutável, com capacidade de adaptar-se às necessidades de cada projecto a ser realizado, tendo
alta coordenação entre os departamentos.
É uma estrutura muito utilizada por organizações de grande porte que produzem produtos que
envolvam grande concentração de diferentes recursos (produtos e pessoas) por um longo
período. Os projectos produzidos exigem tecnologia sofisticada, que não dependa de outras
actividades para o seu desempenho. É o tipo de departamentalização orientado para resultados.
Essa estrutura é adoptada, por exemplo, em estaleiros navais, obras de construção civil
(edifícios) ou industrial (fábricas e usinas hidroeléctricas).
A estrutura matricial é uma estrutura mista com a finalidade de obter o máximo de rendimento da
organização. A organização mantém a estrutura funcional para as funções internas e agrega a
estrutura divisional aos produtos ou serviços a serem realizados.
Por ser constituída de dois tipos de departamentalização, cria-se a duplicidade de comando onde
os funcionários passam a subordinar-se a dois chefes, indo de encontro ao princípio da unidade
de comando. Devido à duplicidade de comando, os funcionários precisam saber resolver os
conflitos que podem ocorrer, com isso existe a necessidade de um treinamento em relações
humanas, para ele saber lidar com esses problemas.
É a forma mais utilizada, principalmente nas grandes organizações, pois em cada parte da
organização tem a estrutura que melhor se adapta ás tarefas executadas em cada departamento.
Constitui uma das maneiras mais humanas participativas e flexíveis, pois depende intensamente
da colaboração entre muitas pessoas diferentes. Enfatiza a interdependência entre os
departamentos, proporcionando oportunidades de delegação, maior contribuição pessoal e
participação na tomada de decisão nos níveis mais baixos da hierarquia.
Seu organograma é diferenciado em sua forma circular ou estrelado, sendo a unidade central, no
centro do organograma, interligado às demais unidades.
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3. CONCLUSÃO
Por fim é importante salientar que nos últimos tempos, o desenho organizacional esta deixando
de construir o esquema impositivo de amarração das pessoas e de padronização do seu
comportamento para se tornar um esquema amigável de suporte e apoio para as pessoas poderem
se relacionar melhor, processar a informação, tomar decisões a respeito de seu trabalho,
desenvolver intelectualmente suas actividades, compartilhar experiências com sua equipe,
melhorar o processo de trabalho, focalizar o cliente interno ou externo, alcançar metas e
resultados fixados consensualmente em conjunto com seus superiores e participar nos resultados
e metas alcançados ou ultrapassados.
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3.1. Referências bibliográficas
CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos / Idalberto Chiavenato. 2.ed. Rio de
Janeiro. Campus, 1999. 15ª reimpressão. p. 396-433.
BULGACOV, S. et al. Administração estratégica – teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2007.
CHILD, J.; ELBANNA, S.; RODRIGUES, S. The Political Aspects of Strategic Decision
Making. In: NUTT, P. C.; WILSON, D. (Eds.). Handbook of Decision Making. Chichester:
Wiley. Cap. 5, 2010.
CURY, A. Organização e métodos: uma visão holística. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
DAFT, R. L. Organizações: Teorias e projetos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.
532 p.
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